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CONTROLE PRAGASde INDÚSTRIA controle de insetos, roedores, aves e outros animais de uma unidade deve ser feito por profissionais credenciados de firmas especializadas e devidamente respeitadas e registradas. O manual de "Controle Integrado de Pragas", elaborado pela Associação Brasileira de Profissionais da Qualidade de Alimentos-PROFIQUA/ SBCTA, São Paulo, 1996, é uma publicação que cobre amplamente todos os aspec- tos de controle das diferentes pragas que podem afetar uma unidade produtora. Aqui serão dadas algumas indicações básicas sobre o controle das principais pragas: moscas, baratas, ratos e aves. 1 INTRODUÇÃO O INDÚSTRIA 2.1 Cuidados nas áreas externas o O lixo é o maior responsável pela atração e criação de insetos. Se não for removido sistematicamente e as áreas cuidadas (lavadas e/ou tratadas com inseticidas nos locais mais afastados), haverá maior população de insetos e, consequentemente, maior probabilidade de entrarem no ambiente. o O uso de lâmpada fluorescente na parte externa causa a atração de insetos noturnos para as instalações. Devem ser substituídas pôr luz de sódio. 2.2 Barreiras para evitar a entrada na unidade o Eliminação de possíveis pontos de entrada de insetos, tais como: portas e janelas mal vedadas ou teladas, aberturas sem proteção (tubulações, etc.). o Cortinas de ar nas portas de maior movimentação, quando aplicável. o Portas com sistema para permanecer sempre fechadas, como dispositivo de mola, etc. 2 CONTROLE MOSCASde 267 INDÚSTRIA 2.3 Eliminação na área o Armadilha luminosa. Se houver penetração de algum inseto, o uso de armadilha luminosa ajuda o controle. As principais exigências para sua instalação e uso são: Ø número suficiente para cobrir a área; Ø troca de lâmpada a cada ano e limpeza semanal das bandejas; Ø instalação a cerca de 4 m da porta de entrada, a uma altura que não possa ser visualizada pelos insetos voadores do lado de fora; Ø instalação em ponto que não incida sobre os olhos dos operadores; Ø bandeja para recolhimento dos insetos mortos. o Tratamento químico Através de pulverização com produtos permitidos e feita por pessoas treinadas. 2.4 Monitorização O registro de incidência de insetos nas diferentes áreas deve ser feito, pois serve para avaliar se os fatores anteriormente vistos estão sendo observados, ou se há necessidade de aumentar a frequência das desinsetizações pela firma responsável. INDÚSTRIA uas espécies de baratas são encontradas em nosso ambiente. A Peripla- neta americana, de maior tamanho, muito comum em ralos e bueiros e a Blatella germanica, de menor tamanho, encontradas no interior de ladrilhos quebrados, pare- des, equipamentos e que são bem mais difíceis de serem eliminadas (se reproduzem mais rapidamente e são de mais difícil acesso para o combate). A unidade pode contribuir no combate a esta praga da seguinte forma: Ø tratando esgotos e bueiros externos; Ø fazendo uma limpeza adequada das superfícies,de um modo geral, para eli- minação de qualquer tipo de resíduo de alimento; Ø procurando fechar as frestas e buracos nas área de processamento que ser- vem de local de abrigo para baratas; Ø removendo adequadamente o lixo (conforme foi indicado para as moscas); Ø vedando (com borrachas) a parte inferior das portas de acesso; Ø fazendo a monitorização para dar informações à firma que faz a desinsetiza- ção, bem como para avaliá-la. 3 BARATASde D CONTROLE INDÚSTRIA xistem três tipos de roedores que podem ser encontrados nos ambien- tes de indústria: o rato comum (Rattus rattus), a ratazana (Rattus norvegicus) e o ca- mundongo (Mus musculus). Para a proliferação de roedores, são necessárias três condições: água (cór- regos, esgotos, rios, etc.), abrigo (esgoto, entulhos, sacarias, vegetação, etc.) e alimento (lixo com resíduos de alimentos, restos de comida espalhados no ambiente). São de hábitos noturno. Ações que podem contribuir no combate são: Ø verificar se há sinais de roedores: presença de fezes, sinais de danos (roedu- ras), cheiro e manchas de urina. Comunicar à firma especializada. Ø não permitir: pontos de entradas de roedores, tais como: ralos sem proteção de telas, sifão, etc, portas e janelas mal vedadas, calhas, forros; falhas na manipulação, guarda e descarte do lixo; presença de entulhos, caixas, etc; grama e mato não aparados, trepadeiras até o telhado, nas paredes externas da fábrica, etc; 4 ROEDORES de E CONTROLE 270 INDÚSTRIA Ø na área de estocagem (almoxarifado), manter uma distância mínima de 30cm entre parede e paletes com insumos e produtos. Entre o piso e a base do palete, deve-se manter a distância mínima de 20cm. 4.1 Principais técnicas de combate 4.1.1 Armadilhas Podem ser para captura do roedor vivo (gaiolas, alçapões), ou do tipo ratoei- ras. Estas últimas não devem ser usadas em área de processo. 4.1.2 Iscagem Iscas de produtos anticoagulante (menor perigo para homem e animais) de- vem ser colocadas em locais estratégicos (áreas de acesso às instalações, cana- letas, forro, etc.). A iscagem na parte externa deve estar presente em vários pontos, de forma a proteger (cercar) a unidade. As iscas não podem ser colocadas em áreas de processamento. Devem ser usadas dentro de comedouros ou porta-iscas, que devem ser mapeados e controlados. No próprio porta-iscas ou próximo ao local, deve ser indicado: "Cuidado Veneno". 4.1.3 Ultra-som Aparelhos que emitem som de baixa frequência, irritando o roedor que não consegue permanecer na área. Há divergências quanto à sua eficácia. São muito eficientes no início de seu uso. Na prática, deve ser associado a outro tipo de com- bate. INDÚSTRIA ombos e pequenos pássaros (pardais, cambachirras, etc.) podem causar diversos problemas de contaminação na unidade, especialmente de origem fecal. Como principais medidas preventivas de controle têm-se: Ø uso de telas e calafetação nos locais de acesso como telhas, calhas, ja- nelas; Ø uso de molas em portas, para permanecer sempre fechadas; Ø ausência de resíduos de alimentos na área externa; Ø evitar proliferação nos arredores; Ø uso de telas ou cortinas nos vãos de entrada; Ø uso de aparelho ultra-som para aves. 5PÁSSAROS P
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