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FORÇA DE VENDAS 
EM EVENTOS
ETAPA 3
Autor
Mônica Tatiana Bunese Busarello
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano Torres
Edição Gráfica e Revisão
UNIASSELVI
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
1 INTRODUÇÃO 
Todo evento objetiva comunicar algo, porém dependendo do tipo do 
evento há outros objetivos e motivações. No entanto, uma coisa é certa, 
o mercado de eventos é complexo, dinâmico e interage com diversos 
segmentos econômicos gerando renda, movimentando a economia local 
e possibilitando novas oportunidades. Portanto, quando os eventos são 
vistos como uma oportunidade de negócios é preciso conhecer o contexto 
desse mercado e buscar informações sobre o setor. Fazer contato com 
uma entidade de classe do setor pode auxiliar na criação de um networking, 
bem como oferecer informações iniciais. Também é necessário buscar se 
profissionalizar e assim se destacar no mercado.
O mercado de eventos não é um setor que atua isoladamente, pelo 
contrário, há muitas relações que são necessárias para que um evento 
aconteça. A infraestrutura turística, por exemplo, é um fator importante no 
processo de captação de eventos, assim como os eventos podem representar 
uma importante estratégia para amenizar a sazonalidade turística.
Nesta terceira etapa, você é convidado a conhecer mais sobre as 
principais entidades de classe do setor de eventos e suas finalidades, sobre o 
processo de captação de eventos, estratégia que movimenta toda uma cadeia 
produtiva relacionada ao setor e, por fim, são compartilhadas informações 
pertinentes sobre o mercado de eventos e suas particularidades. 
2 ENTIDADES DE CLASSE DO SETOR DE EVENTOS
As entidades de classe do setor de eventos são parte importante do 
processo de desenvolvimento do setor. Profissionais que atuam direta 
ou indiretamente no mercado de eventos se organizam, criam parcerias, 
FORÇA DE VENDAS 
EM EVENTOS
ETAPA 3
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
defendem os interesses do setor, sendo o principal objetivo o fortalecimento 
da profissão e do mercado de evento. Outro papel importante das entidades 
de classe é o apoio a encontros, debates, promoção de cursos, seminários, 
ou seja, contribuem para a profissionalização do setor. 
Os autores, Andrade (2012), Guimarães e Tadini (2013) e Fildi (2017), 
destacam as entidades de classe que seguem:
• Confederação Brasileira de Conventions & Visitors Bureaus
 Criada em 1983, é uma organização não governamental, constituída pelos 
Conventions & Visitors Bureaus. Seu objetivo é fortalecer e representar as 
redes estaduais de Conventions & Visitors Bureaus.
• Associação Brasileira de Empresas de Eventos - Abeoc
 Criada em 1977, atua em 12 estados brasileiros e conta com uma média 
de 500 associados. Seu principal objetivo é defender os interesses das 
empresas associadas e orientá-las no procedimento correto perante a 
legislação.
• Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras - Abraccef
 Criada em 1985, tem sua sede em Curitiba – Paraná, possui nove regionais 
espalhadas por outros pontos da região sul, além do Nordeste, Sudeste, 
Norte e Distrito Federal. Objetiva representar os centros de eventos em 
fóruns, sejam eles públicos ou empresariais e potencializar as ofertas de 
produtos as suas instituições no mercado nacional e internacional.
• International Congress and Convention Association - ICCA
 Fundada em 1961, presente em 87 países, administra o maior banco de 
dados de eventos do mundo. Visa ao desenvolvimento em âmbito mundial 
das variadas tipologias de eventos. Um dos principais benefícios de quem 
integra a ICCA  é a oportunidade de ficar em contato com executivos 
de várias partes do mundo, especializados na organização de eventos 
internacionais.
• Meeting Professionals International - MPI
 Com sede em São Paulo, atua no Brasil desde 2007. Oferece suporte 
estratégico para os profissionais do setor, desde 1970, com conferências 
educativas, otimizando o conhecimento sobre o mercado de eventos.
• União Brasileira dos Promotores de Feiras - UBRAFE
 Representa empresas de organização, promoção, operação e montagem de 
feiras de negócios. As feiras da UBRAFE reúnem cerca de 32 mil expositores 
nacionais e 6 mil expositores estrangeiros de vários setores da economia, 
atraindo aproximadamente 7,5 milhões de visitantes. O objetivo da entidade 
é fortalecer o setor com uma equipe de profissionais que assessoram 
as empresas em questões técnicas, jurídicas, no relacionamento com a 
imprensa e oferecendo cursos.
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
• Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR
 É uma autarquia do Ministério do Turismo criada para promover o turismo 
brasileiro no cenário internacional. Por meio de campanhas de marketing, o 
objetivo é aumentar o fluxo de turistas estrangeiros no país, a fim de contribuir 
com o nosso desenvolvimento econômico e social. Entre os projetos apoiados 
pelo órgão estão aqueles de Promoção e Participação em Eventos Turísticos 
Nacionais e Internacionais, que podem ser objeto da celebração de convênios, 
termos e contratos de repasse do Ministério do Turismo.
Guimarães e Tadini (2013, p. 53-54), considerando o ambiente de 
complexa organização que os eventos modernos estão inseridos, evidenciam 
e destacam o papel das associações especializadas ligadas ao setor de turismo 
e eventos das entidades de classe citadas acima, enfatizando a importância do 
profissional que atua no setor de eventos manter contatos com tais entidades:
Um bom profissional de eventos que busque destaque na atividade deve 
estar sempre em contato com a realidade do mercado e suas constantes 
atualizações. Para que isso seja possível, é fundamental que você mantenha 
algum tipo de relação com essas entidades nacionais e internacionais, 
utilizando-se do suporte que elas proporcionam. 
Após conhecer as principais entidades de classe do setor de eventos, 
você vai conhecer sobre o processo de captação de eventos e o quanto as 
parcerias e as associações são importantes nesse processo.
3 ESTRATÉGIAS NA CAPTAÇÃO DE EVENTOS
A captação de eventos é uma estratégia do próprio mercado de eventos, 
como também do mercado turístico. Buscou-se apresentar no conteúdo deste 
item como funciona a captação de eventos, atividades e atores relacionados 
a esse processo tão importante para o desenvolvimento do setor de eventos. 
Aqui também iremos, de maneira breve, entender a relação entre turismo e 
eventos e como um contribui com o outro, assunto que já foi abordado na 
etapa 1. Então, vamos lá!
Inicialmente vale lembrar que os eventos são considerados uma estratégia 
de comunicação pois, segundo Nakane (2017), além de atingir diretamente o 
público-alvo, faz a divulgação da marca de uma empresa, promove produtos 
e como resultado potencializa vendas e colabora com crescimento e a 
conquista de novos mercados. Os números sempre indicaram crescimento 
e a autora atribui o sucesso do setor aos benefícios que oportuniza tanto 
para as organizações como para o público-alvo de interesse. Além, claro, 
como cita Matias (2008), os efeitos, principalmente dos megaeventos no 
território sede por meio da contribuição à qualidade de vida da população 
local, conforme abordamos na etapa anterior. 
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
A captação de eventos pode ocorrer a nível nacional, como também 
internacional. A competitividade para atrair um evento para o seu país, cidade e/ou 
região é acirrada, afinal, um evento, se bem planejado, pode trazer vários benefícios 
ao espaço que o sedia. De acordo com Martin (2003 apud MOMM, 2019), há três 
formas de captação de eventos: 1) confirmar a realização de um evento que já 
existe; 2) aprovação de um novo evento junto aos órgãos responsáveis do setor; 
3) conseguir credenciamento como fornecedor oficial do evento.
Britto e Fontes (2002), definem a captação de eventos como o conjunto 
de ações, cujo objetivo é atrair eventos para o núcleoreceptor. Sendo que o 
ato de captar eventos implica três etapas ou atividades que são fundamentais. 
Primeiro, é necessário analisar as condições do núcleo receptor, ou seja, do 
local que quer sediar o evento, no que se refere à infraestrutura. Segundo 
item a ser analisado e avaliado são os tipos de eventos que podem ser 
realizados no núcleo receptor e, por fim, a terceira atividade está relacionada 
ao desenvolvimento de estratégias para a captação de eventos pelo núcleo 
receptor (CAMPOS, 2000; BRITO; FONTES, 2002). 
Na primeira etapa, análise das condições do núcleo receptor, é necessário 
considerar os espaços para a realização do evento, capacidade hoteleira e 
transportadores turísticos (CAMPOS, 2000; BRITO; FONTES, 2002). Além 
disso, observe no quadro a seguir, outros fatores que influenciam a entrada 
dos núcleos receptores ao mercado de eventos.
QUADRO 1 – FATORES QUE INFLUENCIAM A ENTRADA DE NÚCLEOS RECEPTORES AO MERCADO DE EVENTOS
Fatores de influência
• Atrações turísticas.
• Condições da infraestrutura turística.
• Infraestrutura do núcleo receptor (aeroportos, acessos, 
mobilidade, segurança e rede de comunicações).
• Equipamentos técnicos (espaços e serviços que atendam 
a atividades simultâneas ao evento).
• Questões políticas, econômicas, culturais, científicas, 
sociais, ambientais e industriais que possam influenciar 
o interesse do público-alvo do evento.
FONTE: Adaptado de Britto e Fontes (2002)
Realizadas as análises sugeridas na primeira etapa e no quadro, inicia-se 
a avaliação dos eventos que podem ser captados, o que configura a segunda 
etapa, e nesse sentindo é necessário analisar o seguinte:
Levantamento dos eventos a serem realizados e ainda sem definição do 
local de instalação; levantamento das características de cada evento quanto 
à temática, período de duração; perfil do público e quantidade estimada, 
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
necessidades técnicas; possibilidades de patrocínio, apoio e divulgação; 
análise das condições reais dos núcleos para atender às necessidades do 
evento que o núcleo tem interesse em sediar; análise das repercussões do 
evento no mercado turístico (BRITTO; FONTES, 2002, p. 91).
A terceira etapa, definição de estratégias para conquistar eventos, 
envolve ações como a elaboração de argumentos em defesa do núcleo 
receptor; elaboração de um projeto de defesa o qual deve incluir os dados 
de interesse do promotor, bem como a efetivação da candidatura para sediar 
o evento. As parcerias são fundamentais, pois somam-se forças em busca 
do mesmo objetivo (CAMPOS, 2000; BRITO; FONTES, 2002). 
Resumidamente, de acordo com Campos (2000) e Britto e Fontes (2002), 
o processo de captação de eventos é dividido em três etapas.
FIGURA 1 – ETAPAS DO PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE EVENTOS
FONTE: Adaptado de Campos (2000); Britto e Fontes (2002)
O processo de captação de eventos pode ocorrer por parte da 
iniciativa pública, como também privada. É possível citar os ConventionS & 
Visistors BureauS, agências de promoção, empresa organizadora de eventos, 
associações e entidades governamentais. O C&VB ou Convention & Visitors 
Bureau contribui e muito para a captação de eventos pois, segundo Nakane 
(2017), entre suas responsabilidades estão a operação e pesquisas para 
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
desenvolvimento, geração e captação de eventos. Suas atividades incluem 
o monitoramento de uma base de dados, fixação de políticas de trabalho 
e de normas que definem áreas de atuação e formas de participação dos 
agentes interessados. Observe no quadro a seguir detalhes das atividades 
atribuídas ao C&VB.
QUADRO 2 – ESPECIFICIDADES DA ATUAÇÃO DOS C&VB
Atividade / 
Função
Especificidades
Base de dados
Monitoramento e registro de dados estatísticos que pos-
sibilitam analisar o mercado, apoiar e estimular eventos, 
promover, gerar e captar eventos.
Política de 
Trabalho
Orientar os investidores, promotores e organizadores de even-
tos, oferecendo assistência e assessoria em todas as etapas.
Disponibilizar análise sobre a demanda.
Dispor de análise sobre a infraestrutura e sugerir ações.
Propor normas de ordenação do setor, incluindo adoção 
de calendário.
Determinar eventos de interesse e estipular linhas de estí-
mulos, incentivos e/ou parcerias.
Sugerir ações de formação, desenvolvimento e treinamento 
de recursos humanos.
Coordenar marketing integrado.
Criar cronograma de desenvolvimento das ações.
Definir formas de participação de agentes interessados.
Normas de 
atuação
Definir regras de participação e apoio a eventos: estudo de 
mercado, classificação de eventos, organização do calendá-
rio, definição da forma de participação de todos os agentes 
envolvidos, coordenação dos programas de marketing.
Executar as atividades aprovadas (organizar a lista de asso-
ciados, em ordem alfabética e por classificação de serviços, 
manter plantas diárias para eventos).
Organizar guia de atividades complementares (entreteni-
mento e lazer).
Supervisionar realização de eventos.
Fornecer apoio técnico.
Efetivar as atividades aprovadas e dar suporte com recursos 
orçamentários.
FONTE: Adaptado de Nakane (2017, p. 78)
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
Além das atividades citadas no quadro, o C&VB é responsável pela 
classificação de determinados eventos antes de incluí-los no calendário, 
dessa forma a classificação é listada em um Questionário de Qualificação e 
Registro de Eventos (QQRE) e, a partir disso, a entidade tem permissão para 
emitir o Certificado de Registro de Eventos (CRE). 
Após o cadastro, é feita a divulgação por meio do calendário de eventos, 
o qual tem uma função informativa que permite distribuir os eventos no 
tempo e no espaço, além de conter informações para os emissores (NAKANE, 
2017, p. 79). 
Inclusive, o cadastro deve conter dados essenciais e que garantam 
a realização do evento, por exemplo, a previsão de ocupação de espaços 
e a disponibilidade necessária de reservas em hotéis e demais serviços. 
Importante ressaltar que o calendário deve ser elaborado com antecedência 
para ser lançado até o início do período para o qual foi programado (BRITTO; 
FONTES, 2002).
Os eventos são negócios multidisciplinares, ou seja, interagem com 
diversos segmentos econômicos. Cada vez mais os países têm buscado 
captar eventos como meio de promoverem sua imagem e obter benefícios 
ao núcleo receptor. 
Para a Organização Mundial do Turismo (OMT), possivelmente o esporte 
e o turismo são as duas fontes de eventos mais relevantes no cenário 
socioeconômico do mundo atual, sendo duas forças que unem pessoas. A 
OMT acredita no crescimento espetacular com a relação estruturada entre 
os dois setores, possibilitando a criação de novas oportunidades para que 
se desenvolvam de forma sustentável (NAKANE, 2017, p. 54).
A captação de eventos deve ser um trabalho constante, por esse motivo 
os núcleos que têm interesse em ingressar no mercado receptor de eventos 
devem manter-se organizados. Para o turismo, a captação de eventos é 
interessante, pois promove a imagem do destino, estimula a demanda e é 
uma opção para períodos sazonais, entre outros motivos. 
Britto e Fontes (2002) afirmam que uma alternativa estratégica para 
captação de eventos foi a criação de agências ou centrais de captação de 
eventos que são associações, as quais são mantidas por seus associados que 
são os meios de hospedagem, agências e operadoras de viagens, prestadores 
de serviços, transportadoras, ou qualquer empresa privada ou pública que 
mantém ligação direta ou indireta com o segmento turístico.
É preciso que o núcleo receptor se diferencie dos demais e nesse quesito 
o seu posicionamento apresenta diferenciais que interagem sinergicamente e 
são decisivos na captação, pois indicam a qualidade e a capacidade de receber 
o evento pelo qual demonstram interesse. É possível citar a diferenciação 
por meio dos recursos humanos, ou seja, dispor de pessoas capacitadas e 
hospitaleiras.CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
Diferenciação por meio da imagem, o que significa ter uma comunicação 
assert iva e direcionada ao públ ico-alvo, dando ênfase aos aspectos 
facilitadores para realização do evento, que atendam às necessidades, desejos 
e expectativas dos participantes e claro, dos delegados que decidem onde 
o evento irá acontecer de fato. 
Diferenciação por meio dos atrativos turísticos onde os participantes 
podem achar o evento ainda mais vantajoso, pois pode ser associado à 
experiência de conhecer um novo lugar. E, por fim, a diferenciação por meio 
de equipamento e tecnologias disponíveis (BRITTO; FONTES, 2002).
Observaram a necessidade de planejar estrategicamente a captação de 
eventos para ingressar ao mercado de eventos? E conseguiram compreender 
como o potencial turístico, bem como a infraestrutura turística do núcleo 
receptor influencia no processo de captação de eventos e podem ser fatores 
decisivos em casos em que há mais candidatos interessados em sediar o evento? 
Todas as interações citadas até aqui, e a busca por eventos, formam o 
dinâmico mercado de eventos.
4 MERCADO DE EVENTOS
Ao falar do mercado de eventos, é inevitável considerar os impactos 
da pandemia causada pela Covid-19. E sem medo de errar, podemos afirmar 
que o mercado de eventos será dividido em dois momentos: o antes e o 
pós-pandemia. Essa análise temporal, tendo como base a pandemia causada 
pela Covid-19, se fundamenta nos severos impactos ao setor que impôs 
uma série de transformações necessárias para se manter no mercado (Vale 
a pena reler, na etapa 1, sobre as tendências e os formatos dos eventos no 
pós-pandemia). 
O uso da tecnologia se intensificou e os eventos presenciais foram adiados 
e deram espaço ao eventos on-line, os quais exigem tanto conhecimento e 
planejamento, quando um evento presencial. A boa notícia é que o mercado 
de eventos, altamente mutável, se mostra resiliente e com capacidade de 
adaptação às transformações e tendências globais. 
É crescente a demanda de países que buscam a oportunidade de 
organizar ou sediar eventos como meio de promover sua imagem a nível 
nacional e internacional, além da geração de lucros para a cidade e/ou região 
receptora. “A captação e a promoção de eventos estão sendo consideradas 
como atividades que mais retorno econômico e social oferecem ao país e à 
localidade na qual o evento ocorre” (GUIMARÃES; TADINI, 2013, p. 64).
Os eventos estimulam a economia, geram novas demandas, ditam valores e, por isso, 
são cada vez mais atrativos junto à iniciativa privada, governos e opinião pública. A 
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
percepção de tal fato pelas autoridades justifica o incremento em construções de 
centros de convenções, reformas em hotéis, inserindo em sua planta um espaço 
para eventos mais amplo e com tecnologia para a realização de eventos, como 
conferências, feiras, convenções etc. (GUIMARÃES; TADINI, 2013, p. 79).
Observe no quadro a seguir a importância e a contribuição dos eventos 
na atividade econômica, social, cultural e ambiental. 
QUADRO 3 – CONTRIBUIÇÃO DOS EVENTOS
Impactos Contribuições
Econômico
Os impactos econômicos diretos estão relacionados à com-
pra de bens e contratação de serviços locais relacionados a 
sua montagem.
Os impactos oriundos do turismo, da compra de bens e da 
contratação de serviços por participantes e organizadores, 
mas que não se relacionem à infraestrutura direta do evento 
são considerados impactos econômicos indiretos.
Os impactos econômicos induzidos são os legados deixa-
dos pelos impactos diretos e indiretos. Podemos avaliá-lo 
pela possibilidade de reutilização de recursos remanescentes 
na cidade, principalmente de infraestrutura.
Social
Melhoria na segurança, mais eficácia no policiamento.
Renovação urbana, com a construção de novas estruturas, 
parques, edifícios, praças, centros de esportes, parques ur-
banos, entre outros.
Melhoria e renovação dos meios de transporte, com a criação 
de novas vias, renovação das frotas de ônibus, trens, metrô 
e investimento em antigos e novos aeroportos.
Cultural
Intercâmbio cultural.
Divulgação da cultura local por meio das atrações turísticas.
Ambiental
A Olimpíada de Atlanta (1996) teve como consequência 
a redução de 44,1% do número de atendimentos a crianças 
com ataques de asma, devido à implantação de transportes 
alternativos que melhoraram a qualidade do ar.
Os Jogos Olímpicos de Sydney (2000) foram um marco para 
a cidade, implementando recursos de descontaminação de 
terra, uso de energia produzida por fontes renováveis e ins-
talações aquíferas.
Ações de educação ambiental inseridas no contexto do evento.
FONTE: Adaptado de Moblee (2021)
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
No quadro foram citadas contribuições que podem ocorrer como 
resultado das interações e negociações em função da realização de um 
evento bem planejado. O objetivo sempre deverá ser maximizar os impactos 
positivos e minimizar os negativos, pois como em qualquer setor econômico 
há os dois lados da moeda e no mercado de eventos não é diferente. Observe, 
por meio do texto a seguir, esses impactos na prática.
Copa do Mundo do Brasil
Se avaliarmos a Copa do Mundo no Brasil, fica fácil perceber os seguintes 
impactos positivos no mês de junho de 2014: 
• aumento de 6,3% no consumo da cerveja;
• 25% de aumento nas vendas dos bares;
• 20% de aumento nas ocupações de hotéis nas cidades-sede;
• 140% mais turistas no país;
• Alta de 100% nas vendas de televisões;
• Aumento de 9,3% nas vendas de vestuários, calçados e artigos esportivos.
No entanto, nem tudo são flores  e o evento trouxe alguns pontos 
problemáticos nesse período:
• queda de 10% nas vendas de restaurantes e fast-foods;
• queda de 17,27% nas vendas de automóveis;
• no comércio varejista, alta de somente 3,9% em junho, contra 5,4% do mês 
anterior.
Ao avaliar esses números, podemos tirar alguns aprendizados  que 
devem ser considerados em próximos projetos. 
Futuras edições devem ter como prioridade pensar, por exemplo, em 
como incentivar o setor de restaurantes e fast-foods. Da mesma maneira, 
os setores automobilístico e varejista precisarão encontrar saídas para lidar 
com as mudanças causadas pelo evento sem prejuízos.
FONTE: MOBLEE. Disponível em: https://www.moblee.com.br/blog/impacto-de-grandes-evento-em-cidades/. 
Acesso em: 21 abr. 2021.
São os resultados e as avaliações de cada evento que moldam o 
mercado e intensificam a importância do planejamento e das parcerias. De 
maneira geral, o mercado de eventos vem evoluindo, a principal estatística 
a nível mundial é a publicada anualmente pela International Congress and 
Convention Association – ICCA sobre a indústria de reuniões. Na Figura 2 é 
possível analisar essa evolução em um espaço temporal de 14 anos.
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
FIGURA 2 – NÚMERO DE REUNIÕES POR ANO 2005 – 2019
FONTE: Disponível em: https://bit.ly/2TESwrK. Acesso em: 21 abr. 2021.
Citar alguns dados se faz necessário para evidenciar a importância 
do setor para a economia. No cenário nacional, o mercado de eventos é 
formado por pequenas e médias empresas (média de 81%). O principal polo 
receptor é a região sudeste, seguida pela região sul, centro-oeste e norte. O 
setor cresceu de forma expressiva nos últimos 12 anos, aumentando a sua 
relevância econômica no que se refere à geração de negócios, emprego, 
renda e impostos. O Produto Interno Bruto – PIB gerado pelo mercado de 
eventos já chegou a 4,3% (SEBRAE; ABEOC, 2014). 
Vale lembrar que a inovação é um diferencial no mercado de eventos 
e que vai além de questões tecnológicas. Uma das inovações constantes e 
necessárias no setor é como informar de maneira criativa o que é preciso 
para alcançar o objetivo do evento. Todo evento é um sucesso quando se torna 
uma experiência única para os participantes (PANROTAS, 2019). 
Nesse contexto, surge o Live Marketing ou marketing de experiência, que é 
a expressão maisapropriada para se referir ao marketing no mercado de eventos. 
Principalmente se for levada em consideração a sua capacidade que vai além de 
comunicar algo, e sim sua capacidade de oportunizar experiências impactantes 
na mente dos stakeholders (CZAJKOWSKI; CZAJKOWSKI JUNIOR, 2017).
O Live Marketing é uma estratégia utilizada cada vez mais no mercado de 
eventos e que exige muita criatividade. Para a Moblee (2021, s.p.), “a ideia é criar 
ações jamais vistas antes em ambientes presenciais, gerando emoção para 
o público”. Justificando que a memória está relacionada as nossas emoções 
e que na prática o live marketing “representa as ações que geram interação 
entre marcas e seu público, os consumidores”. Tais ações, estrategicamente, 
precisam ser adaptadas ao cenário on-line.
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
Inovar por meio da experiência é uma forma de ter resultados ainda 
mais positivos. “O papel do organizador de eventos é cultivar experiências 
que cheguem até os participantes em todos os níveis. Quando prestamos 
atenção nesses conjuntos de necessidades, o resultado são pessoas satisfeitas 
com um evento memorável” (EBS, 2021, s.p.).
Para finalizar, sugerimos como leitura complementar, parte da reportagem 
publicada no Blog da Moblee, empresa que desenvolve aplicativos para feiras 
e eventos, e convidamos você a conhecer o ponto de vista de um investidor 
sobre o mercado de eventos. 
O ponto de vista de um investidor sobre o mercado de eventos
Descubra os principais motivos para investir no mercado de eventos
Até pouco tempo atrás, eu não achava o mercado de eventos muito 
atraente, confesso. A imagem que sempre tive era de desperdício de dinheiro, 
ostentação, uma mentalidade pouco moderna e sem resultado prático. Parecia 
um encontro daquelas bancas que vemos hoje em dia nos aeroportos, onde 
pessoas imploram pela sua atenção, para você assinar uma revista que não 
precisa. Quase como atendentes de telemarketing presenciais.
Como analista de investimentos, nunca tinha me debruçado sobre os 
dados desse mercado. A minha opinião, portanto, era cheia de preconceitos 
e desconhecimentos. Uma imagem construída por alguns estereótipos, mas 
também em algumas experiências pontuais de pouco sucesso. 
Mal sabia eu que, mesmo com toda essa aura de atraso e ineficiência, 
as empresas acreditam que os  eventos  presenciais são essenciais nas 
suas estratégias, merecendo a maior fatia do orçamento do marketing das 
organizações. As feiras de negócios ainda são o ponto de encontro para 
quem vende e para quem compra, oferecem compradores diretamente para 
os vendedores. São pessoas reais que interagem na hora, cara a cara. Algo 
muito valioso nos dias de hoje.
Tamanho e importância do mercado de eventos
O primeiro número que me chamou a atenção e começou a mudar 
minha opinião, foi a relevância econômica do mercado de  eventos 
corporativos. Cerca de 14% da alocação da verba de marketing para negócios 
B2B é direcionada para feiras, conferências e eventos em geral. O marketing 
digital vem em segundo colocado, com 10%. No Brasil, o setor de eventos 
cresce aproximadamente 10% ao ano, e representa mais de 4% do PIB. 
Atualmente, são realizados mais de 500 mil eventos anualmente no país.
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
Contudo, ainda existe uma grande lacuna entre expectativa e percepção 
de valor em relação a eventos corporativos. Isso fica mais evidente à medida 
que novas tecnologias melhoram outras atividades do marketing. As empresas 
gastam bilhões de dólares em eventos corporativos e não conseguem 
ter a mesma eficiência dos métodos de marketing on-line, além de não 
conseguir medir os resultados.
Isso ocorre ao mesmo tempo em que há um descompasso entre a 
penetração de smartphones e seu uso em eventos. A penetração de smartphones 
no Brasil chegou a 49% em 2015 e na América Latina saltará de 32% para 68% 
entre 2014 e 2020. Mas a sua utilização em eventos não passa de 5%.
Os diferentes tipos de eventos corporativos
Mesmo nesse ponto, com essas informações eu ainda não estava 
convencido. Acreditava que os eventos, mais cedo ou mais tarde, perderiam 
lugar para o marketing digital e que a sua relevância econômica iria diminuir. 
Estava enganado.
A primeira informação que transformou minha percepção sobre esse 
mercado foi a de que mesmo as grandes empresas modernas fazem cada vez 
mais eventos, e não menos. Os exemplos mais emblemáticos são Resultados 
Digitais no Brasil e Sales Force nos EUA. Essas empresas criam e fortalecem 
as suas comunidades de clientes e parceiros através de eventos. Hoje essas 
comunidades têm um valor incalculável. Me arrisco a dizer que são mais 
valiosas que a própria tecnologia que desenvolveram.
Para completar meu convencimento sobre a atratividade desse mercado, 
veio a compreensão dos tipos de evento e suas correlações. Em uma das 
reuniões de análise do planejamento estratégico da  mobLee  a ficha caiu. 
Estávamos em uma discussão sobre qual tipo de evento que iria prevalecer. 
Qual que estaria crescendo mais rapidamente e que seria o futuro que 
deveríamos apostar.
O primeiro tipo eram as feiras de negócios, abertas ao público, com 
várias marcas expondo e um volume considerável de leads comerciais ruins. 
O segundo tipo eram os eventos promovidos por marcas únicas para suas 
comunidades e público interessado, como os congressos. O terceiro tipo 
eram os eventos corporativos fechados, como convenções de vendas e 
treinamentos.
Depois de algumas horas de discussão, finalmente percebi que não 
importava qual desses eventos fosse o dominante. Nós poderíamos investir 
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
numa proposta de valor que atendesse a todos os três tipos, melhorando as 
experiências tanto dos participantes, quanto dos organizadores e expositores. 
Além disso, percebemos também que não importava qual crescia mais do que 
o outro, desde que o conjunto dos três tipos continuasse a crescer sempre. 
Exatamente o que vem acontecendo no Brasil e no mundo, há décadas.
FONTE: MOBLEE. Disponível em: https://www.moblee.com.br/blog/o-ponto-de-vista-de-um-investidor-sobre-o-
mercado-de-eventos/. Acesso em: 21 abr. 2021.
Sim! O mercado de eventos é amplo, dinâmico e interage com diversos 
segmentos da economia. Tem uma relação direta com o mercado turístico 
e proporciona uma série de impactos, não só econômicos, mas também 
sociais, ambientais, culturais e políticos. Diante de tamanha abrangência, 
se faz necessário o planejamento estratégico tanto dos eventos, como do 
próprio mercado, a começar pelas parcerias que fortalecem o setor por meio 
de ações estratégicas na prospecção de novos negócios.
REFERÊNCIAS
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cer. 2012. Disponível em: https://bit.ly/3gxkC1c. Acesso em: 20 abr. 2021.
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marketing e do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
CAMPOS, Luiz Cláudio de A. Menescal. Eventos: oportunidade de novos 
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tégia baseada em experiências. Curitiba: Intersaberes, 2017.
EBS. Revista Eventos Business Show. A importância da experiência das 
pessoas em eventos. 2021. Disponível em: https://bit.ly/35wtQV1. Acesso 
em: 22 abr. 2021.
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Brasil. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3gAx8gr. Acesso em: 20 abr. 
2021.
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Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013.
CURSO LIVRE – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
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le:///C:/Users/Usuario/Downloads/12934-42749-1-PB.pdf. Acesso em: 11 
abr. 2021.
MOBLEE. Compreenda os impactos de um grande evento na economia 
de uma cidade. 2021. Disponível em: https://www.moblee.com.br/blog/impacto-de-grandes-evento-em-cidades/. Acesso em: 21 abr. 2021.
MOBLEE. Live marketing: veja p que é essa estratégia + 3 dicas para fazer 
ações inesquecíveis no seu evento. 2021a. Disponível em: https://www.
moblee.com.br/blog/live-marketing/. Acesso em: 21 abr. 2021.
MOMM, Christiane Fabíola. Planejamento e Organização de Eventos. 2. 
ed. Indaial: Uniasselvi, 2019.
NAKANE, Andrea Miranda. Gestão e Organização de Eventos. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2017. 
PANROTAS. Inovar em eventos não está relacionado apenas à tecnologia. 
2019. Disponível em: https://www.panrotas.com.br/viagens-corporativas/
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loads/2014/10/II-dimensionamento-setor-eventos-abeoc-sebrae-171014.
pdf. Acesso em: 21 abr. 2021.

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