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Física experimental - EQ 4 Luan Guilherme Dos Santos , DRE 121047864 Samuel de Sousa Nogueira Junior , DRE :121047741 PARTE I: 1. Escreva de forma sucinta os objetivos do experimento. Neste experimento será determinado a aceleração vertical de um corpo em queda livre (bola de gude) para que o resultado obtido possa ser comparado com a aceleração gravitacional da cidade do Rio de Janeiro, g = 978,7 ± 0,1 cm/s². 2. Quando a força de resistência do ar for desprezível, que tipo de movimento um corpo em queda vertical descreve? Escreva as relações matemáticas para a posição e velocidade do corpo, em função do tempo. Defina todos os parâmetros das grandezas representadas nas equações. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV); Foram utilizadas as seguintes formulas: Onde: y = posição final y0 = posição inicial t= tempo final t0 = tempo inicial f = força resultante m = massa vy = velocidade na posição final vy0 = velocidade na posição inicial 3. Quais instrumentos e equipamentos/tecnologias foram usados para o registro e as medições do movimento de queda do corpo? Quais as incertezas desses instrumentos? A câmera de vídeo utiliza quantos quadros por segundo para a geração do filme? Quais grandezas devem ser medidas para que seja possível estimar o valor da aceleração do movimento? Para a realização deste experimento foram utilizados: trena, régua e o programa Tracker; A régua e a trena possuem incertezas relativas como todos os instrumentos com capacidade finitas de 0,5 mm e 0,6 mm respectivamente, já o Tracker apresenta incertezas estatísticas e instrumentais devido aos erros cometidos na hora de gravação dos vídeos , bem como na capacidade das câmeras dos celulares usados para grava-los ; a câmera utilizada por ambos grava em 30 fps ;para que seja possível medir a aceleração do movimento, foram necessárias as medições de velocidade, tempo e posição do corpo em queda livre (realizadas pelo programa Tracker). ALUNO A PARTE II: 1. Usando o aplicativo Tracker, ou alternativamente o aplicativo VidAnalysis, registre e meça a posição do corpo, incluindo sua incerteza, para cada instante de sua trajetória. Justifique os valores estimados para as incertezas. Ao se realizar o experimento notou-se que, ao longo da trajetória, a imagem da ficou um pouco embaçada. Nesse caso, foi marcado com um “x” no centro da bolinha enquanto foi feita uma escolha razoável da região de incerteza da posição do centro da bolinha, para que se tenha uma incerteza relativa menor. Com isso foram calculadas os valores de δy, pegando o maior valor da região de incerteza marcada, subtraindo pelo menor valor da região e dividindo o resultado por dois , chegando nos valores apresentados na tabela. 2. O tempo entre dois quadros consecutivos do vídeo analisado e ∆t = 1/n, sendo n o número de quadros por segundo (fps = frame per second, em inglês). Escreva a relação matemática para determinar a velocidade instantânea a cada instante da trajetória e sua incerteza. Já que o temos um valor de ∆t é constante , para a determinação da velocidade instantânea (Vy(cm/s)) foi utilizada a seguinte formula: Já para a determinação de sua incerteza foi utilizado a formula: 3. A partir dos dados obtidos no item 2, monte a Tabela 1 com as medidas efetuadas utilizando pelo menos 12 registros de posição. Pontos t (s) y (cm) δy(cm) Vy(cm/s) δVy(cm/s) 1 0,000 83,92 0,2 2 0,033 82,55 0,3 -55,52 5,4 3 0,067 80,20 0,3 -87,31 8,7 4 0,100 76,70 0,5 -122,27 8,8 5 0,133 72,13 0,5 -149,40 11,7 6 0,167 66,69 0,6 -180,75 11,7 PARTE III: 1. A partir dos dados da Tabela 1, faça um gráfico vy ×t em papel milimetrado, incluindo as incertezas para cada velocidade em forma de barras de erro. Qual a forma da curva esperada para este gráfico?O gráfico obtido está coerente com a forma esperada? Para esse tipo de gráfico era esperado uma reta linear, portanto conclui-se que o gráfico está coerente com o que se é desejado. 2. Use os dados das colunas t, vy, e δvy para determinar a melhor reta (coeficientes angular e linear com as respectivas incertezas) que se ajusta aos dados experimentais segundo o método dos Mínimos Quadrados. Veja a descrição do método no Texto adicional do Experimento 3. Desenhe a reta encontrada com o ajuste no papel milimetrado junto com os pontos experimentais. Você pode usar um programa no computador como QtiPlot (ver apêndice F na Apostila de Física Experimental I).Se não conseguir usar o programa, obtenha os parâmetros da reta e as incertezas pelo método gráfico visual descrito no Apêndice E do Roteiro 3 deste curso remoto. Para esse procedimento foi utilizado o programa QitPlot, chegando aos seguintes resultados: 7 0,200 60,02 0,6 -221,36 14,0 8 0,233 52,08 0,7 -254,18 13,8 9 0,267 42,99 0,7 -285,97 15,9 10 0,300 32,92 0,8 -318,79 16,1 11 0,333 21,95 0,8 -344,25 20,3 12 0,367 9,86 1,1 Obteve-se os seguintes resultados de coeficientes lineares e angulares: Coeficiente linear: -226,7 * 10¹± 5 cm/s² Coeficiente angular: -979,2 * 10² ± 4*10¹ cm/s² PARTE IV: 1. A partir dos coeficientes da melhor reta que se ajusta aos dados experimentais vy × t, qual éo valor obtido para a aceleração do corpo em queda livre? Qual é o significado do coeficiente linear? Por meio da formula V(t) = V0 + at , temos que o valor do coeficiente angular é igual a aceleração do corpo em queda livre , que nesse experimento é igual a gravidade , chegando num valor obtido de -979,2 * 10² ± 4*10¹ cm/s², o coeficiente linear é o ponto em que a reta intercepta o eixo y , nesse caso também representa a velocidade inicial do móvel. 2. Compare o valor obtido para aceleração do corpo em queda livre com a aceleração da gravidade conhecida para a cidade do Rio de Janeiro, a qual vale g = (978, 7 ± 0, 1) cm/s Observa-se um valor diferente do valor teórico , porém isso já era esperado neste caso devido as incertezas presentes no momento de medição , como o erro da régua de papel , bem como o erro do programa Tracker , além disso era esperado que apresenta-se valores diferentes na gravidade , pois no momento da realização deste experimento o aluno em questão se encontra no estado da Paraíba que possuí uma gravidade diferente do Rio de Janeiro, contudo apesar desses fatos os valores em questão são relativamente próximos, quando desconsiderado o alto valor da incerteza. Contudo com alguns erros na filmagem, aumento a incerteza, fazendo com que na hora de utilizar o programa, foi pego pontos errados, elevando o índice de erro na medição, como exemplo o aluno B. ALUNO B PARTE II: 1. Usando o aplicativo Tracker, ou alternativamente o aplicativo VidAnalysis, registre e meça a posição do corpo, incluindo sua incerteza, para cada instante de sua trajetória. Justifique os valores estimados para as incertezas. No experimento foi visto que a bolinha ao pegar velocidade, não foi possível pega-la perfeitamente na gravação, com isso foi calculado os valores das incertezas δy, asssim foi marcado um x no centro do borrão e foi calculado a maior incerteza, pegando o seu maior valor e subtraindo pelo menor, e depois dividindo o resultado por dois, com isso tendo o valores da incerteza mais estimado. 2. O tempo entre dois quadros consecutivos do vídeo analisado e ∆t = 1/n, sendo n o número de quadros por segundo (fps = frame per second, em inglês). Escreva a relação matemática para determinar a velocidade instantânea a cada instante da trajetória e sua incerteza. Já que o temos um valor de ∆t é constante , para a determinação da velocidade instantânea (Vy(cm/s)) foi utilizada a seguinte formula: Já para a determinação de sua incerteza foi utilizado a formula: 3. A partir dos dados obtidos no item 2, monte a Tabela 1 com as medidas efetuadas utilizando pelo menos 12 registros de posição. Pontos t (s) y (cm) δy(cm) Vy(cm/s) δVy(cm/s) 1 0,000 55,79 0,22 0,033 55,62 0,2 -22,84 8,0 3 0,067 54,26 0,5 -51,04 6,7 4 0,100 52,2 0,4 -79,39 13,0 5 0,133 49,02 0,7 -119,55 12,6 6 0,167 44,19 0,7 -160,00 20,5 7 0,200 38,3 1,2 -173,64 16,5 8 0,233 32,73 0,8 -189,25 28,5 9 0,267 25,62 1,5 -205,82 21,8 10 0,300 18,94 1,2 -207,27 32,1 11 0,333 11,94 1,5 -225,58 25,5 12 0,367 3,826 1,2 PARTE III: 1. A partir dos dados da Tabela 1, faça um gráfico vy ×t em papel milimetrado, incluindo as incertezas para cada velocidade em forma de barras de erro. Qual a forma da curva esperada para este gráfico?O gráfico obtido está coerente com a forma esperada? Era esperado um gráfico linear, porem com alguns erros da incerteza, pontos ficaram fora da reta. 2. Use os dados das colunas t, vy, e δvy para determinar a melhor reta (coeficientes angular e linear com as respectivas incertezas) que se ajusta aos dados experimentais segundo o método dos Mínimos Quadrados. Veja a descrição do método no Texto adicional do Experimento 3. Desenhe a reta encontrada com o ajuste no papel milimetrado junto com os pontos experimentais. Você pode usar um programa no computador como QtiPlot (ver apêndice F na Apostila de Física Experimental I).Se não conseguir usar o programa, obtenha os parâmetros da reta e as incertezas pelo método gráfico visual descrito no Apêndice E do Roteiro 3 deste curso remoto. Para esse procedimento foi utilizado o programa QitPlot, chegando aos seguintes resultados: Obteve-se os seguintes resultados de coeficientes lineares e angulares: Coeficiente linear: -1,17 ± 6,7 cm/s² Coeficiente angular: -7,83 * 102± 5,33* 101 cm/s² PARTE IV: 1. A partir dos coeficientes da melhor reta que se ajusta aos dados experimentais vy × t, qual é o valor obtido para a aceleração do corpo em queda livre? Qual é o significado do coeficiente linear? Aceleração = coeficiente angular = 7,83 * 102± 5* 101 cm/s² Coeficiente linear indica qual o ponto que a reta numérica intercepta o eixo y. 2. Compare o valor obtido para aceleração do corpo em queda livre com a aceleração da gravidade conhecida para a cidade do Rio de Janeiro, a qual vale g = (978, 7 ± 0, 1) cm/s2 . Esse valor é diferente do valor usado no experimento 1. O valor foi bem diferente, já que aconteceram inúmeros erros. Na gravação não foi filmada totalmente paralelo ao percurso da bolinha de gude, assim aumentado o erro sistemático, com isso sua incerteza na medição. No programa Tracker, foi utilizado o tamanho de 1 cm a partir do ponto central marcado no borrão do percurso da bolinha, com a finalidade de diminuir a incerteza, porém foi inseridos pontos um pouco irregulares, que a partir disso agravaram essa problemática. Pra finalizar, a medição não foi feita em um local correto e também o uso inadequado da régua, tudo isso contribuindo para esse resultado obtido da gravidade. Foram feitos outros experimentos, mas foi interessante demonstrar resultados que não são esperados. PARTE V: 1. Qual valor da aceleração é o mais preciso (dentre os valores obtidos por cada integrante e o valor de referência)? As estimativas para a aceleração da gravidade foram comparáveis entre si e/ou com o valor de referência? Qual é o valor médio da aceleração da gravidade do grupo (com sua respectiva incerteza)? O valor de aceleração mais preciso foi o do aluno A que obteve um valores experimentais mais próximos um dos outros quando comparado aos resultados do aluno B ; os valores das estimativas de gravidade não foram comparáveis entre sim , havendo uma discrepância considerável entre os valores obtidos pelos alunos A (g = -979,2 ± 4*10¹ cm/s²) e B (-783,8 ± 5*10¹ cm/s²), contudo conclui-se que os resultados do aluno A , são compatíveis com os resultados de referencia , por serem valores bem próximos um do outro; o valor médio para a aceleração da gravidade foi de 881,3 ± 4*10¹ cm/s². 2. A qualidade do ajuste linear pode ser analisada de forma objetiva através do valor do chi-quadrado da amostra de dados. Para um conjunto de n = 10 dados experimentais, o valor do chi-quadrado deve ser limitado pelos valores 1, 65 < χ2 < 20, 09 (com confiança de 98%). Determine os valores do χ2 de cada estudante e interprete cada resultado. Os dados experimentais se relacionam de forma linear pelo critério do intervalo de confiança do χ2? 3. Considerando o valor da aceleração da gravidade no Rio de Janeiro como referência, qual dos participantes do grupo achou o valor mais exato? O aluno A (g = -979,2 ± 4*10¹ cm/s²) Você utilizaria este método para estimar o valor da aceleração da gravidade? Na ausência de erros sistemáticos e efeitos da resistência do ar, qual seria a menor incerteza para a aceleração da gravidade que esse arranjo experimental possibilitaria? Justifique. Que outro método poderia ser utilizado para se determinar a aceleração da gravidade? Sim , pois apesar da diferença de valores entres os alunos o método se mostrou eficaz para os resultados obtidos pelo aluno A , além disso os alunos chegaram a conclusão que o aluno B poderiam obter resultados bem melhores se não houvessem tantas incertezas na hora da medição do experimento; Na ausência de erros sistemáticos e efeitos da resistência do ar o arranjo experimental teria uma incerteza próximo de 0,1 cm/s² (valor teórico) já que não pode-se considerar uma incerteza de 0 em um procedimento experimental , uma vez que não há condições realmente perfeitas para a realização do experimento; Poderia ser feito através de um pendulo simples, este experimento é possível com matérias de baixo custo , sendo excelente para ser aplicado em salas de aula.
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