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A U D I O L O G I A I I Otoemissões Acústicas - EOA Avalia a função das células ciladas externas; Avalia de forma indireta a audição; É conhecida como teste da Orelhinha; É indolor. Transiente evocadas: Produto de distorção; Estimulo frquência. Realiza as variantes: RESUMO SOBRE AS OTOEMISSÕES ACÚSTICAS Histórico Em 1940, Thomaz Gold fez um estudo da função coclear e percebeu um mecanismo não limiar e ativo no ouvido interno. David Kemp em 1978, descreveu a capacidade do ouvido interno receber e produzir sons. Essa capacidade ficou conhecida como OTOEMISSÕES ACÚSTICAS. IMPORTANTE As EOAs estuda os aspectos mecânicos da função da coclear não invasivo e objetivo. Emissões Otoacústicas Espontâneas Respostas são emitidas pela cóclea que não depende de estimulação acústicas. Tem pouca utilidade clínica; Presente em 40-60% de indivíduos com audição normal; Raro em indivíduos com idade superior a 50 anos, devido a presbiacusia. Aparece nas faixas de frequência de 1KHz e 2KHz. Quando presente sugere o funcionamento normal. A média dos limiares do ouvido testado e melhor que 25dBNA. Para a detecção é preciso de um microfone sensível, pois mistura-se com os sons do corpo. Emissões Otoacústicas Evocadas Presente em 100% das orelhas normais; Transientes: é um som breve, tipo um clique. Produto de distorção: método simples, rápido e sem restrições de idade, e é utilizado em recém -nascidos. Estimulo frequência: tons puros contínuos e mostra características semelhantes as da emissões transientes. Subdivida em 3: Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes Tipo de estímulo apresentado que é transiente e passageiro; Estimulo de curta duração, geralmente o click ou tone burst; O click situam-se entre 500 e 4KHz ou 600 e 6KHz. São registrado em 98% das pessoas com os limiares auditivos normais até 25dBNA. Úteis na detecção de desordens cocleares. A U D I O L O G I A I I Os registros das EOAs, é rápido, com duração média de 75 segundos para cada ouvido. É posicionada uma sonda(a sonda contém estimulo sonoro) na entrada do conduto auditivo externo. Esse estimulo percorre a orelha externa, média até a orelha interna atingindo a cóclea. Se as Células ciliadas externas da cóclea estiverem com suas funções preservadas, receberar um estimulo sonoro, emitindo um eco em sentido retrógrado, que será captado pelo microfone no conduto auditivo externo. Necessita do correto posicionamento da sonda e que o paciente e o ambiente estejam em silêncio. O método não quantifica a perda auditiva, porém irá detectar a presença da audição. Aplicações Clínicas das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes São registrado em todos os indivíduos limiares auditivos melhores que 20-30db. A presença confirma a integridade do mecanismo coclear. Não é invasivo e rápido. É um teste de perfil ideal para programa de triagem. Utilizado em triagem envolvendo recém nascidos e crianças. Fisiologia das EOA Transientes INDICADORES DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA ( IRDA) Antecedentes familiares; Permanência na UTI por mais de cinco dias; Infecções congênitas; Anomalias craniofaciais; Síndromes genéticas; Distúrbios neurodegenerat ivos; Infecções bacter ianas ou virais pós-natais ; Traumatismo craniano; Quimioterapia. A U D I O L O G I A I I Triagem Auditiva Neonatal Universal - TANU OMS, 278 milhões de pessoas têm perdas auditivas de grau moderado a profundo, sendo que 80% destas vivem em países em desenvolvimentos. Prevalência da deficiência auditiva varia de 1 a 6 neonatos para cada 1.000 nascidos vivos, e de 1 a 4 para cada 100 recém-nascidos em UTI neonatal. Identificação precocemente possível da deficiência auditiva nos neonatos e lactentes. Consiste em teste e reteste; É feito nos primeiros dias de vida (24h a 48h), no máximo durante o primeiro mês de vida; Caso obtenha falha, é indicado repetir o teste. Caso, a falha persista, realiza de imediato o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (BERA). TESTE DA ORELHINHA Lei 12.303 de 2010 Torna obrigatório e de forma gratuito. É recomendado ser realizado até 0 dias após o nascimento, antes da alta do hospital. A U D I O L O G I A I I ETAPAS DO PROGRAMA DE TANU TRIAGEM EMISSÕES OTOACÚSTIICAS EVOCADAS POR PRODUTOS DE DISTOÇÃO - EOADP A energia acústica medida no canal auditivo externo, origina-se na cóclea. Não linear de dois tons puros. Avalia as funções coclear de forma objetiva. Contendo faixas de frequências ampla. Presente em toda população com limiar auditivo normal. Pessoas com perdas auditivas podem ser encontrada quando os limiares forem melhores que 45dBNA. DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO MONITORAMENTO/ ACOMPANHAMENTO TRIAGEM Todos os RN são avaliados; Anamnese; Indicadores de risco para DA; Histórico da gestação; Saúde do bebê e da mãe no momento do parto e pós parto. Sem risco: Com risco: EOA/Passa - orientações e acompanhamento. EOA/Falha - reteste com 30 dias - diagnóstico audiológico. BERA / Passa - monitoramento até os 2 anos de vida (entre 7 e 12 meses) e acompanhamento no PSF. BERA/Falha - reteste e diagnóstico audiológico. DIAGNÓSTICO - INTERVENÇÃO Avaliação audiológica completa; Otorrinolaringologista; Se confirmado perda auditiva vai para 3º etapa (intervenção). INTERVENÇÃO Protetização / Terapia fonoaudiológica. EQUIPAMENTOS O equipamento é capaz de produzir sons controlados, eliminar o ruindo do fundo, pois é possivel captar as ondas sonoras vindo do conduto auditivo externo.