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É onde a glicose é quebrada sem consumo de oxigênio. Ela é feita por organismos anaeróbios, organismos esses que não possuem as enzimas responsáveis pelas reações do ciclo de Krebs e da cadeia respiratória. Outros organismos, como o levedo da cerveja ou a célula muscular possuem esse aparato enzimático, mas na falta de O2 podem realizar a fermentação. São anaeróbios facultativos. Aqui, a quebra da glicose termina na glicólise. Não havendo O2 ou não sendo possível utilizá-lo, outra molécula terá de receber os átomos de hidrogênio. Esta molécula pode ser o ácido pirúvico ou outro fragmento da glicose que, recebendo os átomos de hidrogênio, forma um produto final, terminando o processo. O produto final depende do aparato enzimáticos da célula e pode ser: álcool etílico, ácido acético, ácido lático ou ácido burítico. Na fermentação a glicose não é totalmente oxidada a gás carbônico e água e a fermentação só libera 55 da molécula de glicose, produzindo apenas 2 ATPs e é realizada principalmente por fungos e bactérias. Fermentação láctica Os lactobacilos fermentam a glicose a ácido láctico, que coagula o leite, formando uma coalhada ou iogurte. Esse ácido é formado quando os hidrogênios retirados da glicose são recebidos pelo ácido pirúvico. No músculo: Se a célula muscular estiver em exercício rigoroso, mais fermentação láctica será realizada. O produto final é o ácido láctico, que causa dor e fadiga muscular Este ácido láctico é depois conduzido pela corrente sanguínea até o fígado, onde será transformada em ácido pirúvico e este é transformado em glicose (gliconeogênese) Fermentação alcóolica É realizado pelo Saccharomyces cerevisae. É onde o ácido pirúvico é descarboxilado antes de receber os hidrogênios do NAD 2H. Assim, são produzidos gás carbônico e álcool etílico. Se houver muito oxigênio, a bactéria não realizará fermentação e não haverá formação de álcool para a cerveja e o champagne.
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