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Maria Vitória Andrade- M2- Imunologia Proteín� C Reativ� → Intuito do estudo dessa proteína: A alteração da dosagem dessa proteína possibilita a investigação do grau de inflamação. Características gerais • Polímero não glicosilado • Composto por cinco subunidade idênticas (anel) • Encontrada no plasma sanguíneo • Sua concentração aumenta principalmente em processos inflamatórios agudos • Produção endógena (produzida no fígado) • Substância no soro de pacientes com inflamação aguda, que reagia contra polissacarídeos capsulares de S. pneumoniae na presença de cálcio. Função PCR, na presença de cálcio: • Liga-se ao polissacarídeo fosfocolina (intermediária na síntese de fosfatidilcolina) expressa na superfície de células mortas ou que estão morrendo (apoptose, necrose), e de algumas bactérias e fungos. • Opsonização (após a identificação das células que estão mortas/ marca os componentes estranhos- para que o macrofago possa fazer a fagocitose- atua junto com a via de complemento) • Ativação da via complemento • Ativação de macrófagos-fagocitose • Secretam de citocinas como IL-1, IL-6, IL-8 e TNF-α. • Resposta de fase aguda (importante marcador inflamatório) → PCR: concentração plasmática alterada em • Infecções • Necrose • Doenças malignas • Queimaduras • Doenças inflamatórias • Reação inflamatória que origina lesões ateroscleróticas Dosagem sérica de PCR • Determinar progressão da doença ou efetividade do tratamento • Auxilia o diagnóstico, mas não deve ser utilizada isoladamente • Concentração da PCR no sangue começa a subir 2-4h após o inicio do estímulo • Chega ao pico em 48h • Com a resolução do insulto inflamatório sua concentração cai pela metade rapidamente, em cerca de 18h. (marcador extremamente usado na clínica, pq ela aumenta e cai muito rápido, sendo um auxiliador no acompanhamento da inflamação) Proteínas de Fase aguda -Apesar da PCR ser utilizada como principal, outras proteínas são utilizadas para ter uma resposta mais fidedigna. • Ex: VSH (indireto): outra proteína utilizada na identificação da inflamação- depende da concentração de fibrinogênio no plasma. Dosagem sérica de PCR Métodos quantitativos: - Para determinar a quantidade da PCR no plasma do paciente para relacionar com o processo inflamatório) • Turbidimetria • Nefelometria • PCR de alta sensibilidade (kit) • ELISA Maria Vitória Andrade- M2- Imunologia Quando solicitar o PCR? 1. Saber se há inflamação ou infecção que causa inflamação 2. Monitorar essa inflamação 3. Como medida indireta do risco cardíaco