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avaliação Mobilização Social e Conselhos Comunitários de Segurança uniasselvi 3

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10/12/2021 14:34 AVA
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Avaliação
Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito
Avaliação Final (Objetiva) 
Disciplina: Mobilização Social e Conselhos Comunitários de Segurança (137014) 
Prova: 42057404
 TEXTO 1 
 
As relações comunais fundamentam-se na coesão dada pelos laços de parentesco e vizinhança, por fortes sentimentos de lealdade e pela conservação das
tradições herdadas dos antepassados. Já nas sociedades, os sujeitos estabelecem relações que tendem a ser formalmente institucionalizadas; organizam sua
vida coletiva com base numa complexa divisão de trabalho, típica dos tempos modernos (TÖNNIES, 2002 apud HENRIQUES, 2010, p. 50).
 
FONTE: HENRIQUES, M. S. (2010) Comunicação e Mobilização Social na Prática de Polícia Comunitária. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010 (Coleção
Comunicação e Mobilização Social, 8). 
 
TEXTO 2 
 
A vida social em grandes cidades gera maior anonimato e um “[...] relacionamento comunitário interpessoal empobrecido, embora as pessoas estejam
próximas umas das outras. Explicam-se aí as iniciativas de algumas comunidades criarem centros comunitários de convivência [...]” (BRASIL, 2012, p. 57).
 
FONTE: BRASIL. SENASP. Manual do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. 5. ed. Brasília, DF, 2012.
 
A partir dos fragmentos de texto apresentados, avalie as a�rmações a seguir:
 
I- O respeito à pluralidade social é fator importante para as estratégias de Polícia Comunitária. 
II- Respeitar a diversidade e aceitar as críticas e pensamentos contrários às intenções iniciais dos órgãos de segurança é fator importante no processo e
mediação e interação dentro da �loso�a de polícia comunitária com os diversos grupos de uma comunidade. 
III- A vida em sociedade é complexa no contexto atual e a mobilização social pelas forças de segurança não deve se preocupar com a diversidade cultural, pois
não tem preparo para lidar com a pluralidade de pensamentos. 
IV- Pro�ssionais de segurança devem ter o compromisso de se conectar com a comunidade onde atua, compreendendo seus sentimentos e oferecendo o
melhor serviço. 
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, II e IV.
B) I, III e IV.
C) I, II e III.
D) I.
O avanço e o acoplamento das várias tecnologias, especialmente dos meios eletrônicos, passa a prover um contato cada vez mais intenso e rápido entre
quaisquer lugares do mundo, numa escala global. Isso permite transcender o localismo, quebrando o isolamento de comunidades e tornando-as extremamente
permeáveis.
 
FONTE: HENRIQUE, M. S. Comunicação, comunidades e os desa�os da mobilização social. Intercom: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação. XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação: UERJ 5 a 9 set. 2005.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-Atualmente, a comunicação instantânea por meio de aparelhos portáteis possibilita a conexão em tempo real, por vídeo e voz, ampliando oportunidades de
mobilização social e de criação de grupos de forma sem precedentes na humanidade.
II-A atuação de polícia comunitária prima pelo localismo, portanto não facilita as estratégias dos órgãos de segurança essa ampliação de sistemas de
comunicação.
 
PORQUE
 
III- Grupos em aplicativos de comunicação como o whatsapp, por exemplo, possibilita a criação de grupos de interesse dentro do “imaginário convocante”
proposto por Toro e Werneck (2008, p. 26), o que dinamiza processos e alcança maior número de pessoas envolvidas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, a II é falsa e a III não serve de justi�cativa para ambas.
B) As asserções I e II são proposições falsas, porém III é uma justi�cativa adequada.
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B) As asserções I e II são proposições falsas, porém III é uma justi�cativa adequada.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, a II é falsa e a III é uma justi�cativa correta para a asserção I.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a III é uma justi�cativa correta para ambas.
A atividade de Polícia Comunitária é um conceito mais amplo que abrange todas as atividades voltadas para a solução dos problemas que afetam a segurança
de uma determinada comunidade, que devam ser praticadas por órgãos governamentais ou não. A Polícia Comunitária envolve a participação das seis grandes
forças da sociedade, frequentemente chamadas de "os seis grandes". São eles a polícia, a comunidade, autoridades civis eleitas, a comunidade de negócios,
outras instituições e a mídia" (BONDARUK; SOUZA, 2003). 
 
FONTE: BONDARUK, Roberson Luiz; SOUZA, César Alberto. POLÍCIA COMUNITÁRIA – POLÍCIA CIDADÃ PARA UM POVO CIDADÃO. Curitiba: Associação da Vila
Militar – Publicações Técnicas – 1. ed., 2003.
 
A atuação em polícia comunitária tem raízes fortes no trabalho sinérgico com as lideranças comunitárias e integração entre as forças da sociedade, elencadas
na contextualização. Para tal, é fundamental que:
A) Os órgãos de segurança pública percebam a responsabilidade de de�nir como ocorrerão as relações entre os "seis grandes”, organizando os grupos de
convivência.
B) Os órgãos de segurança garantam a tranquilidade pública necessária para que os seis possam realizar suas atividades e não ter a necessidade de reunir-
se sobre a temática.

C) Os órgãos de segurança pública percebam a necessidade de fomentar uma agenda de relações institucionais entre todos os “seis grandes” da sociedade,
para ampliar a conexão e interação entre si.
D) Os órgãos de segurança pública percebam a necessidade de manutenção de uma agenda de relações institucionais e valorizem com prioridade a
interação com autoridades civis eleitas e a comunidade de negócios principalmente.
Há entendimento de que a mobilização comunitária é um fenômeno que acontece naturalmente como resultado de reuniões, quando a própria comunidade vê
suas ideias implementadas, o que a motiva” (BRASIL, 2019, p. 25).
Sobre qualidade de vida, a mesma diretriz nacional a apresenta como um “conjunto de condições ou situações que delineiam o viver e o conviver do cidadão na
comunidade” (BRASIL, 2019, p. 14).
 
FONTE: BRASIL. SENASP. Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. – Âmbito nacional. [coordenado por] Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Brasília, 2019.
 
Considerando-se os excertos apresentados da Diretriz Nacional de Polícia Comunitária, é correto a�rmar que a mobilização social é muito importante para os
processos que irão melhorar a qualidade de vida da população, para tanto os órgãos de segurança devem: 
A) Garantir que as coordenações das mobilizações sejam conduzidas sob suas responsabilidades e premissas.
B) Respeitar as autonomias das comunidades com associação o mais rápido, por meio de processos mais técnicos e legais e uso da in�uência na medida
necessária para auxiliar na construção de políticas e ações públicas que irão culminar na melhor qualidade de vida.
C) Garantir as autonomias das comunidades com associação obrigatória de todos os órgãos de segurança de uma localidade.

D) Respeitar as autonomias das comunidades com associação gradativa, por meio de processos empáticos e uso da in�uência na medida necessária para
auxiliar na construção de políticas e ações públicas que irão culminar na melhor qualidade de vida da comunidade.
Em áreas carentes, a experiência cotidiana com a arbitrariedade ou a indiferença governamental e policial pode tornar os cidadãos mais vigilantes. Ao invés de
simplesmente pressionarem por mais presença policial, se mostram mais preocupados com os mecanismos de controle de abusos e corrupção policial. Os
representantes comunitários frequentemente temem a polícia e se ressentem da forma como esta exerce sua autoridade. As ações comunitáriasfocam mais
para o controle da polícia do que para o controle do crime, pois o medo é predominante. Acredita-se que a polícia não sabe os problemas do bairro, pois só
existe para “caçar bandidos” (BRASIL, 2012, p. 289).
 
FONTE: BRASIL. Manual do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. 5. ed. Brasília: SENASP, 2012.
 
Para se evitar os problemas mencionados no texto, é importante que os órgãos de segurança considerem o desa�o de:

A) Não apenas promover trabalhos com grupos organizados da comunidade, de interesses especí�cos, mas trabalhar constantemente de forma plural na
organização de trabalhos comunitários, estimulando a efetiva participação comunitária.
B) Não apenas promover trabalhos com grupos organizados da comunidade, mas focar nos de interesses especí�cos, para trabalhar constantemente de
forma personalizada na organização de trabalhos comunitários, estimulando a participação comunitária.
C) Apenas promover trabalhos com grupos organizados da comunidade, de interesses especí�cos, mas trabalhar constantemente de forma singular na
organização de trabalhos comunitários, estimulando a efetiva participação comunitária das pessoas de “bem”.
D) Apenas promover trabalhos com grupos organizados da comunidade, de interesses especí�cos, tentando trabalhar de forma plural na organização de
trabalhos comunitário e com efetiva participação comunitária.
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Outro papel importante que se veri�ca na existência dos CONSEG(s) consiste em auxiliar o Cmt Cia PM na coleta de informações diretamente com a
comunidade. Informações essas que, muitas vezes, são subnoti�cadas, ou seja, crimes que não são registrados em boletins de ocorrências nas Delegacias de
Polícia ou pela internet, sobretudo nos casos de delitos mais leves, como o furto de documentos ou de pequenas quantidades de dinheiro, ou, até mesmo, de
celulares, além de outros objetos pessoais (CAPARROZ, 2017, p. 93).
 
FONTE: CAPARROZ, L. H. Políticas públicas e prevenção ao crime: experiências práticas no centro da cidade de São Paulo. São Paulo: Biogra�a, 2017.
 
TEXTO 2 
 
Os projetos desenvolvidos pelos CONSEG(s) do Paraná (http://www.conseg.pr.gov.br/Pagina/Projetos-dos-CONSEGs) denotam a diversidade de ações
desenvolvidas na percepção de que a segurança transcende o modo de repressão criminal para ações de sensibilização e estímulo ao envolvimento da
comunidade e demais entes públicos. Ações concretas de prevenção ao crime e promoção da vida.
 
A partir dos fragmentos de textos apresentados, avalie as a�rmações a seguir:
 
I- Uma das funções do CONSEG é ser uma fonte de informações para análises criminais mais efetivas pelos órgãos de segurança pública.
II- Os projetos desenvolvidos pelos CONSEG(s) são realizados para promoção e fortalecimento dos próprios Conselhos, que se aproveitam da relação com os
órgãos de segurança. 
III- Os CONSEG(s) aprimoram a comunicação entre comunidade e polícia, sendo que, se constituídos dentro das premissas de pluralidade e representação
efetiva dos vários setores da comunidade são um importante canal para a temática de segurança pública em nossa democracia. 
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I.
B) I e III.
C) I e II.
D) III.
A premissa central do policiamento comunitário é que o público deve exercer um papel mais ativo e coordenado na obtenção da segurança. A polícia não
consegue arcar sozinha com a responsabilidade, e, sozinho, nem mesmo o sistema de justiça criminal pode fazer isso. Numa expressão bastante adequada, o
público deve ser visto como “coprodutor” da segurança e da ordem, juntamente à polícia (SKOLNICK; BAYLEY, 2002, p. 18).
 
FONTE: SKOLNICK, J. H.; BAYLEY, D. H. Policiamento comunitário: questões e práticas através do mundo. Trad. Ana Luísa Amêndola Pinheiro. São Paulo:
EDUSP, 2002. (Série Polícia e Sociedade, n. 6/Org. Nancy Cardia).
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I- Compreender as dinâmicas de poder e de organização para que a mobilização comunitária seja efetiva, possibilita melhor entendimento dos papéis da
polícia e da comunidade no policiamento comunitário.
II- Os autores destacam a responsabilidade que as forças de segurança pública receberam de “criar maneiras apropriadas de associar o público ao
policiamento e à manutenção da lei e da ordem”.
 
PORQUE
 
III- Há muita crítica sobre as muitas formas de aproximação comunitária realizadas pelos órgãos de segurança pública com grupos especí�cos, baseadas na
troca ou suporte �nanceiro e de material para a polícia.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A) As asserções I e II são verdadeiras e a III é uma justi�cativa para ambas.
B) As asserções I e II são proposições falsas e a III é verdadeira.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II e III são falsas.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a III não tem relação com elas.
Nesse contexto, as iniciativas realizadas com o objetivo de propiciar maior aproximação da comunidade podem ser compreendidas, em um sentido mais
amplo, como ações de Polícia Comunitária, pois não é necessário um novo efetivo para assumir essas missões, tampouco substituir os policiais existentes em
uma Cia PM, mas é preciso estar sempre reforçando os preceitos �losó�cos que convergem intenções em ações práticas, o que só é possível com o trabalho
comum entre policiais e comunidade (CAPARROZ, 2017, p. 99)
 
FONTE: CAPARROZ, L. H. Políticas públicas e prevenção ao crime: experiências práticas no centro da cidade de São Paulo. São Paulo: Biogra�a, 2017.
 
A contribuição do autor do texto possibilita compreender que:
A) As ações sociais envolvendo policiais e comunidade é mais relevante que compreender os parâmetros da �loso�a de polícia comunitária, pois o que
importa é a prática e os resultados justi�cam os meios.
B) A �loso�a de polícia comunitária e a mobilização social são importantes, mas o que é válido mesmo são os resultados práticos independente do
caminho adotado.
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C) A mobilização comunitária e o maior engajamento dos policiais em ações de aproximação cotidiana com as comunidades onde atua, possibilita avanço
paulatino e competente em termos práticos da �loso�a de polícia comunitária.
D) A mobilização social é uma tarefa de todos os policiais, mesmo que não concorde com os preceitos da �loso�a de polícia comunitária.
O processo de mobilização social “tem início quando uma pessoa, um grupo ou uma instituição decide iniciar um movimento no sentido de compartilhar um
imaginário e o esforço para alcançá-lo” (TORO; WERNECK, 1996, p. 28).
“É necessário assumir que a ideia de comunidade sempre esteve relacionada ao propósito de construção do mundo real, embora como lugar que atendesse ao
imaginário do grupo” (PAIVA, 2003, p. 67).
 
FONTE: PAIVA, R. O espírito comum. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
 
Considerando as informações apresentadas sobre mobilização social e os atores sociais tratados no módulo e descritos por Toro e Werneck (2018, p. 29, 32-
33), avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-O produtor social deve gerar as condições para uma mudança de posição reativa para proativa.
II-O reeditor social exerce in�uência positiva podendo modi�car a forma das pessoas pensarem, em função do respeito a sua pro�ssão e credibilidade que
possui.
 
PORQUE
 
III-O editor se vale da sua habilidade de comunicação para traduzir a iniciativa do produtor social pela mudança na comunidade e a capacidade dos reeditores
sociais em mensagens e�cazes para a comunidade alvo.
IV-A relação do editor é suplementar, pois a comunicação pelo reeditor é plenamente capaz de conduzir todo o processo de interação com a comunidade-alvo.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A) As asserções I e II são proposições verdadeirase as III e IV são justi�cativas corretas para ambas.
B) As asserções I e II são proposições falsas, a III e IV são verdadeiras.
C) A asserção I é uma proposição falsa, e as demais são verdadeiras.
D) A asserção I e II são verdadeiras, III é uma proposição verdadeira e complementa as informações da I e II, a IV é uma proposição falsa.
Um aspecto essencial a ser considerado na avaliação das experiências de organização comunitária é o nível de autonomia dos grupos em relação aos
interesses político-partidários, de governo (federal, estadual ou municipal) ou da polícia. Em regra, os grupos comunitários, assumem uma postura passiva e
acrítica em relação às ações de governo e da polícia, respaldando apenas as suas práticas, mesmo quando claramente impróprias ou ilegais (BRASIL, 2012, p.
288). 
 
FONTE: BRASIL. Manual do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. 5. ed. Brasília: SENASP, 2012.
 
A partir da observação do manual do curso nacional de multiplicador de Polícia Comunitária, avalie as a�rmações a seguir:
 
I-A relação político-partidária é um direito constitucional e, portanto, deve ser aceita sem objeções nos grupos de relações com a polícia comunitária.
II-A relação político-partidária é um direito constitucional e, portanto, deve ser cotejada nos grupos, a �m de evitar con�itos e entraves para as relações de
polícia comunitária.
III-Os órgãos de segurança pública devem evitar a vinculação política da Instituição com qualquer partido ou político, assim como deve zelar para que seus
agentes não deixem suas vinculações ou preferências políticas interferirem nas relações com grupos e comunidades. 
IV-Viabilidade de aceitação de uma denúncia que impute a alguém um crime que ainda não estava previsto como tal quando da prática da conduta, é
perfeitamente adequado ao caso apresentado. 
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I e III, apenas.
B)  I e II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
A polícia comunitária, como uma nova “�loso�a de pensar e agir na proteção e socorro públicos”, baseia-se na crença de que os problemas sociais terão
soluções cada vez mais efetivas, na medida em que haja a participação da população na sua identi�cação, análise e discussão (PARANÁ, 2000, p. 3).
 
FONTE: PARANÁ. Polícia Militar. Diretriz Geral de Planejamento e Emprego da PMPR n. 004/2000-PM/3. Curitiba: Polícia Militar do Paraná, 2000.
 
Considerando que a previsão da contextualização é de 2000, e permanece como uma das diretrizes da PMPR, interprete e responda, contextualizando
passados mais de 21 anos:
A) A participação da população não é imprescindível para o desenvolvimento da polícia comunitária, cabendo participar da reunião apenas quem tem
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alguma vantagem ou contribuição efetiva para os órgãos de segurança pública.
B) A participação da população é imprescindível para o desenvolvimento da polícia comunitária, porém atualmente é desnecessária frente à possibilidade
de manifestações por meio de aplicativos virtuais.
C) A participação da população é imprescindível para o desenvolvimento da polícia comunitária, porém com o advento das facilidades de comunicação por
meio da internet, não há mais necessidade de reuniões comunitárias.

D) A participação da população é imprescindível para o desenvolvimento da polícia comunitária, porém com o advento das facilidades de comunicação por
meio da internet, as reuniões comunitárias podem ocorrer de forma mais ampla e célere, incluindo no formato virtual.
A um toque de sino e com a notícia correndo de boca em boca, as pessoas acorriam a um ponto central determinado, já conhecido. A reunião prontamente
identi�cava o que se costumou denominar comunidade: um grupo de pessoas em relação de vizinhança que compartilhava, além do espaço, a produção, as
tradições e os problemas surgidos nesta convivência. É a complexidade da vida moderna que passará a exigir novas formas de convocação e de mobilização
das pessoas e, com isso, alterará a própria noção de comunidade (HENRIQUES, 2005, p. 1).
 
FONTE: HENRIQUE, M. S. Comunicação, comunidades e os desa�os da mobilização social. Intercom: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação. XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação: UERJ 5 a 9 set. 2005.
 
Para se atingir o nível efetivo de convocação e mobilização de pessoas dentro da proposta de polícia comunitária, o comando, che�a ou direção deverá
considerar a complexidade da vida moderna, mas com a intenção de mobilizar o maior número de pessoas como ocorria no passado. Para tanto, deve
observar alguns aspectos:
 
A) A cidade como núcleo urbano de relação mais signi�cativa para as estratégias de polícia comunitária e uso de redes sociais para mobilização de
lideranças e comunidade.
B) As ruas e vias como espaço de contato para as estratégias de polícia comunitária e uso de redes sociais para mobilização de lideranças e comunidade.

C) Os bairros como principal núcleo urbano de relação mais signi�cativa, uso de redes sociais e de interação pessoal para mobilização de lideranças e
comunidade.
D) Os bairros como espaço de contato para as estratégias de polícia comunitária e apenas uso de redes sociais para mobilização de lideranças e
comunidade.
A Polícia Comunitária se baseia no entendimento de que “organizar signi�ca um processo contínuo de capacitação de residentes locais, especialmente o
incentivo à participação de cidadãos em decisões relacionadas à qualidade de vida do bairro” (BRASIL, 2012, p. 290).
Três programas podem, por má condução estratégica ou má interpretação dos propósitos, prejudicar a implementação da polícia comunitária, mas também
oferecem boas práticas para aprimorar o processo. São os programas como: “meio de controle social”, como “meio de autoajuda” e “como meio de parceria
decisória” (BRASIL, 2012, p. 290-299).
 
FONTE: BRASIL. Manual do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. 5. ed. Brasília: SENASP, 2012.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-A parceria decisória propicia melhor participação de residentes nos processos decisórios, em especial por fomentar as lideranças locais.
II-Por meio de uma ampla promoção da participação popular para busca de solução de problemas é um acerto quando se adotam programas de autoajuda.
III-Incentivar CONSEG(s) sem pluralidade social e representatividade é um acerto para as pretensões dos órgãos de segurança, quando os programas são de
controle social.
 
PORQUE
 
IV- Essa relação com a comunidade e capacitações para lideranças e residentes locais promovem melhora da qualidade nas relações e na con�ança entre os
envolvidos.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, a II e a III são falsas e a IV justi�ca a primeira.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, a III é falsa e a IV é não é justi�cativa adequada para as demais.
C) As asserções I, II e III são proposições verdadeiras, e a IV justi�ca todas elas.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, a III é falsa e a IV é uma justi�cativa correta para a I e II.
“Uma parte decisiva da vida do homem desenvolve-se como membro de grupos reduzidos, grupos como a equipe de trabalho, a família, os amigos, a equipe
política, os quais formam, em conjunto, as estruturas e organizações” (SOTO, 2011, p. 172).
 
FONTE: SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. Trad.: Jean Pierre. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
 
Considerando-se a a�rmação do autor Soto (2011), é correto a�rmar que os seres humanos constituem grupos quando:
A) Interagem uns com os outros e possuem objetivo, �nalidade ou meta comum.
B) Apresentam objetivo �nalidade ou meta comum e limitação de interações
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B) Apresentamobjetivo, �nalidade ou meta comum e limitação de interações.
C) Interagem uns com os outros e possuem objetivos diversos.
D) Possuem objetivos diversos e não necessitam de interação.
TEXTO 1 
 
As questões de segurança perpassam os índices de criminalidade. Saúde, educação, condições sanitárias e serviço público somam-se às demandas da
comunidade em nível local ou ampliado. O entendimento dessas demandas, a sensibilidade ao discernir quais as prioridades do momento, as subjetividades
como a sensação de segurança, a identi�cação dos líderes e a articulação tanto dessas prioridades quanto entre as pessoas e grupos/instituições são
atributos importantes para o agir do policial comunitário enquanto representante da instituição (HENRIQUES, 2010).
 
FONTE: HENRIQUES, M. S. (2010) Comunicação e Mobilização Social na Prática de Polícia Comunitária. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010 (Coleção
Comunicação e Mobilização Social, 8).
 
TEXTO 2 
 
Após mais de 30 anos de fomento e prática da �loso�a de Polícia Comunitária no Brasil, importante compreender que: cabe aos gestores e a todos os
pro�ssionais de órgãos de segurança pública entender seu ofício com atenção ao referido no Texto 1, onde a criminalidade é tratada sob o viés multifatorial e
multicausal, com responsabilidades variadas nos processos de violência social. Também, devem perceber-se dentro da �loso�a e polícia comunitária e de
defesa dos direitos humanos.
 
A partir dos textos apresentados, avalie as a�rmações a seguir:
 
I- Todos os órgãos de segurança pública e seus pro�ssionais podem se conectar e promover grandes trocas de saber, potencializando os entendimentos
apresentados nos textos 1 e 2. 
II- Esse conjunto de responsabilização perpassa tanto pelo cidadão quanto pelo gestor e por todos os pro�ssionais de segurança pública. 
III- Quanto mais pro�ssional e mais atento aos parâmetros éticos e legais da �loso�a de Polícia Comunitária, melhor atuará o pro�ssional de segurança
pública. 
IV- As considerações referidas nos textos 1 e 2 não se aplicam aos Pro�ssionais de Segurança Pública que atuam em tropas de Operações Especiais, que não
possuem viés de Polícia Comunitária e de Defesa de Direitos Humanos.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, II e III.
B) I.
C) I, III e IV.
D) II e IV.
“Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados” (TORO; WERNECK,
2008, p. 6). “A mobilização social não é uma oportunidade de conseguir pessoas para ajudar a viabilizar nossos sonhos, mas de congregar pessoas que se
dispõem a contribuir para construirmos juntos um sonho, que passa a ser de todos” (TORO; WERNECK, 2008, p. 27).
 
FONTE: TORO, J. B.; WERNECK, N. M. D. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação. Formato: eBook Kindle, 91p., 2008.
 
Considerando-se o excerto apresentado e o pensamento dos autores, é correto a�rmar que a mobilização social gera: 
A) Menor efetividade da �loso�a de polícia comunitária, aprimora a comunicação e proporciona uma zona de esforço social, que potencializa as mudanças
sociais.
B) Maior resolubilidade da polícia comunitária, comunicação aprimorada e proporciona uma zona de esforço social, que retarda as mudanças sociais.

C) Maior efetividade da �loso�a de polícia comunitária, aprimora a comunicação e proporciona uma zona de esforço social, que potencializa as mudanças
sociais.
D) Maior efetividade da �loso�a de polícia comunitária, melhora da comunicação e proporciona uma zona de conforto social, que retarda as mudanças
sociais.
A comunidade – vista apenas a partir do compartilhamento de um território comum, não consegue mais corresponder à mobilidade ampliada dos
agrupamentos humanos. Outros problemas se apresentam quando examinamos os grandes espaços urbanos: as comunidades, quando limitadas
geogra�camente como segmentos desse território, poucas vezes se apresentam numa composição relativamente homogênea. Além disso, pela altíssima
permeabilidade, cada um desses segmentos estabelece múltiplas relações com os demais segmentos, num trânsito frenético e incessante de informações.
Assim, um bairro não constitui, necessariamente, uma comunidade, em seu sentido tradicional. Ou mesmo pode compor-se de várias comunidades, tantos
quantos forem os interesses e modos de vida que ali puderem se agrupar. E de fato se agrupam, nem sempre circunscritos àquele território, mas projetando-se
também fora dele. Forma-se uma verdadeira “teia” de relacionamentos, que orientam a vida coletiva não apenas numa direção, mas numa pluralidade de
sentidos – que às vezes pode ser percebida como caótica (HENRIQUES, 2005, p. 6-7).
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FONTE: HENRIQUES, M. S. Comunicação, comunidades e os desa�os da mobilização social. Intercom: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação. XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação: UERJ, 2005. 
 
Considerando a narrativa contextual sobre comunidade no início deste século, passados 16 anos do texto, é possível inferir sobre as comunidades atuais, pois: 
A) Interagem menos em função da perda de referência territorial.

B) Estão mais conectadas em função da complexa “teia” de relacionamentos que as tecnologias de comunicação permitem atualmente, favorecendo as
conexões instantâneas e manifestações diretas entre cidadãos, ampliando o conceito de comunidade além dos limites territoriais de um bairro ou região. 
C) Conectam-se mais, porém sem referências efetivas para uma participação social e�caz.
D) Estão mais desconectadas por perderem a referência territorial.
TEXTO 1 
 
Segundo Toro e Werneck (1996, p. 43), o processo de coletivização “[...] é o sentimento e a certeza de que aquilo que eu faço, no meu campo de atuação, está
sendo feito por outros, da minha mesma categoria, com os mesmos propósitos e sentidos. É ela que dá estabilidade a um processo de mobilização social”. 
 
FONTE: TORO, J. B.; WERNECK, N. M. D. Mobilização social: um modo de construir a
democracia e a participação. Rio de Janeiro: UNICEF, 1996. Disponível em: http://www.comcom.fac.unb.br/images/docs/mobilizacao-social-bernardo-toro-e-
nisia-mariaduarte-werneck.pdf.
 
TEXTO 2 
 
“Comunicação intensa e constante propicia a melhora das relações, amplia a percepção policial e da comunidade no que tange às questões sociais e
possibilita diminuir áreas de con�ito que exigem ações de caráter repressivo das instituições policiais” (BRASIL, 2012, p. 286).
 
FONTE: BRASIL. Manual do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. 5. ed. Brasília: SENASP, 2012.
 
A partir dos fragmentos de textos apresentados, avalie as a�rmações a seguir:
 
I- Sentir-se envolvido em um processo maior e com maiores propósitos evidenciam a ideia de organização comunitária.
II- O senso comum fortalecido e o processo de mobilização dos pro�ssionais de segurança pública envolvidos dentro da �loso�a de polícia comunitária
possibilitam ampliar a sensação de conexão e pertencimento dentre os policiais. 
III- A comunicação é essencial para a mobilização comunitária. 
IV- Embora três décadas de evolução da �loso�a de polícia comunitária, não há signi�cativa evolução nos processos de comunicação, o que gera di�culdades. 
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, II e III.
B) I e IV.
C) I.
D) I, II e IV.
No subtema 1 você pôde compreender a natureza da vida social, entendeu que a convivência em grupos facilita a vida e potencializa o ser humano. Que os
grupos sofrem a in�uência de três fatores básicos: o ambiente, o próprio grupo e o indivíduo (MACÊDO, 2007, p. 124).
 
FONTE : MACÊDO, I. I. et al. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas. 9. ed. ver. e atual. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
 
Considerando a in�uência dos três fatores básicos no grupo, é correto a�rmar que a polícia ou outro órgão de segurança, ao adotar a �loso�a de polícia
comunitária, consegue exercer mais in�uência:
 
A)Pois altera o ambiente apenas, sem conectar-se com os integrantes do grupo. 
B) Pois impacta no ambiente e no próprio grupo, mas não alcança a dimensão do indivíduo.
C) Pois torna-se um dos indivíduos do grupo. 

D) Pois compõe uma corporação que in�uirá no ambiente, que comporá muitas vezes o grupo e apresentará representantes para representá-la, que
possuem também suas individualidades e formas próprias de pensar. 
No Paraná, em 24 de outubro de 2016, pelo Decreto 5381, foi reformulada e criada “no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração
Penitenciária (SESP), no nível de execução programática, a Coordenação Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança-CECONSEG” (PARANÁ, 2016).
No inciso I do art. 2º reforça seu papel de articulação e mobilização, em especial das lideranças: “I - articular com os membros de CONSEGs e lideranças
comunitárias, diretrizes, normas, procedimentos e estratégias em prol da segurança pública, com base em dados estatísticos e fundamentação estritamente
técnica” (PARANÁ, 2016). 
 
FONTE: PARANÁ Decreto nº 5 381 de 24 de outubro de 2016 Disponível em: https://www legislacao pr gov br/legislacao/listarAtosAno do?
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10/12/2021 14:34 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/706130 8/8
FONTE: PARANÁ. Decreto n 5.381, de 24 de outubro de 2016. Disponível em: https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?
action=exibir&codAto=163963&%20www.google.com.br. Acesso em: 18 jul. 2021.
 
A formatação de uma estrutura legalizando e organizando os CONSEG(s) no Paraná, por meio de uma Coordenação Estadual é um excelente exemplo para sua
sistematização:
A) Pois evidenciam a importância das lideranças e dos preceitos básicos para uma organização mais efetiva dos CONSEG(s) enquadrando-os na estrutura
do executivo e assim, facilitando a destinação de recursos.
B) Pois retira a autonomia dos grupos e concentra sua organização na estrutura administrativa do Estado.
C) Pois destacam a organização e logística dos CONSEG(s) para seu funcionamento dentro da estrutura administrativa do Estado.
D) Pois evidenciam a importância das lideranças e dos preceitos básicos para uma organização mais efetiva dos CONSEG(s).
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