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PAISAGISMO, FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS – RESUMO Floricultura: Grande parte da agricultura familiar - Trabalho menos agressivo à saúde dos trabalhadores - Melhoria da qualidade de vida das cidades, estados e países - Necessidade de conhecimentos, tecnologias e sustentabilidade do sistema · Importância econômica e social da floricultura: · Segmentos de flores de corte > plantas de vaso > bulbos > folhagens · Países exportadores: 1º Holanda; 2º Colômbia; 3º Quênia; 4º Equador · Mercado produtor: Holanda, EUA, Japão, Colômbia · Mercado consumidor: Alemanha, EU, França, Reino Unido, Holanda e Japão · Mercado de flores: · Floricultores, cooperativas, atacadistas e varejistas · Flores de vaso: planta inteira, substrato, vaso, tutor e embalagem · Flores de corte: parte das plantas é comercializada (flores, inflorescências e hastes) e folhagens de corte (folhas, caules e pecíolos) Planta de haste ereta: mais baixa, facilita o transporte (mais plantas de uma vez). Comercialização: cortes mais grandes em determinadas épocas do ano, haste ereta e inflorescências grandes Flores de corte: hastes longas, facilita a ornamentação em vaso e proporcionar um bom arranjo e ficar aos olhos do consumidor. Podem ser transportadas deitadas. · Produção de flores EUA: - Flores de corte (lírios) e flor para jardim e paisagismo - Forte competição internacional - Mais de 100 espécies com diferentes finalidades · Mercado de flores na União Europeia: - Produtores e exportadores: Holanda, Itália, Alemanha, França e Reino Unido - Principais importadores: Holanda, Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha - Holanda: centro do mercado de flores da Europa: estufas para trabalhar com produção de alimentos (autonomia alimentar) · Novos centros de produção: Colômbia, Equador, Etiópia Quênia e Índia - Maior custo da produção: mão de obra - Breeders desenvolvem novas cultivares (melhoramento genético) e recebe pelas tecnologias desenvolvidas, centro de distribuição e comercialização Tailândia: se tornando grande breeder pois melhoramento genético é tão bom quanto a Holanda Problema: pessoas pegam cultivares para comercializar em seus países - levam doenças - Colômbia: produção de flores de corte, 60-80% dos funcionários são mulheres, mudança econômica e social, competição com o Equador (atualização dos sistemas de vendas e uso de cultivares) - Balança comercial negativa: aumento considerável na importação de mudas para a floricultura e aumento de pagamento de royalts para os breeders. · Brasil: - Sul (RS, PR e SC), Nordeste (CE: segundo maior exportador de flores, PE e BA), Centro Oeste (GO e DF), Sudeste (SP, MG e RJ). - São Paulo: 60% da produção, maior representante do comércio e exportação, consolidação a partir da década de 70 (imigrantes holandesas). - Principais polos de produção em SP: Holambra (40% - com muita tecnologia), Atibaia, Campinas, Paranapanema (produção artesanal de orquídeas nativas) e Vale do Ribeira - Principais mercados atacadistas e varejistas de flores e plantas ornamentais: Vielling Holambra, CEAGESP/SP, CEASA - Campinas - Vielling Holambra: principal centro de comercialização de flores e plantas ornamentais no Brasil - 45% do mercado nacional, cerca de 400 fornecedores, 40% das negociações por intermediação e 60% leilão (“clock”) localizada em Santo Antônio da Posse. Vantagem: produtor tem garantia de um preço mínimo (produto com qualidade suficiente), venda rápida, preço do produto do máximo para o mínimo e o que não é vendido, é descartado (sistema clock). Na intermediação, o contato do produtor é direto com o consumidor, porém com o Vielling não há negociação por fora. - Plantas de vaso (50%), flores de corte (40%) e plantas para paisagismo (10%) Atuais problemas da Floricultura: alta dependência de tecnologia, grande número de importações de mudas da Holanda, crise europeia (redução das importações e consumo). - EUA: flor de vaso, maior consumo de flores para paisagismo, alta demanda por flores de corte de vaso – grande mercado importador – Colômbia, Equador e Holanda Holanda: produção externa (mão-de-obra barata), grandes importadores e exportadores Brasil: dependência da tecnologia, necessita de muito investimento, maior retorno. · Flor de natal/bico de papagaio/Ponsentia: associada ao natal pela sua coloração - Natal: EUA (inverno ↓ TºC, ↑ UR e fotoperíodo curto) Brasil (verão ↑ TºC, ↑ UR e fotoperíodo longo) - PDC: plantas de dias curtos (florescimento) – plantio em maio/junho: floração natural e luz adicional artificial (vegetação) nov/dez: alto fotoperíodo, cobrir estufa com plástico preto – menor fotoperíodo (floração) e maior custo com sistema artificial · Crisântemo: associada ao dia de finados, nov: época de vegetação - PDC: julh: fotoperíodo curto (florescimento) e ligar luzes por 3hs para que ela não floresça (17-20 hrs) · Planejamento da produção de flores: - Região local serem utilizados: terrenos da face norte são mais iluminadas do que face sul, principalmente em regiões montanhosas - Recursos e infraestrutura disponível - Condições climáticas da região - Disponibilidade de água e de insumos (luz: relacionada com fotossíntese, qualidade de floração, vegetação, fotomorfogênese e produtividade – nº de hrs (PDC e PDL)) · Paisagismo: - Resultado de expressões artísticas - Aperfeiçoamento dos jardins: combinação de arte, técnicas agronômicas e de arquitetura - Jardins suspensos da babilônia: irrigação por bombeamento da água do rio Eufrates - Estilos e formas de jardim: desenvolvimento de forma heterogênea ao longo da evolução da arte e dependem da época em que ocorreu e o tipo de civilização. - Formato (retilíneo, sinuoso, geométrico), cores, estratos, época de ocorrência, diferenças culturais, sentidos Estilo: conjunto de qualidades próprias a produção do pensamento e que se caracterizam por conquistar e inspirar um grupo de artistas em um determinado período de tempo narrando e pensamento que os criou Jardim: extensão de terra plantada com espécies de plantas caracterizadas pelo seu poder de ornamentação seja pela floração, coloração e perfume. Pode ser consorciado com estátuas, estufas, vasos ou com hortaliças, frutíferas, entre outros. Jardins brasileiros: influência de jardins franceses e ingleses, limitação ao uso de espécies europeias e exóticas Glaziou: descoberta da flora brasileira – princípio de arborização das cidades, jardim frandes (gramado e vários tons da mesma cor) Burle Marx: grande contribuição para o paisagismo brasileiro · Formas abstratas e composições aromáticas · Combinação de geometria, botânica e cores · Estabelecimento de jardins aquáticos · Funcionalismo do jardim – parque pulico · Introdução de novas especies · Jardins em terceira dimensao – caminhos de acesso ao jardim · Tipos de paisagismo Parque nacional: área extensa de reserva florestal natual, com pouca visitação de influencia humana Parques: jardins de area extensa em um local urbano ou rurual com trafego de pedestres e veculos e predominio de especies florestais Jardins: área pequena (ate 20 mil m²) ornamental com trânsito de pedestres e veiculos. Jardins publicos: recreativos, culturais e econômicos Projetos de paisagismo para fins ecológicos e de conservação da biodiversidade Paisagismo Ecológico: visa garantir os aspectos naturais, promovendo a proteção dos nichos ecológicos e assim propiciar o fluxo gênico entre os diferentes organismos - preservação da biodiversidade local · Cobertura do solo: favorece a permeabilidade hídrica · Retenção de umidade · Recarga dos reservatórios de água subterrâneos · Enriquecimento do solo · Redução da lixiviação Década de 60: primeiras preocupações com a qualidade de vida no ambiente urbano: · Impacto dos empreendimentos sobre o meio ambiente · Qualidade dos espaços · Ian MacHarg: (Processos ecológicos no Paisagismo) Final do século XX: Paisagem assume visão interdisciplinar · Compreensão harmônica e dinâmica dos processos naturais · Projetos paisagísticos com enfoque ambientalista ganham mais espaço · Enfatizando a conservação dos recursos hídricos· Antropização dos ambientes naturais: reduz as trocas de material genético entre as populações Consequências: Redução das áreas com vegetação nativa · Edificações e impermeabilização dos terrenos · Predomínio na utilização de espécies exóticas · “Extinção local” da fauna regional · Remoção de matas ciliares · Aterramento de nascentes · Canalização e impermeabilização das margens de cursos d’água · Retenção do solo e contenção de erosão · Redução do escoamento superficial · Aumento da infiltração de água no solo · Redução do risco de enchentes O Paisagismo com predominância de espécies exóticas acaba com as cadeias ecológicas, eliminando recursos necessários à sobrevivência de muitos seres vivos Consequências: dificuldade de adaptação - clima diferente, solodiferente, insolação Motivos alegados para não utilizar espécies nativas: · Pouca beleza ornamental. Ex: cerrado · Pouca disponibilidade no mercado · Modelos de paisagismo europeu · Valorização da simetria e da arquitetura Recuperação da flora original: · Aumenta as taxas de sobrevivência do plantio (reduz custos) · Maior longevidade às espécies arbóreas no meio urbano · Constituir corredores ecológicos · Contato da população com a vegetação regional – flores, frutos Considerações para implantação do paisagismo ecológico: McHarg (1920-2001): - Análise de apropriação do uso do solo urbano - Analisava a suscetibilidade do ambiente para depois implantar os projetos paisagísticos - Usava de mapas transparentes feitos à mão e sobrepunha-os para então indicar as áreas a serem utilizadas e aquelas a serem protegidas · Brasil: - Crescente urbanização: escassez de opções de lazer em contato com a natureza, como praias, rios, matas e bosques nativos remanescentes em áreas próximas ás cidades - Necessidade de criação de espaços onde se possa entrar em contato com a natureza - Arquiteto Fernando Chacel: uma das primeiras intervenções paisagísticas a incorporar restauração ecológica no contexto imobiliário - Área bastante degradada - Inserida dentro dos limites de um condomínio - Exigências do órgão ambiental viabilizou a implantação do parque - Jardins filtrantes (fitorrestauração): França é referência neste tipo de tratamento - Técnica que se utiliza de espécies de plantas aquáticas para tratar esgotos domésticos e efluentes industriais - Sequência de jardins com diferentes tipos de plantas - Filtragem de diferentes tipos de resíduos - Piscina ecológica: não se utiliza cloro ou outros produtos químicos - Dividida em 2 áreas: uma para o banho e outra para o tratamento da água onde ocorre a filtração - Jardins verticais e telhados verdes: isolamento térmico e acústico - Eficiência energética - Reduz a poluição (material particulado, produção de O2) e os efeitos das ilhas de calor - Valor estético - Atrativo para pássaros e insetos – aumento da diversidade · Projeto de paisagismo: avaliação prévia edafoclimática Pré-projeto: definir algumas espécies, esboço do jardim, - Avaliar bem as espécies e o posicionamento das plantas no jardim e pensar em outras possibilidades; - Saber sobre a profundidade existente pois podem haver construções antigas que foram demolidas, acarretando em prejuízos do contratante do projeto Projeto executivo: planta baixa e recortes (considerar plantas adultas), memorial descritivo, memorial botânico, visita à área, realizada por profissionais leigos, regras básicas e cuidados técnicos, análise crítica de projetos (melhoria da qualidade), aprender com os erros e analisar acertos. Planta baixa: ideia de dimensão, posição e quantidade de plantas, escala de 1:50-100 e detalhes com plantas aquaticas na escala de 1:2 ou 1:10 Memorial descritivo: preparo da area, calagem, adubação e plantio de arvors Memorial botânico: nome popular e cientifico, origem, condições climáticas e nº de plantas Orçamento: 2 ou mais cotações. - Execução do jardim Recomendações basicas: · Conhecimento sobre espécies e sobre o terreno · Pontos de água proximos · Estabelecer objetivos para o jardim · Estabelecer o parâmetro do jardim · Gosto do cliente · Medição e locação ideial de arvores, arbustos e fontes · Mesenho da planta baixa e memorial descritivo · Execução de jardim Solos: estado de preservação - presença de entulhos, custo adicional (análise do solo) Plantas espontâneas: controle prévio pois as plantas ornamentais são sensíveis ao herbicida - Tipo de textura do solo para determinar as principais espécies a serem utilizadas - Presença de plantas ornamentais: conversar com o proprietário sobre a preservar ou eliminar as espécies (valor sentimental do cliente) - Espécies nativas presente no terreno é proibida a retirada Espécies que requerem autorização para a retirada, somente sob problemas na estrutura - Muro de arrimo: camadas de solo para aterrar o terreno, tem que aguentar o peso (limitante: espécies; alternativa: abrir espaço na camada de impedimento – arbóreas) - Características físicas são mais importantes (aeração, retenção de umidades) Reconhecimento do terreno: extensão, relevo, tipo de solo, ventos, áreas de sombra, vista, objetos que devem ser encobertos, caminho de pessoas e veículos, verificar os locais de tubulaçao de água e esgoto Objetivo: conversar direto com o proprietário e oferecer caractertisticas que torne o jardim “único”. Combinar gosto do cliente, aspectos técnicos e a obra artística Atualmente: cobrança pela sustentabilidade dos projetos de paisagismo executivos Relevo do terreno: aproveitar relevo natural, lógica e bom senso são importantes, elevações devem ser planejadas cuidadosamente (solo para aterro vier de barranco: adubar), - Alternativa a redução de espaço: verticalização de jardins e telhados verdes Espécies: - Espécies de sol: precisam de luz solar direta, não toleram sombreamento. Ex: gramíneas, arbustos; - Espécies de meia-sombra: locais sombreados, com luz solar direta e indireta. Ex: orquídeas e bromélias - Espécies de sombra: muito tolerantes a sombreamento, crescimento lento e não toleram luz direta. Ex: folhagens e palmeiras do gênero Raphis. Substrato e produção de flores: Subatrato: meio em que se desenvolve as raizes das plantas cultivadas fora do solo in situ Orquídeas exigem um substrato de granulomeria grosseira e o Antúrio usa casca de pinus de granulometria mais fina, pois retem melhor os nutrientes e impede a perda de água Composto para substratos: casca de arros, casca de árvores, fibra ou pó de coco, carvão, turfa, vermiculita*, perlita (não é produzido no Brasil) *Alta porosidade, baixa densidade e boa retenção de água, não é recomendado devido a sua expansão quando molhado Fibra de coco necessita de várias lavagens para a retirada de taninos e sódio, em alguns casos precisa ser lavada após a compra Outros materiais: espuma fenolica, areia, bagaço, subprodutos da madeira O substrato ideial deve ter boa capacidade de retenção de água, boa distribuiçao de partículas e decomposição lenta - Corretivos de acidez também elevam o nivel de salinidade - pH: efeito na disponibilidade de nutriente, em especial microelementos - Valores dependem do cultivo – diferentes cultivos variam em necessidade e tolerancia - Necessidade de acompanhamento constante – facilita correções Posicionamento das plantas: esboço e fotos do terreno, viabilizar a localização de árvores, arbustos, maciços, caminhos e lagos Primeiro caminhos, alvenaria, efeitos elétricos e hidráulicos, depois o trabalho com jardins Maciços: plantas colocadas em grupos, sendo da mesma espécie se ater ao espaçamento e com especies diferentes, devem ter um padrão de crescimento semelhante. Levantamento botânico de espécies: adaptadas ao clima regional, disponibilidade, caminhar pela cidade e visualizar espécies utilizadas em parques, jardins e arborização urbana e visitação a viveiro de plantas Cuidado na escolha das plantas: - Espatódia: néctar nevenoso as abelhas e flores grandes - Plantas do genero Ficus: problemas com calçada e rua - Espécies frutiferas: evitar plantio em calçadas e jabuticabeira atrai morcegos frutívoros · Fisiologiado florescimento: Florescimento: mudança de estado vegetatitvo para reprodutivo, envolvendo mudanças no meristema caulinar (ao invés de produzir caules e folhas, passa a produzir órgãos florais). Flor: pétala, sepala, ovário, pistilo, estigma, estilete e antera e inflorescêncencia: conj. de flores Floração em plantas superiores: - Fase juvenil: planta não está pronta para florescer, mesmo diante de um fator indutivo; Algumas plantas podem reverter isso sob condições de estresse (temperaturas extremas) - Fase adulta vegetativa: preparo biológico da planta a receber o sinal indutivo - Fase adulta reprodutiva: preparo biológico da planta para condições favoráveis · Indução: sinal ambiental (temperatura, fotoperiodo) ou endógeno (genética, relação C/N ao florescimento). As plantas percebem as alteraçoes ambientuas por meio de sinais de natureza química, transporte pelo floema, respostas das plantas (qualitatitva: 4 -5 dias sob Tº 8ºC; quantidade( nº de floração, intensidade). Curto sinal quantitativo - Fatores ambientais exógenos: luz, temepratura, estresse hídrico, fogo PDC: precisa de mínimo de horas de escuro para entrar de floração – hrs contínua PDL: precisa de mínimo de horas de luz para florescer – hrs não continuas Fotoperíodo crítico: fator biológico de cada espécie – 8 horas de escuro em PDC e 8 horas de luz em PDL Ex: PDC com fotoperiodo crítico de 15 horas, se recebe respectivamente 10, 12 e 14 hors de luz, ela floresce, mas quando recebe 16, 17 e 18 horas de luz, ela vegeta - Fatores endógenos: ritmos circadianos, nutrição, açúcares, hormônios vegetais (etileno, ABA, citocinina, giberilina), relação C/N (maior relação: floresce, menor relação: vegeta) Assimilação: converte molécula orgânica em inorgânica (contraria de mineralização) Em casos em que a fotossinete é mais ativa, aumentar a relaçao C/N devido a proução de sacarose/frutose, levando ao florescimento Sinal floral: florígenos (Ft), nutricional (C/N) e multifatorial (processos simultâneos) Controle da floração: total ou parcial dos fatores ambienais da cultura e/ou endógenos da planta, de tal forma que permite a indução, evocação e desenvolvimento floral independente da época do ano. Envolve a promoção de condições artificiais de cultivo que levem a indução da floração, por similaridade das condições naturais a que estas sejam induzidas a florescer. Controle de fatores exógenos como fotoperiodo, temperatura, agua, reguladores de crescimento, adubação e poda. · Evocação: eventos localizados no meristema caulinar, reorganização dos sistemas e alteraçães fisiológicas e histológicas (taxa respiratória, RNA e proteínas, expressão gênica) Competência celular adquirida quando a planta está apta a receber o sinal para a indução. Na juvenialidade ela não é competente. Estádios de desenvolvimento: crisântemo PDC para o florescimento - fotoperíodo crítico: 13 horas de luz (tolera ate 13 hrs) - Luz: plantas consideradas de dias longos necessitam de um mínimo de luz para que ocorra o florescimento – relação com biossintese de giberilina PDL: maior comprimento de onda do dia – maior concentração de GA nos tecidos internos – florescimento PDC: em condições de dia curto – adição de GA externos – florescimento Espécies com controle de fotoperiodo: crisantemo, Pinsetia, kalandre, campanula e cravo - Temperatura: algumas espécies são induzidas a florescimento após um periodo de baixas temperaturas (ocorre acúmulo e biossíntese de giberilinas, responsáveis pela ativação de genes de florescimento (gene Leafy)) Maior comprimento do dia/retomada das temperaturas quentes: biossíntese de GA Baixas temperaturas: Aumenta o ABA, diminui a GA e a medida que a temperatura aumenta, inverte a relação Termoperiodismo: indução de floração por temperatura Processo utilizado comercialmente: vernalização (tratamento das plantas ou bulcnos com baixas temperatuas ou câmaras frias. Período médio de 4 a 5 semanas, Tº entre 0 e 18ºC - Espécies: orquideoas Phalaenopis e Cymbidium, copo de leite, lírio, amarilis, gladiolo e tulipa Cultivo de Phalaenopis: Fase 1: crescimento vegetativo (28 a 32ºC) - folhas com 25 cm de comp.; Fase 2: indução da inflorescência (17 a 25 ºC) ; Fase 3: desenvolvimento (17 a 25 ºC). Estresses ambientais: possível sinalização sobre a falta de recurso pode leva a morte da planta. O resultado do estresse é a floração precoce ou fora de época, mediado pelo etileno Pós colheita das flores: inibidores de etileno (acido cítrico, auxina desce a dose, trissulfato ou nitrato de prata*, AVG* ou AOA*, 1 MCP(gás)* e CO2 (atm modificada) * + tempo de prateleira Etileno e reguladores de crescimento: o etileno induz a floração em abacaxi Inibidores de biossíntese de GA: daminozide 85%, paclobutrazol e cloreto de mepiquat e cloreto de chrlomequat Déficit hídrico: mais evidente em arbóreas e algumas orquídeas são induzidas ao florescimento GA3: florescimento de 17% das plantas; GA3 + déficit hídrio: florescimento de 83% das plantas Fogo: aumento da temperatura do ar e do solo Perda de massa fresca, remineralização da biomassa
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