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IMUNOLOGIA CLÍNICA 
(BIM124)
Professora Dra. Daiany Redivo
Biomédica – UNIPAR (2011)
Doutora em Farmacologia - UFPR (2019)
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
FATOR REUMATÓIDE - FR
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
Proteína produzida pelo fígado, denominada como uma das proteínas plasmáticas de 
fase aguda.
Não é considerado um exame especifico indicando, de forma geral, a existência de um 
processo inflamatório e infeccioso agudo. 
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
A PCR aparece muito precocemente no soro de pacientes com infecções bacterianas, 
doença reumática aguda, infarto de miocárdio, certas doenças virais, tuberculose 
pulmonar ativa e neoplasia maligna.
O médico pode solicitar o exame para uma avaliação de artrite reumatoide ou febre 
reumática. Este exame também pode ser útil para avaliar a resposta à terapia aplicada 
ao paciente. 
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• A PCR pode ser detectada pela técnica de aglutinação com látex
(QUALITATIVO/SEMIQUANTITATIVO)
• Aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com anticorpos anti-PCR humana
quando misturadas com soro de pacientes contendo Proteína C Reativa.
Uma das mais sensíveis proteínas de fase aguda!! 
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• Detecção através das técnicas de turbidimetria (QUANTTITATIVO)
• PCR ultra sensível;
• Mesmo princípio da aglutinação em látex, o nível de aglutinação, que pode ser medido
por turbidimetria (espectrofotômetro), é diretamente proporcional à quantidade de
PCR do soro analisado.
Uma das mais sensíveis proteínas de fase aguda!! 
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• Meia-vida curta (entre 8 a 12 horas);
• Podem atingir valores até 100 vezes o normal em menos de 24 horas;
Além de elevar-se rapidamente após o estímulo inflamatório (4 a 6 horas), na ausência de 
estímulo crônico, normaliza-se em 3 a 4 dias. 
Rápida elevação e rápido desaparecimento.
Muito utilizado no diagnóstico da febre reumática
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• A febre reumática (FR) é uma sequela de infecção na garganta que não foi devidamente
tratada e causada pela bactéria Streptococcus beta-hemolítico do Grupo A. Pode afetar
o coração, o cérebro, as articulações e o tecido subcutâneo;
• Grupo afetado: Comum em crianças acima de 5 anos e adolescentes;
• Necessária predisposição genética  apenas cerca de 3% daqueles que tem infecção na
garganta pelo Streptococcus apresentam a doença;
• Sintomas: processo inflamatório de articulações, coração, SNC e pele. Podem ocorrer
manifestações inespecíficas como febre, indisposição e palidez;
• Profilaxia: A duração da profilaxia baseia-se na presença ou ausência de
comprometimento cardíaco (antibiótico, analgésico e anti-inflamatório);
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• PCR ultra-sensível risco de acidente vascular cerebral (AVC);
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• PCR  acompanhamento do pós-operatório;
• PCR  presente durante toda a gestação;
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
• PCR + VHS + AGPA (alfa-1-glicoproteína ácida )  reações de fase aguda;
• Caracterizam atividades inflamatórias inespecíficas, auxiliando o diagnóstico e o 
controle evolutivo da inflamação;
Técnica de Westergren
- A velocidade com que as hemácias sedimentam no tubo depende
do volume e da forma dos eritrócitos e das proteínas do plasma.
- O VHS não mede a viscosidade sanguínea.
- Fatores que reduzem a sedimentação das hemácias incluem a
rigidez e alterações morfológicas celulares.
- Fatores que aumentam o VHS incluem estados de hemodiluição e a
eventual presença de proteínas plasmáticas assimétricas e de alto
peso molecular que se ligam à membrana celular e facilita a
formação do rouleaux, constituído por hemácias empilhadas e
aderidas.
- Dessa forma, a simples observação de rouleaux num esfregaço de
sangue já é indicativo de VHS anormal.
Estudos recentes
PCR ultra sensível
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
FATOR REUMATÓIDE - FR
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
ANTICORPO - AC
Composto por:
• Duas cadeias leves: denominadas lambda e kappa;
• Uma cadeia pesada: dividem-se em cinco subtipos;
• Ligadas por ligações dissulfídicas 
IgA - Cadeias pesadas alfa – Infecções em mucosas
IgE - Cadeias pesadas épsilon – Infecções parasitárias
IgM - Cadeias pesadas mu – Infecções agudas
IgG – Cadeias pesadas gama – Infecções crônicas
ANTICORPO - AC
ANTICORPO - AC
Cadeias leves: fragment antigen binding – Fab
Porção onde o antígeno irá se ligar ao anticorpo
Cadeia pesada: fragment crystallizable – Fc
Porção onde o anticorpo irá se acoplar nas 
membranas celulares
ANTICORPO - AC
FATOR REUMATOIDE - FR
Anticorpo comum;
Particularidade: se liga em outros anticorpos.
Fator reumatoide engloba um grupo de autoanticorpos das classes IgG, IgM, IgA
e IgE; 
Ligam-se a porção FC de Ac do tipo IgG; 
FATOR REUMATOIDE - FR
• O FR encontra-se positivo em cerca de 10 a 80% dos pacientes com artrite 
reumatoide (AR);
• Entretanto é pouco provável que o FR seja o desencadeador da doença; 
• 30% dos pacientes com AR não apresentam níveis detectáveis de FR no 
primeiro semestre da doença; 
• Um dos mais úteis marcadores clínicos da AR, entretanto, este exame não é 
específico da artrite (sífilis, LES, mononucleose infecciosa, hepatite).
FATOR REUMATOIDE - FR
• A AR é um processo inflamatório que compromete as articulações, provocando 
alterações das estruturas ósseas e das cartilagens;
• Causa ainda desconhecida  o sistema imunológico exerce um importante 
papel na inflamação e nos danos das articulações que ocorrem na AR;
• O sistema imunológico  atacando as próprias articulações;
• Esta alteração do sistema imunológico é denominada autoimunidade;
FATOR REUMATOIDE - FR
• Prevalência maior em mulheres (30 a 40 anos);
• Sintomas: rigidez matinal que regride durante o dia, inchaço nas articulações das mãos, 
punhos, joelhos e pés, que se deformam com a evolução da doença.
• Diagnóstico: amplamente baseado no exame clínico, visto que os testes radiológicos e 
laboratoriais são úteis para confirmar o diagnóstico clínico e para avaliar a severidade e 
curso da doença;
• Quanto mais altos os níveis de FR mais severo é o caso;
FATOR REUMATOIDE - FR
• Teste laboratorial para detecção do fator reumatoide: o FR é evidenciado pela reação de 
aglutinação em látex;
• Níveis detectáveis de FR começam a ocorrer após 6 meses do início da AR, e em 
situações não patológicas como a idade avançada, mais de 65 anos;
• Entretanto, alguns pacientes com AR podem ser FR negativo a princípio;
FATOR REUMATOIDE - FR
• Para que serve o Fator Reumatoide?
- Ainda incerto;
- Papel de auxiliar o sistema imune a retirar da circulação o excesso de anticorpos;
- Isso explicaria porque ele se liga em outros anticorpos e porque ele é mais 
frequentemente positivo em condições onde o sistema imune está muito ativado por 
muito tempo;
PROTEÍNA “C” REATIVA - PCR
FATOR REUMATÓIDE - FR
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
• Os Streptococcus pyogenes (estreptococo b-hemolítico do grupo A) são importantes
bactérias patogênicas gram-positivas, que colonizam principalmente a orofaringe e a
pele;
• Sendo responsáveis por processos infecciosos supurativos (pus) e não supurativos;
• Estreptolisina O -> toxina produzida pelo microrganismo -> hemólise;
Estreptolisina O
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
• A febre reumática é uma sequela de infecção na garganta que não foi devidamente
tratada e causada por essa bactéria;
• Grupo afetado: Comum em crianças acima de 5 anos e adolescentes (até 15 anos);
• Necessária predisposição genética  apenas cerca de 3% daqueles que tem infecção na
garganta pelo Streptococcus apresentam a doença;
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
• Antiestreptolisina O é um anticorpo sintetizado frente a infecções por estreptococos
beta hemolíticos do grupo A;
• Sua presença sinaliza que já houve um processo infeccioso causado por esse
microrganismo;
• Eleva-se após 7 dias do contato com a bactéria. Pico entre 2 a 4 semanas, normalizando-se em 6 a 12 meses;
Estreptolisina O
ANTIESTREPTOLISINA O - ASLO
• O diagnóstico baseia-se na busca pela presença de anticorpos no soro do paciente;
• Técnica de aglutinação em látex;
• Partículas de látex sensibilizadas com a estreptolisina O;
• O ASLO, por si só, não confirma o diagnóstico da febre reumática -> sintomas clínicos;
PCR - FR - ASLO
• Em caso de reagente;
• Semi-quantitativo -> diluições de amostras reagentes;
• 1/2; 1/4; 1/8; 1/16; 1/32; 1/64
• Será considerado como titulo a maior diluição que apresentar aglutinação;
• Cálculo: mg/L = 200 (sensibilidade teste da ASLO) x titulo da última diluição reagente (1/4)
• Exemplo: mg/L= 200x4  800 mg/L
Sensibilidade dos testes:
PCR: 6 mg/L
FR: 8 UI/mL
ASLO: 200 UI/mL
Imunodiagnóstico da gravidez e pré-natal
Beta-HCG
Toxoplasmose
Rubéola
Beta-HCG
• A gonadotrofina coriônica humana (hCG)  hormônio -> manutenção e
desenvolvimento da gestação;
• É produzido pelo trofoblasto placenta;
• Cerca de 6 dias após a fecundação do óvulo  o embrião em formação chega à
parede do útero e se aloja liberação do hCG para a circulação da mãe;
• O hCG aumenta com a evolução da gestação;
Beta-HCG
Beta-HCG
• A função fisiológica do hCG é:
• Manter o corpo lúteo durante o início da gestação, aproximadamente por 10
semanas;
• E estimular a produção de esteroides (progesterona);
• Com isso, impede-se que ocorra a perda do endométrio e haja o fim da
gravidez;
Beta-HCG
Beta-HCG
• Níveis detectáveis somente 3 semanas após a menstruação;
• Níveis duplicam a cada 24 horas;
• Ovulação ocorre 14 dias após a menstruação + 6 dias para a implantação no
útero;
• Pico do BhCG entre a 9ª e 10ª semana de gravidez;
• Os níveis, então, começam a cair até a 20ª semana  se estabilizam  até o
parto;
Beta-HCG
• BhCG abaixo de 5 mUI/ml = resultado negativo;
• BhCG entre 5 e 25 mUI/ml = resultado indefinido;
• BhCG acima de 25 mUI/ml = resultado positivo;
Beta-HCG
• Casos de falso negativo:
- Exame precoce;
- Exames realizados na urinamenor concentração do hormônio;
• Casos de falso positivo:
- Morte fetal logo após a implantação no útero;
- Tratamento hormonal com hCG para facilitar a concepção;
- Mola hidatiforme ou tumor trofoblástico gestacional;
- Coriocarcinoma – tumor de células germinativas;
Beta-HCG
• Imunoensaio fluorescente colorimétrico – cromatografia por ação capilar;
• Anticorpos marcados com pigmento;
• O hormônio presente no soro liga-se ao anticorpo marcado;
• Conjugado antígeno/anticorpo colorido banda roxa na fita teste;
Beta-HCG
• Coriocarcinoma:
- Durante o inicio da gestação as células da placenta sofrem mutações;
- A gestação não evolui mais, no entanto a massa permanece presente;
- Em estágios tardios pode ocorrer metástase para os pulmões e fígado;
Beta-HCG

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