Buscar

DIREITO DO CONSUMIDOR por artigo - Título 1, capítulo 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Passei Direto | Brenda Alves 
DIREITO DO CONSUMIDOR por artigo 
 
TÍTULO I – DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR 
 
CAPÍTULO V – DAS PRÁTICAS COMERCIAIS 
SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 29, CDC 
 • Já visto no artigo 2º. 
 
SEÇÃO II – DA OFERTA 
 
Introdução 
 Oferta nada mais é do que uma espécie de convite que o fornecedor 
faz ao consumidor para que este venha a consumir/adquirir um determinado 
produto. 
 Muitas vezes, nos deparamos com alguns problemas relacionados a 
essas ofertas, principalmente, quando o consumidor atraído por uma 
determinada oferta, vai até o fornecedor/local de consumo e que quer se 
valer daquela oferta. Mas, vem o fornecedor e explica que não é bem daquele 
jeito. 
 
Conceito doutrinário 
 A oferta consiste em uma declaração inicial de vontade direcionada a 
realização de um contrato. 
 É analisado na fase pré-contratual, na verdade, não há uma celebração 
de um contrato propriamente dito, mas há uma manifestação de vontade. 
 
EXTRAS: 
- Anúncio equivocado 
 É aquele que está em desconformidade com o querer do anunciante. 
Essa falha pode ser atribuída ao próprio anunciante ou pode ser atribuída 
eventualmente a um terceiro. 
 
Anúncio equivocado é diferente do erro (causa de nulidade relativa do 
negócio jurídico - código civil). No equívoco do anuncio, o anunciante não se 
Passei Direto | Brenda Alves 
engana quanto a essência do bem, mas sim quanto a comunicação que é feita 
sobre ele. Não existe erro, não tem como o anunciante escapar da 
responsabilidade por eventuais danos. 
O anuncio equivocado pode gerar danos ao consumidor. 
 
Exemplo: estou vendendo uma joia e o preço verdadeiro é de 10 mil reais, 
mas no anuncio acabou saindo por 100 reais. 
Como se dá a responsabilidade do fornecedor, nesse caso? 
 A responsabilidade segue a regra geral do CDC, responsabilidade 
objetiva. 
 O equívoco do anuncio não exclui a responsabilidade do fornecedor! 
 
OBS.: Anúncio com erro grosseiro > não vincula o fornecedor. 
Exemplo: uma casa que custa 1 milhão de reais, e eventualmente foi 
anunciada por 1 real. 
 
- Responsabilidade pela oferta 
 - A responsabilidade é objetiva. 
 - Em primeiro momento, esta responsabilidade cai sobre o anunciante 
direto (aquele que paga e dirige a preparação e vinculação do anúncio). Mas 
também, aquele que se aproveitou do anuncio também poderá ser 
responsabilizado. 
 
Exemplo: um fabricante de óculos. Ele faz uma campanha e indica o preço do 
óculos. O comerciante utiliza essa campanha no seu estabelecimento. Nesse 
caso, o comerciante também será responsabilizado junto com o fabricante. 
Não é só o anunciante, mas todo aquele que se beneficiou da oferta. 
 
 
Art. 30, CDC 
PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO DA OFERTA 
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada 
por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e 
serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular 
ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
 Este princípio é um desdobramento do princípio da boa-fé objetiva, 
porque a oferta cria uma obrigação pré-contratual, buscando preservar a 
legítima expectativa do consumidor. 
 
Para que a oferta vincule, precisa preencher alguns requisitos: 
a) Veiculação da oferta > significa que a proposta precisa chegar ao 
conhecimento do consumidor, ou seja, a oferta precisa ser veiculada 
por qualquer meio: tv, rádio, internet... 
b) Precisão da oferta > a oferta precisa ser precisa, mesmo que não 
seja absoluta. A oferta que vincula o fornecedor é aquela que tenha 
elementos claros. O exagero, via de regra, não vincula o fornecedor, 
exemplo: a bolsa mais bonita de todas. O exagero não vincula, porque 
é genérica, falta precisão da oferta. 
Em certos casos, o exagero pode vincular o fornecedor, quando na 
prática tiver uma concretude. 
 
O Ministro Hermam Benjamin explica que existem duas maneiras em 
que se dá a vinculação da oferta: 
1. O fornecedor é obrigado a respeitar a oferta que ele vinculou, 
mesmo que se negue a contratar 
2. A vinculação poderá se dá com a introdução no contrato 
 
Art. 31, CDC 
DEVER DE INFORMAÇÃO 
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar 
informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua 
portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, 
preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como 
sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 
 Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos 
refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. 
 • Rol exemplificativo 
• O fornecedor na fase pré-contratual deve ofertar ou apresentar 
produtos/serviços acompanhados de informações claras, precisas, ostensivas 
e em língua portuguesa. 
Correta > informação verdadeira 
Clara > informação de fácil entendimento 
Precisa > informação objetiva 
Ostensiva > informação de fácil percepção 
Passei Direto | Brenda Alves 
 • Isso significa que o consumidor tem o direito de conhecer todas as 
características do produto/serviço que está sendo colocado a sua disposição. 
 
OBS.: as expressões em língua estrangeira podem ser utilizada, desde 
que seja conhecida pelo publico em geral. Exemplo: spray, fast food. 
OBS. 2: No caso de produtos importados comercializados no Brasil, o 
fornecedor tem obrigação de colocar as informações mais importantes acerca 
do produto em língua portuguesa. 
OBS. 3: produtos refrigerados. Precisa de um cuidado, pois as informações 
devem está gravadas no produto de forma que não se apaguem. 
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos 
refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. 
 
Preço > antigamente o STJ entendia que a colocação de etiquetas em todos 
os produtos era obrigatória. Com o advento da lei 10.962/04, o STJ passou a 
admitir que o preço dos produtos seja indicado através de código de barras. 
 
 - O desrespeito ao direito de informação acarreta a responsabilidade 
civil e penal do fornecedor. 
 
Art. 32, CDC 
OFERTA DE COMPONENTES E PEÇAS DE REPOSIÇÃO 
Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de 
componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou 
importação do produto. 
• Não se aplica ao distribuidor, apenas para os fabricantes e 
importadores. 
 Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá 
ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei. 
 • É uma norma que precisa de um complemento, dado pelo um decreto 
2.181/97, em seu artigo 13, XXI. Diz que o período razoável de tempo não 
pode ser inferior a vida útil do produto/serviço 
 
Art. 33, CDC 
OFERTA OU VENDA POR TELEFONE 
Passei Direto | Brenda Alves 
Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve 
constar o nome do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em 
todos os impressos utilizados na transação comercial. 
Parágrafo único. É proibida a publicidade de bens e serviços por 
telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. 
 
Art. 34, CDC 
PREPOSTOS E REPRESENTANTES AUTÔNOMOS 
Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável 
pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. 
 - O fornecedor é solidariamente responsável pelos atos dos seus 
prepostos ou dos seus representantes autônomos. 
 - Significa dizer que, se o consumidor sofrer um dano, ele pode 
demandar contra o fornecedor, o preposto ou o representante autônomo, ou 
os dois. 
 
OBS.: o essencial para caracterizar uma preposição é que o serviço seja 
executado sob a direção de alguém, ou seja, que a atividade seja realizada 
no seu interesse, ainda que em termos estritos, essa relaçãonão resultasse 
perfeitamente caracterizada. 
O que tem haver na relação de proposição é uma subordinação. 
A jurisprudência tem entendimento de que não é preciso haver vinculo 
empregatício na relação de preposição. 
 
OBS. 2: O representando autônomo pode ser uma pessoa natural ou jurídica, 
e ele desempenha a mediação para realização de negócios mercantis (não 
eventual e sem relação de emprego). 
 
Art. 35, CDC 
RECUSA NO CUMPRIMENTO 
- Quando o fornecedor não cumpre com aquilo que está sendo 
vinculado na oferta 
 
- Opções que o consumidor possui: 
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à 
oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente 
e à sua livre escolha: 
Passei Direto | Brenda Alves 
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, 
apresentação ou publicidade; 
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; 
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia 
eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos 
 
 
SEÇÃO III – DA PUBLICIDADE 
 
Introdução 
A publicidade é um anúncio que é vinculado por um meio de 
comunicação, cujo o objetivo central é atrair o consumidor para um ato de 
consumo. 
✓ Publicidade institucional: institucionalizar uma marca, resultado a 
longo prazo. 
✓ Publicidade promocional: produzir vendas, resultado a curto prazo. 
 
O controle da publicidade no Brasil 
O controle pode ser feito pelo Poder Judiciário por meio da Ação Civil 
Pública ou pelo CONAR. 
 
Princípios 
1. Princípio da identificação 
É aquela onde a publicidade deve ser feita de tal forma, que o 
consumidor facilmente e imediatamente identifique-a. 
É proibida a publicidade “subliminar”. Ou seja, ela tem que ser clara e 
de fácil indenização para o consumidor. 
OBS: “Merchandising” (quando uma atras na novela está lavando uma roupa 
e mostra o produto que está utilizando) é permitido, desde que o anunciante 
avise ao consumidor que aquelas informações serão exibidas. 
 
2. Princípio da Vinculação Contratual da Publicidade 
Onde a publicidade vincula o fornecedor, mesmo diante de um anúncio 
equivocado. A publicidade integra o contrato, por isso, a vinculação do 
fornecedor. Com exceção de um erro grosseiro. 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
3. Princípio da Veracidade 
Onde toda e qualquer mensagem publicitaria deve conter informações 
verdadeiras. 
É proibida a chamada “publicidade enganosa”, por causa do princípio 
da boa-fé objetiva. 
 
4. Princípio da Não Abusividade 
Onde a publicidade abusiva é proibida. 
 
5. Princípio da Transparência da fundamentação da Publicidade 
Onde o fornecedor deve divulgar dados fáticos, técnicos e científicos. 
Que enseja responsabilidade civil, administrativa e penal do fornecedor. 
 
6. Princípio da Correção do Desvio Publicitário 
Aqueles defeitos, vícios que tem na publicidade. Tendo esses 
problemas o fornecedor tem que corrigir esses problemas. A 
contrapropaganda é cominada quando o fornecedor incorrer na pratica de 
publicidade enganosa ou abusiva, para tentar desfazer o maleficio da 
publicidade enganosa ou abusiva. Porem, mesmo o fornecedor fazendo a 
contrapropaganda, ele ainda pode ser responsabilizado civil, 
administrativamente ou penalmente. 
 
7. Princípio da Lealdade Publicitaria 
Visa prevenir e punir eventuais abusos praticados no âmbito do 
mercado de consumo. 
Publicidade comparativa é permitida, mas tem que seguir todos os 
princípios mencionados a cima. 
 
8. Princípio da Inversão do Ônus da prova 
Essa inversão é camada de “opis legi”, ou seja, uma inversão 
automática por força de Lei. Essa inversão é “ex officio”, de oficio o Juiz aplica 
essa inversão. 
Exemplo: Em uma ação, o consumidor alega enganosidade ou abusividade 
de uma publicidade. Automaticamente haverá a transferência para o 
fornecedor do Ônus de provar que a publicidade não é enganosa e nem 
abusiva. 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
 
Art. 36, CDC 
Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil 
e imediatamente, a identifique como tal. 
 • Princípio da identificação, conforme anterior 
Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, 
manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os 
dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem 
 • Princípio da Transparência da fundamentação da Publicidade, 
conforme anterior 
 
Art. 37, CDC 
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
 • Princípio da Não Abusividade, conforme anterior 
 
PUBLICIDADE ENGANOSA 
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de 
caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro 
modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito 
da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, 
preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. 
 • É aquela publicidade mentirosa, que induz o consumidor ao erro. E 
veincula informações falsas sobre um determinado produto/serviço. 
• Para que uma publicidade seja enganosa, ela tem que ser capaz de 
levar o consumidor a erro, mesmo que esse erro não se verifique no caso 
concreto. 
• A análise da enganosidade se dá em abstrato. E ela leva em 
consideração dois critérios: o critério objetivo (conteúdo da publicidade) e 
critério subjetivo (a vulnerabilidade do púbico alvo daquela publicidade). 
 
- Responsabilidade do fornecedor 
O fornecedor anunciante responde de forma objetiva pelos eventuais 
danos causados. A responsabilidade pode recair também sobre aquele que 
tirou proveito da publicidade enganosa. 
 
- A doutrina aponta das formas de publicidade enganosa 
Passei Direto | Brenda Alves 
• Comissiva: onde o fornecedor tem conhecimento das informações sobre 
o produto, mas mesmo assim ele induz o consumidor em erro. 
• Omissiva: o fornecedor deixa de prestar uma informação essencial que 
poderia influenciar na compra do produto ou serviço. (+§3) 
Art. 27, § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por 
omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou 
serviço. 
 
- As agências de veículos e respectivas marcas 
Existe 3 correntes doutrinas diferentes para explicar qual é o regime de 
responsabilidade que vai ser aplicado caso a agência esteja envolvida na 
publicidade enganosa juntamente com a marca. 
1- Ambos respondem objetivamente. (Art.7°, parágrafo único, CDC) 
2- Ambos respondem subjetivamente. (Art. 186, CC) 
3- Ambos não respondem em conjunto. (Corrente adotada pelo STJ 
RESP.604.172/SP, onde quem foi responsabilizado foi o fornecedor). 
 
 
PUBLICIDADE ABUSIVA 
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se 
aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, 
desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o 
consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua 
saúde ou segurança. 
 • Publicidade abusiva é um conceito jurídico indeterminado, esse artigo 
trouxe de forma genérica do que se considera a publicidade abusiva 
 • Doutrinariamente, é considerada publicidade abusiva quando ela 
violar a CF ou o ordenamento jurídico. 
 • A análise da abusividade também se dá em abstrato. 
• É um rol de exemplos que configura a publicidade abusiva 
1. Publicidade discriminatória: aquela que discrimina, de qualquer 
forma, o ser humano. 
Exemplo: publicidade menosprezando o publico LGBTQI+, fazendo referência 
a um produto apenas para o público heterossexual. 
2. Publicidade exploradora do medo ou da superstição: é aquela 
que usa o medo do consumidor para forçá-lo a consumir um produto 
ou serviço. 
Passei Direto | Brenda Alves 
Exemplo: empresa de segurança que desejavender seus serviços para 
moradores de um bairro violento da cidade e afirmam que quem não aderir 
ao serviço será assaltado. 
3. Publicidade que incita a violência: é aquela que utiliza para 
promoção do produto/serviço a violência entre seres humanos, animais 
ou até coisas. 
Exemplo: publicidade de suplemento alimentar que veicula a luta sangrenta 
de dois homens. 
4. Publicidade antiambiental: é aquela que incita o ser humano a 
destruir o meio ambiente. 
Exemplo: publicidade de uma serra elétrica destruindo árvores de uma área 
de preservação permanente. 
5. Publicidade que induz insegurança: é aquela que induz o 
consumidor a se comportar de forma insegura, perigosa. 
Exemplo: publicidade de um carro que incita o consumidor a dirigir em altas 
velocidades. 
6. Publicidade dirigida a crianças: é aquela que se aproveita da 
inexperiencia e imaturidade das crianças. 
Exemplo: publicidade em que a apresentadora de televisão incita as crianças 
a destruir seus tênis para que seus pais comprem novos. 
 
§ 4° (Vetado). 
 
- Responsabilidade pela publicidade abusiva 
 Será responsabilizado o anunciante e aquele também que tirar o 
proveito da publicidade abusiva, de forma objetiva. 
 
Art. 38, CDC 
Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou 
comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. 
 • Princípio da inversão do ônus da prova, conforme anterior 
 
 
 
 
 
Passei Direto | Brenda Alves 
Art. 50, CDC 
GARANTIA CONTRATUAL 
Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida 
mediante termo escrito. 
• é aquela dada pelo fornecedor de livre e espontânea vontade, sendo 
assim, o consumidor tem a garantia legal mais a garantia contratual dada 
pelo fornecedor. 
• Tem que se dá de forma escrita 
• Primeiro corre o prazo da garantia contratual para depois correr o 
prazo da garanta legal. 
Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser 
padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a 
mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode 
ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe 
entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do 
fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e 
uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

Continue navegando