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Dislexia - Linguagem escrita - intervenções/terapia

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LINGUAGEM ESCRITA
20/04/22
DISLEXIA
- Dificuldade de decodificação
- Impacta na fluência, precisão
(acurácia) e compreensão da leitura
27/04/22
INTERVENÇÃO NA LINGUAGEM ESCRITA
- Grau de dificuldade variada.
- Abordagem de terapia que enfatiza a
conexão entre a linguagem oral e
escrita.
- A criança reflete suas experiências
da linguagem oral para a escrita.
- Goldsworth (1996) apresenta uma
relação de sinais e sintomas que
podemos encontrar em leitores com
dificuldades, de acordo com o
comprometimento dos processadores
durante a leitura.
- Processador fonológico analisa e
armazena o componente fonológico das
palavras, de base auditiva
- Processador ortográfico, o
componente gráfico, de base visual
- Processador semântico fornece o
acesso ao significado das palavras
identificadas
- Processador contextual escolhe o
melhor significado dentro de um
contexto específico
DIFICULDADES DE PROCESSAMENTO
ORTOGRÁFICO
- Dificuldades em focar a atenção na
tarefa de leitura ou escrita.
- Dificuldade no reconhecimento de
letras, confundindo o nome das letras
do alfabeto.
- Leitura invertida de sílabas ou
palavras, “b” por “d”, “escola”por
“secola”, “arte” por “rate”.
- Dificuldade em usar o processamento
fonológico para auxiliar no
reconhecimento de palavras visualmente
não familiares.
- Adivinhação, omissão ou inserção de
palavras no texto.
- Processamento ortográfico lento,
isto é, leitura silabada.
- Dificuldade na leitura de palavras
básicas visualmente familiares, como
“não”, “mamãe”, etc.
- Dificuldade em utilizar pistas
contextuais para a compreensão do
texto.
DIFICULDADE DE PROCESSADOR SEMÂNTICO
- Conhecimento limitado do mundo.
- Dificuldade em compreender palavras
ambíguas.
- Dificuldade em compreender novos
estilos literários, por exemplo,
poesia.
- Dificuldade em relatar o texto lido
por reconhecimento limitado das
palavras, compreensão reduzida ou
mesmo hábito de leitura pobre.
- Dificuldade em dividir palavras em
sílabas ou, ao contrário, em unir
palavras separadas.
- Adivinhações, omissões ou inserções
de palavras.
DIFICULDADE NO PROCESSAMENTO CONTEXTUAL
- Dificuldade em compreender
diferentes tipos de textos.
- Dificuldades com facilitação
contextual automática, como, por
exemplo: “Que palavra será
provavelmente a próxima da sentença?”
- Adivinhações, omissões e inserções
de palavras no texto.
- Repetição de palavras e sentenças.
- Dificuldade em inferir o significado
ou a pronúncia de uma palavra
baseando-se no modo como ela é usada
na sentença. Por exemplo: a palavra
“lousa” na sentença “Copiem as contas
que estão na lousa”é lida como
“louça”.
DIFICULDADE NO PROCESSAMENTO FONOLÓGICO
- Associar o grafema ao respectivo
fonema;
- Realizar tarefas de consciência
fonológica no âmbito da palavra, da
sílaba e/ou do fonema;
- Ler ou escrever palavras com fonemas
que têm múltiplas representações
gráficas. Por exemplo: fonema /z/ em
vaso, exame, zero ou azia.
- Ler ou escrever palavras com fonemas
que têm múltiplas representações
fonêmicas. Por exemplo: o grafema “x”
em xarope, exato, máximo, saxofone ou
explosão.
- Ler ou escrever palavras com
dígrafos. Por exemplo: rr, ss, sc, nh,
ch, lh, qu, gu, etc.
- Ler ou escrever palavras com
encontros consonantais. Por exemplo:
objeto, pneu, prato, cactus, blusa,
etc.
- Ler ou escrever palavras homógrafas,
isto é, de mesma grafia e pronúncia
diferente (por exemplo: “selo” de
carta e “selo” do verbo selar), e
homófonas, de mesma pronúncia e
escrita diferente (por exemplo:
conserto e concerto, sinto e cinto
etc).
PROCESSAMENTO FONOLÓGICO
- Habilidades do processamento
fonológico apresentam relação com o
desempenho em ortografia nos escolares
com dislexia
- Essa relação pode ser forte por
apresentarem alterações na base
fonológica, que comprometem
diretamente o uso do mecanismo de
conversão fonografêmico necessário
para o desenvolvimento da ortografia,
ocasionando dificuldades na realização
das provas metalinguísticas em nível
de fonema, maior ocorrência de erros
de ortografia natural na escrita e
maior tempo para realizar o acesso
léxico mental
LINGUAGEM
- Integridade e maturação biológica
- As funções cerebrais responsáveis
pela linguagem estão localizadas
principalmente no córtex cerebral
- O processamento da linguagem
envolve:
Córtex auditivo primário
(processamento auditivo inicial)
Córtex parieto-temporal
(codificação fonológica)
Córtex frontal ântero-inferior
(associação semântica)
Área pré-motora (codificação e
programação articulatória
Córtex motor inferior (execução
da fala)
FONÉTICA: Estuda os sons como
entidades físico-articulatórias
isoladas (aparelho fonador). Estudo da
articulação, da acústica e da
percepção dos sons utilizados em
línguas específicas
FONOLOGIA: Estuda o sistema sonoro de
um idioma. Ao estudar a maneira como
os fones (sons) se organizam dentro de
uma língua, classifica-os em unidades
capazes de distinguir significados,
chamadas fonemas
LOOP FONOLÓGICO: arquivo ou estoque
fonológico (traço mnésico) -> Processo
de controle articulatório (ensaio
subvocal ou conversão fonema-grafema)
- Aquisição da linguagem oral:
analisar o material verbal novo;
permitir aprendizado de novas
palavras; gerar representações
duradouras de uma palavra nova
(memória de longa duração)
- Aquisição da linguagem escrita:
manipulação da capacidade da leitura;
manipulação fonológica de material
lido (consciência fonológica); leitura
de palavras novas (não familiares -
análise fonológica explícita)
PROCESSAMENTO FONOLÓGICO
- É referido como a informação
fonológica recebida pela via auditiva,
que está diretamente relacionada ao
desenvolvimento da linguagem oral e
escrita em um sistema de escrita
alfabética, como no portugues
basileiro (CAPELLINI et al., 2007)
- O comprometimento do processo
fonológico também afeta o acesso e a
recuperação lexical da palavra,
ocasionando dificuldades na conversão
grafofonêmica, pelo fato dos escolares
com transtornos de fala apresentarem
um déficit na percepção da fala e na
consciência fonológica, mesmo tendo as
habilidades receptoras de linguagem
dentro do esperado para sua idade. Tal
déficit pode prejudicar a
identificação das características
sonoras dos fonemas e,
consequentemente, prejudicando a
construção de seu conhecimento acerca
da associação fonografêmica (SALGADO;
CAPELLINI, 2009; BUENO et al., 2017)
- O comprometimento no PF afeta
diretamente a memória e as crianças
têm dificuldade de armazenar o
material verbal oral que chega para
elas: repetição de números, repetição
de palavras, cores - tudo que depende
do armazenamento temporário para
repetir, será afetado na dislexia
INTERVENÇÃO COM HABILIDADES
METAFONOLÓGICAS E LEITURA
- OBJETIVOS GERAIS
1- Desenvolver habilidades do PF
relacionadas à leitura e compreensão
textual (nomeação automática rápida,
memória de trabalho fonológica e
consciência fonológica)
2- Trabalhar a identificação do nome
das letras e seus valores sonoros
3- Trabalhar atividades relacionadas
com o desenvolvimento das habilidades
fonológicas: segmentação, manipulação,
análise e síntese silábica e
fonológica e atividades de rima e
aliteração
INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA
- Apresentar estímulos visuais para
nomeação rápida e marcar o tempo
enquanto o paciente nomeia tão
rapidamente quanto possível:
- Estudos comprovam que eficácia da
estimulação da consciência fonológica
será maior quando ela estiver
associada a atividades de leitura e
escrita, pois a experiência de ver a
palavra impressa também implementa a
noção de que a escrita representa os
segmentos da fala
- Ler em voz alta: construção das
competências sintático - semânticas
- A estimulação da consciência
fonológica deve ser feita juntamente
com a associação grafema-fonema e a
consciência fonoarticulatória
- Programa básico de estimulação
fonológica deve enfatizar:
Aumento da consciência das
palavras
Divisão sentenças em palavras
Divisão palavras em sílabas
Divisão sílabas em sons
MANIPULAÇÃO DELIBERADA DE PALAVRAS EM
SENTENÇAS
- Identificação de palavras faltando:
O _____ está miando com fome
- Completar com palavrasas sentenças
lidas pelo terapeuta:
Vou à feira comprar ____
- Contar palavras ouvidas
Eu gosto de comer = 4 palavras
- Rearranjar palavras para formar
sentenças:
gosto, sanduíche, de, eu, comer - eu
gosto de comer sanduíche
- Inverter palavras compostas:
roupa-guarda; moleque-de-pé
- Contar sílabas de palavras:
cavalo = 3 sílabas
- Linguagem secreta - língua do pê:
PE-eu PE-me PE-cha-PE-mo
- Identificar sílabas comuns em
palavras:
Mala e cola, qual pedaço igual?
- Identificar sílabas diferentes em
palavras:
Favela e Favela
- Adicionar sílabas:
Pare + de
- Substituir sílabas:
Retirar va e coloca ma em valeta
- Inverter sílabas de palavras
dissílabas e trissílabas:
[la-co] - cola
- Apresentar sequência de palavras
reais e não-palavras para que o
paciente forme novas palavras da mesma
extensão a partir de seus segmentos
fonêmicos
ATIVIDADES DE ESCUTA PARA AUMENTAR A
CONSCIÊNCIA DO FONEMA
- Ouvir histórias que enfatizem
fonemas específicos e identificá-los
- Identificar palavras que iniciem com
determinado fonema:
/s/: soco, mesa, sola
- Identificar palavras que possuam
determinado fonema:
Jogar a bola, quando a palavra tiver o
som do R forte
- Identificar fonemas específicos em
letras de música:
Imprimir uma música sem palavras com
fonema alvo
- Produzir rimas a partir de uma
palavra dada:
rimas com pente
- Produzir rimas a partir de dada
rima:
Rimas com ada: escada, fada
- Síntese de fonemas em palavras
familiares:
/ch-u-v-a/: chuva
MANIPULAÇÃO DE FONEMAS NAS SÍLABAS
- Parear o fonema inicial ou final de
pseudopalavras dadas:
palavra que começa com o som /m/:
misa,chume, rula
- Fornecer o fonema inicial ou final
omitido pelo terapeuta:
_asa; _esa
- Segmentar o fonema inicial ou final
de palavra real ou pseudopalavra:
Com qual som começa salada?
- Identificar fonemas comuns em
palavras
- Identificar fonemas diferentes em
palavras
MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA ESTIMULAÇÃO
DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
- Aranha Arranha: jogo
- Pedro no Parque de Diversões:
software
- www.afinandoocerebro.com.br

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