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Triagem auditiva neonatal (TANU)

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TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL (TANU)
Conceito
· Diretriz universal preconizada pela OMS para que seja feito o diagnóstico de perda auditiva na criança o mais precoce possível 
Perda auditiva na infância 
· Problema de saúde publica
· Uma das principais deficiências da população
· Afeta 1 a 3:1000 nascidos vivos 
· 1 a 4:100 nascidos vivos em UTI neonatal 
· É uma lei federal desde 2010 
· Deve ser feito na atenção básica e na rede de cuidados de pessoas com deficiência 
Objetivos
· Triagem na maternidade
· Seguimento e diagnóstico o quanto antes possível (< 3 meses)
· Intervenção precoce dependendo do tipo de perda (< 6 meses)
· Reabilitação 
· No mínimo 95% das crianças que nascem devem ser submetidas a esse protocolo
Detecção precoce
· Plasticidade do sistema auditivo central do RN (a criança já escuta intraútero até o fim do primeiro trimestre)
· Determinada pelas variações na estimulação acústica
· A entrada de sons no Sistema Auditivo Periférico é crítica para mielinização, crescimento axonal e rearranjos sinápticos de porções do sistema auditivo central, que ocorre até os 2 anos de idade 
Indicadores de risco (10%)
· UTI > 5 dias
· Qualquer das condições abaixo, independente do tempo de permanência na UTI
· Ventilação assistida
· Circulação extracorpórea
· Exposição a drogas ototóxicos (ATB aminoglicosídeos, diuréticos de alça)
· Hiperbilirrubinemia
· Anoxia perinatal (Apgar ruim)
· Peso < 1500g
· História familiar de deficiência auditiva neurossensorial permanente na infância e casos de consanguinidade
· Infecção intrauterina, como toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes, sífilis e HIV
· Anomalias craniofaciais
· Preocupação/suspeita dos pais com relação ao desenvolvimento da fala, linguagem ou audição
· Síndromes associais (Ex: neurofibromatose)
· Doenças neurodegenerativas, como a síndrome de Hunter
· Traumatismo cranioencefálico, acompanhado de perda de consciência ou fratura de crânio
· Culturas positivas
· Quimioterapia na mãe 
Classificação
RN sem fatores de risco
· Emissão otoacustica (EOA) – teste da orelhinha 
· Passa – orientações sobre cuidados com saúde auditiva (tem pelo menos 35dB bilateral)
· Falha – 30 dias após alta – refazer teste da orelhinha e BERA automático (testa o limiar do nervo auditivo)
· Passa – acompanhamento 3 meses e volta para reavaliação – orientações sobre cuidados com saúde auditiva
· Falha – encaminhamento para a avaliação especializada por otorrinolaringologista e fonoaudiologia, diagnóstico audiológico 
OBS: Criança pode falhar no primeiro teste e depois passar, pois logo que nasce tem dentro do ouvido resquícios de líquidos do canal de parto, portanto muitas vezes esses conteúdos obstruem e fazem um teste falso negativo (geralmente por causas condutivas)
RN com fatores de risco 
· EOA e BERA automática (exceto em casos de má-formação da orelha externa)
· Passa – orientações sobre os cuidados com a saúde auditiva + reavaliação de 6/6 meses até os 3 anos de idade (há risco de ter perda adutiva progressiva, pois é uma criança com fatores de risco)
· Falha - não há reteste – encaminhamento, diagnóstico audiológico 
· BERA limiar com frequência específica – RAEE
Métodos diagnósticos 
Emissão otoacustica evocada (Teste da orelhinha)
· Avalia a parte sensorial, ou seja, a cóclea 
· Sonda + microfone 
· Sonda emite um som e o microfone capta sons do conduto de volta, pois quando jogamos som no ouvido as células da cóclea batem e jogam um som de volta (normal) 
· Não depende da colaboração da criança
· Dura aproximadamente 10 segundos de cada lado 
· Avalia o órgão de Corti e o sistema eferente auditivo
· Contração CCE 
· Não quantifica a perda auditiva, ou seja, só detecta se a célula responde ou não 
· Presente quando o limiar for 20-30dB
Índices de falha
· 5 a 20% nas primeiras 24hr
· 3% nas 24-48 horas
· Estudos mostram uma tendencia na diminuição das respostas das EOAs em RN com baixo peso ao nascimento 
PEATE/BERA
· Avalia a integridade neural das vias auditivas até o tronco encefálico
· Pode não identificar perdas leves, ou seja, identifica perdas moderadas a profundas 
· Pode necessitar de sedação, pois são colocados eletrodos e podem ser modificados com o movimento dos RN
· Teste objetivo 
· Atividade eletrofisiológica do nervo auditivo 
· Cinco ondas registradas por eletrodos de superfície, cada uma representa uma parte do nervo na via auditiva
· ECOLI 
· Nervo 
· Complexo Olivar superior 
· Leminisco lateral 
· Coliculo inferior 
Marcos de desenvolvimento da audição e linguagem

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