Buscar

CIENCIA DA COMPUTACAO_EXERC 5 FORMACAO GERAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXERCÍCIO 5 
 
QUESTÃO 1. 
Assunto/tema. Saúde: alimentação e obesidade. 
Leia o texto a seguir. 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de 
legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências 
no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da 
Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do 
Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no 
Sesc Santos. 
Confira algumas questões levantadas. 
Estamos engordando 
Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de 
Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu 
nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas 
rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que 
estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à 
proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, 
mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. 
Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. 
Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
Somos treinados para engordar 
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma 
de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano 
está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 
50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro. 
O que mudou? 
Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de 
trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são 
alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com 
os filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo 
e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar 
produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos. 
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é 
mesmo? 
Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem 
trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com 
oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem muito mais 
capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. 
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual 
fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de 
peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa 
que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou 
seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. “Eu tenho primeiro que 
me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para 
em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça. 
Disponível em <http://www.sescsp.org.br/online/artigo>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade 
aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há 
incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a 
prevalência de obesidade. 
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas 
as regiões urbanas. 
A. Nenhuma afirmativa está correta. B. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
C. Apenas a afirmativa II está correta. D. Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
E. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
QUESTÃO 2. 
Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir. 
Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país 
Jogo dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem 
Bruno Silva - 04/08/2016 
A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos desesperados nas redes 
sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao lançamento oficial do 
jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar 
que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para 
responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) 
para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon 
GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas 
de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela 
do celular, procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já afirmou que os monstros têm mais possibilidade 
de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta as duas características: o Parque 
do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de 
achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais 
comuns na rua. 
A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e 
um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia 
encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu 
as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais corredores e ciclistas, 
um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando com a cabeça 
baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era 
Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com 
o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como “capturei um Zubat com 150 CP” ou “tô quase 
evoluindo meu Pidgey”. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no game, é um ponto com 
quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que servem para atrair monstros 
para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho fixo 
no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de PokémonGO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o jogador de Pokémon GO: a bateria do 
celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone despencar de 100% 
a 10% em pouco menos de uma hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até 
achar uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de 
bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e 
imediatamente começamos a bater papo. 
“Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de ônibus pra capturar 
mais”, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria. “Vou voltar aqui no fim 
de semana com meu amigo pra capturar mais”, finalizou. 
Disponível em <https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/>. Acesso em 10 ago. 2016. 
 
 
Disponível em <https://www.facebook.com/autonomialiteraria/photos>. Acesso em 10 ago. 2016. 
 
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os brasileiros e 
enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade em que 
vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das pessoas, pois o jogo 
leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus usuários, poupando-
os dos problemas do mundo em que vivemos. 
https://www.facebook.com/autonomialiteraria/photos
Está correto o que se afirma somente em 
A. I e II. B. II e III. C. I e IV. D. II, III e IV. E. II. 
 
QUESTÃO 3. 
Leia os quadrinhos a seguir. 
 
 
Disponível em <http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-descartar.html?m=1>. Acesso em 17 dez. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual 
os objetos e as relações pessoais tendem à efemeridade. 
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente 
com a substituição de produtos. 
III. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres 
resolvam seus problemas cotidianos. 
A. Apenas as afirmativas I e II são corretas. B. Apenas as afirmativas I e III são corretas. 
C. Apenas a afirmativa I é correta. D. Apenas a afirmativa II é correta. 
E. Nenhuma afirmativa é correta.

Outros materiais