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Linha do Tempo - História da Saúde Pública no Brasil

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1930 – GETÚLIO VARGAS 
= IAPS 
1900 - MODELO 
CAMPANHISTA 
1904 - REVOLTA DA 
VACINA 
1921 – EDUCAÇÃO 
SANITÁRIA 
1923 – LEI ELOY CHAVES 
= CAPS 
1942 – CRIAÇÃO DO SESP 
O Serviço Especial de Saúde 
Pública (SESP) surgiu como 
uma iniciativa de proteção às 
regiões produtoras de 
matéria-prima, como a 
borracha (Amazônia) e 
minério de ferro e mica (Vale 
do Rio Doce) a partir de um 
acordo bilateral com os EUA e 
para isso promovia atividades 
de saúde pública no interior 
do país. 
Criação dos Institutos de 
Aposentarias e Pensões (IAPS) 
para substituir as CAPS, 
expandindo a assistência a 
outras classes trabalhadoras, 
como marítimos (1933) – 
primeiro IAP criado, bancários 
(1934), comerciários (1934) e 
industriários (1936); eram 
financiados pela União, 
empresa e empregados. 
Nascimento da Previdência 
Social. Criação das Caixas de 
Aposentadorias e Pensões 
(CAPS) para a classe dos 
ferroviários; assegurava o 
direito à assistência médica, 
aposentaria e pensão; e era 
financiada pela União, 
empresa e empregados. A 
saúde continuava restrita aos 
que podiam pagar por ela! 
Carlos Chagas estruturou uma 
campanha rotineira de 
educação sanitária, pois 
faltava informações para a 
população sobre questões de 
saúde. Posteriormente no 
SUS, educação sanitária foi 
denominada promoção de 
saúde; a prevenção não é 
eficaz sem promoção de 
saúde. 
Oswaldo Cruz criou a 
Campanha de Vacinação Anti-
Varíola. Posteriormente, uma 
lei tornou obrigatória a 
vacinação. Esse foi o estopim 
para uma revolta popular no 
Rio de Janeiro devido ao 
caráter autoritário do 
processo e ausência de 
educação sanitária para a 
população. 
Início do século marcado por 
crise econômica e sanitária 
com surgimento de várias 
epidemias como varíola e 
febre amarela. O Sanitarismo 
Campanhista objetivava 
prevenir doenças através de 
campanhas de vacinação e 
higiene, bem como 
intervenções sobre os 
espaços urbanos de cunho 
estatal. Nesse contexto, a 
população só dispunha de 
atendimento filantrópico nas 
Santas Casas de Misericórdia. 
1949 – CRIAÇÃO DO 
SAMDU 
1960 – CRIAÇÃO DA 
LOPS 
1964 – DITADURA 
MILITAR 
1974 – CRIAÇÃO DO FAS 
Criação do Fundo de Apoio de 
Desenvolvimento Social (FAS) 
que distribuiu recursos para o 
investimento na expansão do 
setor hospitalar, em sua 
maior parte para o setor 
privado. 
Criação do Instituto Nacional 
da Previdência Social (INPS) 
que unificou os benefícios 
para os trabalhadores em 
geral, independentemente de 
sua filiação profissional, 
incluindo novas categorias 
profissionais como os 
trabalhadores rurais, os 
empregados domésticos e os 
autônomos 
Formação de um complexo 
médico-industrial curativista, 
reduzindo ações de promoção 
de saúde e prevenção de 
doenças. 
Criação da Lei Orgânica da 
Previdência Social (LOPS) que 
unificou os IAPS, assegurando 
os benefícios da previdência 
social a todos os empregados 
ou que exercessem qualquer 
atividade remunerada, exceto: 
aos militares, aos servidores 
públicos, aos trabalhadores 
rurais e aos empregados 
domésticos. 
Criação do Serviço de 
Assistência Médica Domiciliar 
e de Urgência (SAMDU), 
assegurando assistência 
domiciliar exclusiva para os 
beneficiários dos IAPS. 
LINHA DO TEMPO – SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
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1953 – CRIAÇÃO DO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Antes da Criação do SUS, o 
Ministério da Saúde era 
responsável exclusivamente 
por ações de prevenção de 
doenças e promoção de 
saúde com destaque para 
campanhas de vacinação e 
controle de endemias. 
1966 – IMPLANTAÇÃO DO 
INPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2006 – Pacto pela Saúde 
– 20 anos após a 8ª 
Conferência de Saúde 
1986 – 8ª CONFERÊNCIA 
NACIONAL DE SAÚDE 
1976 – CRIAÇÃO DO 
PIASS 
1977 – CRIAÇÃO DO 
SINPAS E INAMPS 
1978 – CONFERÊNCIA 
DE ALMA-ATA 
1988 – CRIAÇÃO DO 
PAIS 
1988 – CRIAÇÃO DO SUS 
Criação oficial do Sistema 
Único de Saúde (SUS) na 
Constituição Federal de 1988: 
“Saúde é direito de todos e 
dever do Estado mediante a 
garantia de políticas 
públicas”. 
Marco da Reforma Sanitária, 
um movimento popular da 
saúde no início dos anos 80. 
Participação da população 
para a criação de um sistema 
universal com saúde como 
direito. Reformulação do 
Sistema Nacional de Saúde. 
Criadas do Programa de 
Ações Integradas de Saúde 
(PAIS), um projeto 
interministerial (Previdência-
Saúde-Educação), visando um 
novo modelo assistencial que 
incorporava o setor público, 
no qual ações curativo-
preventivas e educativas 
eram integradas e 
estabelecidas como área 
prioritária para a promoção 
da saúde da mulher e da 
criança. 
Conferência Internacional de 
Assistência Primária à Saúde, 
abordando temas: a 
participação comunitária, a 
cooperação entre diferentes 
setores da sociedade, a 
oposição à privatização e 
mercantilização da medicina, 
a universalização do direito à 
saúde, os cuidados primários 
em saúde e a integralização 
das ações. 
Criação do Sistema Nacional 
de Previdência e Assistência 
Social (SINPAS) que reuniu 
todos os órgãos de assistência 
médica no Instituto Nacional 
de Assistência Médica e 
Previdência Social (INAMPS) e 
os órgãos de aposentadoria 
no INPS. 
Criação do Programa de 
Interiorização das Ações de 
Saúde e Saneamento (PIASS) 
no nordeste nas comunidades 
de até 20 mil habitantes. 
2004 – Criação do PNSB = 
“BRASIL SORRIDENTE” 
1990 – LEI 8080/90 E 
LEI 8142/90 
1991 – CRIAÇÃO DO 
PAC 
1994 – CRIAÇÃO DO PSF 2000 – PORTARIA 1444 
Uma nova forma de gerir o 
SUS com um conjunto de 
reformas institucionais 
objetivando promover 
inovações nos processos de 
gestão, visando alcançar 
maior eficiência e qualidade. 
Três dimensões: Pacto pela 
Vida (PPV); Pacto em Defesa 
do SUS (PDV); Pacto de 
Gestão (PG). Gestão mais 
participativa e com metas a 
serem cumpridas. 
Criação da Política Nacional 
de Saúde Bucal (PNSB) – 
Programa Brasil Sorridente – 
estabelece uma série de 
ações para facilitar e ampliar 
o acesso da população ao 
tratamento odontológico 
gratuito por meio do SUS. 
Inclui, oficialmente, a Equipe 
de Saúde Bucal (ESB) na 
Estratégia de Saúde da 
Família (ESF). 
Criação do Programa de 
Saúde da Família (PSF) que 
atualmente é nomeado 
Estratégia da Saúde da 
Família (ESF). Foi ciado como 
estratégia de reorientação 
dos serviços de atenção à 
saúde. As antigas práticas 
mais voltadas para a doença e 
valorização do hospital são 
substituídas por novos 
princípios com foco na 
promoção de saúde e 
participação comunitária. 
Criação do Programa de 
Agente Comunitário (PAC) 
como uma iniciativa em 
buscar alternativas para 
melhorar as condições de 
saúde de suas comunidades. 
Era uma nova categoria de 
trabalhadores, formada pela 
e para a própria comunidade, 
atuando e fazendo parte da 
saúde prestada nas 
localidades. 
Leis orgânicas da saúde que 
regulamentam os serviços, a 
participação da sociedade e 
as bases de funcionamento 
do SUS. 
LINHA DO TEMPO – SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
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