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Desafio Gestão e competitividade I 13-02-2022

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Araraquara – SP, 13 de fevereiro de 2022 
DADOS DO ALUNO: Nome: Lorival Francisco Júnior Matrícula: 
9494 Matriz Curricular: Técnico de Nível Médio em Transações Imobiliárias - I 2020 
Turma: TTI2021.1CPTEADA 
 
Desafio. 
Gestão e competitividade I 
 
Entretanto, nesta Unidade, vamos pensar no âmbito organizacional, mundo dos negócios, 
das corporações e empresas. Ainda que estejamos inseridos em um mundo altamente 
competitivo, algumas empresas se sobressaem perante outras, são mais bem-sucedidas e, 
portanto, obtêm maior rentabilidade, conseguindo manter-se no mercado e, por vezes, 
ampliar sua participação. 
Imagine que você é gestor de uma fábrica de calçados na região Sul do Brasil, mais 
precisamente no Rio Grande do Sul, e que está preocupado com o avanço em larga escala 
dos concorrentes chineses. Já que o sucesso depende de uma série de vantagens 
competitivas, você ficou encarregado de elaborar um relatório para disseminar entre os 
colaboradores as vantagens competitivas da fábrica perante os produtos chineses. Afinal, 
é importante que todos saibam o diferencial dos produtos que confeccionam. 
Elabore um relatório contendo pelo menos cinco vantagens competitivas e uma pequena 
explicação sobre cada uma (no máximo, 
2 linhas para cada explicação). 
Bom trabalho! 
Escreva sua resposta no campo abaixo: 
 
Há um grande número de fatores que determinam o desempenho competitivo de 
uma empresa. 
De maneira geral, podemos dividir as capacidades competitivas em três níveis, ou 
conjunto de fatores: de natureza sistêmica, estrutural e interna. Essa divisão foi 
apresentada por Coutinho e Ferraz, organizadores do "Estudo da competitividade da 
indústria brasileira", primeiramente editado em 1995 e reeditado até hoje, dada sua 
relevância. 
 
 
- Macroeconômicos: taxa de câmbio, oferta de crédito e taxas de juros do(s) país(es) onde 
a empresa atua; 
- Político-institucionais: políticas tributária e tarifária, regras que definem o uso do 
poder de compra do Estado; 
 
- Regulatórios: políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação 
ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor; 
- Infraestruturais: disponibilidade, qualidade e custo de energia, transportes, 
telecomunicações e serviços tecnológicos; 
- Sociais: qualificação da mão de obra (educação profissionalizante e treinamento), 
políticas de educação e formação de recursos humanos, trabalhista e de seguridade social, 
grau de exigência dos consumidores; 
- Dimensão regional: aspectos relativos à distribuição espacial da produção; 
- Internacionais: tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, 
de investimento de risco e de tecnologia, relações com organismos multilaterais, acordos 
internacionais e políticas de comércio exterior. 
Há de se observar, no entanto, que, no Brasil, há certo consenso sobre o chamado 
Custo Brasil, que significa uma desvantagem de localização, devido principalmente à 
excessiva carga tributária do Brasil. De forma geral, o Custo Brasil compreende muitos 
outros fatores que penalizam as empresas aqui instaladas, como as condições limitantes 
de transporte (ferrovias, rodovias e portos), a baixa qualificação da mão de obra, a 
instabilidade política e a escassez e alto custo do capital. Esse tema é pertinente, pois o 
exemplo traz a comparação com produtos chineses, e sabe-se que na China há menores 
custos de produção associados. Assim, dificilmente os produtos brasileiros terão muitas 
vantagens competitivas nesse nível de análise. 
 
 
 
 
 
Há um grande número de fatores que determinam o desempenho competitivo de 
uma empresa. 
De maneira geral, podemos dividir as capacidades competitivas em três níveis, ou 
conjunto de fatores: de natureza sistêmica, estrutural e interna. Essa divisão foi 
apresentada por Coutinho e Ferraz, organizadores do "Estudo da competitividade da 
indústria brasileira", primeiramente editado em 1995 e reeditado até hoje, dada sua 
relevância. 
 
 
- Macroeconômicos: taxa de câmbio, oferta de crédito e taxas de juros do(s) país(es) 
onde a empresa atua; 
- Político-institucionais: políticas tributária e tarifária, regras que definem o uso do 
poder de compra do Estado; 
 
- Regulatórios: políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação 
ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor; 
- Infraestruturais: disponibilidade, qualidade e custo de energia, transportes, 
telecomunicações e serviços tecnológicos; 
- Sociais: qualificação da mão de obra (educação profissionalizante e treinamento), 
políticas de educação e formação de recursos humanos, trabalhista e de seguridade social, 
grau de exigência dos consumidores; 
- Dimensão regional: aspectos relativos à distribuição espacial da produção; 
- Internacionais: tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, 
de investimento de risco e de tecnologia, relações com organismos multilaterais, acordos 
internacionais e políticas de comércio exterior. 
Há de se observar, no entanto, que, no Brasil, há certo consenso sobre o chamado 
Custo Brasil, que significa uma desvantagem de localização, devido principalmente à 
excessiva carga tributária do Brasil. De forma geral, o Custo Brasil compreende muitos 
outros fatores que penalizam as empresas aqui instaladas, como as condições limitantes 
de transporte (ferrovias, rodovias e portos), a baixa qualificação da mão de obra, a 
instabilidade política e a escassez e alto custo do capital. Esse tema é pertinente, pois o 
exemplo traz a comparação com produtos chineses, e sabe-se que na China há menores 
custos de produção associados. Assim, dificilmente os produtos brasileiros terão muitas 
vantagens competitivas nesse nível de análise. 
 
 
 
- Características dos mercados consumidores em termos de sua distribuição 
geográfica e em faixas de renda; grau de sofisticação e outros requisitos impostos aos 
produtos; oportunidades de acesso a mercados internacionais; formas e custos de 
comercialização predominantes; 
- Configuração da indústria em que a empresa atua, tais como grau de concentração, 
escalas de operação, atributos dos insumos, potencialidade de alianças com fornecedores, 
usuários e concorrentes, grau de verticalização e diversificação setorial e ritmo, origem e 
direção da evolução tecnológica do setor; 
- Concorrência, com relação às regras que definem condutas e estruturas 
empresariais em suas relações com consumidores, meio ambiente e competidores; 
sistema fiscal-tributário incidente sobre as operações industriais; práticas de importação 
e exportação e a propriedade dos meios de produção (inclusive propriedade intelectual 
das criações). 
 
 
Aqui, é possível que se obtenha parte das vantagens competitivas nesse nível de 
análise, tendo em vista que o setor calçadista é bem desenvolvido na região em questão. 
Os fatores internos à empresa são os que estão sob a sua esfera de decisão e através 
dos quais procura se distinguir de seus competidores. Incluem os estoques de recursos 
acumulados pela empresa, as vantagens competitivas que possuem e sua capacidade de 
ampliá-las. Além disso, pode-se citar também a capacitação tecnológica e produtiva; a 
qualidade e produtividade dos recursos humanos; o conhecimento do mercado e a 
capacidade de se adequar às suas especificidades; a qualidade e amplitude de serviços 
pós-vendas; as boas relações com usuários e fornecedores. Inclui, ainda, a competência 
em gestão, ou seja, a capacidade dos gestores de gerenciar de forma eficiente e eficaz 
todos os recursos, distinguindo-se dos concorrentes e gerando valor. 
 
Além disso, é importante destacar que uma vantagem competitiva é sempre relativa, 
ou seja, se a(s) empresa(s) concorrente(s) também possui(em) essa mesma vantagem, isso 
não será uma vantagem competitiva da nossa empresa, será uma obrigação, já que nossos 
concorrentes também apresentam essa característica.Portanto, para ser vantagem 
competitiva, é necessário que, na nossa empresa, isso seja um diferencial. Em outras 
palavras, algo que realça nossa oferta sobre a oferta dos nossos concorrentes.

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