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Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte

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Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
Ensino a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nutracêuticos na Modulação Hormonal no 
Esporte 
 
 
 
Prof. Renata Saffioti 
 
 
Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
Ensino a Distância 
 
 
Fisiologia do exercício 
Alguns conceitos relacionados à fisiologia do exercício são importantes ser compreendidos 
para que a suplementação seja eficaz no seu objetivo. Neste curso, iremos dar um foco maior a 
fisiologia da contração muscular e como a síntese proteica e as adaptações relacionadas ao 
exercício acontecem. 
Contração muscular 
A contração muscular é realizada pelo sistema nervoso central, por isso vamos relembrar 
alguns conceitos importantes: 
O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinal que tem como 
funções: 
• Homeostase 
• Movimentos 
• Funções corporais 
• Redes de células nervosas conectadas 
• Sistema de controle rápido do organismo 
Funções do encéfalo: 
• Recebe estimulo externo e interno 
• Integra 
• Processa a informação 
• Cria uma resposta 
Neurônios: 
Estruturados para transportar sinais elétricos de modo veloz ao longo de grandes 
distâncias. 
 
Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
Ensino a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Esquema das funções de neurônios aferentes e eferentes 
Para que a contração muscular aconteça é necessário que ocorra um potencial de ação: 
• São despolarizações grandes e uniformes que se movimentam rapidamente ao longo de 
grandes distâncias através do neurônio sem perder sua força. 
Como consequência do potencial de ação temos a sinapse, que é a transmissão do impulso 
nervoso da célula pré-sináptica a célula pós-sináptica para que o movimento aconteça. 
A transmissão do impulso nervoso ocorre por sinais químicos, que são os neurotransmissores. 
Eles são responsáveis pela comunicação entre os neurônios. Para que exerçam sua ação são 
armazenados em vesículas sinápticas e liberados na fenda sináptica 
Os principais neurotransmissores na fisiologia do exercício são: 
 
Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
Ensino a Distância 
 
 
Acetilcolina: Produzida a partir da colina e tem receptores no músculo esquelético; liso e 
cardíaco; glândulas endócrinas e sistema nervoso periférico. 
Aminas: Produzidas a partir da tiamina, responsáveis pela produção de dopamina, adrenalina e 
noradrenalina que são neuro-hormonais secretados pela glândula adrenal e tem seus receptores 
no músculo liso e cardíaco; glândulas endócrinas; SNC. 
Triptofano: Responsável pela síntese de serotonina e seu receptor encontra-se no sistema 
nervoso central. 
Polipeptídios: Encefálicas, endorfinas, responsável pela sensação de analgesia e tem seu 
receptor no sistema nervoso central. 
Gases: Oxido nítrico que tem como precursor a arginina, responsável pela vasodilatação. Não 
tem receptores específicos, liga-se a proteínas. 
No sistema nervoso periférico temos dois tipos de neurônios diferentes: 
Neurônios autônomos, que tem atividade involuntária, encontrados na musculatura lisa e 
cardíaca e nas glândulas e tecido adiposo. 
Neurônios motores somáticos, que tem atividade voluntária, encontrados na musculatura 
esquelética. 
O sistema nervoso motor somático tem um único neurônio que tem origem no sistema 
nervoso central, que tem somente vias excitatórias, onde ocorre a contração muscular. 
A sinapse de um neurônio motor somático sobre a fibra muscular é chamado de Junção 
neuromuscular, responsável pela contração muscular. 
A contração muscular permite o músculo a mover ou resistir a uma carga 
É chamada de tensão, a força criada pela contração muscular e carga peso ou força que 
se opõe a contração de um músculo. 
A criação da tensão é um processo ativo que exige gasto de energia via ATP 
 
 
Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
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Para relembrar: 
Músculo esquelético: 
• Representam 40% do peso total do corpo 
• Responsáveis pelo posicionamento e movimentação do esqueleto 
• Unidos aos ossos por tendões formados de colágeno 
• As articulações são responsáveis pelo movimento do esqueleto 
• Composto por proteínas contráteis, actina e miosina, regulatórias, tropomiosina e 
troponina, reticulo sarcoplasmático que armazena cálcio. 
A contração muscular se dá pela conexão entre a actina e a miosina. Cada molécula de actina 
possui um único sitio de ligação por uma cabeça de miosina. 
Passo a passo da contração muscular: 
1 passo: Potencial de ação. Neste momento a acetilcolina é liberada na fenda sináptica e manda 
o sinal para fibra muscular realizar a contração. 
2 passo: Despolarização da membrana. Temos a entrada de sódio e saída de potássio. 
3 passo: Quando ocorre essa despolarização, o cálcio é liberado do reticulo sarcoplasmático. 
4 passo: O cálcio liga-se na troponina que permite a ligação da actina na cabeça da miosina. 
Neste momento o ATP é usado como fonte de energia. 
Para que o ocorra o relaxamento, o cálcio se solta da troponina e também é usado ATP. 
Síntese proteica 
Síntese proteica é o processo pelo qual células produzem novas proteínas. Este processo 
demanda um gasto de energia intenso. 
O crescimento muscular (anabolismo) é resultado da lesão repetida das fibras musculares 
seguida de uma supercompensação da síntese proteica a fim de produzir um efeito anabólico 
global. 
 
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Para que síntese proteica ocorra é necessário dar o estimulo, ou seja, o exercício físico. 
Com a atividade física ocorrem danos à fibra muscular, que basicamente são atribuídos à 
desorganização na estrutura das fibras musculares. 
A hipertrofia ou anabolismo ocorre no momento do reparo muscular, ou seja, todo dano ao 
tecido levara a uma necessidade de reparo, ao aumento da síntese proteica e as adaptações 
musculares. 
A adaptação ao treino ocorre da seguinte forma: 
• Treinamento físico = sessão de treino + recuperação 
• Recuperação = descanso + alimentação (disponibilidade correta de energia e nutrientes) 
Os diferentes tipos de estímulos levam a adaptações diferentes: 
• Força: Aumento do volume muscular = mTor 
• Endurance: Aumento do número de mitocôndrias = PGC1alfa 
Alterações hormonais causadas pelos diferentes tipos de exercício 
Quando pensamos em tratar um paciente que faz atividade física temos duas vertentes 
diferentes: 
Praticante de atividade física que tem como objetivos principais a estética, 
emagrecimento e o ganho de massa muscular. 
Atleta que seus principais objetivos são desempenho e performance. 
Por esta razão é necessário, durante a anamnese, o pleno entendimento dos objetivos do 
paciente para que a conduta relacionada à suplementação seja correta. 
As ações de alguns hormônios específicos são importantes para trazer o resultado 
esperado ao paciente. Vamos conhecer alguns deles de acordo com os diferentes objetivos e 
após iremos relacionar os nutracêuticos com os objetivos. 
 
 
 
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Hormônio do crescimento (GH) 
O GH tem ação anabólica, ao estimular o crescimento tecidual, e metabólico, alterando o 
fluxo, a oxidação e o metabolismo de praticamente todos os nutrientes na circulação (Strobl, 
Thomas, 1994). 
As deficiências do GH quanto do IGF-1 estão relacionadas com a redução na massa 
magra, atrofia muscular com redução na força (Thomas, et al., 2003). 
A redução dos níveis plasmáticos tem relação com a idade, o envelhecimento normal está 
associado a um progressivo decréscimo da secreção de GH e níveis circulantes de IGF-1, os 
quais sofrem uma queda de 30 – 50 % a partir da 3a a 7a década de vida (O’ CONNOR et al., 
1998).Insulina 
Insulina no tecido muscular 
1. Estimula captação de AA para o interior da célula. 
2. Aumenta da tradução do mRNA que reflete maior quantidade de proteínas intramusculares 
sintetizadas. 
3. Em paralelo, inibe o catabolismo de proteínas (preservação de massa muscular). 
4. Todo armazenamento proteico é interrompido sem a presença de insulina. 
No DM é comum encontramos condições de catabolismo proteico, isso ocorre, pois, uma 
grande quantidade de AA é jogada no plasma em função do aumento da atividade catabólica do 
músculo e é conduzida até o fígado, que será utilizado como substrato na gliconeogênese. 
Importante hormônio para sinalização da síntese proteica, pois estimula a translocação do 
GLUT 4, o transporte de glicose, a síntese de glicogênio e a síntese proteica no músculo 
esquelético. 
 
 
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ViAKT/mTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insulina 
ativa 
AKT (proteina cinase) 
mTOR ( proteina cinas-alvo da 
rapamicina) 
Ativação 
Cascata de vários 
reguladores da síntese 
proteica 
Via mais importante para a 
promoção da hipertrofia 
Fosforila 
 
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Quadro 2. Fatores que estimulam ou inibem a secreção de insulina 
Fatores estimuladores Fatores inibitórios 
Aumento da glicemia plasmática Estimulação alfa-adrenérgica 
Frutose Jejum 
Manose Somatostina 
Aminoácidos (arginina, lisina) Diazoxida 
Glucagon 
Secretina 
Colecistocinina (CCK) 
Ions 
GH 
Hormônios da tireoide 
Sulfonilureias 
Atividade parassimpatica 
Adaptado de Guyton e Hall e Paschoal, 2014) 
Cortisol 
O cortisol é um hormônio catabólico, quando se trata de síntese proteica e anabolismo 
apresenta efeitos negativos quando em excesso. 
Este hormônio induz a proteólise e lipólise, com aumento da gliconeogênese hepática e 
elevação da glicemia. 
Pensando no metabolismo, a ação mais importante é facilitar a conversão das proteínas 
em glicogênio. O cortisol acentua a degradação e inibe a síntese proteica, mobiliza proteínas 
 
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musculares, disponibilizando aminoácidos para a gliconeogênese, ou seja, aumenta os níveis 
plasmáticos de aminoácidos. 
Quando em níveis normais a resposta do cortisol trás benefícios fisiológicos, porém 
quando em excesso diminui as reservas proteicas corporais, particularmente no músculo, osso e 
conjuntivo. 
O efeito negativo do cortisol é independente do nível de ingestão alimentar, porque os 
processos de síntese estão inibidos. 
Além de ser hiperglicemiante e aumenta a resistência à ação da insulina que só aparecem 
quando a sua secreção está aumentada, por situações de estresse marcado e prolongado. 
A secreção crônica de cortisol causa perda muscular e hiperglicemia, além de suprimir as 
respostas inflamatórias e imunes (Bueno, Gouveia, 2011). 
Testosterona 
A testosterona, principal andrógeno da circulação, é responsável pelo desenvolvimento e 
manutenção das características sexuais masculinas e do estado anabólico de tecidos. 
A testosterona é sintetizada a partir do colesterol por uma sequência de cadeias 
enzimáticas dentro das células de Leydig, localizadas no interstício do testículo maduro. 
Após os 50 anos, a concentração sérica de testosterona apresenta queda de 1% ao ano. 
Outros fatores como o genético, o tabagismo, a obesidade e o alcoolismo explicam também essa 
queda. 
Sinais e sintomas relacionados à deficiência de testosterona: 
 Diminuição do tecido muscular, aumento do tecido fibroso muscular e diminuição de alguns 
aspectos da força muscular. 
 Aumento de gordura abdominal principalmente visceral com resistência à insulina e perfil 
lipídico aterogênico, 
 Diminuição da libido e disfunção erétil: ereções noturnas são dependentes de nível de 
andrógenos. 
 
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 Osteopenia e osteoporose: diminuição da densidade mineral óssea resultando em 
osteopenia e osteoporose 
 Depressão: níveis de testosterona biodisponível foram 17% mais baixos em homens entre 
50 a 89 anos com depressão categoricamente definida. 
 Insônia, 
 Sudorese e 
 Diminuição da sensação de bem estar geral. 
 Diminuição do volume testicular. 
 
Tipos de exercício e alterações hormonais 
Diversos fatores podem afetar a resposta hormonal no exercício, como idade, gênero, 
temperatura, umidade, altitude, nutricionais e do próprio exercício. 
As alterações hormonais causadas pelo exercício ocorrem pelos seguintes fatores: 
 Intensidade: Hormônios elevados após a prática 
 Duração: Mudanças relacionadas ao tempo durante o exercício 
 Volume 
 Modalidade: diferentes modalidades apresentam em alterações distintas 
 Nível de treinamento 
 Frequência de treinamento e overtraining 
 
Exercícios de força 
O exercício de força também conhecido como treinamento resistido, consiste em um tipo 
de estimulo que exige a musculatura corporal se movimento contra uma força oposta, geralmente 
realizada com equipamentos, elásticos, pesos ou corridas em ladeiras (Steven, William, Kraemer., 
2017) 
Os benefícios esperados com esse tipo de treinamento são: 
 Melhora da aptidão física 
 Aumento da massa muscular 
 
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 Redução da gordura corporal 
 Melhor desempenho em outras modalidades esportivas 
 
Os seguintes hormônios são aumentados no treino de força: 
 GH, testosterona, IGF-1, e insulina 
São reduzidos: 
 Citocinas e cortisol. 
 
GH 
O exercício físico é um importante estimulador fisiológico da secreção de GH. 
Mecanismo: 
 
 
 
Fatores que podem interferir na liberação do GH durante o exercício: 
Nível de treinamento: Indivíduos destreinados tem maior liberação, pois os indivíduos treinados 
necessitam de menor taxa de síntese tecidual. 
Exercício físico 
Opiácios endógenos 
Somatostatina 
Estimula produção 
Inibe a produção 
Reduz liberação de GH 
 
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Lactato: O acúmulo de lactato no músculo aumenta a concentração de GH. 
Dieta: Refeições ricas em gorduras podem inibir a resposta do GH ao exercício, pois as gorduras 
são um importante estimulador de somatostatina. 
Especula-se que o exercício predominante anaeróbio tem maior liberação de GH, pois a 
adaptação depende de maior síntese de tecidos em comparação ao predominante aeróbio. 
A modulação da secreção do GH na adenohipófise ocorre por influências estimuladoras e 
inibitórias. Como já visto a somatostatina inibe a secreção de GH, e o hormônio liberador de GH 
(GHRH, growth hormone releasing hormone) são influenciadores importantes (Tirapegui, 
Fukushima, Grimaldi, 1993; De Palo et al., 2001). Além de que a síntese de GHRH é influenciada 
por diversos neurotransmissores, tais como a serotonina, a dopamina, a acetilcolina e a 
noradrenalina (Weltman et al., 2000; Wideman et al., 2002). 
A insulina também tem influencia na síntese de GHRH (Silva, Lengyel, 2003). A síntese 
deste hormônio também é regulada por feedback negativo. (Strobl, Thomas, 1994; Silva, 
Lengyel, 2003). 
A liberação do GH ocorre após a sessão do exercício resistido. 
O treinamento com pesos é importante opção no processo de envelhecimento, com o 
intuito de atenuar ou mesmo de reverter a redução da força e da massa muscular, bem como a 
síntese de GH. (Craig, Brown,Everheart,1989) 
A qualidade do sono do paciente é um importante fator a ser observado, pois o GH 
apresenta picos de liberação no ciclo circadiano. Então o descanso e o sono adequado se tornam 
essenciais para a recuperação corporal entre as sessões de treinamento.São notadas relações entre os níveis de GH e IGF-1 com os índices de aptidão física. O 
GH e o IGF-1 representam papel critico na manutenção, formação e regeneração de músculos 
esqueléticos. O GH estimula o fígado a secretar o IGF-I que atuam em conjunto, acentuando 
mutuamente seus efeitos (Guyton & Hall, 1997) 
Benefícios do GH com o exercício físico: 
 Aumento da capacidade de captar aminoácidos (síntese proteica) 
 
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 Redução do catabolismo 
 Aumento da utilização de lipídios para gerar energia 
 Diminuição da utilização de glicose como fonte de energia 
 Estímulo ao crescimento tecidual 
 Aumento da liberação de IGF-1 
O GH pode promover aumento na concentração sérica de glicerol e AGL, sugerindo aumento 
da lipólise no tecido adiposo (Pritzlaff et al., 2000; Lange et al., 2002). É observado em indivíduos 
deficientes em GH o acúmulo de gordura pelo tecido adiposo (Rudman et al., 1990). 
Nesses casos a reposição do GH pode favorecer a lipólise, reduzindo especialmente a 
quantidade de gordura (Lange, 2004). 
O uso do GH como anabolizante é comum principalmente em atletas de modalidades que 
requerem mais força, como lutadores, velocistas e também por bodybilders. 
Os riscos do uso incluem: 
 Acromegalia, que acontece em adultos com hipersecreção (ou administração exagerada do 
exógeno), e que é caracterizada por um crescimento demasiado dos ossos em espessura. 
 Casos de morte súbita por parada cardíaca em atletas 
 Efeito diabetogênico: antagonista aos efeitos provocados pela insulina (Ghanaat, Tayek, 
2005). Aumenta a concentração de glicose circulante e, consequentemente, estimula a 
liberação de mais insulina para manter a glicemia adequada, desta forma promove 
diminuição da oxidação da glicose e de sua captação em vários tecidos, aumento da 
lipólise e da oxidação de ácidos graxos no tecido adiposo e na musculatura esquelética e 
cardíaca e estímulo para a produção hepática de glicose, principalmente pela ativação da 
glicogenólise (Pell, 1990; Ghanaat, Tayek, 2005). 
Em estudo realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do treinamento de força sobre os 
níveis basais de IGF-1 e de força muscular nas fases em idosas sedentárias teve como conclusão 
que o treinamento de força aumentou de forma significativa os níveis basais de IGF-1 (Silva, et 
al., 2008) 
 
 
 
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Insulina 
Durante a atividade física a liberação de glucagon é estimulada, este hormônio age de 
forma antagônica a insulina, ou seja, a liberação de insulina é diminuída durante a atividade 
física, a fim de tornar a glicose mais disponível para a execução da atividade. Outro fator que 
impede a liberação de insulina durante a atividade física são as catecolaminas, que são liberadas 
durante a prática e tem como função a redução da insulina. (Deuschle et alii, 1998; Fernández- 
Pastor et alii, 1992; McArdle, Katch & Katch, 1988). 
A liberação de insulina é estimulada sempre que os níveis plasmáticos de glicose estão 
altos ou quando os níveis de aminoácidos estão altos, tendo efeito de glicogênese e lipogênese. 
A liberação da insulina após o exercício de força tem como função o aumento: 
 Da síntese proteica 
 Transcrição de genes 
 Crescimento celular 
 Favorece a hipertrofia muscular 
 
Cortisol 
O hormônio cortisol tem importante papel no controle da glicemia durante a realização do 
esforço físico por elevar as concentrações plasmáticas dos substratos aminoácidos, ácidos 
graxos livres (AGL) e glicerol, que permitem ao hepatócito incrementar a gliconeogênese 
hepática. Somado a estes efeitos, o cortisol diminui a entrada de glicose para os tecidos, 
principalmente os músculos esqueléticos. 
A relação entre testosterona-cortisol pode atuar em favor ao anabolismo, ou seja, quanto 
maior o nível de testosterona comparada ao cortisol maior síntese proteica. 
O treinamento de forca aumentaria as concentrações plasmáticas de testosterona durante 
o treinamento. Em estudo realizado foi verificado que após oito semanas de treinamento de força, 
os participantes apresentaram redução da concentração de cortisol. A queda do cortisol pode 
representar maior anabolismo e favorecimento. Esta queda pode ser da agregação de proteínas 
pela redução da sua degradação. As fibras do tipo I, são mais favorecidas nesta redução da 
 
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degradação proteica como mecanismo primário responsável pela sua hipertrofia (Goldspink, 
1992). 
A síntese elevada de cortisol, esta relacionada com o aumento da degradação proteica, 
aumento da atrofia muscular e redução da força, o que pode prejudicar o desempenho esportivo e 
até uma hipertrofia muscular estética. 
Testosterona 
No treino de força ocorre um aumento da liberação sérica. 
Ela aumenta a hipertrofia, pois seus efeitos estão associados ao acúmulo de proteína nos 
músculos. 
Sua ação é modulada pela interação da testosterona com seu receptor, então o tamanho 
da fibra muscular e o ganho de força, secundários do aumento dos níveis séricos de testosterona, 
são dependentes do número de receptores e isso faz dela um potente estimulante da síntese de 
proteínas. 
A resposta aguda da liberação de testosterona ao treinamento de força depende de fatores 
como: volume, intensidade, método, tipo de contração muscular, idade e nível de treinamento. 
A testosterona exógena é também muito usada como recurso ergogênico como forma de 
promover hipertrofia e redução do percentual de gordura. 
Riscos: 
 Danos e tumores no fígado, decorrentes de hepatite química; 
 Cardiomiopatia (músculo cardíaco doente); 
 Alterações de personalidade. 
 
Alterações hormonais no exercício de endurance 
O treinamento de endurance ou aeróbio é caracterizado pela realização de exercícios que 
predominantemente necessitam do oxigênio para a produção de energia. São exemplos: Corrida, 
remo, natação. 
 
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Tem como objetivo principal melhorar as capacidades pulmonar e cardiovascular (Wilmore, 
2001). 
Cortisol e testosterona 
O cortisol é liberado em algumas situações especificas: 
 Estimulo estressante 
 Atividade física 
 Lesão 
 Situações de perigo 
O cortisol apresenta função catabólica e tem papel importante no equilíbrio eletrolítico e no 
metabolismo dos nutrientes e demonstra efeito anti-inflamatório. 
Porém tem sido demonstrado que este hormônio estimula a quebra de proteínas em 
aminoácidos em todas as células do corpo, que vão para o fígado participar da gliconeogênese 
para formação de glicose (França, et al, 2006). 
A relação testosterona-cortisol é bom indicativo de estresse provocado pelo exercício para 
monitorar sua eficácia. 
Quando aumentada, ou seja, quanto mais testosterona e menos cortisol, mais positivo é o 
efeito do exercício. Mas caso contrário, a técnica realizada deve ser reavaliada. (Araújo, 2008) 
A quantidade desses hormônios é modificada de acordo com a intensidade e tipo de treino, 
como por exemplo, exercícios de alta intensidade ou de força, os níveis de testosterona estão 
aumentados. (Foshini, et al, 2008) 
Em estudo realizado em 2004, mostrou que quanto maior o valor de testosterona melhor a 
recuperação do atleta. (Simões, et al, 2004). 
Já em exercícios de longa duração, a produção de testosterona reduz e o cortisol aumenta, o 
que podemos concluir que um exercício desta modalidade pode aumentar a degradação proteica. 
(Nindl, et al, 2001) 
Os resultados dos estudos sobre a resposta hormonal crônica ao exercício aeróbio de 
testosterona e cortisol ainda são controversas, porém podemos verificar que a testosterona não 
 
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apresenta mudanças em seus níveis basais e o cortisol pode apresentar seus valores maiores ou 
iguais. (Araújo, 2008) 
Beta-endorfinas 
 É um hormônio peptídico produzido e secretado pela glândula hipófise anterior. (Paschoal, 
2014) 
 Efeitos no treinamento são (Cunha et al, 2008): 
 Analgesia 
 Diminuição da percepção de esforço, desconforto muscular e respiratório 
 Maior tolerância ao lactato 
 Euforia do exercício 
 Memória 
 
 Temos um aumento exponencial da beta-endorfina após 1h de exercício aeróbico com 
intensidade moderada. 
 O mecanismo de elevação da beta-endorfina durante a atividade física ainda não está 
totalmente elucidado. Temos como hipótese o equilíbrio acidobásico tanto pelo pH quanto pelo 
lactato elevar este hormônio. (Cunha et al, 2008). 
 A secreção de beta-endorfina pode estar relacionada à maior tolerância à dor (MCARDLE et 
al., 2003). Após a sessão do exercício a concentração de beta-endorfina reduz no repouso em 
indivíduos regularmente treinados. Desta forma, a sensibilidade a esse hormônio aumenta 
quando a pratica é crônica, levando a redução na quantidade de hormônio secretado para induzir 
os mesmos efeitos. A prática regular de exercício faz com que a beta-endorfina liberada seja 
degradada mais lentamente (MCARDLE et al., 2003, MEYER et al., 2000). 
Atividade aeróbica e humor 
 Muito se fala da melhora da ansiedade, raiva, tensão, confusão mental com a prática de 
exercícios físicos e sua relação com a beta-endorfina, porém os resultados dos estudos ainda são 
contraditórios. Podemos dizer que a interação simultânea de mecanismos psicológicos e 
fisiológicos contribui para a melhoria da saúde mental (Werneck et al., 2005). 
 
Apostila do Curso Nutracêuticos na Modulação Hormonal no Esporte 
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Catecolaminas: Noradrenalina e adrenalina 
 São os hormônios plasmáticos que regulam a lipólise por meio da estimulação de receptores 
alfa e beta-adrenérgicos. Desta forma, tanto a quantidade desses hormônios quanto sua afinidade 
com os receptores podem estimular ou não a lipólise (Paravidino, Portella e Soares, 2007). 
 Então no momento do exercício pela ativação do receptor beta-adrenérgico pelas 
catecolaminas, ocorre o estimulo a lipólise. 
A atuação das catecolaminas se dá de maneira conjunta, e seus efeitos incluem: 
 Aumento da taxa de metabolismo; 
 Aumento da glicogenólise tanto no fígado quanto no músculo que está em exercício; 
 Aumento da força de contração do coração; 
 Aumento da liberação de glicose e ácidos graxos livres para a corrente sangüínea; 
 Vasodilatação em vasos nos músculos em exercício e vasoconstrição em vísceras e na 
pele (especificamente a norepinefrina); 
 Aumento de pressão arterial; 
 Aumento da respiração (Guyton & Hall, 1997). 
Os efeitos desses aumentos são evidentes, incluindo principalmente a adequada 
redistribuição do fluxo sanguíneo para suprir as necessidades dos músculos em atividade, o 
aumento na força de contração cardíaca e a mobilização do substrato como fonte de energia. 
(KRAEMER e RATAMESS, 2005). 
O aumento nas concentrações séricas de adrenalina e noradrenalina ativam a glicogenólise 
no músculo durante o exercício, com vistas a fornecer substrato para a contração muscular. 
Adicionalmente, através da estimulação simpática ocorre o aumento na força de contração do 
miocárdio aumentando o fornecimento de sangue para os músculos em contração. (KRAEMER e 
RATAMESS, 2005). 
Hormônio do crescimento - GH 
No caso do exercício aeróbio, a intensidade e a duração são fatores importantes na liberação 
do GH. (Wideman et al., 2002; Weltman et al., 2006) 
 
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A elevação na concentração do GH na circulação sanguínea ocorre nos primeiros 10 a 15 min 
de exercício físico aeróbico, realizado na intensidade moderada. (Wideman et al., 2002). 
A prática de atividade física crônica promove adaptações no organismo capazes de 
influencias a liberação aguda de GH, por esta razão o nível de treinamento se torna um 
importante regulador. Por exemplo, um indivíduo destreinado apresenta maior liberação de GH, 
uma das hipóteses levantadas é que a concentração de lactato é fator para liberação do GH, já 
que no individuo não treinado os danos musculares são mais evidentes, ocorre maior liberação de 
GH com o objetivo de restaurar a homeostasia e preparar o corpo para um novo estresse. 
(Weltman et al., 2000). 
Conforme a prática de atividade física se torna constante, o organismo aumenta sua 
capacidade adaptativa e, para uma mesma intensidade relativa não é necessária elevada 
liberação do GH (Felsing, Brasel, Cooper, 1992). Nesta forma, a prescrição de atividades físicas 
próximas ou até acima do limiar anaeróbio pode ser muito eficiente em promover maior liberação 
do GH (Kraemer, Ratamess, 2005). 
Nutracêuticos e ganho de massa muscular 
Um dos principais objetivos em exercícios de força ou intermitentes é a hipertrofia 
muscular. Sabemos que o desempenho do músculo durante a atividade e na recuperação 
depende da ingestão alimentar de seus substratos. As reservas de glicogênio muscular são 
consideradas as principais fontes de energia no treinamento e quanto menor for sua reserva, 
maior será a participação dos aminoácidos como fonte de energia. O valor calórico total da dieta 
deve ser considerado para garantir um balanço positivo. 
Aminoácidos e insulina: Sua importância na síntese proteica 
Em estudo realizado em 2008, os autores tiveram como conclusão que a suplementação de 
aminoácidos, principalmente a leucina com carboidrato teve um melhor aumento na síntese 
proteica do que comparado ao grupo somente com exercício. Os autores explicam que essa 
melhora pode ser explicada pelo incremento na sinalização de mTOR ( Dreyer, et al., 2008). 
Não é necessário entrar em estado de hiperinsulinemia para que a síntese proteica induzida 
pela leucina seja máxima. Somente concentrações plasmáticas próximas ao basal de jejum 
podem ser necessárias (Staples, et al., 2011). 
 
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Whey Protein 
Foi a partir da década de 70, que a proteína do soro do leite, mais popularmente conhecida 
como Whey Protein, passou a ser estudada pelos cientistas, assim como suas propriedades e 
benefícios. 
Foi em 1971, o Dr. Paavo Airola, descreveu-as como parte importante no tratamento e 
prevenção de flatulências, prisão de ventre e putrefação intestinal (Salzano, 2002). 
Quando se trata de atividade física, a suplementação com Whey Protein tem se mostrado 
eficaz para a manutenção, reparação e síntese proteica em resposta ao treinamento, porém, em 
alguns casos, apenas o consumo de proteína através da dieta, pode também ser eficaz. Por esta 
razão a individualização na prescrição é essencial para o bom resultado (COZZOLINO, S.M.F., 
COMINETTI, 2013) 
O leite é composto por duas fontes primárias de proteína, a caseína e o soro. Após o 
processamento, a caseína pode se transformar em coalhadas e o soro do leite permanece em 
solução aquosa. 
É no soro do leite que são encontrados diferentes componentes. 
Quadro 2: Componentes e frações da proteína do soro do leite 
Componente Propriedades consideradas 
benéficas 
Betalactoglobulina Peptídeo que apresenta grande 
concentração de ACR (aminoácidos 
de cadeia ramificada) e é carreador 
de retinol (pro vitamina A) 
Alfalactoglobulina Proteína de fácil e rápida absorção, 
grande teor de triptofano, tem 
atividade antimicrobiana, melhora na 
absorção de zinco e cálcio 
 
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Imunoglobulinas Resposta imunitária 
Glicomacropeptideos Favorece a absorção de minerais e 
fontes de ACR. 
Albumina de soro bovino Fonte deaminoácidos essenciais e 
outras proteínas 
Lactoferrina Antioxidante, bactericida, antiviral e 
anti-fungal. Promove o crescimento 
de bactérias benéficas do intestino. 
Lactoperoxidase Inibe o crescimento de bactérias 
patogênicos. 
Fonte: Adaptado de HA e Zemel e Marshal 
A composição média de aminoácidos por grama de proteína é de: 
 4,9mg de alanina, 
 2,4mg de arginina, 
 3,8mg de asparagina, 
 10,7mg de ácido aspártico, 
 1,7mg de cisteína, 
 3,4mg de glutamina, 
 15,4mg de ácido glutâmico, 
 1,7mg de glicina, 
 1,7mg de histidina, 
 4,7mg de isoleucina, 
 11,8mg de leucina, 
 9,5mg de lisina, 
 3,1mg de metionina, 
 3,0mg de fenilalanina, 
 4,2mg de prolina, 
 3,9mg de serina, 
 
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 4,6mg de treonina, 
 1,3mg de triptofano, 
 3,4mg de tirosina e 
 4,7mg de valina. 
 
Os aminoácidos de cadeia ramificada (ACR) perfazem 21,2% e todos os aminoácidos 
essenciais constituem 42,7%. 
Quando comparamos outras fontes de proteína, esses valores de aminoácidos encontram-se 
acima da media. 
Em relação aos micronutrientes, possui, em media, 1,2mg de ferro, 170mg de sódio e 600mg 
de cálcio por 100g de concentrado proteico (Salzano, 2002). 
Devido à tecnologia do processamento de alimentos, diferentes tipos de Whey Protein são 
encontrados no mercado. 
Quadro 3: Tipos de Whey Protein de acordo com o processamento 
Descrição do produto Concentração proteica Gordura, lactose e 
minerais 
Whey Protein 
Concentrado (WPC) 
De 25 a 89% 
+ comum com 80% 
Alguma gordura, lactose 
e minerais. 
Quanto mais proteínas, 
menor teor de lactose, 
gordura e minerais 
Whey Protein 
Hidrolisado (WPh) 
Varia. O processo de 
hidrolise torna as 
proteínas grandes em 
frações menores. Pode 
reduzir alergias com 
comparação aos não 
Varia de acordo com a 
concentração proteica 
 
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hidrolisados 
Whey Protein Isolado 
(WPI) 
90 a 95% Pouco ou quase 
inexistentes. 
Intolerantes à lactose 
podem usar. 
Fonte: Adaptado Cozzolino, Comitnetti 
A suplementação com as proteínas do soro do leite são bem aceitas, pois possuem grande 
quantidade de proteínas de alto valor biológico e também alta concentração de ACR. 
São populares não só para os atletas, quando se trata de aumento de massa muscular, 
síntese proteica, aumento de força muscular, modulação imunológica, mas também para outros 
públicos, como redução de gordura corporal, prevenção e tratamento de osteoporose e redução 
do risco cardiovascular (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013). 
Como usar 
As quantidades podem variar de 10 a 30g imediatamente após o exercício (até 1h) para 
estimular o pico máximo de síntese proteica e as adaptações ao treinamento (BIESEK, ALVES, 
GUERRA, 2015). 
A dosagem deve ser individual, deve fazer parte todo o valor de proteína total do paciente. 
Importante salientar que a ingestão de proteína de um atleta de força deve ocorrer de forma 
fracionada durante o dia. 
Em estudo realizado por Areta, et al, (2013) com o objetivo de avaliar a resposta do 
organismo a ingestão de proteína, foi oferecido proteína foi em alimentação de 10, 20 ou 40 g 
utilizando um regime de ingestão pulsado, intermediário ou em bolus, respectivamente. 
Os resultados indicam que a ingestão repetida de 20 g de proteína foi superior para estimular 
a síntese proteica durante o período experimental de 12 h. 
 
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Creatina 
Aumenta a produção aeróbia (força e potência) em eventos de duração de 6 segundos a 
quatro minutos. 
É sintetizada a partir dos aminoácidos arginina, glicina e metionina distribuída de forma que 
95% estão nos músculos esqueléticos e o restante esta localizado no encéfalo, testículos e rins. 
Cerca de 1 a 2g de creatina são produzidos a cada 24 horas, sendo liberados para o sistema 
muscular de forma predominante (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013). 
A ingestão através da alimentação é de 1 a 2g /dia, sendo as maiores fontes alimentares 
peixes e carnes. 
Em 1992, foi publicado um dos primeiros estudos que constataram os potenciais efeitos da 
creatina no aumento de cerca de 20% na quantidade de massa muscular (Harris et al, 1992) 
Tem sido muito usada no meio esportivo por ser um elemento natural e por não ter entrado na 
lista de substancias proibidas do doping. 
Pode ser classificada tanto como um ergogênico fisiológico como nutricional, por ser um 
constituinte natural nos alimentos. A suplementação se faz necessária, pois a quantidade para se 
obter o efeito ergogênico (5g/dia) não poderia ser alcançada pelo consumo de alimentos fonte. 
(ROSSI, 2011) 
 
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No ganho de massa muscular pode trazer os seguintes efeitos: 
• Efeito agudo: aumento de água intramuscular e, consequentemente, a massa corporal 
total. 
• Efeito crônico: 6 a 8 semanas, o ganho de massa magra pode ser explicado pelo 
acréscimo de tecido seco acompanhado do volume normal de água e não somente pela 
retenção de líquidos. 
• Essa retenção de líquidos intracelular e o aumento da pressão osmótica celular podem, 
portanto, constituir o estímulo para a síntese proteica. 
Fator ergogênese 
A creatina-fosfato (CP) participa do sistema anaeróbio alático (ATP-CP) fundamental para 
atividades de curta duração e alta intensidade e importante fator de ergogênese nas atividades de 
força e explosão características dos exercícios intermitentes (artes marciais, vôlei, basquete, 
handbol, musculação, entre outros). Esta via é caracterizada pelo rápido fornecimento de energia 
durante os primeiros 5 a 8 segundos de exercício físico, é proveniente da quebra de compostos 
ricos em energia, como o ATP que a forma universal de energia e cujo organismo apresenta 
apenas 85g. (ROSSI, 2011). Pela razão de termos pouca quantidade de ATP armazenada é 
preciso que esse seja constantemente ressintetizado. A CP ressintetiza da seguinte maneira: por 
ser um composto similar ao ATP, quantidade significativa de energia é liberada quando a CP é 
rompida formando a creatina e fosfato. Portanto a mobilização de energia proveniente do pool de 
fosfatos. De ATP e de CP é importante na determinação da habilidade de um indivíduo em gerar 
e sustentar o exercício de máxima intensidade em intervalo de tempo relativamente curto (ROSSI, 
2011) 
Em outras palavras, a creatina parece ser ergogênica tanto em atividades anaeróbias como 
em aeróbias, ou seja, qualquer que seja a atividade física em que a disponibilidade energética 
seja um fator limitante (BRANNON et al., 1997; BRANCH, 2003; ALIEV et al, 2011). 
 
 
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Figura 3: Esquema do sistema ATP-CP 
Efeitos benéficos da creatina 
 Ganho de força e massa magra; 
 Maior resistência à fadiga em exercícios de 30 segundos ou menos combinados com 
exercícios de carga progressiva; 
 Recuperação entre esforços repetidos de alta intensidade; 
 Hidratação intracelular com o aumento de síntese proteica; 
 Ação anticatabólica; 
 Ação antioxidante. 
 
 
 
 
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Como usar? 
1 fase: Sobrecarga 
• 20g a 30g/dia fracionadas por 5 a 7 dias seguidos 
• Baseada no peso: 0,3g /peso/dia 
2 fase: Manutenção 
• 2 a 5g/dia ou 0,03g/peso/dia por ate 3 meses 
• Fazer wash out – Parar por um mês (necessário para retomar a concentração basal de 
creatina muscular aos níveis de pré-suplementação (biossíntese normal)) 
Combinar a creatina com um carboidrato de alto índice glicêmico, entre 90 e 100g, aumenta 
em60% a captação da creatina muscular mediada pela insulina (ROSSI,2011) 
IMPORTANTE: Prescrever a creatina mono-hidratada com grau de pureza de mínima de 
99,95% 
Contra- indicações 
Indivíduos que apresentem doenças renais de qualquer etiologia ou outras doenças como 
diabetes e hipertensão a suplementação de creatina não é recomendada uma vez que se pode 
potencializar o risco do aumento da disfunção preexistente. 
Esportes com restrição de peso como corrida, artes marciais, natação, saltos a 
suplementação deve ser bem avaliada, pois ocorre um aumento de peso devido a retenção 
hídrica. 
Aminoácidos de Cadeia ramificada (BCAA) 
Os três aminoácidos de cadeia ramificada, fazem parte dos nove considerados essenciais, 
são eles: valina, leucina e isoleucina. As fontes alimentares são: carnes, peixes, ovos, queijos, 
leite e aves com media de 15 a 20g de ACR por 100g de proteína (COZZOLINO, S.M.F., 
COMINETTI, 2013). 
São popularmente conhecidos como BCAA, sigla derivada do inglês: Branched 
 
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Chain Amino Acids. 
Metabolismo 
São metabolizados na musculatura esquelética, ou seja, não passam pelo metabolismo 
hepático, o que faz com que tenha um rápido aumento plasmático após sua ingestão. Os ACR 
tem papel importante no metabolismo intermediário corporal, tanto como fonte de energia, quanto 
para a síntese de outros aminoácidos, como por exemplo, a Glutamina. (COZZOLINO, S.M.F., 
COMINETTI, 2013) 
Efeitos ergogênicos (BIESEK, ALVES, GUERRA, 2015). 
 Auxilio na hipertrofia muscular 
 Ação anticatabólica 
 Retardo da fadiga central 
 Melhora do desempenho 
 Poupança de estoques de glicogênio muscular 
 
Dentre os ACR a leucina tem maior efeito sobre a síntese proteica pois possui propriedades 
capazes de ativar enzimas regulatórias na síntese proteica, tanto de forma direta por meio da 
estimulação da insulina (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013). 
A leucina também estimula a atividade da mTOR no músculo para iniciação da síntese 
proteica e pode ser considerada como substrato bioativo desta modulação. 
A ingestão de leucina em conjunto a outros aminoácidos essenciais é recomendada com o 
intuito de aumentar a capacidade de síntese proteica muscular. 
Como usar? 
Para otimizar síntese proteica utilizar logo após o treino de força 
Sendo 1,5 a 2,5g de Leucina 
Doses acima de 30g são bem toleradas, porem podem trazer efeitos prejudiciais por elevar a 
síntese se amônia (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013) ou transtornos gastrointestinais 
 
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como diarreia ou comprometer absorção de outros aminoácidos (BIESEK, ALVES, GUERRA, 
2015). 
Contraindicações 
Em indivíduos sedentários o consumo de leucina pode aumentar adiposidade, sendo que 
possui capacidade anabólica também para adipócitos. 
Cuidado com a suplementação em pacientes com sintomas de depressão e ansiedade. 
Vitaminas e minerais de interesse na hipertrofia 
Vitamina D 
Em estudo realizado por Verlann, et al., 2017, com o objetivo de testar a concentração de 
Vitamina D sérica e o consumo proteico e o ganho de massa muscular em 380 adultos com 
sarcopenia. Como conclusão os autores citam que os participantes sarcopenicos podem 
necessitar de concentrações séricas de 25 (OH) D superiores a 50 nmol / L e uma ingestão de 
proteínas dietéticas bastante elevada (> 1 g/kg de peso corporal/dia) para obter um ganho 
significativo de massa muscular em intervenções de longo prazo. Isto sugere que os cortes nas 
recomendações atuais para o status de vitamina D e ingestão de proteína dietética poderiam ser 
considerados o "mínimo" para adultos com sarcopenia para responder adequadamente às 
estratégias nutricionais destinadas a atenuar a perda muscular. 
Como prescrever? 
Vitamina D: 
DRI: 15 mcg ou 600 UI 
UL adulto: 100 mcg ou 4000 UI 
Anvisa: 20 mcg ou 800 UI 
1000 UI de vitamina D3 aumenta em 10 ng os níveis séricos de 25(OH)D a cada 3 meses 
aproximadamente 
 
 
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Magnésio 
Responsável por ativar enzimas envolvidas na síntese proteica, e os níveis séricos são 
reduzidos com o exercício, podendo levar a fadiga. 
A deficiência de magnésio é a principal causa de câimbras no atleta. 
Dosagem: 
Praticante de atividade física: 200 mg 
Aumento da densidade óssea: 500 mg 
 
Vanádio 
O vanádio pode estar envolvido no corpo em reações do corpo que produzem efeitos insulina-
simile sobre o metabolismo da proteína e glicose. Devido ao efeito anabólico natural da insulina o 
vanádio tem ganhado atenção como suplemento para ganho de força e massa muscular. 
Dosagens: 1,8 mg (UL) 
 
Zinco 
A suplementação de zinco minimiza as alterações na função imune induzidas pelo exercício. 
Dosagem: 
30 mg (ANVISA) 
Sempre com cobre: 
15 a 20:1 (para não ocorrer queda na atividade da SOD) 
Fumantes: 
Maior necessidade, pois o Zn interage com Cádmio. 
 
 
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Cálcio 
Envolvido na transmissão nervosa 
Como prescrever? 
Dosagem: 1500mg (ANVISA) 
 
Vitamina B12 
Atua como coenzima na síntese de DNA e serotonina. Pode aumentar massa muscular e 
capacidade respiratória. 
Como prescrever? 
Até 1000 mcg (ANVISA) 
É possível aumentar os níveis de testosterona naturalmente? 
Como observado o treinamento de força pode aumentar de forma aguda os níveis de 
testosterona. 
Através da alimentação completa rica em vitaminas e minerais importantes para a síntese do 
hormônio como o zinco, folato e vitamina D, influencia na saúde e no funcionamento adequado do 
sistema reprodutivo, como um mecanismo de melhora no perfil hormonal androgênico (WEHR, 
2010). 
Tribulus (Tribulus terrestris) 
Seu extrato é obtido das frutas dessa planta e tem como principal princípio ativo a saponina. 
É rico também em esteroides, flavonoides, alcaloides, cálcio, fósforo, ferro e proteína. 
Sua ação é a de um fito-hormônio não esteroidal que aumenta a testosterona e eleva os 
níveis do hormônio luteinizante (LH). 
Os estudos com o Tribullus são inconclusivos de sua eficácia. Alguns estudos comprovam 
que, quando administrado em homens saudáveis de 28 a 45 anos, em três doses de 250 mg/dia, 
ocorre um aumento de 41% dos níveis de testosterona no decorrer de cinco dias. Também há um 
 
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aumento da libido, da frequência e da força das ereções, além de recuperação da atividade 
sexual. Reduz os níveis de colesterol e melhora o humor. Em mulheres, diminui os sintomas da 
frigidez sexual, aumenta a libido e reduz os sintomas da menopausa. 
Por outro lado, temos pesquisas em humanos saudáveis que concluem que o Tribulus não 
funciona. A suplementação com ele não melhorou a composição corporal e o desempenho do 
exercício em homens treinados em resistência (ANTONIO et al., 2000, ROGERSONS et al., 
2007). 
Dosagem não estabelecida. 
 
Long Jack (Eurycoma Longifolia) 
Pode ajudar a favorecer o bem-estar, melhorar a saúde, aumentar a força e a melhorar libido. 
Seus fitoquímicos reforçam os níveis de testosteronas importantes para força e rendimento na 
atividade física. 
A suplementação de Long Jack pode ajudar no tratamento de osteoporose em homens idosos 
com hipoandrogenismo, como sugere um estudo realizado em 2012 que teve como conclusão 
que seus efeitos benéficos esta no aumento da testosterona e suas propriedades antioxidantes. 
Mas os autores também concluem que novos estudos devem ser feitos a fim de identificar melhor 
os possíveis mecanismos. (Mohd, et al., 2012) 
Dosagem: 200 a 400 mg/dia 
 
Maca Peruana 
Alguns estudos sugerem que metabólitos secundários encontrados em extratosdesta planta 
são responsáveis por seus efeitos fisiológicos. Ações terapêuticas associadas: ação antioxidante, 
ação hipolipemiante, aumento da fertilidade, aumento do desempenho sexual, ação 
espermatogênica e efeito antihiperplásico na próstata. Tem sido utilizada na medicina tradicional 
no aumento da vitalidade, no estresse, na promoção da libido, no aumento da fertilidade e da 
performance sexual em homens e mulheres (Oliveira, 2011). 
 
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Dosagem: 1,5 g/dia a 3 g/dia. 
 
Nutracêuticos em esportes de endurance 
BCAA 
O aumento da concentração plasmática de ACR durante o exercício pode reduzir o transporte 
de triptofano ao encéfalo, região em que o 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é sintetizado. O 5-HTP 
pode causar fadiga central, ocorrida durante o exercício físico, o qual tem efeito na fadiga 
muscular e consequentemente na redução do desempenho muscular (COZZOLINO, S.M.F., 
COMINETTI, 2013). 
Essa hipótese foi levantada por Blomstrand et, al. 1991, que fizeram uma pesquisa com 25 
homens que receberam 7,5g de BCAA durante uma corrida de cross-country de 30km ou 16g de 
BCAA durante uma maratona de 42,2 km. Eles observaram que a suplementação com BCAA 
melhorou o desempenho mental e físico. 
A suplementação com os ACR pode trazer efeitos favoráveis ao desempenho cognitivo e na 
percepção de esforço. 
Como usar? 
• 2 a 4g ingeridos de forma repetida durante o exercício ou na fase de recuperação 
• Sendo 1,5 a 2,5g de Leucina 
Glutamina 
É o aminoácido mais abundante no plasma e nos tecidos. Não é considerado um aminoácido 
essencial, pois pode ser sintetizada pelo organismo no tecido muscular, a partir de outros 
aminoácidos, como acido glutâmico, valina e isoleucina. Porém em situações de trauma, sepse, 
esforço físico extenuante e câncer a demanda é maior que a produção, ocasionando uma 
deficiência de glutamina. Por esta razão, ela é classificada como um aminoácido 
“condicionalmente essencial” e pode ser suplementado. (BIESEK, ALVES, GUERRA, 2015) 
Os efeitos ergogênicos relatados são: 
 
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• Ação anticatabólica 
• Fonte de energia em situações de elevada demanda energética 
• Auxilia na redução dos metabolitos da atividade física (ex: Amônia) 
• Fortalece sistema imunológico 
Durante exercício aeróbio prolongado ocorre um aumento da necessidade de glutamina pelos 
seguintes mecanismos: 
O aumento da concentração de cortisol estimula a saída de glutamina muscular e a captação 
de glutamina pelo fígado. Concomitante com a diminuição de estoques de glicogênio hepático e 
aumento da concentração de cortisol promove maior estímulo da gliconeogênese hepática a partir 
do aminoácido glutamina (Paschoal 2015). 
Como usar? 
5 a 20g/ dia 
Na década de 90 diversos estudos com suplementação de glutamina em atletas surgiram 
correlacionando seus efeitos com o sistema imunológico e sobre a recuperação pós-treino de 
atletas. Alguns estudos mostram redução significativa nas infecções no trato respiratório em 
atletas após uma maratona, porém sua eficácia em suplementação para atletas ainda é baixa. 
(COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013) 
A suplementação de 5g de glutamina em jejum tem gerado efeitos benéficos na imunidade de 
triatletas. É usada em período de treino intenso com alto volume. Pessoas com habito intestinal 
irregular e constipação quando a intervenção dietética com o uso de fibras e ingestão hídrica não 
for suficiente. (BIESEK, ALVES, GUERRA, 2015). 
Beta-alanina 
Para entender melhor os efeitos da Beta-alanina é necessário entender a carnosina (beta-
alanil-L-histidina. A carnosina é abundantemente distribuída no músculo esquelético. Sua 
concentração é maior nas fibras musculares do tipo II. (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 2013; 
BIESEK, ALVES, GUERRA, 2015). 
 
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Carnosina é um dipéptido composto de β-alanina e L-histidina. A suplementação oral crônica 
de β-alanina pode induzir o carregamento de carnosina muscular e é, portanto, vista como o fator 
limitante da taxa de síntese de carnosina. No entanto, o efeito da suplementação de L-histidina 
sobre os níveis de carnosina nos seres humanos nunca é estabelecido (Blancquaert, et al. 2017). 
A síntese de carnosina no músculo é limitada pela disponibilidade de beta-alanina, que é 
produzida a partir da degradação hepática de uracila e aumentada pela ingestão de dipeptídeos 
de beta-alanina presente nas carnes ou fontes proteicas (COZZOLINO, S.M.F., COMINETTI, 
2013) 
Quando se trata de vegetarianos ou veganos o valor de carnosina no músculo esquelético é 
menor, neste sentido, foi demonstrado no estudo de Harris, et al., 2006 que a suplementação de 
beta-alanina durante 4 semanas aumentou a concentração de carnosina. 
Efeitos ergogênicos 
A carnosina funciona como um tampão, por isso, o aumento da concentração muscular de 
carnosina poderia favorecer a execução de exercícios intensos, uma vez que o declínio do pH 
(acidez) contribui para redução da fadiga. 
O aumento da carnosina no músculo esquelético é possível através da beta-alanina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2: Esquema do efeito ergogênico da carnitina 
Como usar? 
A dosagem entre 1,2 g e 6,4g/dia promoveu aumento na performance em indivíduos 
treinados (CARUSO et al., 2012; STELLINGWERFF et al., 2012). Apesar de a suplementação de 
beta-alanina ainda não apresentar um valor preestabelecido referente à dose ideal que leve em 
consideração o peso corporal, sabe-se que doses acima de 1,2 g/dia, por 30 dias podem 
aumentar os níveis de carnosina de forma a melhorar a performance. 
É sugerido que a ingestão fracionada (quatro doses/dia), seguida da ingestão de uma 
pequena refeição (para estimular a liberação de insulina, assim aumentando e acelerando a 
entrada de beta-alanina na célula muscular), parece ser a melhor estratégia para aumentar os 
estoques intramusculares de carnosina e evitar a parestesia (STEGEN et al., 2014). 
Em 2016, Saunders et al, realizaram um estudo com o objetivo de investigar os efeitos de 
24 semanas de suplementação de β-alanina sobre o conteúdo de carnosina muscular, expressão 
gênica e capacidade de ciclismo em alta intensidade. Após as semanas de suplementação de β-
alanina foi constatado o aumento do conteúdo de carnosina muscular e a melhora da capacidade 
de ciclismo de alta intensidade. Os resultados sugerem que a suplementação de beta-alanina 
desempenha um papel importante na acumulação de carnosina muscular. 
Coenzima Q10: 
Seu papel no metabolismo é o transporte de elétrons e produção de energia (ATP). Possui 
ação antioxidante nas membranas celulares e mitocôndrias. 
Dosagem: 5 a 200mg/dia para atingir as concentrações séricas máximas, sempre com uma 
refeição. 
Não existe consenso na literatura da eficácia da coenzima Q10 na performance, fadiga ou 
recuperação pós exercício. A American Dietetic Association e American College of Medicine 
incluem a CoQ10 na classe de suplementos sem comprovação cientifica dos seus efeitos 
benéficos. Porém algumas evidencias mostram benefícios na produção de energia. 
 
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A suplementação pode ser interessante para pacientes que façam uso de hipolipemiantes, 
pois são capazes de diminuir uma substancia intermediaria na síntese de CoQ10 (Paschoal, 
2015) 
Cuidados: Se houver consumo excessivo, pode aumentar dano muscular. 
Vitaminas e minerais de interesse em exercícios de endurance 
Cálcio: Devido a muitos fatores atrapalharem a sua absorção e ao fato de ser eliminado na 
sudorese, atletas de endurance têm um sériorisco de sofrer deficiência desse mineral (FRESE et 
al., 2014). 
Vitamina C: Potente antioxidante, importante para o sistema imune pela sua capacidade 
antioxidante em leucócitos, prevenção do estresse oxidativo. 
Dosagem: 500 a 1500 mg/dia em treinamento intenso (SBME), concomitante com a Vitamina E 
Vitamina E: Protege as células contra peroxidação lipídica e antioxidante 
Dosagem: 5mg/dia para homens e mulheres pela RDI 
 
Vitamina B2 (riboflavina): Constituinte das flavinas presentes nos nucleotídeos das coenzimas 
envolvidas no metabolismo energético. Aumenta a disponibilidade energética durante o 
metabolismo oxidativo (Paschoal, 2015). 
Vitamina B3 (Niacina): Constituinte de coenzimas envolvidas no metabolismo energético. 
Vitamina B5 (acido pantatênico): Age como acetil-coenzima A. Pode beneficiar o sistema 
aeróbio. 
Colina: Aumenta performance física e melhora memória de atletas. A redução dos níveis de 
colina no plasma estão associadas ao exercício extenuante e pode inibir a liberação de 
acetilcolina, afetando a performance física. 
Ferro: Melhora da performance aeróbia em esportes que usam o sistema de oxigênio, por ser 
componente da hemoglobina. 
 
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Sódio: Auxilia o balanço de fluidos, transmissão nervosa e o equilíbrio ácido-base. A redução dos 
níveis de sódio pode predispor atletas a câimbras e a hiponatremia. 
Zinco: Associado a imunidade. 
Cafeína: 
A cafeína é uma substância monitorada pelo doping 
Tem como objetivos: aumentar o estado de vigília, aliviar a fadiga, elevar a frequência 
respiratória, aumentar a liberação de catecolaminas e acelerar o metabolismo e diurese em 
repouso (ROSSI, 2011) 
Cuidados: Se usado em excesso ou em combinação com o álcool pode ser perigoso. 
Dosagem: 3 a 6mg/peso/dia, 1h antes da competição, treino ou prova (ROSSI, 2011) 
Dose crônica: o uso crônico parece não trazer benéficos. Um estudo mostrou que a 
suplementação de três dias seguidos de 5 mg/kg-1/dia-1 resultaram em diminuição da 
performance atlética (HESPEL; OP’T EIJINDE; VAN LEEMPUTTE, 2002). 
Teacrine® 
 A TeaCrine® é o mais recente lançamento no mercado do esporte e performance que 
promete fornecer energia e melhorar performance durante a pratica da atividade física sem os 
efeitos colaterais da cafeína. 
 É um ativo padronizado em alta concentração de teacrina (>98%) e a natureza bioidêntica 
deste composto melhora os processos metabólicos naturais do corpo para fornecer energia, 
aumentar performance por reduzir a fadiga, além de melhorar a motivação, humor e cognição. 
 O mecanismo de ação proposto é dopaminérgico e adenosinérgico, pois ele estimula essas 
vias principais a modular outros neurotransmissores, aumentam a energia sem causar 
irritabilidade e permite que atletas de competição e indivíduos ativos melhorem o seu 
desempenho físico e mental (Wang, 2010 e Literatura do Fabricante). 
 A dosagem usual de TeaCrine® é de 50mg a 200mg antes do treino. 
 
 
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Nutracêuticos e modulação do cortisol no esporte 
Modular o cortisol através da suplementação pode ser essencial para alguns atletas e 
praticantes em períodos específicos do treinamento. 
Atletas principalmente estão expostos a grandes períodos de estresse e ansiedade. 
Plantas que ajudam a reduzir a ansiedade podem ser importantes no tratamento de atletas 
Quadro 3. Fitoterápicos e mecanismo de ação na ansiedade 
Planta/extrato Mecanismo de ação proposto 
Centelha Asiática Estimula a conversão de acido 
glutâmico em GABA 
L-Theanina (camellia Sinenis) Aumenta dopamina, serotonina e 
glicina 
Melissa Officinalis Inibe a degradação de GABA 
Passiflora Interage com receptores de GABA 
Adaptado de Head, Gregory,Kely, 2009 
Nutracêuticos antioxidantes no esporte 
O uso de antioxidantes no esporte deve ser feito com cautela, pois o exercício de intensidade 
leve e moderada, praticados com regularidade produzem radicais livres que funcionam como 
moléculas sinalizadoras intracelulares para iniciar o processo adaptativo ao exercício que inclui a 
biogênese mitocondrial, aumento do fluxo sanguíneo nos músculos e alterações no padrão de 
consumo de energia, ou seja, são importantes e ainda ajudam a melhorar a capacidade 
antioxidante endógena. 
Já no exercício extenuante e endurance praticados com frequência, devido ao maior consumo 
de oxigênio há um aumento na formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e alteração do 
equilíbrio oxidante/antioxidante, o que irá se resultar em aumento do estresse oxidativo causando 
reações inflamatórias e danos nas células musculares nas membranas lipídicas, DNA, nos 
receptores de proteínas e nas enzimas. 
 
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Cúrcuma 
A curcumina tem função hepatoprotetora, pois aumenta os níveis de glutationa e inibe os 
efeitos da TNF-alfa e ainda tem ação antioxidante e anti-inflamatória pois reduz níveis de IL-1, IL-
6 (Gonzales e Orlando, 2008). 
Cúrcuma Longa 300 a 600 mg/dia qualquer horário do dia 
Cardo-mariano 
A suplementação favorece o aumento da glutationa peroxidase, catalase, superoxido 
desmutase e glutationa redutase, no fígado, reduzindo dano hepático (Ferreira, 2011). Usado 
principalmente em pacientes que fazem ciclos hormonais. 
Cardo Mariano: Silimarina 140 a 800 mg /dia 
Camellia Sinensis 
As catequinas presentes no chá verde, principalmente a epigalocatequina galato tem função 
antioxidante, pois já foi demonstrado que reduz os níveis de IL-6, NFK-beta e ainda aumenta a 
atividade da glutationa peroxidase, superoxido desmutase (Sahin, Orhan, Tuzco, 2010; Cavet, et 
al., 2011). 
Camellia Sinenses: Até 1000 mg/dia 
Gengibre 
Possui atividade anti-inflamatória e antioxidante, pois pode inibir a produção de mediadores 
inflamatórios (Lee, et al., 2011). 
Gengibre: Extrato seco padronizado 200mg a 400 mg 
Cacau 
Os polifenóis do cacau têm propriedades antioxidante, redução da função plaquetaria e da 
inflamação e da redução da pressão arterial e reduz risco de DCV. 
Na atividade física o cacau pode não apresentar efeitos na performance, porem, apresenta 
maior mobilização de AGL, reduz estresse oxidativo (Allgrove, et al., 2011). 
 
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Em estudo com 30 pessoas suplementadas com 40g de chocolate 74% cacau por duas 
semanas indicou redução da excreção urinária de cortisol e catecolaminas em indivíduos 
altamente estressados. (Martin et al. ,2009). 
 
Pimenta vermelha (capsaicina) 
Possui propriedades anti-inflamatórias, pois reduz a expressão gênica de proteínas 
inflamatórias de macrófagos e a atividade de citocinas inflamatórias. Ajuda também na redução 
da glicemia e da resistência a insulina (Kang, et al., 2011) 
Capsiate: 6mg/dia pela manha 
Conclusão: 
O uso de nutracêuticos no esporte pode servir como recurso ergogênico na melhora da 
composição corporal e performance de atletas e praticantes de atividade física. 
 
 
 
Seu uso deve ser feito com cautela, pois o excesso de alguns componentes pode prejudicar o 
desempenho. Os nutracêuticos devem fazer parte de uma dieta bem calculada e equilibrada, por 
esta razão a anamnese deve ser bem detalhada para verificar tanto deficiências quanto excessos 
de nutrientes. 
 
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