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LAILA JANAINA DOS SANTOS 
TEMPOS DO MECANISMO DO PARTO NA APRESENTAÇÃO CEFALICA 
 
Insinuação – maior plano perpendicular a linha de orientação da apresentação ultrapassa o estreito superior da 
bacia. Normalmente a variedade de posição se insinua é OEA. Quando chega ao plano zero DeLee (vértice da 
apresentação atinge altura das espinhas ciáticas) 
Seu movimento acessório é a flexão ou a deflexão no sentido de diminuir os diâmetros = diagnóstico da flexão pode 
ser feito pelo toque vaginal, através do reconhecimento da pequena fontanela (Lambda) facilmente palpável 
Como consequência da flexão, o diâmetro occipitofrontal (12 cm) é substituído por outro menor, o 
suboccipitobregmático (9,5 cm). 
 
Descida - é continuação da insinuação, é a “insinuação mais profunda”, em virtude da qual a cabeça penetra e enche 
a escavação. Seu movimento acessório é a rotação interna espaduas em 45 graus. 
Com a rotação interna do polo cefálico, observa-se concomitante a ocorrência da insinuação das espáduas através 
do estreito superior da bacia. 
Desprendimento - movimento acessório é deflexão ou flexão. São movimentos inversos ao da insinuação. 
no desprendimento está em uma variedade direta (OP ou OS). 
rotação externa/Restituição - O movimento acessório é o desprendimento dos ombros (rotação interna das 
espadulas), que representa o último movimento necessário para saída total do concepto. 
 Desprendimento dos ombros (primeiro desprendimento anterior, depois posterior) - Manobra de bracht – 
desprendimento dos braços in situ – deve ser a primeira manobra para a liberação dos ombros; Manobra de 
bracht deve ser a primeira manobra a ser executada na liberação da cabeça derrandeira no parto pélvico 
 Qual manobra é utilizada para o desprendimento em bloco do feto em apresentação pélvica? Manobra de 
Bracht! 
 
 Dificuldade de liberação de cabeça derrandeira 
 A manobra de McRoberts, que consiste na hiperflexão das coxas sobre o abdome, é a primeira 
manobra a ser tentada frente a uma distocia de espáduas. Juntamente com a pressão suprapúbica, é 
capaz de resolver 90% dos casos. Caso elas não sejam suficientes, podemos lançar mão das 
manobras rotacionais (manobra de Woods, manobra de Rubin II, que provocam abdução e adução 
do ombro anterior fetal, respectivamente), pode ser associada com a manobra de liverpool – na 
qual o feto é levantado de forma que sua cabeça gire em torno da sínfise materna 
 Manobras de segunda linha: Se não houver sucesso, utilizamos as manobras rotacionais como a 
manobra de Woods e a manobra de Rubin II. 
 O fórcipe de Piper foi desenhado especialmente para auxiliar no desprendimento da cabeça 
derradeira. Ele é dotado de longos pedículos que facilitam a aplicação e extração da cabeça fetal. No 
entanto, na sua ausência, pode-se recorrer ao fórcipe de Simpson 
 Manobra de mauriceau: A ação conjunta dos dedos introduzidos na boca aos da mão externa 
procura fletir a cabeça, trazendo o mento em direção ao manúbrio esternal, ao mesmo tempo em 
que roda o occipital e o dorso para diante, tracionando para baixo sobre as espáduas. 
 Escapula anterior é a primeira a ser visualizada, após a retropulsao do cóccix, sai a espadua posterior 
 
 
 
Estatica fetal 
Situação 
Maior eixo do 
feto com o 
maior eixo do 
útero 
Longitudinal (99%) 
Transversal 
obliqua 
 
Apresentação 
Relação entre 
polo fetal e 
estreito superior 
da pelve 
Cefálica 
Pélvica 
Cornica 
 
 
Altura da 
apresentação 
Linha imaginaria 
entre as 
espinhas 
De acordo com plano DeLee 
O diâmetro biespinha ciática é o 
plano de referência "0"; 
É estimada em centímetros 
positivos, caso a apresentação 
fetal o tenha ultrapassado, e em 
centímetros negativos, caso a 
apresentação não o tenha 
alcançado; 
 
Posição 
Onde esta o 
dorso fetal com 
o abd da mãe 
Direita 
Esquerda (Mais comum) 
 
 
Variedade de 
posição 
Relação entre 
occiptal fetal e 
pelve 
OAD;OAE;OP;OS;OTD;OTE;ODP;OEP 
 
Atitude 
Relação de 
diversas partes 
fetais entre si 
Anteroposterior 
1. Fletido 
2. Defletido (grau1,2,3) 
 
Latero lateral 
1. Sinclitismo 
2. Assinclitismo anterior, posterior 
 
 
 
FISIOLOGIA DO PARTO 
Até o terceiro trimestre de gestação, o útero apresenta uma atividade uterina muito discreta, praticamente 
imperceptível. Em torno de 28 semanas, passa-se a perceber com maior frequência as contrações de Braxton Hicks, 
que são metrossístoles descoordenadas incapazes de resultar em dilatação cervical. De um modo geral, estas 
contrações de Braxton Hicks são indolores, porém perceptíveis devido a um aumento de intensidade, o que torna o 
útero pouco depressível durante a contração. Próximo de 30 semanas, possuem uma frequência de 
aproximadamente duas a cada hora e entre 33 a 36 semanas de até três contrações por hora 
Na fase de pré-parto, a contração encurta o corpo uterino e exerce tração longitudinal no segmento uterino inferior 
e no colo uterino. O segmento progressivamente se expande e o colo reduz sua espessura (apagamento) e se dilata. 
Este é o chamado amadurecimento do colo uterino. Durante o trabalho de parto, esta ação ocorre de forma mais 
intensa 
As indicações mais frequentes para indução do trabalho de parto são: ➤ Ruptura prematura de membranas 
ovulares; ➤ Pós-datismo; ➤ Pré-eclâmpsia; ➤ Oligodramnia; ➤ Condições maternas (hipertensão, diabetes); ➤ 
Morte fetal. 
Antes do início da indução do parto, a avaliação do colo uterino é um bom preditor do sucesso do procedimento. Um 
colo fechado, sem apagamento, precisa ser preparado para o parto, em um processo que chamamos de maturação. 
Isto deve ser feito antes das contrações uterinas regulares, que são características do trabalho de parto. 
 
METODOS DE INDUÇÃO DE PARTO 
Prostaglandinas: as utilizadas para este fim são a E1 (misoprostol) e a E2 (dinoprostona). As prostaglandinas podem 
ser utilizadas tanto para promover o amadurecimento do colo como para a estimulação miometrial. Como 
desvantagem, estas medicações possuem maior propensão a induzir taquissistolia. 
Infusão de ocitocina: é o método mais difundido, capaz de iniciar ou aumentar as contrações rítmicas. Existem 
diversos protocolos sugeridos, sendo os mais utilizado 
Descolamento digital das membranas amnióticas: consiste na realização de toque vaginal e movimento circular 
acima do orifício interno do colo uterino, separando as membranas amnióticas do segmento inferior e liberando 
prostaglandinas. Para ser realizado é necessário haver algum grau de dilatação. 
Método de Krause: consiste na introdução de cateter vesical de grosso calibre acima do orifício interno do colo, o 
qual será insuflado com 30 a 80 ml de água destilada. A ação mecânica direta promove estímulo à liberação de 
prostaglandinas em decorrência da separação entre cório e a decídua, no mesmo conceito do descolamento digital 
das membranas. Apresenta menor incidência de hiperestimulação uterina quando comparado às prostaglandinas, 
apesar do maior tempo de indução. Além disso, podem ser utilizadas em pacientes com cicatrizes uterinas prévias, 
ao contrário das prostaglandinas. 
Amniotomia: provoca um aumento na produção local de prostaglandina e redução do volume uterino. Normalmente 
é utilizada com o colo favorável, para evitar que haja um longo período entre o procedimento e o início do trabalho 
de parto. Seus principais efeitos adversos são o aumento do risco de infecção amniótica e de prolapso de cordão 
umbilical 
FASES CLINICAS DO PARTO 
PREMONTÓRIO 
DILATAÇÃO 
EXPULSAO 
DIQUITAÇÃO – SEGUNDAMENTO 
QUARTO PERIODO 
CESARIANA 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS E RELATIVAS DA CESARIANA 
ABSOLUTA 
 Desproporção cefalopelvica 
 Cicatriz uterina corporal previa 
 Placenta previa total 
 Descolamento prematuro de placenta 
 Situação transversa – cormica 
 Herpes genital ativo 
 Condilomatose vulvar 
 Procidência de cordão ou membro fetal 
 Morte materna 
 
 
 
 
 
RELATIVA 
 Feto não reativo 
 Gestantehiv positiva 
 Apresentação pélvica 
 Gemelar 
 Cesaia previa com histerotomia segmentar 
 Macrossomia fetal, malformações fetais 
 Colo desfavorável 
 Pre eclampsia 
 Pos maturidade 
 Oligodrmania 
 Síndrome hemorrágica aguda 
 Situação fetal n tranquilizadora 
 Defletido 
 Acretismo placentário 
 Iminência de rotura uterina 
 
 
 
CESARIANA A PEDIDO 
o Informar os riscos e benefícios 
o Se por ansiedade e medo: suporte psicológico 
o Obstetra pode fazer cesariana a pedido de ponto de vista ético e legal 
o Tempo para interromper eletivamente: não pode se interromper antes das 39semanas 
PRÉ OPERATORIO 
o Atb profilático 
 AMPICILINA OU CEFALO 1G  Em todas as gestantes submetidas a cesariana 15 a 60 
minutos antes da incisão da pele 
o Degermação da pele 
o Preparação endovaginal  povidine (diminui risco de endometriose) 
o Cateterização vesical  não é rotina 
o Avaliação da hemoglobina, dieta suspensa, 
o Avaliação do feto 
OPERATORIO 
o Incisão 
 Vertical menos usada, mais rápida, menos sangramento – usada em situações de extrema 
urgência 
 Transversal - menos risco de herniação, resultado estetico 
 Pfannestiel – curva, 2 a 3 cm acima da sínfise púbica 
 Joel cohen – reta,, 3cm abaixo da linha das espinhas ilíacas anterosuperior 
o Incisão do tecido subcutâneo – sentido da pele 
o Descolamento da fascia musculo reto abdominal – incisão medial e estenção lateral 
o Peritoneo parietal  longitudinal 
o Peritoneo visceral  transversal 
o Histerectomia 
 Clássica – menos usada, longitudinal – em prematuros, patologias, bexiga aderida, cesaria 
pos morten 
 Segmentar arciforme – direção das fibras uterinas, menos risco de ruptura em gestações 
seguntes 
o Retirada do feto – MANOBRA DE GEPPERT – introduz a mao no interior do útero, orienta o 
occipital do feto para incisão + pressão no fundo do utero 
o Extração da placenta – Leve tração + ocitocina 
o Fechamento – HISTERORRAFIA – fio absorvível!! 
 Peritônios – NÃO suturar (no livro diz ser opcional) 
 Aponeurose – suturar 
 Pele – sutura intradérmica 
o Adm ocitocina EV – 4 a 8 hras após o nascimento 
o COMPLICAÇÕES - Hemorragia, infecções, TVP, lesões urológicas, placenta previa, acretismo 
placentario

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