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Histologia do sistema respiratório e urinário

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HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
- Porção condutora: cavidade nasal, boca, nasofaringe, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos.
*** Região vestibular, região respiratória e região olfatória.
- Porção respiratória: brônquios respiratórios, árvore brônquica e alvéolos (HEMATOSE).
- As vias do trato respiratório dividem-se em: 
1) porção condutora: constituída pelas cavidades nasais (durante a respiração forçada, a cavidade oral também faz parte dessa porção), faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos; 
2) porção respiratória: formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. A porção condutora tem a função de acondicionar o ar, fazendo com que ele seja aquecido, umidificado, além disso, tem a função de retirar do ar as partículas indesejadas. Já a porção respiratória é aquele local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.
- FOSSAS NASAIS: As fossas nasais são subdivididas em três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. Todas essas porções são revestidas por uma mucosa com diferentes estruturas, conforme a região considerada.
CAVIDADE NASAL – VESTÍBULO:
Nesse local existem pêlos e glândulas cutâneas, que constituem uma primeira barreira à entrada de partículas grosseiras de pó nas vias aéreas.
- MUCOSA = Epitelial estratificado pavimentoso queratinizado e não queratinizado + pelos curtos;
- SUBMUCOSA = Lâmina própria de tecido conjuntivo denso não modelado com glândulas sebáceas e sudoríparas;
- Cartilagem hialina e osso.
CAVIDADE NASAL – ÁREA RESPIRATÓRIA: 
O epitélio respiratório repousa sobre uma lâmina basal, abaixo observam-se uma lâmina própria fibrosa rica em glândulas do tipo misto, cuja secreção ajuda a manter úmidas as paredes das cavidades nasais. A lâmina própria por sua vez se apóia no periósteo subjacente. O tipo mais abundante é a célula cilíndrica ciliada, cada células possui cerca de 300 cílios na superfície apical e embaixo dos corpúsculos basais há numerosas mitocôndrias (produzem ATP para possibilitar os batimentos ciliares). Existem ainda as células em escova, devido aos numerosos microvilos presentes em suas superfícies apicais.
 
- MUCOSA = Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes (EPITÉLIO RESPIRATÓRIO);
- SUBMUCOSA = Lâmina própria fibrosa com glândulas seromucosas e vascularização;
- Cartilagem hialina e osso.
CAVIDADE NASAL – ÁREA OLFATÓRIA:
· MUCOSA = Epitélio olfatório; pseudoestratificado cilíndrico. Formado por células basais, células de sustentação e células olfatórias.
· SUBMUCOSA = lâmina própria de tecido conjuntivo com variação de frouxo para denso não modelado, vascularizado e aderido ao periósteo adjacente. Com glândulas de Bowman (olfatórias). Contém elementos linfoides com grupamentos de axônios das células olfatórias, que formam feixes de fibras nervosas amielínicas.
SEIOS PARANASAIS = 
· mucosa (epitélio respiratório com poucas células caliciformes; lâmina própria com poucas e pequenas glândulas. Muco drenado para as fossas nasais.
· São grandes espaços aéreos situados no interior dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e o maxilar, que se abrem para a cavidade nasal. 
NASOFARINGE
· A faringe é uma estrutura que liga a cavidade nasal à laringe, ela serve aos sistemas respiratório e digestivo. A nasofaringe é a primeira parte da faringe, continuando caudalmente com a orofaringe, porção oral desse órgão. A nasofaringe, que é separada incompletamente da orofaringe pelo palato mole, é revestida por epitélio respiratório. Na orofaringe o epitélio é pavimentoso estratificado.
· Mucosa – epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado)
· Lâmina própria – conjuntivo que varia de frouxo a denso não modelado com glândulas seromucosas e elementos linfoides + tonsila faríngea (tecido linfoide não encapsulado na porção posterior).
OROFARINGE E LARINGOFARINGE
· A laringe é um tubo irregular que une a faringe à traqueia. Suas paredes são compostas por peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém a laringe sempre aberta). A laringe não tem um revestimento epitelial uniforme ao longo da via. Na face ventral e parte da face dorsal da epiglote e nas cordas vocais, o epitélio está sujeito a atritos e desgastes por isso o revestimento desses locais é feito por um epitélio do tipo estratificado plano não-queratinizado. Nas demais regiões, o epitélio de revestimento é do tipo respiratório. 
· 
· Mucosa – epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado;
· Lâmina própria de conjuntivo que varia de frouxo a denso não modelado com glândulas seromucosas e elementos linfoides.
LARINGE
· MUCOSA = epitélio respiratório (epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado e áreas com epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado);
· LÂMINA PRÓPRIA = conjuntivo frouxo na área das falsas cordas e conjuntivo elástico nas cordas verdadeiras + glândulas seromucosas, adipócitos + elementos linfoides.
- peças de cartilagem hialina e elástica (epiglote).
TRAQUEIA:
· A traquéia é um órgão que se continua com a laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares. A parede da traquéia é constituída das seguintes camadas: mucosa, submucosa, anel de cartilagem hialina e adventícia. A principal característica da mucosa traqueal é ser secretora. O muco produzido forma um tubo mucoso que funciona como uma barreira mucosa às partículas de pó que entram junto com o ar inspirado, nesse tubo o muco é transportado em direção à faringe pelo batimento ciliar, das células cilíndricas ciliadas. Outro sistema de defesa além da barreira mucosa é a barreira linfocitária, sua função é imune e ela é composta por linfócitos e por acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos. 
· MUCOSA = epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado); células caliciformes, ciliadas, basais, em escova, serosas e sistema neuroendócrino difuso.
· LÂMINA PRÓPRIA = conjuntivo frouxo + elementos linfoides + glândulas mucosas e seromucosas + feixes de fibras elásticas.
· SUBMUCOSA = conjuntivo elástico + glândulas mucosas e seromucosas + elementos linfoides.
· ADVENTÍCIA = conjuntivo elástico + frouxo + anéis de cartilagem em forma de C.
BRÔNQUIOS PRIMÁRIOS:
· Os brônquios são ramificações da traquéia. Nos seus ramos maiores, a mucosa que reveste os brônquios é idêntica à da traquéia; já nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado. Apesar da traquéia e brônquios apresentarem características histológicas semelhantes podemos diferenciá-los a partir da musculatura lisa e das peças cartilaginosas: O brônquio apresenta uma musculatura lisa bem desenvolvida na camada mucosa, esta estrutura está ausente na traquéia. A traquéia apresenta anel de cartilagem hialina, nos brônquios observam-se as placas de cartilagem hialina.
· MUCOSA = epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado).
· LÂMINA PRÓPRIA = conjuntivo frouxo + elementos linfoides + glândulas mucosas e seromucosas + feixes de fibras elásticas.
· SUBMUCOSA = conjuntivo elástico + glândulas mucosas e seromucosas + elementos linfoides.
- Feixes de células musculares lisas.
- ADVENTÍCIA = conjuntivo elástico + frouxo + cartilagem hialina em placas.
BRÔNQUIOS SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS: 
· MUCOSAS = epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado).
· LÂMINA PRÓPRIA = conjuntivo frouxo + elementos linfoides + glândulas mucosas e seromucosas + feixes de fibras elásticas.
- Feixes de células musculares lisas.
- SUBMUCOSA = conjuntivo denso não modelado e elástico + glândulas mucosas e seromucosas + elementos linfoides.
- ADVENTÍCIA = tecido conjuntivo rico em fibras elásticas + BALT: tecido linfoide associado ao brônquio + cartilagem hialina em placas.
BRONQUÍOLOS TERMINAIS:
· Os bronquíolos são originados de divisões repetidas dos brônquios. Eles são segmentos intralobulares, tendo diâmetro de 1 mm ou menos. Na sua constituição não apresentam cartilagem, glândulas e nem nóduloslinfáticos. Como observação, podemos dizer que a musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais espessa que a musculatura da parede dos brônquios. Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar, onde se ramifica, formando de cinco a sete bronquíolos terminais. Os bronquíolos terminais são as últimas porções da árvore brônquica, eles possuem estruturas semelhantes aos demais, porém com paredes mais delgadas. Além disso, esses bronquíolos apresentam células da Clara, as quais produzem um material surfactante que reveste a superfície do epitélio bronquiolar evitando o colabamento dos alvéolos. 
· O bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a transição para a porção respiratória. O bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes ramificado, revestido por epitélio simples com células cúbicas, e terminando em estruturas alveolares, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. Os alvéolos são expansões saculiformes revestidos por um epitélio simples pavimentoso capaz de realizar trocas gasosas.
· MUCOSA = epitelial simples cúbico ciliado com células de clara.
· LÂMINA PRÓPRIA = tecido conjuntivo frouxo e elástico.
- feixes de células musculares lisas.
- sem cartilagem, sem glândulas, sem nódulos linfáticos, sem submucosa.
* parede fina de músculo liso.
SACOS ALVEOLARES E ALVÉOLOS: 
· Os alvéolos são pequenas evaginações em forma de saco, encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. O ducto alveolar termina em um alvéolo simples ou em sacos alveolares formados por inúmeros alvéolos. Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo interalveolar. Este septo consiste em duas camadas de epitélio pavimentoso simples separadas por capilares sangüíneos, fibras reticulares e elásticas, fibroblastos e substância fundamental amorfa do conjuntivo. Além disso, ele apresenta quatro tipos celulares distintos:
· 1) Células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e não fenestrado
· 2) Pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma. Essas células têm um retículo endoplasmático granular pouco desenvolvido e apresentam microvilos curtos em alguns pontos de sua superfície, existem também desmosomas ligando duas células epiteliais vizinhas.
· 3) Pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos freqüentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam. O núcleo dessas células é maior e mais vesiculoso que o das outras células epiteliais de revestimento, o citoplasma não se adelgaça, o retículo endoplasmático rugoso é desenvolvido e possui microvilos na superfície livre. A principal característica dessas células é a presença de corpos lamelares na região basal do citoplasma, eles são responsáveis pelo aspecto vesiculoso do citoplasma à microscopia óptica. E produzem substância surfactante cuja função principal é reduzir a tensão superficial sobre os alvéolos impedindo o colabamento alveolar.
· 4) Macrófagos alveolares: também chamados células de poeira, são encontrados no interior dos septos interalveolares e na superfície dos alvéolos. Os macrófagos alveolares localizados na camada surfactante que limpam a superfície do epitélio alveolar são transportados para a faringe, de onde são deglutidos.
· MUCOSA = epitelial simples pavimentoso + células: pneumatócitos I e II.
· LÂMINA PRÓPRIA = conjuntivo frouxo e elástico.
· SEPTO INTERALVEOLAR = duas camadas de epitélio pavimentoso simples separadas por capilares sanguíneos; fibras colágenas; reticulares e elásticas; fibroblastos e substância fundamental amorfa do conjuntivo + macrófagos; células dendrítica
MAIS INFORMAÇÕES...
· Epitélio = simples/estratificado + lâmina própria (de tecido conjuntivo) + submucosa (tecido conjuntivo).
· 1 = mucosa; 2 = submucosa; 3 = cartilagem, ósseo, músculo, ...
· Cílios a nível de traquéia = botar o muco para fora.
· Pericôndrio = conjuntivo grudado na cartilagem (mais claro). 
· Surfactante evita a colabação do alvéolo. 
1) O que é o epitélio respiratório e quais as suas funções? O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das Cavidade Nasal até os brônquios. Esse muco é responsável pela filtração, aquecimento, e humidificação do ar inspirado.
2) Como é a organização tecidual dos componentes da porção condutora (da cavidade nasal até bronquíolos)? Grande parte da túnica mucosa da porção condutora é revestida por epitélio pseudoestratificado ciliado com muitas células caliciformes, sendo esse revestimento chamado de epitélio respiratório. Dependendo da região considerada, porém, outros tipos de epitélio podem ser observados. 
3) Quais as semelhanças e diferenças entre a estrutura tecidual de brônquios e bronquíolos? Apresenta lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Músculo liso em espiral. Não apresenta glândulas e nem cartilagem. Bronquíolos respiratórios: Geralmente são revestidos por epitélio cúbico, abaixo há tecido conjuntivo (rico em fibras elásticas) e músculo liso. No lúmen brônquico, abrem-se ductos de glândulas seromucosas. Nos bronquíolos, o epitélio é cilíndrico simples ciliado e, nos bronquíolos terminais menores, é cúbico ciliado. À medida que o epitélio se aproxima dos ductos alveolares, observa-se uma menor quantidade de cílios.
4) Qual a diferença entre um bronquíolo e um bronquíolo respiratório? O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada hilo pulmonar. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares (secundários ou de segunda ordem). Bronquíolos: Os bronquíolos terminais são revestidos internamente por um epitélio que varia do cilíndrico ao cúbico simples, ciliado ou não. ... O conjunto de alvéolos forma estruturas semelhantes a sacos ou corredores denominadas sacos e ductos alveolares respectivamente, que se abrem nos bronquíolos respiratórios.
5) Como é a estrutura histológica do alvéolo (indique as células presentes e suas funções)? Os alvéolos são revestidos por uma camada de células epiteliais, denominadas de pneumócito tipo I e pneumócito tipo II. Os pneumócitos tipo I são células pavimentosas, com pequena quantidade de citoplasma. ... Esse tipo de célula produz uma secreção lipoprotéica, chamada de surfactante. Os alvéolos pulmonares são compostos por paredes revestidas por um epitélio simples pavimentoso 
6) Quais as estruturas encontradas nos pulmões? Os pulmões são dois órgãos esponjosos localizados dentro da caixa torácica. O pulmão direito é dividido em 3 partes, conhecidas como lobos. O pulmão esquerdo possui 2 lobos. O pulmão esquerdo é menor, porque o coração está localizado desse lado do corpo. Os pulmões são revestidos por uma dupla membrana chamada pleura, uma estrutura de vital importância para que o pulmão realize corretamente sua função na respiração. Para isso também, eles são subdivididos em unidades funcionais menores, os alvéolos, que funcionam como pequenos sacos para armazenar o ar inalado. Cada pulmão apresenta a forma de um cone irregular, medindo cerca de 25 cm de altura e 700 g de peso. O pulmão direito é maior e dividido por duas fissuras, formando 3 partes ou lobos: o superior, o médio e o inferior. O esquerdo é menor, pois parte da cavidade torácica é ocupada pelo coração.
7) O que é pleura? (estrutura tecidual, localização e função) A pleura é uma fina membrana de revestimento que envolve o pulmão. Ela é formada por duas camadas: uma externa, que fica junto à caixa torácica; e uma interna, que reveste diretamente o órgão. Entre as duas camadas está a cavidadepleural, que é preenchida pelo líquido pleural.
HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO 
Estrutura renal: Envolto por gordura perrirenal; O rim constitui- se de uma cápsula de tecido conjuntivo denso, de uma zona cortical e de uma zona medular.
* CÁPSULA = tec. Conjuntivo denso não modelado + fibras elásticas + células musculares lisas.
* CÓRTEX = Tecido conjuntivo intersticial contendo: corpúsculos renais, túbulos contorcidos e raios medulares.
* MEDULA = pirâmides renais – papila renal (na base próxima ao córtex) e ductos de Bellini (perfurações no ápice).
Cada rim possui cerca de 1,3 milhões de túbulos uriníferos circundados por um estroma contendo tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Cada túbulo urinífero consistem em dois seguimentos embriologicamente distintos: (1) o néfron (2) o ducto coletor.
Néfron e túbulo coletor: O néfron é constituído por dois componentes: (1) o corpúsculo renal e (2) um longo túbulo renal. O túbulo renal é composto por várias regiões: (1) o túbulo contorcido proximal, (2) a alça de Henle, (3) o túbulo contorcido distal, que desemboca no ducto coletor. Os ductos coletores apresentam três distribuições topográficas distintas: um ducto coletor cortical, um ducto coletor medular externo e um segmento medular interno. As duas porções da alça de Henle, que são retilíneas, encontram-se na zona medular do rim. Já os corpúsculos renais e os túbulos de trajeto tortuoso (contorcidos proximal e distal) alojam-se no córtex (zona cortical).
Corpúsculo renal – filtra o plasma sanguíneo: Formado pelo Glomérulo renal (tufo de capilares) e pela Cápsula de Bowman, que envolve o glomérulo. Cada corpúsculo renal possui dois pólos: um vascular, onde penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente; e um urinário, onde nasce o túbulo contorcido proximal.
· Glomérulo renal – capilares fenestrados (epitelial simples pavimentoso) anastomosados oriundos da artéria glomerular aferente com células justaglomerulares (musculares lisas modificadas) + células mesangiais (extraglomerulares e intraglomerulares) - CÉLULAS MESANGIAIS – contráteis, com receptores para angiotensina II. Intraglomerulares são fagocitárias. + podócitos – (folheto visceral da cápsula) – epitelial modificado. 
· O glomérulo consiste em três componentes: Os capilares glomerulares, revestidos por células endoteliais fenestradas. O mesângio, formado por células mesangiais embebidas na matriz mesangial. Os podócitos, constituintes da camada visceral da cápsula de Bowman.
· O mesângio é uma estrutura intraglomerular interposta por entre os capilares glomerulares, constituídos por dois componentes: (1) as células mesangiais e (2) a matriz mesangial. As células mesangiais se agregam também, fora do glomérulo, em um espaço delimitado pela mácula densa e pelas arteríolas glomerulares aferentes e eferentes. As células mesangiais são (1) contráteis, (2) fagocíticas e (3) capazes de proliferação. Elas sintetizam tanto matriz como colágeno, e secretam substâncias biologicamente ativas (prostaglandinas e endotelinas). As endotelinas induzem a constrição de arteríolas glomerulares aferentes e eferentes. As células mesangiais participam indiretamente no processo de filtração glomerular por: 
· Proporcionar suporte mecânico para os capilares glomerulares.
· Controlar a renovação do material da lâmina basal glomerular por meio da sua atividade fagocítica.
· Regular o fluxo de sangue devido à sua atividade contrátil.
· Secretar prostaglandinas e endotelinas.
· Responder à angiotensina II.
· Cápsula glomerular (de Bowman): 
· folheto visceral = células epiteliais: PODÓCITOS (filtração). é formado por células epiteliais denominadas podócitos (células com prolongamento) que envolvem toda extensão da rede capilar e constituem, juntamente com o endotélio vascular e as membranas basais, a barreira de filtração glomerular. Entre os dois folhetos encontra-se o espaço urinífero ou capsular que capta o filtrado glomerular.
· folheto parietal = tec. Epitelial simples pavimentoso + lâmina basal. formado por um epitélio simples pavimentoso, apoiado sobre uma membrana basal e numa delgada camada de fibras reticulares.
PODÓCITO 
Aparelho justaglomerular: Mácula Densa (sensorial) + células mesangiais extraglomerulares + Células Justaglomerulares (muscular lisa (secretam renina).
O aparelho justaglomerular é uma pequena estrutura endócrina constituída pelos seguintes componentes:
· 1.Mácula densa– uma região distinta da porção inicial do túbulo contorcido distal.
· 2. As células mesangiais extraglomerulares.
· 3. As células produtoras de reninas (células justaglomerulares) da arteríola glomerular aferente, e em menor extensão da arteríola glomerular eferente.
A mácula densa é sensível a mudanças na concentração de NaCl e afeta a liberação de renina pelas células justaglomerulares. A renina é secretada quando a concentração de NaCl ou a pressão sanguínea caem. Células mesangiais extraglomerulares estão conectadas às células justaglomerulares através de junções comunicantes. O aparelho justaglomerular é um dos componentes do mecanismo de feedback túbulo-glomerular envolvido na auto-regulação do fluxo sanguíneo renal e da filtração glomerular. Outro componente é representado pelas fibras nervosas simpáticas (adrenérgicas) que inervam as células justaglomerulares. A secreção de renina é incrementada pela norepinefrina e dopamina secretada pelas fibras nervosas adrenérgicas. A norepinefrina liga-se a receptores ɑ- adrenérgicos na arteríola glomerular aferente, causando vasoconstrição. Não há inervação parassimpática.
Túbulos renais: 
Túbulos – proximal, segmentos delgados da alça de Henle e túbulo distal. 
· Proximal: epitélio simples cúbico rico em microvilosidades. borda em escova. No túbulo proximal, há microvilos, vesículas de endocitose (claras) e lisossomos (escuros). As mitocôndrias (bastões azulados) e as pregas basolaterais são mais distinguidas no túbulo distal, onde empurram os núcleos para a parte apical. É apontado um capilar (seta) no interstício.
O citoplasma é acidofílico, rico em mitocôndrias. A membrana plasmática apresenta inúmeras interdigitações. O Túbulo Contorcido (ou Contornado) Proximal possui uma parte inicial tortuosa, próxima ao Corpúsculo Renal, e uma parte retilínea que penetra na camada medular por uma pequena extensão, e que se continua com a Alça de Henle. O ultrafiltrado do plasma no espaço urinário é transportado por mecanismos ativos e passivos ao túbulo contorcido proximal (TCP), onde cerca de 80% de água, glicose, Na+, Cl-e K+filtrados e outros solutos são reabsorvidos. O movimento da uréia e da glicose através da membrana plasmática é mediado por uma proteína transportadora. O TCP é altamente permeável à água.
· Alça de Henle: epitélio simples pavimentoso (parte descendente fina e parte ascendente fina) e parte ascendente espessa = epitélio simples cúbico. 
- segmento delgado descendente = epitélio simples pavimentoso
- Segmento delgado ascendente = epitélio simples pavimentoso
- Segmento espesso ascendente – epitélio simples cúbico
As Alças de Henle têm o formato da letra U, ou seja, um ramo descendente e outro ascendente. Cada ramo é formado por um segmento espesso e outro delgado. Como já destacado, a Alça de Henle é a única parte do néfron encontrada na zona medular. Na maioria dos néfrons, os néfrons corticais, as Alças de Henle são curtas. Já os néfrons justamedulares, que são em menor número, possuem suas Alças de Henle longas estendendo até a profundidade da medula renal. Embora o segmento delgado descendente da alça de Henle seja completamente permeável à água, o segmento ascendente inteiro é impermeável à água. No segmento espesso ascendente o cloreto de sódio é transportado ativamente para fora da alça, para estabelecer o gradiente medular, já mencionado e, que é necessário para concentrar a urina. Assim como no TCP, a bomba de sódio e potássio (ATPase) no ramo ascendente é um elemento chave na reabsorção de solutos. A inibição dessa bomba por diuréticos como a furosemida(Lasix), inibe a reabsorção de NaCl e aumenta a excreção urinária tanto de NaCl quanto de água, ao reduzir a osmolaridade do líquido intersticial da medula.
· Distal: epitélio simples cúbico, poucas microvilosidades. Na área em contato com o glomérulo há a mácula densa = células epiteliais mais altas.
Também é revestido por epitélio cúbico simples, mas diferentemente do Túbulo Contorcido Proximal, não possui a “Borda em escova”, pois a parte apical das células do túbulo apresentam microvilos mais curtos e esparsos. Nos cortes histológicos, a distinção entre os túbulos contorcidos proximais e distais, ambos encontrados na região cortical baseia-se nos seguintes dados: suas células são menores, nos cortes transversais eles apresentam um maior número de núcleos, não apresentam borda estriada e são menos acidófilas, com o citoplasma mais claro, pois possuem menor quantidade de mitocôndrias. Como os túbulos contorcidos distais são muito mais curtos do que os túbulos contorcidos proximais, em cortes transversais de córtex renal, os túbulos contorcidos proximais aparecem em número muito maior do que os túbulos contorcidos distais. O T.C.D. encosta-se ao Corpúsculo Renal do mesmo néfron, modificando a parede do túbulo neste ponto. As células tornam-se cilíndricas altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros. Essa região denomina-se mácula densa, e aparece mais escura nos cortes corados, justamente por causa da proximidade dos núcleos das células. Nessa região o T.C.D. entra em íntimo contato com as paredes das arteríolas aferente e eferente. Nesse ponto a túnica média da arteríola aferente também modifica-se apresentando, ao invés das fibras musculares lisas, as células justaglomerulares (JG), que apresentam características de células secretoras. O TCD e o ducto coletor reabsorvem aproximadamente 7% do NaCl filtrado. A porção distal do TDC e os ductos coletores são permeáveis à água na presença de hormônio antidiurético (ADH, ou vasopressina). No T.C.D. existe uma troca iônica, na presença de quantidade suficiente de aldosterona. Há absorção de sódio, e potássio é secretado. Este mecanismo influencia o conteúdo de sais e água no organismo. O túbulo distal também secreta os íons hidrogênio e amônia para a urina. Esta atividade é essencial para o equilíbrio ácido-básico do sangue. 
· Túbulos coletores: epitélio simples cúbico.
Não fazem parte da estrutura do néfron. Recolhem o produto final do metabolismo de diversos néfrons. Dos Túbulos Contorcidos Distais, a urina vai para os ductos ou tubos coletores, que se unem na zona medular, formando tubos cada vez mais calibrosos e dirigindo-se para as papilas. Os tubos coletores mais delgados têm revestimento de epitélio cúbico. E, conforme se fundem e se aproximam das papilas, suas células vão se tornando mais altas, até virarem cilíndricas. Os ductos coletores participam dos mecanismos de concentração da urina (retenção de água).
URETER
Mucosa: Epitélio de transição + Lâmina própria de tecido conjuntivo
Túnica muscular com 2 ou 3 camadas de Músculo Liso
Túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo.
O ureter atravessa obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forme uma válvula que impede o refluxo da urina. O ureter é composto por três túnicas, que são as seguintes: Túnica Mucosa: epitélio de revestimento + lâmina própria. É constituído pelo epitélio de revestimento de transição, é um epitélio estratificado cuja camada mais superficial é formada por células globosas, nem pavimentosas e nem prismáticas. A forma dessas células muda de acordo com o grau de distensão do órgão, podendo ficar achatadas quando o mesmo estiver repleto. Lâmina própria constituída de tecido conjuntivo que varia de frouxo ao denso. Túnica Muscular: É constituída por uma camada longitudinal interna e circular externa. Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexiga forma o esfíncter interno da mesma. O ureter atravessa obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forma uma válvula que impede o refluxo de urina. A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra apenas o músculo longitudinal cuja contração abre a válvula e facilita a passagem da urina do ureter para a bexiga. Túnica Adventícia- constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico que reveste externamente o ureter.
BEXIGA URINÁRIA 
Mucosa: Epitélio de transição + Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo e denso não modelado
Túnica muscular com 2 ou 3 camadas de Músculo Liso
Túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo.
Túnica Mucosa: Epitélio estratificado de transição (polimorfo). – Lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Túnica Muscular: É constituída por uma camada longitudinal interna e circular externa. Túnica Adventícia- envolve externamente a bexiga, constituída por tecido conjuntivo fibroelástico. Em sua porção superior, a bexiga possui uma pequena região revestida por uma membrana serosa (peritônio).
URETRA 
Mucosa: Epitélio de transição + Lâmina própria de tecido conjuntivo
No decorrer da uretra o epitélio passa a ser pseudoestratificado cilíndrico e depois estratificado pavimentoso (fica em contato com o ambiente)
Túnica muscular com 2 ou 3 camadas de Músculo Liso
Túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo.
É um tubo que conduz a urina da bexiga para o exterior, durante o ato da micção. Nos homens, a uretra dá passagem ao esperma na ejaculação. Já nas mulheres é um órgão exclusivo do sistema urinário. A uretra masculina possui três porções: a prostática, a membranosa e a cavernosa ou peniana. Uretra prostática: inicia-se na bexiga e atravessa a próstata. Tem aproximadamente 3-4 cm de comprimento. É onde desembocam os dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o esperma. É revestida por epitélio de transição. Uretra membranosa: tem 1cm de extensão e é revestida por epitélio pseudo- estratificado colunar. Nessa parte da uretra existe um esfíncter de músculo estriado: o esfíncter externo da uretra. Uretra peniana ou cavernosa: localiza-se no corpo cavernoso do pênis. Apresenta epitélio pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. As glândulas de Littré são do tipo mucoso e encontram-se em toda uretra, predominando na parte peniana. A uretra feminina é um tubo de 4-5 cm de comprimento, revestido por epitélio de transição com áreas de epitélio pavimentoso estratificado. Possui um esfíncter de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra, próximo à sua abertura no exterior.

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