Buscar

Semiologia otorrino completa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Brenda Dantas – Medicina UEPA
Semiologia otorrinolaringológica
ouvido
Noções de anatomia
O aparelho auditivo divide-se em três porções: orelha externa, orelha média e orelha interna ou labirinto. 
Orelha externa: A orelha externa compreende o pavilhão da orelha e o meato acústico externo. 
· pavilhão da orelha: é constituído por um esqueleto fibro-cartilagíneo e possui uma face externa e outra interna. 
· meato acústico externo: é um canal sinuoso que prolonga a concha até a membrana do tímpano. Deve estar pérvio (sem obstruções).
Orelha média: compreende a caixa do tímpano, colocada entre as orelhas externa e interna, se comunica com a nasofaringe por intermédio da tuba auditiva e com as células mastóideas através de um canalículo, o aditus ad antrum.
· membrana do tímpano: é constituída por três camadas: externa, epitelial; interna, representada pelo forro mucoso da caixa do tímpano; e média, constituída por fibras circulares, parabólicas e raiadas, que se inserem no cabo do martelo.
A parede interna ou labiríntica da caixa do tímpano apresenta uma saliência, o promontório (que corresponde à cóclea), e dois pequenos orifícios: a janela oval, na qual se articula a platina do estribo, e a redonda, obturada por uma membrana.
ORELHA INTERNA: denominada labirinto, é formada por esqueleto ósseo, que contém em seu interior o labirinto membranoso.
· labirinto ósseo (vestíbulo, canais semicirculares e cóclea). Composição de perilinfa.
· labirinto membranoso (utrículo, sáculo, ductos semicirculares e ducto coclear). No ducto coclear está o órgão de Corti. Composição de endolinfa.
Divide-se em dois segmentos:
· Um anterior, constituído pela cóclea (função auditiva). Possui no seu interior, o labiritindo semi-membranáceo.
A cóclea é constituída por elementos:
· Columela, pequena pirâmide; 
· Espiral da cóclea, tubo ósseo que se enrola em tomo da columela, descrevendo duas voltas;
E o labirinto semimembranáceo:
· Rampa vestibular (mais superior)
· Rampa média
· Rampa timpânica (mais inferior)
· Um posterior ou aparelho vestibular, formado pelos canais semicirculares função do equilíbrio) 
· Os três canais semicirculares (lateral, superior e posterior) têm a forma de um tubo recurvado em arco de círculo, com uma extremidade dilatada ou ampular e outra não ampular, que se abrem no vestíbulo. 
· O vestíbulo ósseo é uma pequena cavidade colocada entre a cóclea e os canais semicirculares. 
Entre esses dois segmentos interpõe-se uma pequena cavidade denominada vestíbulo.
FISIOLOGIA AUDITIVA
O som chega no tímpano → ossículos → janela oval – Comunicação com a cóclea → COCLÉA - onde tem linfa, movimentando-a → dentro da cóclea teremos o órgão de corti.
Órgão de Corti
· Ele vai estar repousando na membrana basilar, e tem células de sustentação, mas a células que irão ser mais importantes são as células ciliadas, que são divididas em interna e externa. 
· Célula ciliada: Tem, em si, os estereocílio – que vai comunicar-se na membrana tectorial. Já no final da célula ciliada, teremos ramos do nervo coclear, onde vai ocorrer uma transmissão sináptica, que vai sinalizar o ramo coclear. 
· Bastontes de corti: Armação que vai ajudar a manter a estrutura
Anamnese 
Não ocorre de forma completa, é especifica e dirigida para afecções do nariz, orelha, cavidade oral, faringe e laringe
· Identificação
· Queixa principal
· HDA
· Idade
· Sexo
· Profissão
· Doença pré-existentes
· Medicamentos 
· Interrogatório sintomatológico 
· Antecedentes pessoais e familiares 
· Hábitos de vida
· Condições socioeconômicas
Eczema: é uma reação alérgica da pele do conduto auditivo. Como característica, causa uma expressiva coceira nos ouvidos do paciente. Podem ocorrer, também, descamações da pele com constantes obliterações do conduto. Por ser de causa alérgica, o eczema não tem cura.
Sinais e sintomas
· Otalgia: dor no ouvido. 
· Pode ser de lesões no ouvido externo ou médio. Associar com cárie, sinusite, amigdalite, faringite. 
· Verificar se é uma dor referida: causada por lesão em outra região do corpo. Ou se é primária.
· Uni ou bilateral 
· Pontual ou difusa (se irradia e piora mastigação)
· História pregressa de cirurgia otológica/facial recente, natação, traumatismo, viagem aérea
· Verificar linfonodomegalias 
· Fazer a movimentação do pavilhão auricular (se houver dor, sugestivo de orelha externa) 
Otoscopia pode mostrar: 
· Conduto externo: lesão, otite externa difusa/localizada, otomicose, corpo estranho)
· Membrana timpânica: hiperemiada, abaulada, sinais flogísticos (indicativo de otite média)
· Possíveis causas não otológicas: IX par (glossofaríngeo), X par (vago), V (trigêmeo), linfadenites, articulação temporomandibular, distúrbios da parótida. 
· Otorréia/supuração: saída de líquidos pelo ouvido. 
· Pode ser de várias cores: transparente, purulenta, sanguinolenta. 
· Claros/hialinos/transparentes: liquido cefalorraquidiano, comum em fratura da base do crânio. 
· Purulentos/mucoso/seroso/mucocatarrais: alterações de orelha externa, do tipo otite externa ou média, eczema, furúnculo. 
· Sanguinolentos: ligados a neoplasias, traumatismo. 
· Verificar história: otorreia recente ou antiga
· Uni ou bilateral
· Inodoro ou fétido
· Abundante ou escassa 
· Da orelha externa ou média: se viscosa/mucosa comum ser de orelha média
· Se houver perfuração da membrana timpânica: central ou marginal? Epitimpânica (marginal) ou meso (central)? Quantos quadrantes compromete? 
· Perfuração timpânica central pode ser de otite média crônica 
· Otorragia/supuração hemorrágica: sangramento do ouvido.
· Comum de traumatismo no nível do meato acústico externo, ruptura do tímpano, fratura da base de crânio. 
· Pode ser acompanhada de paralisia facial quando é fratura da base do crânio. 
· Pode ser por otite média crônica com tecido de granulação/pólipo
· Disacusia: distúrbios da audição, perda da capacidade auditiva. 
· hipoacusia: perda leve 
· surdez: perda acentuada
· anacusia: perda total
· algiacusia: a perda auditiva induzida por ruído (pair), relacionada ao trabalho, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada em níveis elevados de pressão sonora.
· Diplacusia: som interpretado diferente entre 2 orelhas
· Autofonia: sensação ouvido entupido
· SURDEZ (hipoacusia):
· Congênita, reconhecida na triagem neonatal
· Surdez súbita
· Pode ser: condução, neurossensorial ou mista
· Avaliar idade, profissão, sintomas
· Uni ou bilateral
· Sinais/Sintomas/Doenças associados: zumbido, vertigem, diabetes, dor, HAS, nefropatia, disfunção tireoidiana
· Uso de medicamentos
· Caráter progressivo ou não
· Fazer exame de rotina, com diapasões 
· Zumbidos: ruídos que não são de origem externa. Podem ser óticos (corpo estranho) ou não óticos (hipertensão arterial)
· Características: subjetivo (só paciente escuta) ou objetivo (detectado pelo médico)
· Chiado, apito, motor
· Temporário ou constante 
· Uni ou bilateral
· Hora do dia que ocorre
· Sintomas associados
· Investigar por meio da ausculta nas regiões periauriculares
· Vertigem: pode ser de diferentes origens
· Estabelecer diferente entre origem: labiríntica e periférica central (SNC) ou evento cardíaco (síncope)
· Diferenciar vertigem de tontura: vertigem é quando tudo ao redor gira/roda. 
· Vertigem subjetiva, sujeito roda
· Vertigem objetiva, tudo roda
· Tontura vai ser quase desmaio, vista escurecida. 
· Vertigem aguda ou crise vertiginosa: súbita e intensa 
· Obs: vertigem otorrinolaringológica nunca será acompanhada de perda de consciência 
Na otoscopia 
Possíveis causas: otite média aguda, perfuração timpânica. 
Avaliar: reflexo vestíbulo-ocular, avaliação do equilíbrio (romberg e sensibilizado), teste de Fukuda e testes de coordenação.
exame físico 
Inspeção:
· Malformações congênitas de OE; 
· Processos inflamatórios e neoplásicos do pavilhão; 
· Cistos (liquido) e fistulas (Coloboma); 
Figura 1 FÍSTULA
· Edema (mastoidite aguda, furunculose e pólipos MAE); 
· Corpos estranhos; 
· Rolhas de cera.
· Descrição: pavilhão auricular preservado,sem sinais flogísticos
Palpação
Muito importante se tiver queixa de dor, pois se avalia os pontos dolorosos. Também podemos verificar a presença de linfonodomegalias periauriculares, e a consistência de abaulamentos
otoscopia
SEMIOTÉCNICA
Figura 2 Formas corretas
Exame do condutivo auditivo externo
· Se está pérvio, se tem secreção, dor ou descamação desse trajeto;
· Conduto externo: lesão, otite externa difusa/localizada, otomicose, corpo estranho)
· Ficar atento a: secreção escassa, fétida e evoluída, hipoacusia, vertigem
· Descrição: presença ou não de cerúmen, pérvio ou obstruído
· 1/3 externo: cartilaginoso ou lateral
· 2/3 interno: ósseo ou medial
· 
Exame da membrana timpânica 
Devemos avaliar:
· Íntegra, delgada ou espessada, translúcida, presença do cone luminoso
· Integridade
· Transparência/semitransparencia
· Translucida 
· Coloração (âmbar, perolácea, neutra)
· Posição (levemente côncava)
· Mobilidade 
· Membrana timpânica: hiperemiada, abaulada, sinais flogísticos (indicativo de otite média)
· Visualizada ou não
· Pode estar com ectasia: vasos
· Retração timpânica: pode ser por alteração tubária 
· Triangulo luminoso 5 horas: orelha direita
· Triangulo luminoso 7 horas: orelha esquerda
· Triangulo luminoso: sempre no anteroinferior
Dividida em quadrantes: 
· QAS – quadrante antero-superior
· QAI – q. antero inferior
· QPS – q. póstero superior
· QPI – q. posterior inferior
Exame do espaço retrotimpânico
· Se eu tiver uma MT translucida posso ver se há presença de secreção no espaço retrotimpânico, além de tumoração, massas nesse local. 
· Secreção retrotimpanica sugestivo de otite média
· Visualizado ou não
Obs: tuba auditiva – horizontalizada na criança. E verticalizada no adulto. 
DIAGNÓSTICO DE SURDEZ/PERDA AUDITIVA
· Acumetria com diapasão (256 e 512 hertz)
· Teste de weber e rinne: servem para detectar distúrbios; avaliação do nervo vestibulococlear
TESTE DE WEBER: 
· Colocar diapasão no topo do crânio do paciente e perguntar se ele escuta igualmente o som dos 2 lados. 
· Determina surdez de condução ou neurossensorial
Semiotécnica teste de weber
1. Colocar-se em frente ao paciente;
2. Vibrar o diapasão, batendo-o na mão, cotovelo ou joelho;
3. Posicionar firmemente o diapasão (comumente, de 512 Hz) na região medial do crânio, no meio da fronte/testa ou acima do lábio superior. O principal é ser equidistante às orelhas;
4. Perguntar ao paciente se ele ouve ou sente o som sob a região posicionada ou à esquerda/direita.
Resposta esperada: “ouço o som igual/ouço o som mais no meio”. 
· Se estiver mais forte de um lado, está lateralizado
FIURA ACIMA:
 A, na presença de perda condutiva, o som é ouvido melhor do lado da perda condutiva.
 B, na presença de perda neurossensorial, o som é ouvido melhor no lado oposto (não afetado).
TESTE DE RINNE:
· Compara a percepção dos sons pelo ar e através da condução óssea pelo osso temporal, mais especificamente, do processo mastoide do osso temporal.
· Colocar diapasão na mastoidea; quando paciente parar de ouvir, colocar próximo do pavilhão auricular
· O normal é que se escute melhor o som aéreo do que ósseo = Rinne + 
· Condução aérea (CA): passa pelo conduto auditivo, membrana timpânica à ossículos à cóclea (duto vestibular, órgão de Corti, duto coclear, canal timpânico, membranas basilares e de Reissner) à nervo auditivo, é ouvido por mais tempo; 
· Condução ósse (CO): a transmissão vai ser direcionada para a cóclea, encurtando o caminho para receber o estímulo gerado pelo som no cérebro.
Semiotécnica teste de Rinne
1. Colocar-se em frente ou ao lado do paciente;
2. Bater o diapasão;
3. Posicioná-lo na ponta do processo mastoide do osso temporal;
4. Perguntar ao paciente se ele ouve o som e pedir-lhe que te avise quando parar de ouvi-lo;
5. Quando o som não for mais percebido pelo paciente, posicionar os braços do diapasão próximo ao ouvido do paciente;
6. Perguntar se o paciente ouve o som.
Resposta esperada: “ouvi dos dois modos”. Nesse caso, a CA é melhor que a CO, sendo o normal esperado.
Resposta alterada: “ouço melhor com o diapasão atrás da orelha/não ouvi nada”. Essas respostas indicam perda auditiva.
Possíveis resultados teste de Rinne:
1. Resposta normal esperada: nesse caso, teste de Rinne positivo (CA > CO), com o paciente ouvindo por mais tempo com o diapasão perto do ouvido;
2. Perda neurossensorial: se óssea é igual a aérea, rinne positivo também. Nesse caso, ambas as conduções são acometidas, diminuídas, porém na mesma proporção (CA > CO). A orelha média amplifica o som das duas posições, nesse caso, o teste também será positivo.
3. Perda condutiva: nesse caso, a condução óssea será prevalente (CO > CA), se o som estiver mais alto durante a primeira parte do teste, ou se o paciente não ouvir o som dos braços do diapasão durante a segunda parte do teste, o teste de Rinne será negativo;
CUIDADO: note que positivo/negativo não significa presença/ausência da doença, não confunda os termos de aplicação do teste com a patologia.
EXAMES COMPLEMENTARES
· Audiometria tonal: Fazemos os estímulos por tons, em que vemos frequências específicas, conhecida ou variável em intensidade também conhecida ou variável. Tom. 
· Audiometria vocal: Quando temos falas, avaliando se o paciente reconhece esses estímulos. Timbre. 
· Imitanciometria: Avalia-se as variações na mobilidade MT, com ruptura ou fixação de cadeia ossicular. Também, derrames líquidos na caixa média e Reflexo do musculo do estribo
doenças do ouvido mais comuns
Otite externa
Formas mais comuns são a aguda e a eczematosa. 
otite externa aguda
· A otite externa aguda caracteriza-se por processo inflamatório da pele do canal auditivo externo (dermatite)
· As causas são múltiplas: retenção de água no meato acústico externo, permanência prolongada de corpos estranhos, corrimentos purulentos crônicos das otites médias, ferimentos ou escoriações do epitélio em consequência do atrito no ato de coçar o ouvido
· Há exsudação serosa, que pode tornar-se purulenta. A dor é, por vezes, intensa, piora ao toque do trágus e é exacerbada pela mastigação, irradiando-se, com frequência, à região temporal.
· O edema inflamatório pode chegar a obstruir completamente o lúmen do meato (com hipoacusia consequente) e até propagar-se à região retroauricular, chegando por vezes a simular mastoidite aguda
otite externa eczematosa
· Caracteriza uma reação de hipersensibilidade da pele do meato acústico externo e/ ou do pavilhão da orelha
· Geralmente em consequência de alergização alimentar ou do uso de instilações medicamentosas, notadamente de sulfamídicos ou antibióticos
· Os sintomas característicos são o prurido de intensidade variável e o corrimento auricular seroso de coloração amarelada, que pode escorrer até o pavilhão e gotejar pelo lóbulo da orelha
· Ao exame físico, nota-se descamação epitelial difusa, ao lado de edema mais ou menos acentuado do meato externo.
otite média
Pode ser do tipo aguda ou crônica. 
otite média aguda
· Traduzem processos inflamatórios agudos da orelha média, de origem viral ou bacteriana
· frequentemente relacionados com rinites, sinusites, rinofaringites, e propagados à orelha média através da tuba auditiva
· Dividem-se em simples, do lactente, necrosante e serosa 
OTITE MÉDIA AGUDA SIMPLES
Na otoscopia: abaulamento da MT + hiperemia + vascularização radial + redução da transparência
· Mais comum em crianças
· Pode regredir com 3 a 4 dias 
· Características: dor no fundo do meato acústico externo, hipoacusia, sensação de ouvido cheio ou entupido
· A dor pode melhorar com perfuração do tímpano, que é acompanhada por exsudato sanguinolenta ou catarral 
Pode possuir vários estágios que se manifestam de formas diferentes. 
· Fase hiperêmica: membrana timpânica hiperemiada, sem alteração de espessura ou perfuração
· Fase exsudativa: membrana espessa, abaulada pelo acúmulo de secreção mucopurulenta sob pressão na orelha média
· Fase de supuração: membrana espessa, com perfuração puntiforme e eliminação de mucopus 
OTITE MÉDIA AGUDA necrosante 
·Ocorre quando temos febres eruptivas, como sarampo e escarlatina 
· Otorreia purulenta e lesões de mucosa
· A perfuração da membrana do tímpano é ampla de início, por vezes sem dor.
OTITE MÉDIA AGUDA serosa
· Comum em crianças até 10 anos
· Acumulo de liquido seroso ou mucosa no interior da orelha média (tipo cola) 
· Gera hipoacusia ou “ouvido cheio”
otite médica cronica 
Caracterizam-se pela persistência de uma perfuração do tímpano através dos anos e pelo exsudato catarral ou purulento, oriundo da orelha média e drenado através do meato acústico externo. 
OTITE MÉDIA cronica simples 
· É quase sempre secundária a uma otite média aguda necrosante
· A perfuração da membrana do tímpano é mais ou menos ampla, sem tendência ao fechamento espontâneo
· O exsudato é mucocatarral ou mucopurulento, permanente ou intermitente, por vezes denotando longos períodos de inatividade infecciosa.
· Retoma com resfriados ou entrada de água através do meato acústico externo
· A hipoacusia é de intensidade variável, na dependência se há, ou não, lesões osteíticas dos ossículos
· É de prognóstico benigno, sem tendência a complicações de vizinhos
OTOMICOSE
· Pode gerar processo inflamatório
· Agente etiológico: cândida albicans e aspergillus
· Dor intensa e lancinante (em pontadas)
· No exame físico: descamação epitelial, aglomerados micelares (branco, amarelado, negro); 
· Pode perfurar a membrana timpânica 
mastoidite aguda
· Infecção bacteriana da mastoide caracterizada
· Principais agentes infecciosos são: Escherichia coli e Staphylococcus (em recém-nascidos), Streptococcus 
· Há dor espontânea e à pressão da mastoide, junto com elevação da temperatura
· A mastoidite exteriorizada acarreta edema retroauricular e deslocamento do pavilhão da orelha para diante
LABIRINTITE
· A primeira etapa da infecção da orelha interna em estágio posterior, pode evoluir para infecciosa intralabiríntica, isto é, a labirintite 
· Vertigem, zumbidos e surdez neurossensorial. 
· A evolução de uma labirintite purulenta pode gerar uma complicação intracraniana (meningite, abscesso do cerebelo
OTOSCLEROSE
· Hipoacusia progressiva e bilateral, do tipo transmissão; 
· É mais frequente no sexo feminino 
· Os zumbidos incidem em cerca de 70% dos casos e são, por vezes, desesperadores • 
· O paciente consegue ouvir melhor em ambientes ruidosos
· A membrana do tímpano se apresenta normal ao exame otoscópico.
PRESBIACUSIA
· "audição do idoso
· a deficiência auditiva que surge em idade mais avançada
· Com a idade, vão ocorrendo alterações estruturais em todo o aparelho auditivo: o pavilhão da orelha se enrijece, diminui o número de fibras elásticas da membrana do tímpano,
· os ossículos vão se tomando osteoporóticos e surgem processos degenerativos articulares
· decorre essencialmente de alterações da orelha interna e das vias nervosas auditivas centrais 
NARIZ
Noções de anatomia
· Nariz: nariz externo e cavidade nasal 
· Função: olfação, condução/filtração/aquecimento/umidificação do ar
· Recebe secreção dos seios paranasais
· Recebe lagrimas do ducto nasolacrimal
Nariz externo: 
· Formação piramidal
· No centro da face
· No crânio: abertura piriforme, ossos nasais, proc. Frontal da maxila 
· Raiz: articula ossos nasais com frontal
· Ápice
· Dorso
· Inferior: narinas, separadas pela columela 
Cavidade nasal: 
· Das narinas até as coanas
· Teto: limitado pelas fossas anterior e media do crânio 
· Teto: formado pelo seio esfenoidal e frontal
· Formação: osso frontal, lamina crivosa do etmoide, corpo do esfenoide 
· Relação superior: orbitas e células etmoidais
· Relação inferior: seio maxilar 
· Assoalho: palato duro, laminas horizontais do palatino 
Devemos destacar a importância dos seios paranasais, eles são cavidades pneumatizadas e preenchidas por ar. 
· Dependendo do seio, vamos ver que ele vai drenar pra um óstio específico no nariz. 
· *** Na parte superior do nariz nós teremos a maior parte das terminações nervosas, na verdade o nervo olfatório. 
Parede lateral da cavidade nasal: 
· Formação: osso nasal, maxilar, lacrimal, etmoide, concha nasal inferior, lamina medial do proc. Pterigoide
· Concha nasais e meatos
· Conchas: revestidas de mucosa, fazem filtração do ar
· Concha superior e media: do osso etmoide 
· Meatos: onde desembocam óstios de estruturas anexas (seios paranasais e ducto lacrimal)
· Meato nasal inferior: onde desemboca ducto nasolacrimal
· Meato médio: onde desemboca seio frontal, seio etmoidal anterior, seio maxilar (complexo ostiomeatal, atingido por doenças paranasais)
· Meato superior: células etmoidais e seio esfenoidal 
· Ciclo nasal: ocorre diariamente. Vasos sobre dilatação, geram edemas das conchas (fase de limpeza) e outra concha estará na fase respiratória.
· Rinussinusite: relação do seio etmoidal com a fossa anterior do crânio e com as órbitas pode gerar infecção intracraniana ou déficits visuais. 
Fisiologia do olfato 
Quando entramos em contato com um odor, essas moléculas entram no meu nariz, pelas coanas, chegando nas conchas nasais que funcionarão como um difusor desse ar, e acaba entrando em contato com o epitélio olfatório, que reveste algumas partes dessa região. No epitélio olfatório, nós teremos os receptores da molécula de odor. Uma vez que a molécula de odor se liga com o quimioreceptor, que tem um axônio, que passa a lâmina crivosa e faz sinapse no bulbo olfatório, depois dando origem ao nervo olfatório.
examee físico 
Inspeção 
Podemos os diferentes tipos de nariz e possíveis deformidades.
· Nariz reto: é o atípico
· Nariz grego: sem sulco nasofrontal
· Aquilino: bico de águia 
· Arrebitado 
Palpação
Vamos verificar a presença de dor, principalmente relacionados aos seios paranasais, e região de face. Além disso, podemos pesquisar por crepitações e desnivelamentos.
Sinais e sintomas
· Obstrução nasal: Rinites, pólipos nasais, neoplasias, tumores benignos, imperfuração de coanas; 
· Congestão: secreção, reduzindo passagem de ar
· Rinorreia: Secreção pelo nariz com característica hialina, mucosa, mucopurulenta e purulenta; 
· Espirros/esternutação: Mais relacionadas com as IVAS, rinopatias alérgicas e psicogênico. 
· Epistaxe: sangramento nariz 
· Dor: Facial. 
· Alterações de olfato: podem ser as mais diversas: 
· Hiposmia: Redução da percepção olfativa. 
· Anosmia: Ausência da percepção olfativa. - Hiperosmia: Excesso da percepção olfativa. 
· Cacosmia: Sempre tem cheiro como desagradável.
· Parosmia: Troca de estímulo olfativo, sente cheiro de outra coisa
· Alterações de fonação:
· Rinolalia: voz anasalada 
· Dispneia 
· Ronco 
· Fantosmia: sente cheiro sem existir
· Laterorinia: desvio ósseo
· Desvio de septo: cartilaginoso
RINOSCOPIA
· Uma pequena lanterna, com um bom foco de luz, é suficiente para avaliar as características da mucosa
· Mucosa normal: cor vermelho-opaca, úmida, com superfície lisa e limpa, normocorada
· A presença de secreção (aquosa, turva, purulenta, sanguinolenta)
· Avalie o septo e eventuais estruturas anormais; septo normoimplantado
· Cornetos: hipertrófico, normotrofico, hipocorado, normocorado, etc.. Dizer se é direito ou esquerdo, médio ou inferior.
· Corneto: rosáceo
Pode ser a: 
· Anterior: Feita com auxílio do espéculo nasal e um fotóforo, permite a visualização dos cornetos nasais – principalmente o inferior, algumas vezes o médio – meatos, septo nasal, assoalho e porção superior.
· Posterior: seria feita com espelho d e Garcia, para avaliar coanas e nasofaringe. Está sendo substituída por endoscópios nasais
Semiotécnica rinoscopia anterior
· Manter a cabeça do paciente parada para examinar assoalho da cavidade nasal 
· Cabeça levantada, analisar meato nasal médio
IDENTIFICANDO ESTURTURAS
.
Exames complementares 
· RX de seios paranasais
· RX de cavum
· TC de seios paranasais
DISTURBIOS MAIS COMUNS
Rinite 
· As principais formas clínicas de rinite são a catarral aguda, a aguda do lactente, a diftérica, a do sarampo, a mucopurulenta crônica, a hipertrófica, a atrófica
· Catarral aguda:
· A rinite do resfriado comum decorrede inflamação catarral aguda da mucosa nasal
· Provocada por diferentes vírus, principalmente rinovírus. 
· Crises de espirros e coriza (secreção) frequentemente acompanhadas de elevação de temperatura, calafrios e astenia. 
· Com a evolução, a coriza vai adquirindo aspecto de exsudato catarral. 
· A obstrução nasal é excessivamente incômoda nos primeiros dias, geralmente acarretando secura da faringe e dificultando o sono. 
· Evolui em 8 a 12 dias.
· Rinite mucopurulenta crônica:
· Caracteriza-se por rinorreia amarelo-esverdeada e obstrução nasal
· Os exsudatos tendem, na criança, à instalação de fissuras e dermatoses do vestibulo nasal e lábio superior (impetigo)
Figura 3 RINITE ALERGICA
ADENOIDITE AGUDA
· A hiperplasia das amígdalas faríngeas/tonsila faríngea (vegetações adenoides)
· comum na criança. 
· As vegetações adenoides involuem fisiologicamente durante e após a puberdade, e sua hiperplasia pode existir já no lactente, mas sua maior incidência se verifica no decurso da primeira infância
· Obstrução nasal permanente, que acarreta respiração bucal 
· Estagnação de exsudatos catarrais ou purulentos nas fossas nasais(sem secreção)
· Tendência a surtos agudos de otite média. 
· A criança dorme de boca aberta, baba no travesseiro e ronca
· Com o decorrer do tempo, a obstrução nasal permanente causa certas deformações dos traços fisionômicos, constituindo-se a chamada fácies adenoideana: boca entreaberta, lábio superior levantado, fisionomia inexpressiva e tendência a babar
· O diagnóstico de hiperplasia das vegetações adenoides é confirmado por rinoscopia endoscópica, radiografia de perfil ou tomografia do cavum. 
· Na rinoscopia: corneto hipertrofiado e hipocorado 
Figura 4 ADENOIDITE AGUDA
RINUSSINUSITE
· Em vista da relação anatômica entre as fossas nasais e as cavidades paranasais processos inflamatórios infecciosos da mucosa sinusal tem propagação para infecções nasais _através de orifícios e canais de comunicação. 
· Dor e secreção mais intensa de manhã
· O fator rinogenico constitui, sem dúvida, o maior responsável pela instalação das sinusites infecciosa
· A agressão inflamatória aguda de mais de uma cavidade (maxilar, frontal e etmoide anterior)
· As principais causas são: vírus, bactérias (H. influenzae, pneumococos, estreptococos, M. catarrhalis ), fungos (Aspergillus, Bipolaris) e alergênios inalados (sinusite alérgica). 
· Viral é mais comum
· O tempo de evolução varia de alguns dias a 2 ou 3 semanas.
· O processo inflamatório agudo das mucosas sinusais gera hiperemia generalizada, infiltração edematosa e hipersecreção glandular
· obstrução nasal, rinorréia anterior ou posterior, dor ou pressão facial, redução ou perda do olfato;
· achados endoscópicos: pólipos, secreção mucopurulenta drenando do meato médio, edema obstrutivo da mucosa no meato médio;
· a dor ao nível da cavidade ou cavidades afetadas e a eliminação, pelo vestibulo nasal ou pela rinofaringe, de secreções oriundas dos seios 
· comprometimento sinusal de um só lado, de modo que a maior abundância de descarga de exsudatos por uma só fossa nasal (rinorreia "unilateral") 
· acompanhadas de obstrução nasal e eliminação de secreção mucocatarral ou purulenta, amarelada, esverdeada, por vezes sanguinolenta, pela fossa nasal correspondente
· A fetidez ("cascosmià' subjetiva) é rara nas sinusites agudas
SINTOMATOLÓGICO DE PACIENTE COM DOENÇA RINUSSINUSAL
· Obstrução nasal 
· Espirro
· Dor, cefaleia 
· Coriza (nariz escorrendo)
· Descarga nasal (gotejamento) anterior ou posterior
· Alterações gustatórias
· Alterações de olfato
· Alterações de fonação
· Epistaxe 
Figura 5 RINOSSINUSITE
Classes rinossinusite
DESVIO DE SEPTO
HIPERTROFIA DE CORNETO
PÓLIPO NASAL
OROFARINGE
Noções de anatomia
Faringe 
· Dividida em 3 áreas: nasal, oral, laringe
· Possui músculos constritores e levantadores
· Músculos envolvidos com deglutição: constritores superiores, médio e inferiores
· Possui focos de tecido linfoide associado a mucosa (MALT); no teto da parte nasal da faringe (tonsila faríngea) – grânulos de fordyce
· Anel linfático de Waldeyer: na abertura da faringe. Formado por tonsila faríngea, tonsila tubária (próxima do óstio faríngeo), tonsila palatina (amigdala), tonsilas linguais (base da língua) e grânulos de fordyce
· Na orofaringe: arco palatoglosso e arco palatofaríngo. Entre eles está a tonsila palatina
Laringe 
· 9 cartilagens e vários ligamentos
· Presa ao osso hióide e raiz da língua 
· Rima da glote: espaço entre cordas vocais
· Cartilagens pares: aritenoidea, corniculada, cuneiforme
· Cartilagens impares: tireóidea, cricóidea, epliglótica
· Cartilagem epiglótica
· Elástica (única)
· Atrás do osso hioide 
· Forma parte anterior do adito da laringe 
· Extremidade superior: livre
· Extremidade inferior: afialda; percíolo
· Fixada por: ligamento tireoepiglótico, fixa na cartilagem tireoidea
· Fixada por: ligamento hioepiglótico (fixa face anterior ao hióide)
SINAIS E SINTOMAS
· Dor de garganta 
· Dispneia: Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). 
· Disfagia: dificuldade para deglutir; processos inflamatórios, tumores, estados emocionais 
· Tosse: seca, produtiva, escarro.
· Odinogafia: dor ao deglutir
· Sialorreia: excesso de saliva
· Halitose
· Ageusia: perda do paladar
· Disfonia: distúrbios de voz;rouquidão
· Afonia: perda de voz 
· Pigarro: hipersecreção de muco, sensação de algo preso na garganta 
exame físico
OROSCOPIA
· Mucosa jugal: Normocorada 
· Pilares anteriores e posteriores; 
· Palato duro e mole; 
· Úvula: preservada ou não
· Região da língua: Dorso e ventre; 
· Parede posterior da faringe; 
· Amigdala: sem alterações, hipertróficas; se são simétricas
· Parede posterior da orofaringe: normocorada
 LARINGOSCOPIA 
· A laringe normal apresenta-se com as pregas vocais de cor branca e com a superfície lisa. 
· Durante a respiração elas se afastam para permitir a passagem do ar que vai e vem da traquéia e durante a fonação se aproximam fechando o espaço entre elas (glote) e vibram produzindo o som da voz. O fechamento da glote se faz de forma completa, sem fendas, nos homens e em 1/3 das mulheres.
Figura 6 LARINGE NORMAL
NÓDULO VOCAL
Em pessoas com hábitos vocais inadequados forma-se uma “fenda em ampulheta” e no local onde há maior contato entre as pregas vocais pode se desenvolver uma calosidade que recebe o nome nódulo vocal. Vai ser formado bilateralmente.
Figura 7 NÓDULOS DE LARINGE
PÓLIPOS
Os pólipos da prega vocal geralmente são decorrentes do trauma vocal ( um grito muito forte, abuso vocal sobre a laringe previamente inflamada, por uma laringite aguda viral, por exemplo). Haveria uma pequena ulceração (ferida) na prega vocal em que o revestimento mucoso não se reconstituiria produzindo uma área de proliferação de tecido inflamatório, imitando um tumor.
Figura 8 PÓLIPOS DE LARINGE
OROFARINGOSCOPIA
HIPERTROFIA DE AMIGDALAS
As amigdalas (tonsilas palatinas) são estruturas situadas na parte lateral e posterior da cavidade bucal. O problema mais grave que podem ocasionar é a obstrução da via aérea com suas consequências sobre o sono a criança, seu desenvolvimento estatural e intelectual.
AMIGDALITE BACTERIANA
Amigdalite bacteriana aguda com “placas”, acompanhada de dor intensa na garganta e febre de 39 graus Celsius ou mais é, na grande maioria das vezes, causada por bactérias e requer tratamento com antibióticos.
AMIGDALITE VIRAL/MONONUCLEOSE
Na mononucleose a febre não passa de 38,5 graus Celsius, o pescoço apresenta múltiplos linfonodos aumentados (caroços) e os sintomas não melhoram com o uso de antibióticos e costumam durar mais que uma semana.
DESCRIÇÃO DE CASOS EM ORL

Continue navegando