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DOENÇAS NEUROMUSCULARES INTRODUÇÃO → Grupo de doenças com importante prevalência → Neuropatias X neuronopatias o Doença do neurônio motor o Ganglionopatias → A importância do exame neurológico cuidadoso e do diagnóstico topográfico DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO → Neuronopatias → Radiculopatias → Plexopatia → Neuropatias o Mononeuropatia o Mononeuropatia múltipla o Polineuropatia → Doenças da junção neuromuscular → Miopatias NEUROPATIAS PERIFÉRICAS → 2-4% da população mundial com sintomas de neuropatia periférica → 8% entre idosos → Múltiplas etiologias, entre hereditárias e adquiridas → Importante compreender a fenomenologia CLASSIFICAÇÃO DAS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS → Quanto ao padrão: o Mononeuropatia: território nervoso único o Mononeuropatia múltipla: vários territórios, envolvimento assimétrico o Polineuropatia: envolvimento difuso, distal e simétrico → Tempo de evolução o Aguda: até 4 semanas ▪ Síndrome de Guillain-Barré → investigar poliomielite para diagnóstico diferencial em regiões endêmicas ▪ Intoxicações ▪ Porfiria aguda intermitente ▪ Vasculite ▪ Ganglionopatia o Subaguda: 4-8 semanas ▪ Paraneoplasias ▪ Diabetes ▪ Intoxicações ▪ Metabólicas/nutricionais o Crônica: mais de 8 semanas ▪ Polirradiculopatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP) → “Guillain-Barré crônica” ▪ Doenças genéticas ▪ Tóxico-metabólicas → Características patológicas: o Axonal o Desmielinizante TIPOS DE NEUROPATIAS PERIFÉRICAS NEUROPATIA AXONAL → Bainha de mielina é afetada NEUROPATIA DESMIELINIZANTE → Há a bainha de mielina, porém menos mielinizados que o normal NEUROPATIAS PERIFÉRICAS - SINTOMAS MOTORES → Geralmente de início distal → Progressão proximal (ascensão) → inicia em pés e mãos até acometer o pulmão → Grau de fraqueza < atrofia → Pode acompanhar: fasciculações, hiporreflexia, cãibra, etc NEUROPATIAS PERIFÉRICAS - SINTOMAS SENSITIVOS → Sintomas negativos (tto não resolve) o Hipo/anestesia o Hipo/analgesia o Hipo/apalestesia o Hipo/abarestesia → Sintomas positivos (tto pode resolver ou amenizar) o Parestesia – mais frequente o Disestesia – sintomas provocados ao ser examinado o Alodinia – qd faz estímulo não doloroso, sente dor (é uma perversão da sensibilidade, em vez de interpretar como tátil, interpreta como dor) o Hiperalgesia – paciente sente o estímulo como muito mais intenso o Alestesia → não tem essa sensibilidade sensitiva (doenças medulares) CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS SENSITIVAS DIAGNÓSTICO DA NEUROPATIAS PERIFÉRICAS → Essencialmente clínico → Atenção para dados da história pregressa (comorbidades, medicações, vacinas, etc) → Importância da história familiar → Uso dos exames complementares: podem se alterar somente depois de um tempo de evolução. DIAGNÓSTICOS ETIOLÓGICOS DAS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR → Painel de exames séricos e urinários básicos → Complementação a depender da história clínica → ENMG: diagnósticos diferenciais e definição do padrão (axonal x desmielinizante) → Papel da LCR → Biópsia de nervo e suas indicações TRATAMENTO DAS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS → Tratar causa subjacente → Importância da fisioterapia motora → Manejo dos sintomas positivos (dor neuropática) o Anticonvulsivantes: gabapentina, pregabalina, carbamazepina (esses são mais utilizados no manejo da dor do que como anticonvulsivantes) o Antidepressivos: amitriptilina, duloxetina o Anestésicos tópicos: lidocaína o Outros tratamentos SÍNDROME DE GUILLAINS-BARRÉ (SGB) → Polineuropatia aguda para subaguda → 90% é a forma polineuropatia desmielinizante → Outras: neuropatia axonal motora (AMAN), neuropatia axonal sensitivo-motora (AMSAN), síndrome de Miller- Fisher, neuropatias sensitivo-motoras → Principal causa de paresias flácida aguda/subaguda → Incidência anual: 0,5-2 casos/100.000 pessoas → Homens > mulheres → Infecção gastrointestinal/respiratória que se apresenta alguns dias até 2 semanas antes dos sintomas → 70% dos casos tem a identificação dessa etiologia, e dependendo da etiologia tem um melhor ou pior prognóstico → Infecções associadas: o Campylobacter jejuni (30-40%), CMV, EBV, Mycoplasma pneumoniae, influenza A, Haemophilus influenzar, enterovírus, Zika vírus o Outras etiologias: vacinação, gestação, cirurgias, neoplasias o Geralmente precedida por ITR ou gastroenterite (10-14 dias) ▪ Importância do Campylobacter jejunii (sorologia positiva 40% dos casos) o Vacina desencadeia SGB? A chance é muito menor do que com a infecção, ou seja, se vacinar é melhor. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS → Paresia/plegia e parestesias de início distal → Simétrica, ascendente e progressiva → Paresia máxima: 50% em 2 semanas, 80% em 3 semanas e 90% em 4 semanas → Progressão além de 4 semanas: CIDP (chronic inflamatory demyelinating polyradiculoneuropathy) → Evolução rápida, distal para proximal → Disautonomias: variação de PA, variabilidade de ritmo, etc. → Arreflexia/hiporreflexia → principal causa de morte → 50% acometimento de nervos cranianos (especialmente o nervo facial/VII NC) → 30% acometimento respiratório → Insuficiência respiratória → evolui rápido e pode matar o paciente → Precisa de UTI pelo menos nos primeiros dias de SGB! → Dor lombar intensa aproxima diagnóstico de SGB SITUAÇÕES QUE AFASTAM SGB → Assimetria persistente → Disfunção esfincteriana no início → > 50 leucócitos no LCR → Nível sensitivo marcado → Disfunção pulmonar grave com nenhuma ou pouca fraqueza no início → Febre no início do quadro → Progressão da doença por mais de 4 semanas → Histórico de uso de haxacarbono → Metabolismo anormal da porfirina → Infecção por difteria recente → Exposição a chumbo → Apresentação sensitiva pura EXAMES COMPLEMENTARES → Exames laboratoriais → Exame do LCR: o Dissociação proteino-citológica até 3 semanas: não precisa disso pra fazer o diagnóstico (é clínico!) ▪ Aumento de proteínas no líquor e celularidade normal: é característico de SGB o Cuidado com a pleocitose ▪ É rara, considerar diagnóstico alternativo → Anticorpos o Anti-GM1: 20 a 50% dos casos (pior prognóstico) → ENMG: útil no início da doença apenas para diagnóstico diferencial, para a SGB não é útil o Aparece depois de 3 semanas alterações o Polineuropatia desmielinizante, bloqueio/atraso de condução nervosa, dispersão temporal → RNM de coluna lombossacra: realce pelo contraste das raízes/cauda equina → Outros testes → de maneira geral só são pedidos se há suspeita de outras doenças → HIV e sífilis → importante realizar no início da investigação, as vezes o paciente está no período de soroconversão do HIV MIMETIZADORES DA SGB → Polineuropatia e miopatia do doente crítico → Intoxicação por neurotoxinas → Porfiria aguda intermitente → Intoxicação por metais pesados → Infecções: HIV, CMV, Lyme, Arboviroses, difteria, botulismo, poliomielite → Miastenia gravis → Mielite transversa → Doença do neurônio motor → Deficiência de tiamina/cianocobalamina → Distúrbios hidroeletrolíticos → Reação medicamentosa adversas → Vasculite TRATAMENTO → Imunoglobulina endovenosa 0,4 g/kg por 5 dias o Atenção aos cuidados pré-imunoglobulina: ter certeza de que não tem uma infecção ativa. ▪ Pedir exame de urina, rx tórax, usar anti-helmíntico → Plasmaferese o 5 sessões em dias alternados → Outros cuidados o Monitorização cardiorrespiratória rigorosa – UTI ▪ Monitorar parâmetros ventilatórios o Monitorar disautonomias o Profilaxia de úlcera de estase o Tratamento de constipação/íleo o Manejo da dor neuropática (evitar opioides) o Suporte multidisciplinar ▪ Reabilitação motora / mobilização precoce PROGNÓSTICO → Excelente o 90% de recuperação completa/déficit menor → Reabilitaçãoaté 3 anos após → Mortalidade: 3 a 7% → Pior prognóstico: idosos, infecção por C. jejuni, insuficiência ventilatória na primeira semana de evolução e paresia grave DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR → Como funciona a junção neuromuscular? → Miastenia gravis como protótipo da doença → Marco cardinal: fraqueza difusa com fatigabilidade → Etiologia autoimune → A acetilcolina estimula os receptores nicotínicos do músculo e promovem a contração muscular MIASTENIS GRAVIS → Distúrbio pós-sináptico: bloqueio dos receptores da acetilcolina → Frequentemente associado a alterações tímicas (hiperplasia tímica/linfoma) → Anticorpos encontrados: o Anti AchR 50-85% o Anti-Musk CARACTERÍSTICAS DA MIASTENIA GRAVIS → Pode ocorrer em qualquer idade → Sexo e idade definem a incidência o Puberdade: homens = mulheres o Até 40 anos: mulheres > homens o Até 50 anos: homens> mulheres → Pico bimodal (adolescente/adulto jovem) e idosos → Aumento da associação com timoma com a idade → Distintas manifestações: o Miastenia gravis ocular o Miastenia difusa → Positividade dos anticorpos e associação com timomas → Apresentação clínica: fraqueza muscular o Palavras-chave: flutuação e fatigabilidade o Fraqueza proximal com fatigabilidade o Sintomas flutuantes, que pioram conforme forem fazendo as atividades diárias o Ptose ou diplopia: sintoma inicial em 2/3 dos pacientes ▪ Diplopia flutuante, acomete em períodos diferentes do dia ▪ Ptose palpebral: • Unilateral • Assimétrica ▪ Paresia da musculatura ocular extrínseca; ptose o Sintomas bulbares: disfagia, disartria, disfonia → Se não tratado no início há grandes chances de evoluir para insuficiência respiratória e necessitar intubação. A retirada da IOT é difícil. FORMAS CLÍNICAS → Miastenia ocular: 10-15% → Miastenia generalizada: 85-90% DIAGNÓSTICO → Dados da história clínica e do exame físico, corroborado por exames complementares → ENMG convencional: teste de estimulação repetitiva – padrão de condução decremental dos potenciais de ação → ENMG de fibra única → Pesquisa dos auto-anticorpos: anti- AChR (85%), anti-MuSK (40% dos pacientes negativos para anti-AchR) → Investigação de timoma e hiperplasia do timo: TC torax Procedimentos diagnósticos → Manobras de fatigabilidade → Teste do gelo (“ice pack teste”): melhora clínica quando muda a temperatura da região. → Teste com edrofônio (não disponível no Brasil) → Inibidor da acetilcolinesterase de curta duração ANTICORPOS (ANTI-AChR E ANTI-MuSK) → Baixa sensibilidade e alta especificidade → Uma vez confirmados, guiam o tratamento e a investigação complementar → MG com anticorpos positivos - investigação de lesões tímicas TRATAMENTO DA MIASTENIA GRAVIS → Sintomático: piridostigmina oral – Mestinon (inibidores da colinesterase) → Imunológico o Terapias imunológicas de fase aguda: plasmaferese e imunoglobulina o Terapias imunológicas de manutenção: corticoides e outras drogas imunossupressoras (azatioprina, micofenolato mofetil, ciclosporina, tacrolimus, rituximabe) o Corticóide VO (prednisona): iniciar com cautela → Crise miastênica o Falência respiratória o Evento precipitante: infecção, aspiração, cirurgia, medicamentos o Admissão em leito monitorizado intensivo ou semi-intensivo o Imunoglobulina humana o Plasmaférese MEDICAMENTOS QUE NUNCA DEVEM SER UTILIZADOS EM PACIENTES MIASTÊNICOS: → Toxina botulínica → Interferon-alfa → Penicilamina MEDICAMENTOS QUE DEVEM SER UTILIZADOS COM CAUTELA → Bloqueadores neuromusculares → Antibióticos: aminoglicosídeos, quinolonas, macrolídeos → Beta-bloqueadores → Bloqueadores do canal de cálcio → Lítio → Contraste radiológico MIOPATIAS (FOI DADO????) → Grupo heterogêneo de doenças → Sintomas motores de localização proximal → Idade de início dos sintomas e modo de instalação → Enzimas musculares estão aumentadas nas miopatias de instalação rápida → ENMG → Biópsia de músculo FÁRMACOS QUE PODEM DESENCADEAR MIOPATIA → Estatinas → Fibratos → Corticosteróides → Amiodarona → Ciclosporina/tacrolimus → Antineoplásicos → Colchicina DISTÚRBIOS METABÓLICOS QUE PODEM CAUSAR MIOPATIA → Doenças da tireoide → Diabetes Mellitus em fases avançadas → Hipocortisolismo → Hipovitaminose D MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS → Enfermidades raras → Pico de prevalência aproximada: 50 anos → Evolução subaguda → Autoanticorpos anti-Jo1 e anti-mi2 → Eventuais associações com neoplasias → miosite por corpos de infusão? DERMATOMIOSITE → Heliotropo → indicativo de polimiosite MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS - DIAGNÓSTICO → História clínica → Associação entre história clínica e doenças sistêmicas → Exames complementares: o Elevação da CK e aldolase o Padrão da ENMG o Biópsia TRATAMENTO → Corticoides orais - boa resposta na maioria dos casos → Terapia de manutenção - poupadores de corticoides (metotrexato, azatioprina, micofenolato, etc) → Pulsoterapia → Casos refratários: imunoglobulina humana, plasmaferese, ciclofosfamida, rituximabe o OBS.: investigar neoplasias DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR → Prototipo: esclerose lateral amiotrófica → Neuropatia motora, degenerativa, irreversível → Morte em 3-5 anos → Incidência anual: 2/100.000 habitantes → Idade média de diagnóstico 40-70 anos → Afeta principalmente homens → Ilhas Guam (Japão): 100/100.000 habitantes. Complexo ELA-demência-parkinsonismo SINTOMAS MOTORES ELA → Fraqueza → Atrofias → Fasciculações → Espasticidade → Cãibras → Fadiga → Paciente com ELA pode ter riso ou choro patológico SINTOMAS NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR → Espasticidade → Hiperreflexia → Reflexos patológicos (babinski, Hoffman, etc) → Afeto pseudobulbar → Disfagia → Disartria → Dispneia SINTOMAS NEURÔNIO MOTOR INFERIOR → Fasciculações → Atrofia → Disfonia ELA FAMILIAR → 5% dos pacientes com ELA apresentam história familiar positiva → Doença poligenética: o C9of72 → mutação mais prevalente o MAPT → demência e parkinsonismo o VCP o SOD1 o TARDP o MAPT o GRN DIAGNÓSTICO DA DNM → Essencialmente clínicos (sinais de sintomas de envolvimento de neurônio motor superior + inferior) → Importante excluir causas potencialmente reversíveis → Papel ENMG e da RM → para excluir causas reversíveis TRATAMENTO → Medidas de suporte o Cuidados com a alimentação o Prevenção de complicações (pneumonias, úlceras de pressão, desnutrição) o Cuidados com a respiração: necessidade de suporte ventilatório → Importância da equipe de cuidados paliativos o Medidas para evitar sofrimento (físico, psíquico, emocional) o Cuidados com a família o Cuidados com o paciente terminal → Riluzole: controle da progressão da doença o 50mg 2x/dia → Tratamento da espasticidade o Fisioterapia motora o Baclofeno (oral, bomba de baclofeno) o Toxina botulínica o Procedimentos cirúrgicos → Tratamento da dor: o Antidepressivo tricíclico o Neuromoduladores o Uso de opioides → na dor refratária → Afeto pseudobulbar: o IRSS (fluoxetina, sertralina, citalopram, etc) → Sintomas cognitivos/demência o Manejo semelhante à DFT → ELA familiar: o Papel do aconselhamento genético → Afeto pseudobulbar na ELA: choro e riso patológico, por degeneração das vias corticonucleares DILEMAS DO TRATAMENTO → Via alternativa de alimentação?? → Traqueostomia?? → Gastrostomia deve ser realizada antes do sintomas disfágicos CASO CLÍNICO T.A.M, 52 anos,, feminina, branca, procura atendimento na emergência por fraqueza nos membros inferiores dificultando a deambulação de início há aproximadamente 3 dias. No início, apresentava alteração da sensibilidade nas pernas, com progressão proximal, envolvendo também as mãos, de maneira simétrica. Cinco dias antes esteve de viagem no Panamáa passeio, e no último dia apresentou diarreia aquosa, sem elemento patológicos. Tem histórico de hipotireoidismo e faz uso de levotiroxina 50 mcg/dia. → Hipótese diagnóstica: Polineuropatia aguda → Instalação aguda: 3 dias → Previamente hígida → Pródromos de infecção → Sintomas simétricos e distais Ao exame físico: → BEG, MUC, AAA, SSVV estáveis → AR: MV+, SRA → ACV: RCR, 2T, BNF, sem sopro → ABD: plano, flácido, indolor à palpação, sem massa ou visceromegalias Ao exame neurológico: → Alerta, orientada → NC: sem anormalidades → Força grau V nos MMSS, grau II proximal e grau II distal nos membros inferiores simétrica → Hipotonia dos membros inferiores, tônus preservado → Arreflexia global → RCP flexor bilateral → Hipoestesia vibratória nos MMII, com gradiente → Marcha inviabilizada → Mantém postura ereta com auxílio bilateral Diagnóstico sindrômico? Síndrome de Guillain-Barré Diagnóstico topográfico? Polineuropatia Diagnóstico etiológico? Autoimune Diagnósticos diferenciais? → Miastenia Gravis o Prós: sintomas motores o Contra: sem padrão proximal e sem fatigabilidade → Infecção por arbovírus: importante solicitar punção lombar e sorologia (dengue, chikungunya e zika) para estabelecer o diagnóstico o PL: 1 célula e 0,5 mg/dL proteína. o Sorologias negativas → Compressão medular o Prós: paraparesia e parahipoestesia o Contra: sem sintomas esfincterianos, sem nível sensitivo e sem sintomas piramidais → Porfiria o Prós: sintomas gastrointestinais, instalação aguda o Contras: sem desencadeante e sem dor abdominal Conduta? Realizar imunoglobulina humana IV 0,4g/kg/dia em leito de UTI → necessário preparar o paciente, realizando ECG….. Solicitar anti-HIV antes da imunoglobulina!
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