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ADENOMAS HIPOFISÁRIOS

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ADENOMAS HIPOFISÁRIOS
	· Estes tumores são considerados benignos porque não se disseminam para outras partes do corpo
	· Estes tumores podem provocam problemas saúde por sua localização comprimindo estruturas do cérebro e porque muitos deles secretam hormônios em excesso.
	· Microadenomas: raramente danificam os tecidos próximos à glândula pituitária. Entretanto podem provocar sintomas se liberarem em excesso um determinado hormônio na corrente sanguínea.
	· Macroadenomas: danificam os tecidos próximos à glândula pituitária e ainda provocam sintomas se liberarem em excesso um determinado hormônio na corrente sanguínea.
	· Os tumores cancerígenos da glândula pituitária são raros. 
	· Os tumores cancerígenos da glândula pituitária podem ocorrer em qualquer idade, mas a maioria é diagnosticada em pessoas mais velhas.
	· Carcinomas pituitários se parecem muito com os adenomas pituitários quando visualizados sob um microscópio.
	· Carcinomas pituitários na maioria das vezes se disseminam para o cérebro, medula espinal, meninges ou osso em torno da hipófise.
	· Os sintomas dos adenomas incluem cefaleia e endocrinopatias; as endocrinopatias resultam da produção de hormônios pelo tumor ou da destruição dos tecidos produtores de hormônios.
	· Os adenomas secretores podem ser classificados de acordo com as características de coloração histológica (p. ex., acidófilo, basófilo e cromófobo [sem coloração]).
	· Adenomas acidófilos produzem excesso de hormônio de crescimento 
	· Adenomas basófilos produzem excesso de ACTH. 
	· O hormônio com produção excessiva mais comum é a prolactina.
	· Manifestações visuais, como hemianopsia bitemporal, atrofiam óptica unilateral e hemianopsia contralateral, podem ocorrer se o tumor comprimir os tratos do nervo óptico.
	· Hemianopsia: Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os olhos.
	· A maioria dos tumores pituitários consiste em adenomas, que podem ser secretores ou não secretores.
	· Adenomas secretores podem causar diabetes insípido, galactorreia, síndrome de Cushing ou gigantismo ou acromegalia.
	· Qualquer tumor hipofisário pode comprimir os tratos dos nervos ópticos, causando hemianopsia bitemporal, atrofia óptica unilateral ou hemianopsia contralateral.
	· Remover os tumores e tratar as endocrinopatias; adenomas que produzem prolactina podem exigir somente tratamento com agonistas dopaminérgicos.
	· O objetivo dos tratamentos é a diminuição dos sintomas e redução do volume hipofisário 
	· A primeira opção no tratemtno dos adenomas hipofisários são os Agonistas dopaminérgicos .
	· A apoplexia hipofisária é emergência endocrinológica que pode ocorrer por isquemia ou hemorragia da hipófise. Na maioria dos casos, é a primeira manifestação de tumor hipofisário subjacente, sobretudo o adenoma da hipófise, funcionante ou não funcionante.
	· Agonista do receptor de dopamina é uma droga que ativa os receptores de dopamina. Existem duas famílias de receptores de dopamina, tipo D1 e tipo D2, ambos receptores acoplados à proteína G. 
	· Os Agonistas do receptores de dopamina  são utilizados no tratamento da doença de Parkinson e, em menor grau, no tratamento da depressão, hiperprolactinemia e síndrome das pernas inquietas.
	· Agonista é uma substância capaz de se ligar a um receptor celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica, uma determinada ação na célula, geralmente similar à produzida por uma substância fisiológica.
	· Os Receptores D1 ativam a produção de prolactina. Já os receptores D2 inibem a produção de prolactina.
	· A prolactina é um hormônio importante para a fertilidade, ele é responsável pela produção do leite materno através das glândulas mamárias, além disso, contribui para o equilíbrio do sistema reprodutivo. 
	· A prolactina  porém, quando possui taxas elevadas pode dificultar a gravidez.
	· Assim, qualquer droga que modifique a liberação da dopamina induz a alterações da prolactina. 
	· A mesma dopamina que estimula a prolactina é a mesma que inibe a GnRH.
	· A Hormona libertadora de gonadotrofinas (GnRH) é uma hormona segregada em pulsos pelo hipotálamo, que estimula a síntese de gonadotrofinas pela hipófise anterior. As gonadotrofinas são essenciais para o desenvolvimento dos folículos ováricos (FSH) e para a ovulação (LH).
	· A cabergolina inica-se com 0.5 até 1 mg/semana e pode chegar até 3,5 mg/semana.
	· A bromocriptina 2,5 mg/ 3x ao dia ou dose única de 7,5 mg/dia. 
	· Caso o tratemento com agonista dopaminérgicos não deem bons resultados o próximo passo é aumentar a dose. Se mesmo após a dose não houver melhora então deve-se indicar a cirurgia. Se mesmo com a cirurgia não houver melhor então o próximo recurso é redioterapia e, em ultimo caso, quimioterapia.

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