Buscar

Terminologia em materiais dentários

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Materiais Dentários I 
03/02 
Maria Luiza G. Ferreira 
 
Materiais dentários 
Procuram se assemelhar ao máximo ao natural, 
repondo ou alterando a estrutura dentária já 
existente. 
Uma grande variedade de materiais tem sido 
empregada para a substituição de dentes 
naturais, tais como: 
 Metais 
 Cerâmicas 
 Polímeros 
 Resina Composta 
Materiais de uso direto 
É aplicado diretamente na boca do 
paciente (resina composta, amálgama) 
Materiais de uso indireto 
Processados fora da boca do paciente e 
posteriormente inseridos na boca (cerâmicas) 
O material dentário deve: 
 Ser biocompativel 
 Ter adesão permanente a estruturas 
dentárias e ósseas 
 Igualar-se com a aparência natural da 
estrutura dentária e outros tecidos 
visíveis 
 Exibir propriedades similares ao 
esmalte, dentina e outros tecidos 
 Ser capaz de promover a reparação 
ou regeneração tecidual de tecidos 
perdidos ou lesionados 
 
 
Propriedades físicas 
Propriedades do material que não podem ser 
modificadas por fatores externos 
 Temperatura de fusão 
Temperatura na qual o material passa do 
estado sólido para o estado líquido 
Condutividade térmica: capacidade que 
um material possui de conduzir calor 
 Isolantes: baixa condutividade térmica 
(resina composta, acrílica, cerâmica) 
Difusividade térmica: velocidade pela qual 
um material atinge um estado de equilíbrio 
térmico 
Amálgama- possui alta condutividade e 
difusividade térmica 
 
Expansão térmica 
Resultante da variação das dimensões de um 
corpo em consequência da variação de 
temperatura, cresce em expansão volumétrica 
Coeficiente de expansão térmico linear 
É a alteração dimensional por unidade do 
comprimento original de um material quando 
a temperatura é elevada em 1ºC. 
O material ideal seria aquele que 
apresentasse um CETL similar ao da estrutura 
dental (contração e expansão na msm proporção) 
Materiais Dentários I 
03/02 
Maria Luiza G. Ferreira 
 
Microinfiltração marginal 
 Penetração de fluidos, toxinas 
bacterianas, resíduos e até mesmo 
bactérias 
 Cárie secundária 
 Injúria pulpar 
Estabilidade dimensional 
Capacidade de manter o volume do material 
constante (todos os materiais deveriam 
apresentar uma ótima estabilidade 
dimensional) 
 Viscosidade 
É a medida consistente de um fluido e sua 
incapacidade de escoamento. A viscosidade 
de um material dentário pode determinar sua 
aplicação, responsável pela possibilidade 
de reprodução de detalhes anatômicos. 
 Solubilidade 
Processo físico em que há a perda do 
material devido à presença de liquido 
superficialmente deixando-o solúvel. 
Sorção de água dos materiais: absorção e 
adsorção ocorrem simultaneamente 
 
Embebição: Incorporação de água pelo 
material, levando a alterações das 
propriedades físicas e mecânicas (materiais 
ionoméricos e alginato) 
Sinérese: Perda de água do material, 
levando a alterações das propriedades 
físicas e mecânicas 
Corrosão: Processo químico em que um metal 
é atacado por agentes naturais (água e ar), 
havendo dissolução, deterioração ou 
enfraquecimento parcial ou completo do 
material (mancha o dente pela eliminação de 
óxidos resultantes da corrosão). 
Corrente galvânica: Corrente elétrica que 
se forma entre dois materiais metálicos 
diferentes, provocando sensação dolorosa 
 
Propriedades mecânicas 
Relacionada com a força aplicada e a 
resistência do material (para não se deformar, 
quebrar). 
Tensões 
 Tensão de tração (ex: borracha, 
elástico) 
 Tensão de compressão (carga é 
aplicada com o objetivo de “achatar”) 
 Tensão de cisalhamento (duas 
superfícies planas que se movimentam) 
 Tensão de flexão 
Materiais Dentários I 
03/02 
Maria Luiza G. Ferreira 
 
Deformação (resultado de tensão) 
 Deformação elástica 
Há uma força, e após a retirada da mesma, o 
material recupera o seu estado inicial 
(elástico de ortodontia) 
 Deformação plástica 
Após a retirada da força, o material 
apresenta uma deformação permanente 
Resiliência 
O quanto um material consegue absorver 
uma carga de força (deformação elástica) 
até que se frature. 
Friabilidade 
Incapacidade do material de suportar 
deformação plástica antes de fraturar 
(cerâmica) 
Ductibilidade 
Material possui uma facilidade de serem 
modificados e apresentarem formas de 
fio/lâminas, suporta uma deformação 
permanente sem se fraturar sob tensões de 
tração. 
Maleabilidade 
Material suporta deformação permanente sem 
se fraturar sob forças de compressão 
 
 
 
Biocompatibilidade 
Capacidade de um material desempenhar 
uma resposta apropriada com o mínimo de 
reações alérgicas, inflamatórias ou tóxicas. 
Terminologia 
Relação pó-líquido (proporção). Se erra na 
proporção, as capacidades do material são 
alteradas como por exemplo, tendo uma 
maior capacidade de deformação. 
Ex: 1:1 (1 medida de pó: 1 medida de 
líquido) 
Manipulação- tipos 
 Espatulação 
Vigorosa, em placa de vidro, papel 
impermeável ou gral de borracha. Ex: cimento 
de óxido de zinco e eugenol 
 Aglutinação 
“Espatulação” suave com o objetivo de 
promover uma mistura entre o pó e o vidro 
(não pode quebrar as partículas de pó) ex: 
cimento de ionômero de vidro. 
 Trituração 
Quebra de partículas ex: amálgama 
Tempos 
 Tempo de espatulação 
Tempo recomendado para misturar os 
componentes e obter o material para o uso 
clínico 
Materiais Dentários I 
03/02 
Maria Luiza G. Ferreira 
 
 Tempo de trabalho 
Tempo desejável para utilização do material 
(desde o início da espatulação), em que o 
material mantém consistência adequada de 
uso. 
 Tempo de presa 
Tempo que corresponde desde o início da 
manipulação do material até que sua presa 
final ocorra (calor acelera a presa do 
material). 
Reação de presa 
Reação química ou física que ocorre no 
material que faz com que ele passe a 
apresentar-se suficientemente rígido 
 Geleificação 
Materiais a base de ionômero de vidro e 
alginato. Nesse material formam-se 
componentes que apresentam uma fase 
borrachóide, durante a reação possuem um 
aspecto de gel 
 Cristalização 
Formação microscópica de cristais na 
estrutura do material (ex: amálgama) 
 Polimerização 
Formação de uma cadeia polimérica 
(Polímero) que é formada por um grande 
número de monômeros (moléculas) ex: resinas 
e elastômeros. (ativação por luz 
 
 
 Porosidade 
Inclusão de bolhas de ar na estrutura do 
material levando ao enfraquecimento do 
mesmo. Pode levar ao desprendimento da 
restauração do dente 
Tudo depende da forma de manipulação 
desses materiais.

Outros materiais