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7-Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho

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29/01/2022 15:40 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Conceituação em Segurança do Trabalho
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Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho / Tópicos em Engenharia de Segurança d…
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Contextualização
Com o advento da revolução industrial, todo tipo de acidente grave, mutilante e fatal, incluindo
intoxicações agudas e outros danos à saúde atingiram os trabalhadores em maior número, in-
dependentemente do sexo ou idade. As máquinas não possuíam nenhum tipo de proteção,
eram movidas a engrenagens e correias expostas, e emitiam ruídos altíssimos. Não havia li-
mite para as horas trabalhadas e a iluminação era precária. Os ambientes eram fechados e
possuíam pouca ventilação. Em 1802 foi aprovada, na Inglaterra, a primeira lei de proteção
aos trabalhadores, a Lei de Saúde e Moral dos Trabalhadores. Nela foram estabelecidos: a
carga horária diária máxima de 12h, a proibição do trabalho noturno, a obrigação de que as
paredes das unidades fabris fossem lavadas ao menos duas vezes por ano, e que passasse a
haver ventilação nas mesmas. De lá para cá surgiram novas Leis para proteção da saúde e
integridade física do trabalhador, mas muito ainda precisa ser feito.
Em 2017, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) registrou a ocorrência de 2,78 mi-
lhões de acidentes de trabalho fatais e 374 milhões de casos de ferimentos e doenças não fa-
tais se somam a cada ano. No Brasil ocorrem anualmente 700 mil acidentes de trabalho
(ABNT, 2020). Esses números evidenciam a relevância da Segurança do Trabalho no con-
texto organizacional e o quanto ainda precisa ser feito para a proteção do ser humano.
 
O que é Segurança do Trabalho?
Aprofundando um pouco mais nosso conhecimento, vamos começar entendendo o que é e
para o quê serve a Segurança do Trabalho. A Segurança do Trabalho é a ciência que estuda
as possíveis causas de acidentes, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde
do trabalhador, que ocorrem ao longo da consecução da atividade laboral, e tem como obje-
tivo principal, consequentemente, a prevenção destas, a fim de que ambos, contratado e con-
tratante, desfrutem de um ambiente de trabalho saudável e seguro.
Sendo assim, cabe à Segurança do Trabalho identificar os riscos, avaliar os possíveis efeitos
dos riscos identificados e propor medidas técnicas que minimizem a ocorrência de acidentes e
doenças ocupacionais nos ambientes de trabalho, tendo em mente que um acidente de traba-
lho deve ser pensado de forma holística, pois não tem origem única e exclusiva. Isso significa
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que o acidente ocorre devido à interação simultânea de diversos fatores, na qual um desenca-
deia o outro e assim sucessivamente, até que o acidente ocorra. Logo, pode-se afirmar que
todo acidente de trabalho é fruto de várias causas, levando a Segurança do Trabalho a focar
em duas abordagens complementares: a reducionista e a sistêmica. Enquanto a abordagem
reducionista considera em detalhes fatores de ordem física, biológica, psicológica, social e cul-
tural, a abordagem sistêmica explora a interação desses fatores no processo que ocasionou o
acidente.
A Segurança do Trabalho, portanto, desenvolve estratégias de conscientização, para que os
trabalhadores adotem atitudes conscientes de segurança ao desempenhar suas tarefas, e
busca implementar os preceitos e valores da segurança na produção e controle dos custos or-
ganizacionais, de forma integrada à qualidade e ao ambiente de trabalho. A redução dos ní-
veis de risco e a maior proteção dos trabalhadores contribui para o aumento da produtividade
e permite que as organizações sejam mais competitivas.
 
O que é a Engenharia de Segurança do Trabalho?
O Prevencionismo é o estudo dos ambientes de trabalho e comportamentos dos trabalhado-
res em suas atividades. Seu objetivo não é prevenir que um acidente ocorra através da cria-
ção de mecanismos e procedimentos com base nas causas que levaram à ocorrência de um
acidente anterior, e sim eliminar qualquer possibilidade de acidente ou incidente de trabalho,
impedindo que os mesmos ocorram.
Há, atualmente, algumas abordagens de Segurança do Trabalho que, apesar de compartilha-
rem os objetivos de controle e prevenção dos danos no ambiente, se diferenciam em alguns
de seus fundamentos mais básicos. Enquanto o Controle de Danos e o Controle Total de
Perdas priorizam a ação administrativa de prevenção e controle dos riscos ocupacionais, ou
seja, daqueles associados à atividade laboral, a Engenharia de Segurança de Sistemas foca
em soluções mais técnicas, através do reconhecimento, avaliação e controle, com a adoção
de ferramentas dos diversos ramos da engenharia e proposta de técnicas e ações inovadoras
para a preservação dos recursos humanos e dos sistemas produtivos. Na América Latina, a
Engenharia de Segurança de Sistemas foi introduzida com a denominação de Engenharia de
Prevenção de Perdas.
Essa abordagem mais técnica da Engenharia de Segurança do Trabalho surgiu em 1972, com
Willie Hammer, em seus estudos voltados para a força aérea e os programas espaciais dos
Estados Unidos da América, o que justifica a forte influência da engenharia aeroespacial nas
técnicas utilizadas na Engenharia de Segurança do Trabalho.
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Essa nova abordagem permitiu uma melhor compreensão dos erros humanos, evidenciando
que muitos deles ocorriam devido à deficiência de projetos ou materiais, e não a ação do
trabalhador.
Os mecanismos tradicionais de segurança do trabalho são relevantes na medida em que a co-
leta de dados durante a investigação dos acidentes de trabalho contribui significativamente
para o reconhecimento e identificação das causas destes. O tratamento estatístico dos dados
coletados constitui um instrumento importante para a criação e programação da prevenção de
acidentes.
A Engenharia de Segurança do Trabalho, portanto, consiste no uso de ferramentas da enge-
nharia para garantir a segurança e bem estar do trabalhador.
 
O quê é acidente de trabalho?
Segundo a Lei Nº 8.213, de 24/07/1991, acidente de trabalho “é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou per-
petuação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
O conceito de trabalho decente foi formalizado pela OIT em 1999 com o intuito de “promover
oportunidades para que homens e mulheres tenham um trabalho produtivo e de qualidade,
em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado
condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a
garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável” (BARSANO &
BARBOSA, 2018). Nesse conceito há uma convergência dos objetivos estratégicos da OIT:
liberdade sindical e efetivo direito de negociação coletiva; eliminação do trabalho forçado, do
trabalho infantil e de todo tipo de discriminação no que tange ao emprego e ocupação; fortale-
cimento do trabalho produtivo e de qualidade; extensão da proteçãosocial; e promoção do
diálogo social.
As convenções da OIT são relevantes para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) na me-
dida em que servem de base para criação, modificação ou até exclusão de uma Norma
Regulamentadora. Na Convenção Nº 182, de 1999, por exemplo, foram abordadas as piores
formas de trabalho infantil e as ações identificadas para eliminá-las imediatamente.
 
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Atividade extra
Nome da atividade: Quais são os pontos mais relevantes, a seu ver, das convenções Nº 155 e
Nº161 da OIT aprovadas no Brasil que tratam da Segurança e Saúde no Trabalho (SST)?
 
Referência Bibliográfica
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). http://www.abnt.org.br. Acessado em
19/07/2020.
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. São
Paulo: Érica, 2018.
Figueiredo Júnior, J. V. Prevenção e controle de perdas: abordagem integrada. Natal: IFRN
Editora, 2009. 185 p.
Organização Internacional do Trabalho – OIT. http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm.
Acessado em 19/07/2020.
 Estranhou essa explicação?
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http://www.abnt.org.br/
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm
29/01/2022 15:47 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Normatização e Legislação
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Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho / Tópicos em Engenharia de Segurança d…
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1.Principais Entidades Relacionadas à Segurança do Trabalho no Brasil
1. A OIT
A criação da OIT – Organização Internacional do Trabalho, em 1919, ocorreu com o in-
tuito de uniformizar, com base na justiça social, o tratamento dado às questões trabalhistas em 
um mundo globalizado. No momento de sua criação, a OIT já reconhecia que a miséria e as 
privações impostas pelas condições de trabalho existentes a um grande número de trabalha-
dores gera um descontentamento que coloca em risco a paz e a harmonia universal. Nas con-
venções da OIT são acordados Tratados Internacionais, de caráter normativo, os quais podem 
ser adotados por seus Estados-Membros que tenham interesse em fazê-lo. Uma vez que de-
cida ratificar determinado Tratado, o Estado tem o prazo de 18 meses para submetê-lo à apro-
vação da autoridade competente, que, no caso do Brasil, é o Congresso Nacional. Uma vez 
aprovado, cabe ao Presidente da República homologá-lo para que seja incorporado automati-
camente à legislação nacional e passe a ser cumprido. 
 
No Brasil, as principais entidades relacionadas à Segurança do Trabalho são: a 
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), o Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho (DSST) da SIT, as Superintendências Regionais de Trabalho e Emprego (SRTEs), a 
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), 
o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), e a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
2. A SIT
A SIT é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, que tem por obje-
tivo “assegurar a todos os brasileiros o efetivo acesso ao direito social ao trabalho” (SIT, 2020). 
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), cabe à União “competência 
exclusiva para organizar, manter e executar a Inspeção do Trabalho” (SIT, 2020).
 
3. 
 
 O DSST
 
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O DSST é um departamento do SIT responsável pela gestão de todas as atividades re-
lacionadas à Segurança e Saúde no Trabalho” (SIT, 2020). Assim sendo, cabe ao mesmo 
“planejar, supervisionar, orientar, coordenar e controlar a execução das atividades de inspeção 
do trabalho na área de segurança e saúde, através da fiscalização dos ambientes e das condi-
ções de trabalho” (SIT, 2020). O órgão subsidia ainda “a formulação e a proposição das diretri-
zes e das normas de atuação da área de segurança e saúde no trabalho e das diretrizes para 
o aperfeiçoamento técnico-profissional e a gerência do pessoal da inspeção do trabalho na 
área de segurança e saúde no trabalho” (SIT, 2020). Ele coordena “ações integradas de coo-
peração técnico-científica com organismos internacionais e o desenvolvimento de programas” 
(SIT, 2020), além de ser o responsável por “planejar e coordenar a execução do Programa de 
Alimentação do Trabalhador – PAT e da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho – CANPAT” (SIT, 2020).
 
4. As SRTEs
As SRTEs, antigas Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) vinculadas ao extinto 
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atualmente estão vinculadas à Secretaria 
Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia. Segundo o Decreto Nº 41.478 
(1957), elas são responsáveis por “orientar, executar e fiscalizar, na esfera de sua jurisdição 
própria, o exato cumprimento das leis de proteção do trabalho, bem assim como outros encar-
gos de órgãos do aludido Ministério, que lhes sejam legalmente conferidos”. Ainda segundo 
esse mesmo Decreto, as SRTEs são responsáveis por: “promover e presidir a inquéritos soci-
ais acerca das condições do trabalhador, colhendo sugestões de entidades sindicais e enca-
minhando as propostas de solução ao Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio; e adotar 
providências para a coordenação dos interesses econômicos e profissionais, o amparo dos 
trabalhadores e a harmonia social”.
 
5. A FUNDACENTRO
A FUNDACENTRO tem por objetivo “produzir e difundir conhecimento sobre Segurança 
e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente, para fomentar, entre os parceiros sociais, a incorpora-
ção do tema na elaboração e gestão de políticas que visem o desenvolvimento sustentável 
com crescimento econômico, promoção da equidade social e proteção do meio ambiente la-
boral” (FUNDACENTRO, 2020).
 
6. O INMETRO
O INMETRO também é uma autarquia federal atualmente vinculada à Secretaria 
Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia. O órgão 
“atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do 
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro)” (INMETRO, 
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2020). Coube ao INMETRO substituir o antigo “Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) 
e ampliar significativamente o seu raio de atuação” (INMETRO, 2020). Atualmente o 
INMETRO tem por objetivo “fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade 
por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade e da segurança de 
produtos e serviços” (INMETRO, 2020).
 
7. A ABNT
Por fim, a ABNT é uma entidade privada e sem fins lucrativos membro fundador da 
International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização - 
ISO), da Comisión Panamericana de Normas Técnicas (Comissão Pan-Americana de Normas 
Técnicas - Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización (Associação Mercosul de 
Normalização - AMN) e membroda International Electrotechnical Commission (Comissão 
Eletrotécnica Internacional - IEC). É o Foro Nacional de Normalização “responsável pela ela-
boração das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros 
(ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo 
Especiais (ABNT/CEE)” (ABNT, 2020). Atua, também, “na avaliação da conformidade e dispõe 
de programas para certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental” (ABNT, 2020) 
com base em “guias e princípios técnicos internacionalmente aceitos e alicerçada em uma es-
trutura técnica e de auditores multidisciplinares” (ABNT, 2020). 
 
2. Legislação federal, estadual e municipal
Na esfera federal, temos as seguintes legislações:
 
 
Constituição da República Federativa do Brasil (1988), que trata da Segurança e 
Saúde dos Trabalhadores. 
 
 
 
 
Lei Nº 8.213 (1991), que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social e 
outros assuntos, dentre os quais podemos destacar: acidente do trabalho, auxílio-
acidente, auxílio-doença, CAT, habilitação e reabilitação profissional. 
 
 
 
 
Decreto-Lei Nº 5.452 (1943), que é a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
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29/01/2022 15:47 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Normatização e Legislação
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Lei Nº 6.514 (1997), que modifica a CLT no que tange à Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
 
 
 
 
Portaria Nº 3.214 (1978), que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) da 
CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
 
 
 
Nas esferas estadual e municipal, há todas as regulamentações como leis 
estaduais/municipais, decretos, regimentos, resoluções e instruções técnicas, para citar 
algumas.
 
3. A ISO 45001, as NRs e as NBRs
A ISO 45001:2018 é uma norma global para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde 
no Trabalho. Ela substituiu a OHSAS 18001. A norma trás os requisitos para um sistema de 
gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) e orienta como utilizá-lo nas organizações, 
a fim de que se obtenha ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. Sua elaboração se-
guiu outras abordagens de sistemas de gestão, o que permitiu que a ISO 45001 fosse proje-
tada para se integrar com outros padrões de sistemas de gerenciamento ISO, como as ISOs 
14001 – Sistema de Gestão Ambiental e 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade (ABNT, 
2020), garantindo um alto nível de compatibilidade entre elas.
 
Segundo a Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT, 2020), as Normas 
Regulamentadoras (NRs) são disposições complementares à Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), que estabelecem as “obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por 
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo 
a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho”. A elaboração e revisão dessas Normas são 
realizadas conjuntamente por representantes do governo, de empregadores e de 
empregados.
 
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As NBRs são Normas Técnicas criadas pela ABNT para padronizar, organizar e qualifi-
car a produção de documentos ou procedimentos empresariais de diversas áreas, dentre as 
quais podemos citar a NBR 5410, que trata de questões relacionadas à segurança dos traba-
lhadores que fazem instalações elétricas e aos padrões para essas instalações. As NBRs não 
são, em geral, obrigatórias, mas recomendadas. Aquelas que são obrigatórias são citadas em 
Lei específica que as definem como tal.
 
Atividade extra
 
Nome da atividade: Vamos praticar? Você conhece as Normas Regulamentadoras? Elas são 
a Bíblia da Segurança e Medicina do Trabalho! Pesquise sobre elas no site do ENIT e iden-
tifique quais se aplicam (pelo menos 3) ao seu ambiente de trabalho ou residência e expli-
que o porquê e como podem ser aplicadas, utilizando exemplos práticos.
 
Referência Bibliográfica
 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disponível em: 
http://www.abnt.org.br. Acesso em: 19 jul. 2020.
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 
2. ed. São Paulo: Érica, 2018.
Constituição da República Federativa do Brasil. 5 outubro 1988. Disponível em: 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf#pag
e=118&zoom=100,0,0. Acesso em: 19 jul. 2020.
DECRETO Nº 41.478 sobre o Regimento das Delegacias Regionais do Trabalho do 
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. 8 maio 1957. Disponível em: 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1950-1959/decreto-41478-8-maio-1957-378912-
publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 19 jul. 2020.
DECRETO-LEI Nº 5.452 sobre a Consolidação das Leis do Trabalho. 1 maio 1943. 
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5452-1-
maio-1943-415500-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 19 jul. 2020.
Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT). Disponível em: 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-
normatizacao/sst-nr-portugues?view=default. Acesso em: 19 jul. 2020.
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho 
(FUNDACENTRO). Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/institucional/inicio. Acesso 
em: 19 jul. 2020.
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). 
Disponível em: https://www4.inmetro.gov.br/acesso-a-informacao/institucional. Acesso em: 19 
Próxima
http://www.abnt.org.br/
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf#page=118&zoom=100,0,0
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1950-1959/decreto-41478-8-maio-1957-378912-publicacaooriginal-1-pe.html
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5452-1-maio-1943-415500-publicacaooriginal-1-pe.html
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
http://www.fundacentro.gov.br/institucional/inicio
https://www4.inmetro.gov.br/acesso-a-informacao/institucional.%20
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jul. 2020.
LEI Nº 6.514 que dispõe da Segurança e da Medicina do Trabalho. 22 dezembro 
1977. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm. Acesso em: 19 jul. 
2020.
LEI Nº 8.213 que Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá 
outras providências. 24 julho 1991. Disponível em: 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/lei8213.htm. Acesso em: 19 jul. 2020.
Organização Internacional do Trabalho – OIT. Disponível em: 
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm. Acesso em: 19 jul. 2020.
PORTARIA Nº 3.214 sobre as Normas Regulamentadoras. 8 junho 1978. Disponível 
em: 
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=9CFA236F73433
A3AA30822052EF011F8.proposicoesWebExterno1?
codteor=309173&filename=LegislacaoCitada+-INC+5298/2005. Acesso em: 19 jul. 2020.
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). Disponível em: 
https://sit.trabalho.gov.br/portal. Acesso em: 19 jul. 2020.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/lei8213.htm
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=9CFA236F73433A3AA30822052EF011F8.proposicoesWebExterno1?codteor=309173&filename=LegislacaoCitada+-INC+5298/2005https://sit.trabalho.gov.br/portal
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1. A prevenção e os danos à propriedade
Heinrich, funcionário de uma empresa de seguros norte americana, foi uma das primeiras pes-
soas a apontar, em 1926, que apenas reparar os danos sofridos pelos trabalhadores no de-
senvolvimento de suas atividades laborais não era suficiente. Era preciso realizar ações de
prevenção, que fossem além de assegurar os riscos de acidente. Nesse contexto, ele diferen-
ciou os custos diretos, que relacionou aos gastos da seguradora com a liquidação dos aciden-
tes, dos custos indiretos, associados às perdas sofridas pela organização que resultavam dos
danos materiais e interferências na produção. Heinrich foi o primeiro também a introduzir a
ideia de acidente sem lesão, ou seja, aqueles que geravam algum dano à propriedade.
Segundo ele, todos os acidentes de trabalho decorriam da personalidade do trabalhador, da
prática de atos inseguros ou da existência de condições inseguras nos ambientes de trabalho.
Em 1964, as perdas com acidentes materiais relacionados à acidentes de trabalho alcança-
ram o montante de US$ 2,8 bilhões, equivalendo a quase o dobro daquelas relativas aos da-
nos materiais em acidentes de trânsito, que totalizaram US$ 1,5 bilhões. Em 1965, o Conselho
Nacional de Segurança dos E.U.A. identificou que as perdas com acidentes materiais relacio-
nados à acidentes de trabalho chegaram, em 2 anos, a US$ 7,2 bilhões, praticamente se igua-
lando àquelas com acidentes pessoais, que foram de US$ 7,1 bilhões.
 
2. Controle de Danos
Frank Bird Jr. iniciou, na década de 1960, um programa de Controle de Danos, cujo objetivo
principal era reduzir as perdas corporativas com danos materiais relacionados à acidentes de
trabalho, sem descuidar daqueles que geravam danos pessoais, sendo o homem o fator pre-
ponderante de todo programa de engenharia de segurança.
Os aspectos básicos do programa de Bird eram: informação, investigação, análise e revisão
do processo.
Segundo seus estudos, para cada acidente de trabalho com lesão incapacitante, ocorriam 100
menores, com lesão não impactante, e 500 com danos à propriedade. Além disso, identificou
também a proporção de 6,1 custos indiretos, que passaram a ser considerados os não-segu-
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rados, para cada custo direto, que, por sua vez, passaram a ser os segurados. Com seus es-
tudos, surgiu um novo conceito: o de acidentes com danos à propriedade, além de danos
pessoais.
Os 3 passos para implementação de um programa de Controle de Danos são:
1º Passo: fazer as verificações iniciais, ou seja, levantar o que já existe na organização em re-
lação ao Controle de Danos, a fim de identificar a existência de problemas reais de ordem hu-
mana ou econômica, que justifiquem a implantação do programa.
2º Passo: registrar as informações nos centros de controle, para obtenção objetiva e simples
de controle concreto dos danos à propriedade pela manutenção.
3º Passo: exame analítico dos danos.
Com o tempo, o sistema de Controle de Danos se adapta e aprende, chegando à maturação e
atingindo níveis mais avançados de eficiência.
 
3. Controle Total de Perdas
Em 1970 os estudos de Fletcher, que se seguiram aos de Bird, incorporaram outros conceitos,
dentre os quais pode-se destacar a proteção ao meio ambiente, qualidade, projeto e
confiabilidade.
Fletcher propôs a implantação de programas de Controle Total de Perdas, nos quais os princí-
pios do Controle de Perdas fossem aplicados a todos os acidentes com pessoal, máquinas,
materiais e instalações, para citar alguns, os quais impactam, diretamente, no processo produ-
tivo. Adicionalmente, Fletcher também propôs a adoção de ações preventivas para evitar a
ocorrência de lesões.
Sendo assim, o objetivo do Controle Total de Perdas consiste em reduzir ou até mesmo elimi-
nar todos os acidentes capazes de interferir ou paralisar o sistema produtivo.
O Controle Total de Perdas englobou tanto a tradicional Segurança e Medicina do Trabalho,
quanto o Controle de Danos e outras perdas advindas de acidentes relacionados à outras
questões, que englobam: a prevenção de lesões; o controle total de acidentes; a prevenção
de incêndios; a segurança industrial; a higiene e saúde industrial; o controle de contaminação
da água, ar e solo; e, por fim, a responsabilidade pelo produto.
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O Controle Total de Perdas também adotava uma implantação em 3 passos, sendo eles:
1º Passo: estabelecer o perfil dos atuais programas de prevenção existentes;
2º Passo: estabelecer prioridades;
3º Passo: implantar planos de ação para controle total das perdas reais e potenciais do sis-
tema produtivo.
 
4. Avaliação Total das Perdas do Processo
As perdas que ocorrem num processo produtivo podem ser medidas em função da redução
da produção em determinado período devido a ocorrência de um acidente, ou seja, fato nega-
tivo que não foi previsto e gera alguma lesão ao trabalhador, dano material ou perda de
tempo, acarretando paralização ou desvio do processo.
O Fator de Eficiência da Produção (FEP) pode ser medido como a razão entre a Produção
Final (PF) e a Produção Programada (PP).
FEP =
4.1. Perdas Ocasionadas por Fator Humano
Para entender essas perdas, precisamos entender primeiro o conceito de ausentismo. Ele é a
ausência do trabalhador nas atividades em que estava previsto para trabalhar.
O Fator de Utilização de Pessoal (FUP) é calculado dividindo-se a quantidade total de horas
efetivamente trabalhadas (HH real) pela quantidade total de horas programadas para serem
trabalhadas (HH programado).
FUP =
Um fator de Utilização entre 0 e 1 significa que houve o ausentismo, ou seja, que foram traba-
lhadas menos horas do que o previsto e, consequentemente, houve perda de produção.
A Produção Alcançada (PA), portanto, é o produto da Produção Programada (PP) pelo Fator
de Utilização de Pessoal (FUP), ou Produção Programada (PP) menos a Perda Total (PT).
PP
PF
 
HH programado
HH real
 
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Logo:
PA = PP x FUP ou PA = PP - PT
Com isso, temos a perda de produção por ausentismo, ou Perda por Fator Humano (PFH),
que pode ser calculada como a Produção Programada (PP) multiplicada por um menos o
Fator de Utilização de Pessoal (FUP):
PFH = PP x (1 – FUP)
 
4.2. Perdas Ocasionadas por Controle de Qualidade
Se o controle de qualidade rejeita uma quantidade percentual da produção de X%, a Perda
por Controle de Qualidade (PCQ) pode ser calculada como:
PCQ = PP  x
4.3. Perdas Ocasionadas por Paralização de Equipamento
Considere t o tempo de falha do equipamento, ou seja, o tempo que o equipamento ficou sem
funcionar, T o tempo de execução padrão de determinada atividade e N o número de equipa-
mentos utilizados no processo.
A Perda ocasionada por Paralizaçãode Equipamento (PPE) pode ser calculada, então, como:
PPE =
Caso haja vários processos sendo realizados em série, deve-se reduzir as perdas dos proces-
sos anteriores no processo que estiver sendo calculado, para cálculo da perda total ocasio-
nada por paralização de equipamento.
4.4. Perda Total
Com todas as perdas calculadas, podemos calcular a Perda Total (PT):
PT = PFH + PCQ + PPE
100
x%
 
TxN
PPxt
 
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4.5. Exemplo
Uma empresa programou produzir 1000 lotes, com 100 unidades cada, de vasilhas plásticas
por dia. Em um determinado dia, um funcionário da linha de produção se acidentou e precisou
ser socorrido pelos colegas de trabalho. Em virtude do acidente, das 520h programadas, ape-
nas 480h foram de fato trabalhadas. Dos 4 equipamentos utilizados no processo de fabricação
das vasilhas, dois ficaram parados, tendo o primeiro perdido 2h de produção e o segundo 6h
de produção. Cada lote demora, em média, 2h para ser fabricado. Nesse dia, o controle de
qualidade rejeitou 0,5% dos lotes fabricados. 
Calcule a perda em quantidade de vasilhas plásticas que a empresa teve com o acidente.
Desenvolvimento:
Fator de Utilização de Pessoal: FUP = = =0,923
Perda por Fator Humano: PFH = PP x (1 – FUP) = 1000 x (1 – 0,923) = 77 lotes
Perda por Controle de Qualidade: PCQ = PP  x = 100 × = 0, 5 lotes
Perda ocasionada por Paralização de Equipamento: PPE = = = 1000
Perda Total: PT = PFH + PCQ + PPE = 77 + 0,5 + 1000 = 1077,5 lotes
Perda de vasilhas plásticas: 1077,5 x 100 = 107, 75 vasilhas plásticas.
Resposta: A perda total com o acidente foi de aproximadamente 108 vasilhas plásticas.
Atividade extra
Nome da atividade: Assista o vídeo no link https://www.youtube.com/watch?v=RRfHPraWl9U
e reflita sobre todos os custos com acidente de trabalho que podem ser evitado por erro hu-
mano. Nem todos pode ser quantificado em valores monetários. Você identificou algum?
 
Referência Bibliográfica
HH programado
HH real
 
520
480
 
100
x%
 
100
0, 5%
 
TxN
PPxt
 
 4 × 2
 1000 × 6 − 2( ) 
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FIGUEIREDO JÚNIOR, J. V. Prevenção e controle de perdas: abordagem integrada. Natal:
IFRN Editora, 2009. 189 p. Disponível em:
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/1081/Prevencao%20e%20controle%20de%
20perdas%20-%20Ebook.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 19 jul. 2020.
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1. Análise de Estatísticas
1.1 Um Paronama Mundial
Apesar dos esforços envidados pelas organizações e órgãos reguladores no que tange à se-
gurança e saúde do trabalhador, as estatísticas de acidentes de trabalho no Brasil ainda são 
alarmantes. Em média, no país, a cada 48 segundos ocorre um acidente de trabalho e a cada 
3 horas e 38 minutos ocorre um acidente de trabalho fatal. Esses números colocam o Brasil 
no quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho (ANAMT, 2020). 
De acordo com o Anuário Brasileiro de Proteção 2019 (2020), o Brasil ocupa a 5ª posição em 
relação aos acidentes de trabalho, com 549 mil ocorrências aproximadamente. Os EUA ocu-
pam a 1ª posição (1.149 mil), seguidos de Alemanha (844 mil), França (731 mil) e México (563 
mil). Quando consideradas as mortes por acidente de trabalho, o ranking é: China em 1º lugar 
com 66 mil ocorrências, seguida de EUA (5 mil), Brasil (2 mil), Índia (2 mil) e Bangladesh (1,6 
mil).
Entretanto, considerar esses números ignorando o número de habitantes dos países analisa-
dos pode gerar uma visão um pouco distorcida. A fim de permitir uma análise mais realista, 
vamos analisar os números considerando as ocorrências por cada 100.000 habitantes. Nesse 
caso, as 3 primeiras posições do ranking dos países com maior número de acidentes passam 
a ser ocupadas por: Costa Rica, em primeiro lugar, com 6 mil acidentes não fatais por 100.000
habitantes, seguida por Holanda (4 mil) e Nova Caledônia (3,7 mil). O Brasil cai para a 25ª po-
sição, com 612 acidentes não fatais por 100.000 habitantes. Quando analisamos o número de 
mortes por acidente de trabalho o novo ranking passa a ser formado por: Síria em 1º lugar, 
com 15,2 mortes por 100.000 habitantes, China em 2º lugar (8,5) e Argélia em 3º com (8,4). O 
Brasil ocupa a 36ª posição com 2,4 mortes por 100.000 habitantes.
1.2. Uma Visão do Brasil
Segundo os dados do Anuário Estatístico da Previdência Social (SPREV, 2017), os números 
de acidente de trabalho no Brasil apresentaram queda nos últimos 10 anos. Quando compa-
rado o ano de 2017 (com aproximadamente 549 mil acidentes), em relação ao de 2016 (com 
aproximadamente 586 mil), constata-se uma queda de 6,19% nesse número. O número de 
óbitos também apresentou redução da ordem de 8,39% (de 2.288 em 2016 para 2.096 em 
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2017). Porém, conforme analistas da Previdência, suspeita-se que esta queda seja con-
sequência da dificuldade existente para associar a doença ao trabalho e da emissão da CAT 
(Comunicação da Acidente do Trabalho) apenas depois do reconhecimento da associação, ou 
nexo, entre o agravo e o trabalho pelo órgão competente que, nesse caso, é o INSS.
 
Estratificando um pouco esses números, porém ainda de forma consolidada, em relação 
ao ano de 2017 pode-se acrescentar que (SPREV, 2017):
 
 
O total de acidentes de trabalho registrados com CAT reduziu em 5,74%;
 
 
 
 
Desse total, os acidentes típicos corresponderam a 75,5%, os de trajeto a 22,3% e 
as doenças do trabalho a 2,2%, sendo a maioria sofrida por trabalhadores do sexo 
masculino, com percentuais correspondentes a: 68,9% dos acidentes típicos, 
60,1% dos acidentes de trajeto e 59,2% das doenças do trabalho;
 
 
 
 
A faixa etária com maior incidência de acidentes de trabalho típicos e de acidentes 
de trajeto foi de 25 a 34 anos, com 32,6% e 35,3%, respectivamente. Já com rela-
ção às doenças de trabalho, a faixa etária de maior incidência foi a de 35 a 44 
anos, com 34,5%;
 
 
 
 
Quanto ao setor de atividade econômica, após exclusão dos acidentes cuja ativi-
dade é “ignorada”, o de Agropecuária correspondeu a 3,4% dos acidentes registra-
dos com CAT, o da Indústria a 37,2% e o de Serviços a 59,4%;
 
 
 
 
Dentre os 50 códigos de CID (Código Internacional de Doença) de maior incidên-
cia, os acidentes de trabalho que ocorreram em maior número foram o ferimento 
do punho e da mão (S61), com 9,5%, fratura ao nível do punho ou da mão (S62), 
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com 6,7%, e a luxação, entorse e distensão das articulações e dos ligamentos ao 
nível do tornozeloe do pé (S93), com 4,5%.
 
 
 
 
No que tange às doenças de trabalho, as com CID de maior incidência foram as 
lesões no ombro (M75), com 19,3%, a sinovite e tenossinovite (M65), com 10,8%, 
e a dorsalgia (M54), com 6,1% do total.
 
 
 
Quando adotada uma abordagem regional, constata-se que a região com maior número 
de acidentes de trabalho foi a região Sudeste (53,3%), seguida das regiões Sul (22,7%), 
Nordeste (11,7%), Centro-Oeste (8,0%) e Norte (4,3%). Em se tratando do número de óbitos 
por acidente de trabalho, a ordem de incidência nas regiões se mantém a mesma, ou seja, 
Sudeste (44,0%), Sul (22,1%), Nordeste (15,3%), Centro-Oeste (10,8%) e Norte (7,9%). 
Porém, é interessante observar que, quando se considera o número de óbitos por 1.000 aci-
dentes de trabalho, constata-se que a ordem se inverte, sendo 7 para a região Norte, 6 para a 
Centro-Oeste e Nordeste, 4 para a Sul e 3 para a Sudeste (SPREV, 2017).
 
2. Custos com Acidentes de Trabalho
 
Analisando os registros dos despachos de benefícios do Sistema Único de Benefícios do 
Instituto Nacional de Seguridade Social da Bahia, só nesse estado, em 2000, foram concedi-
dos 31.096 benefícios por doenças ou agravos à saúde, dentre os quais 2.857 (7,3%) corres-
pondiam a acidentes de trabalho, cujos custos foram estimados em R$ 8,5 milhões, com apro-
ximadamente meio milhão de dias de trabalho perdidos no ano (SANTANA et al., 2006).
 
Conforme os dados obtidos pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, no 
período de 2012 a 2018 ocorreram em torno de 16,5 mil mortes e 4,5 milhões acidentes no 
Brasil, o que representou um gasto da ordem de R$ 79 bilhões para a Previdência com 
Benefícios relacionados a acidentes de trabalho, além da perda de aproximadamente 352 mi-
lhões de dias de trabalho com afastamentos previdenciários e acidentários (FUNDACENTRO, 
2019).
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Segundo os dados da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), 
os maiores índices de acidentes de trabalho corresponderam aos segmentos da construção, 
mineração, transporte e rural. A taxa de ferimentos fatais dos trabalhadores na faixa de idade 
entre 60 e 64 anos foi o dobro de todas as outras idades. Quando observados os trabalhado-
res acima de 65 anos, verifica-se que eles têm uma taxa cinco vezes maior de ferimentos fa-
tais. Cabe destacar ainda que 55% das lesões fatais ocorrem com aqueles trabalhadores com 
mais de 60 anos (FUNDACENTRO, 2019).
 
Os custos podem ser classificados em:
 
 
 
 
Diretos ou segurados: aqueles relacionados diretamente ao atendimento do aci-
dentado que são de responsabilidade da seguradora, tais como:
 
 
 
 
Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas.
 
 
 
 
Pagamentos de diárias e benefícios.
 
 
 
 
Transporte do acidentado para atendimento médico.
 
 
 
 
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Indiretos ou não segurados: aqueles que não são atribuídos ao acidente, mas sim 
consequência deste, e são de responsabilidade do empregador, como, por exem-
plo, salário pago a outros trabalhadores que deixaram de produzir por um período 
em função do acidente.
 
 
 
3. Tendência Mundias em SST
 
Ainda segundo o Anuário Brasileiro de Proteção 2019 (2020), acontecem 374 milhões de aci-
dentes de trabalho e morrem 2,78 milhões de pessoas por ano por acidentes e doenças pro-
fissionais no mundo todo, sendo 2,4 milhões desse total de mortes associados a doenças la-
borais. Estima-se que o custo com os dias de trabalho perdidos chegue a 4% do PIB mundial, 
podendo passar de 6% em alguns países.
 
Apesar do conhecimento crescente a respeito desse tema, ainda é muito difícil obter os dados 
precisos para análise do impacto global da SST, devido à grande variação de registros e análi-
ses. A subnotificação pode ser verificada até nos países com sistemas mais consolidados de 
registros de dados. Mas, apesar das dificuldades, é possível estimar 1.000 mortes por dia cau-
sadas por acidentes de trabalho e 6.500 por doenças laborais.
 
“Os dados agregados pelo banco estatístico da OIT indicam um aumento geral do número de 
mortes relacionadas ao trabalho: com 2,33 milhões de mortes registradas em 2014 contra 
2,78 milhões de mortes registradas em 2017” (Anuário Brasileiro de Proteção 2019, 2020), o 
que representa um aumento de 19% em 3 anos. “As estimativas para este último ano mos-
tram que as doenças cardiovasculares (31%), os cânceres relacionados ao trabalho (26%) e 
as doenças respiratórias (17%) representam quase três quartos de todas as mortes relaciona-
das ao trabalho” (Anuário Brasileiro de Proteção 2019, 2020). Quando considerados os dados 
mais recentes, os fatores ergonômicos e de risco de lesão, partículas em suspensão, gases, 
fumos e ruído despontam como as principais causas da incidência de doenças profissionais 
no mundo. Com base na análise das 18 exposições medidas no Inquérito sobre a Carga 
Mundial de Doença de 2016, somente a exposição ao amianto reduziu no período de 1990 e 
2016, tendo as outras 17 aumentado. Segundo dados da OMS, as atividades laborais são res-
ponsáveis por 20% dos casos de dor na zona cervical e lombar e 25% da perda auditiva em 
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adultos, o que evidencia forte exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos no 
ambiente de trabalho.
 
Com relação à distribuição, a estimativa é de que 65% das mortes por acidente de trabalho 
ocorrem na Ásia, 11,8% na África, 11,7% na Europa, 10,9% na América e 0,6% na Oceania. 
Quando considerada essa distribuição por 100 mil habitantes, em 2014 a ordem era a África 
em primeiro lugar, com aproximadamente 17,5 mortes, seguida da Ásia (13 mortes), Oceania 
(5,6 mortes), América (5,4 mortes) e Europa (3 mortes).
 
Atividade extra
 
Nome da atividade: A essa altura, você já deve estar convencido de que os custos com aci-
dente de trabalho são altos e que agir de forma preventiva a fim de evitá-los é uma boa de-
cisão estratégica. Assista a esse vídeo e entenda um pouco mais 
https://www.youtube.com/watch?v=p89yJC0A5HM sobre o assunto!
 
Referência Bibliográfica
Anuário Brasileiro de Proteção 2019. Revista Proteção. 2020. Disponível em: 
https://bc.pressmatrix.com/pt-
BR/profiles/1227998e328d/editions/0e55e8eba33a3ed62b2e/pages. Acesso em: 2 ago. 
2020.
Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Disponível em: 
https://www.anamt.org.br/portal/2018/04/19/brasil-e-quarto-lugar-no-ranking-mundial-de-aci-
dentes-de-trabalho/. Acesso em: 23 jul. 2020.
FUNDACENTRO. Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-
noticia/2019/4/acoes-regressivas-gestao-de-riscos-e-impacto-dos-acidentes-de-trabalho-fo-
ram-temas-de-debate. 2019. Acesso em: 25 jul. 2020.
FIGUEIREDO JÚNIOR, J. V. Prevenção e controle de perdas: abordagem integrada. 
Natal: IFRN Editora, 2009. 189 p. Disponível em: 
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/1081/Prevencao%20e%20controle%20de
%20perdas%20-%20Ebook.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 19 jul. 2020.
Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segurança e Saúde no Centro do 
Futuro do Trabalho: Tirando Partido de 100 anos de Experiência. OIT, 2019. Disponível 
Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=p89yJC0A5HM
https://bc.pressmatrix.com/pt-BR/profiles/1227998e328d/editions/0e55e8eba33a3ed62b2e/pageshttps://www.anamt.org.br/portal/2018/04/19/brasil-e-quarto-lugar-no-ranking-mundial-de-acidentes-de-trabalho/
http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-noticia/2019/4/acoes-regressivas-gestao-de-riscos-e-impacto-dos-acidentes-de-trabalho-foram-temas-de-debate
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/1081/Prevencao%20e%20controle%20de%20perdas%20-%20Ebook.pdf?sequence=1&isAllowed=y
29/01/2022 16:10 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança - Análise das Estatísticas e Custos de Acidentes
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/topicos-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho/topicos-em-en… 7/7
em: http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/segurancaesaude.pdf. Acesso 
em: 19 jul. 2020
SANTANA, V. S.; ARAÚJO-FILHO, J. B.; OLIVEIRA, P. R. A.; BRANCO, A.B. Acidentes 
de trabalho: custos previdenciários e dias de trabalho perdidos. Revista Saúde Pública. 
40(6):1004-12. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n6/07.pdf. Acesso em: 
19 jul. 2020.
Secretaria de Previdência (SPREV). Anuário Estatístico da Previdência Social. 
Brasília. V. 24, p. 1-908. 2017. Disponível em: http://sa.previdencia.gov.br/site/2019/01/AEPS-
2017-janeiro.pdf. Acesso em: 19 jul. 2020.
 
 
 
 
 
 
 
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http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/segurancaesaude.pdf
https://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n6/07.pdf
http://sa.previdencia.gov.br/site/2019/01/AEPS-2017-janeiro.pdf
29/01/2022 16:22 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Produtividade
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Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho / Tópicos em Engenharia de Segurança d…
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1. Produtividade
Há dois indicadores de segurança do trabalho que podem ser utilizados para mensurar a 
perda de produção: os Dias Computados e a Taxa de Gravidade dos acidentes. 
Ambos são medidos em função da quantidade de dias de afastamento e não contemplam as 
perdas físicas e psicológicas do acidentado, de seus familiares, colegas e nem da organiza-
ção em si. Desta forma, não representam a gravidade do acidente sofrido.
Eles atendem às exigências legais, mas estão sujeitos à variabilidade dos critérios utilizados 
pelos médicos e profissionais das áreas administrativas, que estabelecem o tempo de afasta-
mento em função do tempo necessário para recuperação do trabalhador. Esse tempo pode 
mudar de uma empresa para outra. O trabalhador pode ser, por exemplo, alocado temporaria-
mente em outra função, a fim de reduzir a quantidade de dias afastado do trabalho.
Portanto, esses indicadores tratam apenas da perda de produção, sendo alheios ao fator
humano.
 
2. Dias Computados
 
Os dias perdidos são aqueles nos quais o trabalhador se ausentou do trabalho em função de 
lesão pessoal, descontados o dia do acidente e o de retorno ao trabalho. Já os debitados são 
os dias adicionados aos dias perdidos apenas nos casos em que ocorre incapacidade perma-
nente ou morte.
 
A NBR 14280 apresenta os critérios para registro, comunicação, estatística, investigação e 
análise de acidentes do trabalho. Nela constam essas definições e uma tabela com o número 
de dias debitados em função da natureza da incapacidade.
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29/01/2022 16:22 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Produtividade
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Os dias computados são a soma dos dias perdidos e debitados.
 
 
3. Taxa de Gravidade
A Taxa de Gravidade é calculada com base na quantidade de dias computados. Ela repre-
senta o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determi-
nado período, e deve ser expressa em números inteiros.
O cálculo da Taxa de Gravidade (TG) é feito multiplicando-se o tempo computado por 
1.000.000 e dividindo-se o resultado pelo total de horas-homem de exposição ao risco (HH).
 
TG =
As horas-homem de exposição ao risco de acidente (horas-homem) correspondem ao total de 
horas que os empregados ficam à disposição do empregador, em determinado período.
Uma observação importante é que nos casos de morte ou incapacidade permanente, os dias 
computados só devem considerar os dias perdidos, além dos debitados, no caso do aciden-
tado ter perdido um número de dias superior ao número a ser debitado pela lesão permanente 
sofrida.
Sendo assim, como a Taxa de Gravidade indica a perda relativa a uma base comum de um 
milhão de horas de exposição ao risco, pode-se dizer que ela é um indicador indireto do risco 
presente no trabalho, apesar de não ser recomendado que o risco seja avaliado com base nos 
acidentes ocorridos, e sim de forma preventiva.
Exemplo: Em uma empresa de pesca com 800 funcionários trabalhando 160 horas/mês cada 
um, ocorreram 2 acidentes de trabalho em janeiro de 2020. O primeiro levou um trabalhador a 
amputar a perna direita. No segundo, outro trabalhador se machucou, ficando afastado 4 dias 
do trabalho. Considerando que o número de Dias Debitados para a amputação de uma perna 
é de 4500, calcule a Taxa de Gravidade dos acidentes de trabalho dessa empresa.
HH
T × 1.000, 000
 
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TG = = = 35.187
 
Logo, para cada 1 milhão de horas trabalhadas houve perda de 35.187 dias em decorrência 
de acidentes de trabalho.
 
 
4. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)
 
A obrigatoriedade das empresas privadas e públicas, órgãos públicos da administração direta 
e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT, 
de manterem o SESMT é prevista na NR 4, com a finalidade de promover a saúde e proteger 
a integridade do trabalhador em seu local de trabalho.
 
O SESMT conta com um corpo técnico de profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho 
que assessoram o empregador, os trabalhadores e a CIPA. Sua composição e dimensiona-
mento variam conforme o risco da atividade principal e número de empregados na empresa, 
conforme os Quadros I e II da NR 4.
 
Ainda segundo a NR 4, o SESMT deve ser formado pelos profissionais a seguir:
 
 
Médico do Trabalho.
HH
T × 1.000, 000
 
800x160
(4500 − 4)x× 1.000, 000
 
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Engenheiro de Segurança do Trabalho.
 
 
 
 
Enfermeiro do Trabalho.
 
 
 
 
Técnico de Segurança do Trabalho.
 
 
 
 
Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
 
 
 
Cada um dos profissionais do SESMT possui suas atribuições, carga horária e requisitos 
de investidura definidos na Norma.
 
O Engenheiro de Segurança do Trabalho deve ser um profissional formado em enge-
nharia ou arquitetura portador de certificado de conclusão de curso de especialização em 
Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação.
 
O Médico do Trabalho precisa ser um profissional formado em medicina, com certificado 
de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-gradua-
ção, ou certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador 
ou denominação equivalente, desde que reconhecida pela Comissão Nacional de Residência 
Médica, do Ministério da Educação, tendo sidoambos ministrados por universidade ou facul-
dade que mantenha curso de graduação em medicina.
 
O Enfermeiro do Trabalho, por sua vez, pode ser um profissional formado em enferma-
gem que tenha certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do 
Trabalho, em nível de pós-graduação, desde que ministrado por universidade ou faculdade 
que mantenha curso de graduação em Enfermagem.
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29/01/2022 16:22 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Produtividade
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Já o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho pode ser um auxiliar ou técnico de enferma-
gem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem 
do trabalho, que seja ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo 
Ministério da Educação.
 
Por fim, o Técnico de Segurança do Trabalho pode ser um técnico portador de compro-
vação de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.
 
Quanto à jornada de trabalho, há uma diferença entre os profissionais de nível médio 
técnico e os de nível superior. Enquanto os primeiros devem dedicar 8h diárias para as ativida-
des do SESMT, os últimos devem dedicar no mínimo 3h por dia, em tempo parcial, ou 6h por 
dia em tempo integral.
 
É importante destacar que os profissionais especializados em Segurança e Medicina do 
Trabalho são vedados de exercerem outras atividades na empresa durante o período em que 
atuam no SESMT.
 
Recentemente, surgiu a figura do Tecnólogo em Segurança do Trabalho; profissional al-
tamente capacitado, com conhecimentos aprofundados nos assuntos relacionados à segu-
rança e à saúde do trabalhador.
 
O Tecnólogo é tido como um especialista, normalmente contratado para prestar consul-
torias e treinamentos de reciclagem para os trabalhadores do SESMT.
 
Em sua formação, o Tecnólogo obtém os seguintes conhecimentos: estudo e controle 
das condições ambientais de trabalho; plano de segurança no trabalho; desenvolvimento, ori-
entação e fiscalização da segurança no trabalho; legislação e normas técnicas de segurança 
no trabalho; novos paradigmas na área de segurança no trabalho; implementação de novas 
tecnologias etc. A carga horária de formação pode variar entre 2.400 e 3.000 horas/ aulas, 
dependendo da Instituição de Ensino Superior (IES), credenciada pelo MEC, que ministra o 
curso, indicado para os profissionais da segurança do trabalho com nível médio, por ser de 
curta duração e levá-los à obtenção de uma certificação no ensino superior.
 
Atividade extra
 
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29/01/2022 16:22 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Produtividade
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Nome da atividade: Assista ao vído no link https://www.youtube.com/watch?v=v5qUJGT5C38 
e entenda um pouco mais sobre o SESMT!
 
Referência Bibliográfica
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. 
São Paulo: Érica, 2018.
FIGUEIREDO JÚNIOR, J. V. Prevenção e controle de perdas: abordagem integrada. 
Natal: IFRN Editora, 2009. 189 p. Disponível em: 
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/1081/Prevencao%20e%20controle%20de
%20perdas%20-%20Ebook.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 19 jul. 2020.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 14280: Cadastro de Acidente 
do Trabalho – Procedimento e Classificação. 2001. Disponível em: 
https://pt.scribd.com/doc/55050668/ABNT-NBR-14280-Cadastro-de-acidente-do-trabalho-
Procedimento-e-Classificacao. Acesso em: 19 jul. 2020.
Norma Regulamentadora 4 (NR 4) sobre Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho. 2016. Disponível em: 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf. Acesso em: 19 
jul. 2020.
 
 
 
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https://www.youtube.com/watch?v=v5qUJGT5C38
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/1081/Prevencao%20e%20controle%20de%20perdas%20-%20Ebook.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://pt.scribd.com/doc/55050668/ABNT-NBR-14280-Cadastro-de-acidente-do-trabalho-Procedimento-e-Classificacao
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho / Tópicos em Engenharia de Segurança d…
1 2 3
1. Medidas de Proteção
Como visto em todas as aulas que tratam da Segurança e Saúde do Trabalhador, sua priori-
dade é sempre prever a possibilidade de ocorrer situações potencialmente perigosas, que 
possam afetar a integridade física do trabalhador ou causar danos à propriedade, a fim de eli-
miná-las em sua origem. 
Sendo assim, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do 
Trabalho) e a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) devem trabalhar em con-
junto para identificar os riscos existentes no ambiente de trabalho, máquinas, equipamentos e 
procedimentos que possam colocar o trabalhador ou a propriedade em perigo, para propor 
medidas de proteção administrativa, coletiva e individual.
 
2. Medidas de Proteção Administrativa
 
Essas medidas são as primeiras a serem adotadas. Caso sua adoção, por si só, já elimine de-
terminado risco, as demais podem ser dispensadas. Entretanto, caso a adoção das medidas 
de proteção administrativa sejam insuficientes para garantir a integridade do trabalhador e da 
propriedade, as medidas de proteção coletiva devem ser adotadas e, em última instância, as 
de proteção individual.
 
Como exemplo de medidas de proteção administrativa, podemos citar a colocação de placas 
de aviso, ou atenção, as restrições impostas para entrada e saída de locais de risco, os proce-
dimentos de trabalho, a proibição de entrada em espaços confinados e os preceitos (normas, 
códigos, leis) de Segurança e Saúde do Trabalho.
 
3. Sistema de Proteção Coletiva Próxima
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29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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São procedimentos e/ou equipamentos usados ou projetados para proteção coletiva de um 
grupo de trabalhadores que realizam determinada tarefa ou atividade.
Alguns exemplos de sistemas de proteção coletiva são os exaustores de cozinhas industriais, 
as redes de proteção, o projeto de enclausuramento acústico de um compressor, a proteção 
de partes móveis de máquinas e equipamentos, e a instalação de grades de proteção contra 
quedas de materiais.
 
4. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
 
A decisão a respeito da utilização de um EPI ocorre após a identificação e avaliação dos ris-
cos, que pode ser uma constatação, qualitativa ou até mesmo quantitativa.
 
Como dito anteriormente, a utilização de EPIs deve ser a última medida de proteção a ser 
adotada de forma apropriada aos agentes de risco e à natureza antropométrica do trabalha-
dor, como o tamanho dos calçados, luvas e vestimentas, por exemplo.
 
A NR 6 trata dos Equipamentos de Proteção Individual. Na Norma, os mesmos são definidos 
como todo dispositivo ou produto, de uso individual, a ser utilizado pelo trabalhador para prote-
ger-se dos riscos suscetíveis de ameaça a sua segurança e saúde.
 
Conforme a NR 6,todo EPI deve possuir Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo órgão 
nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho para que seja vendido 
ou utilizado. Essa exigência é válida tanto para os equipamentos de fabricação nacional, 
quanto para os de fabricação internacional.
 
5. Responsabilidades em relação ao uso de EPIs
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29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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É de obrigação das empresas fornecer, gratuitamente, os EPIs adequados ao risco e em per-
feito estado de conservação e funcionamento aos trabalhadores, sempre que se fizerem 
necessários.
 
Cabe ao SESMT considerar as colocações da CIPA para propor, junto com os trabalhadores 
usuários, ao empregador o EPI adequado para a realização da atividade. Caso a empresa 
não possua o SESMT, o EPI deve ser fornecido pela empresa com base na orientação da 
CIPA ou designado (caso não haja CIPA) e dos trabalhadores usuários.
 
O empregador também deve exigir que seus trabalhadores utilizem os EPIs na realização de 
suas atividades, orientar e treiná-los para que o façam de forma correta e guardem e conser-
vem os equipamentos utilizados. Outras obrigações do empregador são substituir imediata-
mente os EPIs danificados ou extraviados, cuidar da higienização e manutenção dos equipa-
mentos, comunicar ao órgão competente eventual irregularidade observada e registrar devida-
mente o fornecimento dos equipamentos aos trabalhadores.
 
 
Mas o trabalhador também tem suas responsabilidades, no que se refere aos EPIs. 
Dentre elas podemos destacar:
 
 
Utilizar os equipamentos apenas para a finalidade destes.
 
 
 
 
Ser responsável pela guarda e conservação deles.
 
 
 
 
Comunicar ao empregador todo tipo de modificação do Equipamento que o torne 
impróprio.
 
 
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29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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Cumprir sempre as determinações do empregador para o uso apropriado.
 
 
 
Outro grupo que tem responsabilidades quanto aos EPIs é o dos fabricantes.
 
Todo fabricante deve ser cadastrado no órgão competente em Segurança e Saúde no 
Trabalho. O fabricante também deve solicitar e renovar o Certificado de Aprovação (CA) do 
equipamento, quando vencido ou em caso de alteração das especificações. Ele deve ser res-
ponsável pela manutenção da qualidade do EPI, comercializar ou colocar à venda apenas os 
EPIs que tenham CA emitido, comunicar ao órgão competente quaisquer alterações dos da-
dos cadastrais originais, comercializar os equipamentos com instruções técnicas que orientem 
o usuário, garantir que o EPI possua o registro do número do lote de fabricação, providenciar 
a avaliação de conformidade do equipamento junto ao SINMETRO, quando aplicável, e, por 
fim, fornecer todas as informações referentes aos processos de limpeza e higienização do 
EPI.
 
Ao órgão da administração pública competente cabe cadastrar o fabricante ou importa-
dor do equipamento, receber e examinar toda a documentação para a emissão ou renovação 
do CA e emití-lo ou renová-lo, estabelecer, quando aplicável, os regulamentos técnicos para 
ensaio dos equipamentos, fiscalizar a qualidade do EPI, e suspender, se necessário, o cadas-
tro das empresas fabricantes ou importadoras, ou cancelar um CA.
 
O órgão competente regional, por sua vez, é responsável por fiscalizar e orientar quanto 
ao uso correto e à qualidade do EPI, recolher amostras e aplicar, no âmbito de sua competên-
cia, as penalidades referentes ao descumprimento da NR 6.
 
6. Os Equipamentos de Proteção Individual
Os EPIs podem ser para as seguintes finalidades:
 
 
Proteção da cabeça: capacete; capuz.
 
 
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29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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Proteção dos olhos e face: óculos; protetor facial; máscara de solda.
 
 
 
 
Proteção auditiva: protetores auditivos.
 
 
 
 
Proteção respiratória: respirador purificador de ar; respirador de adução de ar; res-
pirador de fuga.
 
 
 
 
EPI para proteção do tronco: aventais; japona; capa de chuva; blusão de proteção 
em Vaqueta.
 
 
 
 
EPI para proteção dos membros superiores: luvas; creme protetor; manga; braça-
deira; dedeira.
 
 
 
 
EPI para proteção dos membros inferiores: calçados; meias; perneira; calças.
 
 
 
 
EPI para proteção do corpo inteiro: macacão; vestimenta de corpo inteiro.
 
 
 
 
EPI para proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança 
com dispositivo trava-quedas; cinturão de segurança com talabarte.
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29/01/2022 16:32 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistema de Proteção Coletiva e EPIs
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Atividade extra
Nome da atividade: Vamos aprofundar nosso conhecimento? Assista aos vídeos a seguir que 
apresentam pontos importantes sobre EPCs, EPIs e Ergonomia: 
https://www.youtube.com/watch?v=BRN3ogE9Cbk e https://www.youtube.com/watch?
v=2UPKV_vHjKQ.
 
 
Referência Bibliográfica
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. 
São Paulo: Érica, 2018.
Norma Regulamentadora 6 (NR 6) sobre Equipamento de Proteção Individual - EPI. 2018. 
Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf. 
Acesso em: 19 jul. 2020.
OLIVEIRA, U. R. Legislação de segurança do trabalho: textos selecionados. São Paulo: 
Saraiva. 2017.
 
 Estranhou essa explicação?
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https://www.youtube.com/watch?v=BRN3ogE9Cbk
https://www.youtube.com/watch?v=2UPKV_vHjKQ
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf
29/01/2022 16:37 Exercícios - Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/topicos-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho/topicos-em-en… 1/7
Tópicos em Engenharia de Segurança do Trabalho / Tópicos em Engenharia de Segurança d…
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1. Fogo
O fogo está presente em diversas atividades laborais, como no cozimento dos alimentos, nas 
caldeiras etc. Sendo assim, é importante conhecê-lo, a fim de prevenir a ocorrência de aciden-
tes e manipulá-lo adequadamente. Ele é um processo de transformação chamado combustão, 
no qual determinadas substâncias sofrem reação química, liberando gases, fumaça, calor e 
luz. Para se autossustentar, ele depende da quantidade de calor combinada com o oxigênio.
Como exemplo de medidas de proteção administrativa, podemos citar a colocação de placas 
de aviso, ou atenção, as restrições impostas para entrada e saída de locais de risco, os proce-
dimentos de trabalho, a proibição de entrada em espaços confinados e os preceitos (normas, 
códigos, leis) de Segurança e Saúde do Trabalho.
 
2. Sistema de Proteção Coletiva 
 
São procedimentos e/ou equipamentos usados ou projetados para proteção coletiva de um 
grupo de trabalhadores que realizam determinada tarefa ou atividade.
 
As empresas também devem treinar todos os colaboradores periodicamente, para que eles 
saibam reagir em caso de incêndio e não fechar nenhuma saída de emergência com chave, 
ou outro dispositivo que atrase a evacuação, durante o horário de trabalho.
 
 
 
3. Classes de Incêndio Próxima
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https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/topicos-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho/topicos-em-en… 2/7
A finalidade de classificar o incêndio está em permitir uma melhor avaliação da periculosidade 
dos materiais para o combate adequado.
As classificações existentes para o fogo são:
 
 
Classe A: materiais de fácil combustão, que queimam por inteiro e deixam resí-
duos. Ex.: tecidos, madeira etc.
 
 
 
 
Classe B: produtos cuja queima ocorre apenas em sua superfície e não deixam re-
síduos. Ex.: óleo, graxa etc.
 
 
 
 
Classe C: equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, fios, transformadores 
etc.
 
 
 
 
Classe D: Elementos como o magnésio, zircônio e titânio, que são considerados 
elementos pirofóricos, ou seja, mais propensos a combustão espontânea quando 
em contato com a água ou muita humidade, ou até com o ar.
 
 
 
Há ainda duas outras classes de incêndio pouco divulgadas, que são a E e a K. A classe 
E corresponde a do fogo em materiais radioativos e nucleares, enquanto a K trata do fogo nas 
cozinhas industriais e similares, que ocorre em materiais como banhas, gorduras e óleo.
 
4. Métodos de Extinção
 
A fim de que o fogo seja controlado, e cause o menor dano possível, os métodos e equipa-
mentos adequados devem ser usados no combate às chamas. A estratégia é quebrar o ciclo 
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de alimentação do fogo anulando um ou mais de seus componentes.
 
Os métodos mais eficientes para combate a um incêndio são:
 
 
Isolar: deixar o local, equipamento ou material, que está pegando fogo, afastado de 
outros materiais combustíveis.
 
 
 
 
Resfriar: retirar o calor do material que está sofrendo combustão com o uso de 
água.
 
 
 
 
Abafar: retirar o comburente (oxigênio), utilizando agentes de origem natural, tais 
quais areia ou terra, ou de origem química, como o bicarbonato de sódio ou sulfato 
de alumínio, para redução das chamas.
 
 
 
 
Quebrar a reação em cadeia: bloquear o ciclo contínuo aplicando agentes extinto-
res que eliminem o comburente ao reagirem em contato com o fogo.
 
 
 
Os extintores são eficazes no combate de pequenos focos de incêndio ou situações em 
que o ele ainda não saiu do controle. Devem ser usados, assim como todo equipamento de 
combate ao fogo, de acordo com as normas, diretrizes técnicas, leis, e regulamentos aplicá-
veis. Para serem utilizados e acondicionados no dia a dia, deve-se observar questões como:
 
 
A existência de ficha de controle de inspeção individual atualizada;
 
 
 
 
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Realização de inspeções externas, para identificação de potenciais avarias;
 
 
 
 
Realização de recarga, pressurização e pesagem;
 
 
 
 
Existência de etiquetas, rótulos, lacres, registros e selos de garantia em bom es-
tado de conservação;
 
 
 
 
Disponibilização em locais de fácil acesso devidamente sinalizados para boa 
visualização;
 
 
 
 
Disponibilização em quantidade suficiente para o ambiente, com a capacidade de 
carga e classes de incêndio corretas.
 
 
 
Os extintores e incêndio são classificados em função das Classes de fogo apresentadas, 
podendo ser:
 
 
De espuma: para abafamento e resfriamento do fogo de Classes A e B.
 
 
 
 
De gás carbônico: para abafamento do fogo principalmente de Classes B e C e de 
Classe A, quando no início.
 
 
 
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De pó químico seco: também para abafamento do fogo de Classes B e C.
 
 
 
 
De água pressurizada: para resfriamento do fogo de Classe A.
 
 
 
 
Solução aquosa de acetato de potássio: para fogo de Classe K.
 
 
 
Não há um extintor para o fogo de Classe E. O incêndio na usina nuclear de Chernobil, 
por exemplo, foi apagado com o despejo de toneladas de chumbo e areia sobre ele até que 
fosse contido.
 
5. Sistemas de Alarme
Os sistemas de alarmes e detecção de incêndios são ferramentas técnicas de prevenção. 
Seus equipamentos devem alcançar todo o ambiente a ser protegido. Os sistemas devem
conter, dentre outros: detectores térmicos que percebam a presença de fumaça e gases, alar-
mes, dispositivos de pronta resposta e uma central para controle e supervisão.
Os alarmes acionados manualmente são aqueles utilizados para alertar a população de uma 
área como um todo em caso de risco iminente ou ocorrência de sinistro de grande porte (in-
cêndios, inundações, terremotos...). Eles devem obedecer a alguns padrões, dentre os quais 
destacam-se: serem instalados em locais visíveis e áreas com grande movimentação de pes-
soas; possuírem proteção contra o acionamento involuntário ou acidental; e estarem com 
seus botões de acionamento acondicionados em caixas lacradas transparentes, com a inscri-
ção “Quebrar em caso de emergência”. É importante, para que seja eficaz, que os alarmes 
acionados manualmente emitam um som bem diferenciado dos demais sons ambientes.
As centrais de alarme estão conectadas aos dispositivos de detecção e alarme e devem estar 
afastadas dos ambientes em que eles estão instalados, a fim de que não sejam atingidas em 
caso de sinistro. Dependendo do porte das instalações do empreendimento, as centrais po-
dem estar conectadas a outros dispositivos de segurança, como caixas-d’água, linhas de hi-
drantes, chuveiros automáticos, centrais de energia, Corpo de Bombeiros etc.
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6. Riscos de Explosão
O armazenamento de produtos perigosos é um fator de grande risco para incêndios. Portanto, 
é muito importante que as características e riscos dos produtos utilizados na empresa sejam 
conhecidos para que sejam adotadas as medidas corretas de prevenção, emergência e 
treinamento.
 
7. Brigadas de Incêncio
 
O pânico pode aumentar o número de vítimas em um incêndio. Por isso, é importante que 
haja pessoas treinadas no ambiente de trabalho para orientar os trabalhadores e controlar a 
situação até a chegada do Corpo de Bombeiros. Cabe à brigada de incêndio tomar às primei-
ras ações e socorrer as primeiras vítimas.
 
A formação da brigada de incêndio é prevista na Instrução técnica nº 17/2014 do Corpo de 
Bombeiros de SP e na NR 23. Portanto, é obrigatória. Suas principais atribuições são adotar 
medidas de prevenção, como análise de riscos, notificação de irregularidades, participação de 
simulados e conhecimento do plano de emergência, e medidas de emergência, como acionar 
os alarmes, conduzir o abandono da área e acionar o Corpo de Bombeiros, para citar 
algumas.
 
Atividade extra
 
Nome da atividade: Você gostaria de aprender um pouco mais sobre sistemas de detecção e 
alarme de incêndios? Assista esse vídeo e amplie seus conhecimentos: 
https://www.youtube.com/watch?v=RuXyQus7Qa8!
 
Referência Bibliográfica Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=RuXyQus7Qa8
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