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Moldagem e cimentação - prótese fixa (resumo)

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
Introdução: 
Após realizar o preparo para a prótese fixa e confeccionar o 
dente provisório, os retentores radiculares podem ou não serem 
feitos, é necessário realizar uma moldagem (com o intuito de copiar 
a boca do paciente e levar até o técnico em prótese dentária). 
Moldagem em prótese fixa: 
• Precisa ser uma cópia fiel; 
• O que se deseja moldar? 
O dente que foi preparado e que irá receber uma coroa 
total (é muito importante moldar a terminação cervical – 
que reveste todo o elemento dentário). Essa área é muito 
importante, pois trata-se da área de adaptação da coroa 
ao dente. 
OBS: se a moldagem for adequada, será possível ter uma coroa 
perfeitamente adaptada (nenhum espaço entre a coroa e o dente) 
à boca do paciente. O MAIS IMPORTANTE A SER MOLDADO É A 
TERMINAÇÃO CERVICAL. 
 
 
 
 
 
• Elásticos: 
▪ Hidrocolóide irreversível – alginato; 
▪ Hidrocolóide reversível; 
▪ Poliéter; 
▪ Silicone de condensação; 
▪ Silicone de adição. 
• Anelásticos: 
▪ Godiva; 
▪ Gesso; 
▪ Pasta zinco eugenólica. 
OBS: para a moldagem em prótese fixa, utiliza-se a silicone de 
adição. É o material mais apropriado para moldagem em prótese 
fixa. 
 
 
 
 
 
 
Características: 
• Quanto à consistência: leve, regular, pesado, extra 
pesado; 
OBS: normalmente utiliza-se a leve ou a regular e a pesada para 
moldagem em prótese fixa. 
• Boa flexibilidade – resistente ao rasgamento; 
• Excelente reprodução de detalhes; 
• Excelente estabilidade dimensional; 
• Ótima recuperação elástica; 
• Vazamento do molde: após 1 horas e em até 7 dias; 
• Sensibilidade ao látex – alteração na polimerização 
(utilizar luvas de vinil ou manipular sem luvas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao copiar a terminação cervical, todos os detalhes mínimos devem 
ser incluídos. Inclusive também é necessário copiar dentro da 
gengiva, pois faz parte dessa terminação cervical. 
Para realizar essa moldagem fiel, é necessário afastar a gengiva 
do dente, para que se possa copiar a terminação cervical por 
prótese fixa 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
completo. O material de moldagem deve entrar e ficar entre o 
dente e a gengiva. 
NA PRÓTESE FIXA, UMA DAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS É 
ESSA TERMINAÇÃO CERVICAL. 
Nível do término cervical: 
 
 
 
 
 
A gengiva precisa ser afastada para que o material de moldagem 
consiga entrar e ficar entre a gengiva e o dente. 
Afastamento gengival: 
• “Procedimento clínico de afastamento da gengiva das 
áreas cervicais dos preparos cavitários, por um espaço 
de tempo suficiente para realizar a moldagem com 
materiais específicos e, cessado seu efeito, os tecidos 
gengivais devem voltar as condições iniciais de posição e 
higidez.” 
MEZZOMO; LOPES; SUZUKI, 2006. 
MEIOS PARA O AFASTAMENTO: 
• Afastamento mecânico/ químico-mecânico/ remoção 
tecidual ciúrgica – Glickman, 1964. 
Afastamento gengival mecânico: 
• O método mais utilizado é o do fio retrator; 
• Outro método que foi utilizado por muitos anos era 
utilizando um casquete – era uma moldeira individual 
pequena (só para esse dente). Essa moldeira individual era 
utilizada para moldar o preparo. 
FIO RETRATOR: 
É o meio para afastar a gengiva do dente, permitindo a entrada 
do material de moldagem. 
 
 
 
 
 
 
 
• Fios de algodão entrelaçados, que promove afastamento 
mecânico da gengiva; 
• Tamanhos: 000, 00, 0, 1, 2 e 3; 
OBS: quanto maior o número do fio, mais espesso ele é, maior é o 
seu diâmetro. Quanto menor o número, mais fino é o fio. 
 
 
 
 
 
• Utilizado em moldagem de coroas totais e parciais. 
Quando houver muito fluido sucular ou sangramento, pode-se 
utilizar substâncias químicas para controlar a umidade e o 
sangramento. Pois, o material de moldagem não pode estar na 
presença desses líquidos (ele não irá realizar a cópia fiel dessa 
região). 
• Antigamento utilizava-se os vasoconstrictores: 
adrenalina ou epinefrina; 
• Os mais utilizados são os adstringentes: 
▪ Sulfato de Alumínio; 
▪ Cloreto de Alumínio; 
▪ Sulfato Férrico. 
PEGORARO, 2004. 
Ao realizar esse método, deve-se executar a técnica do duplo fio. 
Pois, como o sulco é profundo, se for colocado apenas um fio 
retrator, a gengeiva não consegue ficar completamente 
desencostada do dente. 
 
 
 
 
 
Além da moldagem de dupla impressão, pode ser utilizada a técnica 
de única impressão. 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• O 1º passo trata-se de utilizar apenas a silicone de adição 
pesada; 
• No 2º passo utiliza-se a de consistência leve (consistência 
mais fluída) – esse material que consegue entrar no 
sulco gengival e copiar toda a terminação cervical. Esse 
material é capz de copiar os mínimos detalhes com 
precisão. 
 
 
 
 
 
 
Para a inserção do fio retrator, deve-se utilizar espátulas dentadas 
específicas para isso ou espátulas para inserção de resina 
(suprafil). 
 
 
 
 
 
 
Para a técnica do duplo fio, o primeiro fio a ser colocado é o de 
menor calibre (000) e depois coloca-se um fio de maior calibre. E 
durante a técnica de moldagem, remove-se apenas o segundo fio, 
o que ficou mais superficial, o primeiro permanece dentro do sulco 
gengival. 
• O fio deve ser do tamanho da circunferência do dente; 
• O primeiro fio deve ficar todo dentro do sulco gengival, 
não pode ter nenhum excesso de fio retrator, ele deve 
terminar junto ao início; 
 
 
 
 
 
 
• Em seguida, realiza a 1ª etapa da moldagem com a silicone 
de adição pesada; 
• Leva a boca do paciente a silicone manipulada (deve ficar 
com consistência homogênea); 
 
 
 
 
 
OBS: colocar quantidade para copiar apenas o dente. A região 
do palato não é de interesse na prótese fixa (pois essa 
prótese não usa o palato como sustentação). E ainda evita que 
o paciente tenha ânsia. Então basta colocar o material na 
moldeira em formato de ferradura. Ao levar em posição, o 
material escorre para o palato, mas não preenche 
completamente (e não há nenhum problema). 
 
 
 
 
 
• Antes de realizar a segunda etapa, é necessário 
criar alívios nesse molde – realiza-se desgastes com 
brocas, também pode-se utilizar lâminas de bisturi 
para tirar áreas interproximais. 
 
 
 
 
 
• Em seguida, realiza-se a inserção do 2º fio retrator, 
de maior calibre (o fio irá depender do tipo de 
mucosa do paciente, se o sulco é profundo ou não). 
Normalmente uriliza o fio O, 1 e dificilmente usa o 
fio número 3. 
OBS:diferente do primeiro fio, esse deve-se deixar um excesso. 
Além de contornar todo o dente, um pedaço do fio deve ficar para 
fora, para que ele possa ser puxado. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: o fio pode ficar um pouco visível, não precisa ficar 
completamente dentro do sulco. 
OBS: esse segundo fio deve ser retirado antes da moldagem. Ele é 
colocado e retirado após uns 2/3 minutos no mínimo (para que o 
fio afaste o tecido gengival. Após remover o fio, pode-se realizar 
a moldagem. 
 
 
 
 
 
 
 
Gengiva afastada após a retirada do fio. 
• Após retirar o fio, é necessário aplicar o material 
de moldagem de consistência leve. Esse material é 
vendido em cartucho e manipulado em uma pistola 
de automistura e também aplicado com pontas 
específicas na pistola. 
 
 
 
 
 
 
 
Deve ser colocado ao redor do dente e todo o dente deve ser 
preenchido. 
 
 
O material pode ser colocado tanto no dente, quanto na moldeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao fim da moldagem, o molde deve apresentar uma cópia fiel, com 
todos os detalhes adequadamente reproduzidos. 
 
 
 
 
 
 
Algumas vezes, na segunda moldagem, o material leve entra dentro 
do sulco, se mistura ao primeiro fio retraror e puxa o fio na hora 
de retirar o molde. Não há nenhum problema, desde que isso não 
comprometa a qualidade do molde. 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto✓ É feito um único passo clínico; 
✓ Os dois materias: o pesado e o leve, são aplicados no 
mesmo momento; 
• Primeiro coloca o fio retrator; 
• Depois retira-se o fio (alguns profissionais gostam de 
tirar o fil à medida que se aplica o material leve; 
• Coloca o material de consistência leve ao redor de todo 
o dente e na moldeira; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• E depois, leva a moldeira até a boca do paciente; 
 
 
 
 
 
 
OBS: algumas vezes, será possível observar que há mais material 
de consistência pesada do que o material de consistência leve. 
Portanto, a técnica de dois passos acaba sendo melhor. Pois, o 
material leve é o mais fácil de copiar os detalhes da boca do 
paciente com riqueza de detalhes. E um molde que possui mais 
material pesado, não terá os mesmos detalhes que um molde com 
mais material leve. 
 
 
 
 
 
 
 Dupla mistura de 1 passo. Dupla impressão de 2 passos. 
 
PASTA ADSTRINGENTE: 
• É uma pasta de cloreto de alumínio (a 15%) da 3M; 
• Consegue promover um afastamento gengival e também 
uma hemostasia (controle da umidade do sulco gengival); 
 
 
 
 
 
 
 
Aplica-se a pasta, deixa agir por um tempo indicado pelo 
fabricante, lava e aplica o material de moldagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: alguns profissionais gostam de usar o fio retrator e a pasta 
adstringente. Mas na bula tem dizendo que pode ser utilizado 
apenas a pasta. Em casos de sulco gengival muito profundo, pode-
se utilizar o fio e a pasta adstrigente. 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Benefícios da pasta adstringente: 
→ Menor risco de sangramento após a remoção, 
quando comparado ao fio retrator; 
→ Economia de tempo e conveniência: aplicação 
50% mais rápida do que o fio retrator; 
→ Maior conforto para o paciente; 
→ Mais higiênico: cápsulas unidose para até 4 
dentes; 
→ Afastamento efetivo com sulco seco e livre de 
sangramento. 
OBS: esse material pode ser de alto custo, dificultando o uso clínico. 
Após a obtenção do molde, é necessário realizar a desinfecção do 
mesmo: 
• Deve ser bem lavado em água corrente; 
• Desinfecção com Hipoclorito de Sódio 1%, 10 minutos; 
• E com o Glutaraldeído 2%, 10 minutos. 
E por fim, o molde é lavado, secado e enviado para o laboratório. 
 
Moldagem digital (escaneamento): 
 
Porém, esse método leva em conta um certo custo e não é tão 
acessível. 
OBS: alguns laboratórios disponibilizam o serviço de levar o 
escaneamento para a clínica, fazer o escaneamento e o 
profissional paga como forma de aluguel. 
Registro oclusal: 
Após a moldagem, antes da cimentação da restauração provisória, 
é preciso realizar o registro oclusal. 
• O técnico precisa saber e conhecer o espaço que ele 
tem pra trabalhar entre o dente preparado e o dente 
antagonista; 
• O registro tem que ser feito sem os provisórios, apenas 
com os preparos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pode ser feito com material a base de silicone de adição; 
• Também pode ser feito com resina do tipo duraley, uma 
resina vermelha e de baixa contração. 
OBS: o registro não pode ser feito com cera. Pois, a cera é um 
material que pode se deformar, não é um material de registro fiel. 
Seleção de cor: 
• Para a seleção de cor da coroa, utiliza-se a escala vita – 
selecionando a cor mais próxima do dente adjacente ao 
dente que está sendo preparado; 
 
• Pode-se usar uma escala vita que é chamada de 3D – é 
uma escala bem mais completa. Possui uma numeração 
diferente e a sua forma de seleção de cor é um pouco 
mais detalhada; 
 
• Existe também um aparelho, chamado Easyshade, que 
pode ser utilizado para aferir a cor do dente. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Além de selecionar a cor do dente adjacente, também é necessário 
selecionar a cor do substrato (o que está no preparo). 
OBS: é necessário informar a cor final da coroa e a cor do 
substrato ao laboratório. O técnico precisa dessa informação para 
que ele possa mascarar essa cor do substrato que está por baixo. 
 
Elemento 15 com o núcleo metálico fundido, então a cor do 
substrato é metálica dourada. 
OBS: podem ser enviadas fotografias para o laboratório 
juntamente com a escala de cor, para que o técnico possa ver a 
cor do substrato e a cor do dente final. 
• O molde e todas essa informações devem ser enviadas 
ao laboratório e o técnico irá confecionar o modelo de 
trabalho. 
Modelo de trabalho: 
O modelo de trabalho, além de ser uma cópia fiel dos dentes 
preparados e dos tecidos vizinhos, deverá facilitar ao técnico de 
laboratório o acesso à área cervical dos preparos. 
 
 
O técnico irá realizar um processo chamado de troquelização nesse 
modelo de trabalho. A troquelização trata-se da separação dos 
dentes de forma individual, para que o técnico possa trabalhar de 
forma melhor (com o dente em mãos) nessa área cervical, 
garantindo a perfeita adaptação da coroa. 
 
• Enceramento e selamento marginal. 
 
 
 
 
Prova e cimentação: 
• O técnico envia a coroa já praticamente finalizada. 
Há alguns materiais para a confecção dessas coroas totais – as 
coroas podem ser: 
• Metálicas; 
• Metalocerâmicas; 
• Ceramocerâmicas; 
• Cerâmicas puras. 
 
 
 
 
 
 
 
• As coroas com infraestrutura, são as que possuem dois 
materiais – metalocerâmicas e ceramocerâmicas; 
• As coroas sem infraestrutura, são as que possuem 
apenas um material – metálicas e cerâmicas puras. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: No caso das coroas sem infraestrutura (metálicas e de 
cerâmica pura), o laboratório irá enviá-las prontas, finalizadas. Já 
no caso de coroas com infraestrutura (metalocerâmicas e 
ceramocerâmicas), pode haver uma etapa clínica de prova dessas 
infraestruturas. O coping (a infraestrutura) pode ser provado para 
verificar a a adaptação (pois essa parte interna é responsável pela 
adaptação da coroa, a parte externa tem apenas função estética). 
 
 
 
 
 
 
Metalocerâmicas – prova da infraestrutura. 
 
 
 
 
 
 
Ceramocerâmicas – prova da infraestrutura. 
• A primeira coisa a se fazer é verificar se o coping está 
bem adaptado ao dente – para isso, pode-se utilizar a 
sonda exploradora (fazendo um pequeno afastamento da 
gengiva); 
 
 
 
 
 
 
→ Não pode haver nenhum tipo de degrau entre o coping e 
o dente – o dente e o coping devem estar na mesma 
altura; 
→ Se houver um degrau negativo – algumas vezes é 
preciso repetir a moldagem, para que o técnico mande 
um coping adequado; 
→ Se houver um degrau positivo (excesso) – algumas vezes 
ainda é possível desgastar o coping e ajustar o degrau; 
→ Também é possível encontrar uma desadaptação 
cervical- isso pode gerar problemas futuros (a coroa 
pode cair, pode surgir cárie, pode solubilizar o cimento e 
etc.); 
 
 
 
 
 
OBS: algumas vezes a desadaptação pode ser por conta que o 
coping não encaixou. Então, pode-se pegar essa estrutura metálica, 
pincelar um carbono líquido, leva no dente e pode realizar ajustes 
no coping (principalmente se for metálico). Se for de cerâmica, é 
melhor desgastar no próprio dente ao invés de desgastar a coroa. 
 
OBS: também pode-se fazer radiografia para fazer esse controle 
de qualidade – radiografar ao fazer a prova do coping. 
Depois de encaixar perfeitamente o coping, deve-se avaliar se há 
espaço para colocar a porcelana (deve-se haver maios ou menos 
1 mm ou 1,5 mm para espessura de cerâmica). Verifica-se o espaço 
do coping para o dente antagonista para a colocação da cerâmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: quando não há espaço, muitas vezes é feita uma redução no 
coping. Quando o coping já está muito fino e não há espaço para a 
cerâmica, siginifica que houve erro do dentista na hora do preparo. 
Depois de realizar essa prova, é interessante fazer um novo 
registro oclusal, para informar ao laboratório o espaço para 
colocar a cerâmica. 
• Coloca-sea resina tipo duraley (resina vermelha de baixa 
contração) nas faces oclusais/bordas incisais e pede para o 
paciente ocluir para registrar essa distância. 
 
OBS: depois, será possível receber a coroa pronta. 
 
Coroa finalizada. 
1. Adaptação da peça no modelo; 
2. Adaptação da peça no troquel; 
3. Ajuste dos contatos proximais; 
4. Ajuste oclusal; 
5. Pequenos ajustes de forma e textura. 
• Quando a coroa chega do laboratório, ela deve ser 
adaptada no modelo; 
• Nessa prova, deve-se avaliar se os contatos proximais e 
o plano oclusal estão adequados; 
OBS: a presença dos pontos de contatos proximais é muito 
importante, para que os resíduos alimentares não fiquem presos 
entre um dente e outro (Impacção alimentar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nessa etapa, é necessário avaliar a adaptação marginal 
(adaptação da coroa ao término cervical). 
 
 
 
 
 
 
• A coroa é levada para ser provada em boca, no dente 
preparado; 
OBS: no caso de uma de uma coroa desadaptada (com espaço 
entre a coroa e o dente – desadaptação vertical). Antes de 
realizar algum desgaste na parte interna da coroa ou no preparo, 
é necessário primeiro verificar se os contatos proximais estão 
impedindo o assentamento da coroa. 
• Utiliza-se papel carbono – coloca na face proximal da 
coroa e leva em posição, para ver se é o ponto de 
contato que está interferindo no assentamento. Pois, o 
técnico pode ter feito a coroa um pouco mais larga e 
assentou na prova do modelo por conta que o gesso 
desgasta (por isso não foi identificado na prova do 
modelo). 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
O papel carbono deve ser colocado dos dois lados. 
O papel carbono irá marcar a área de contato. Em seguida, pode-
se utilizar borrachas de desgaste ou brocas diamantadas (com 
refrigeração, para não gerar tensão) para fazer um desgaste no 
ponto de contato. 
OBS: então, muitas vezes uma desadaptação pode ser por conta 
de um ponto de contato exagerado. 
OBS: Mas, se isso não resolver, será necessário repetir uma nova 
moldagem e fazer nova coroa. 
• Outra técnica para diagnósticar se o ponto de contato 
está excessivo é passando o fio dental: 
→ Se o fio dental se rasgar – significa que esse 
ponto de contato está exagerado. 
 
 
 
 
 
 
• Métodos de avaliação da ADAPTAÇÃO da peça: 
→ A adaptação das margens cervicais deve ser 
conferida com uma sonda exploradora de 
ponta fina (para identificar pequenas 
desadaptações); 
→ Não deve haver desadaptações entre a 
margem da infraestrutura e a linha do término 
cervical. 
 
 
 
 
 
 
Mesmo depois de fazer os ajustes dos contatos proximais, se a 
coroa continuar desadaptada: fica claro que o problema não é o 
contato proximal, é algo interno da coroa que não está favorável. 
Então, é possível utilizar o carbono líquido ou papel carbono para 
tentar identificar aonde a coroa está tendo interferência para 
assentar corretamente no preparo. 
 
Evidenciadores de contatos. 
 
 
 
 
 
 
Utilizando o papel de carbono – ele é adaptado entre a coroa e o 
dente preparado. 
Em seguida, é possível visualizar as áreas onde há algum tipo de 
contato mais forte e assim pode-se realizar ajustes no próprio 
preparo (principalmente se for em coroas de cerâmica ou 
ceramocerâmicas). 
OBS: em coroas de cerâmica, se for necessário o ajuste para 
permitir o assentamento da peça, deve-se sempre fazer o ajuste 
no preparo (utilizando irrigação). Para que esses contatos internos 
não favoreçam a propagação de fraturas (se o desgaste for feito 
na peça de cerâmica, o desgaste pode predispor algum tipo de 
trinca que pode levar a alguma fratura no futuro). 
→ Fazer avaliação da integridade marginal da peça: não pode 
haver degrau positivo e nem negativo e desadaptação 
vertical (pois, tudo isso pode levar à falhas da 
restauração). 
OBS: a presença de degrau positivo pode resultar em uma área de 
acúmulo de biofilme – pode ocorrer uma cárie nessa região e o 
paciente pode não sentir dor (nos casos em que o dente possui 
tratamento de canal). Um degrau negativo também propicia 
acúmulo de biofilme e consequentemente o processo de cárie 
/doença periodontal. E a desadaptação vertical pode gerar uma 
infiltração bacteriana ou fazer com que o cimento (que fica na 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
borda) sofra um processo de degradação (por 
solubilização/quebra) e essa coroa pode vir a soltar ou promover 
processo de cárie ao longo do tempo. 
→ Também pode-se realizar avaliação da integridade 
marginal através de uma radiografia. 
• Depois de a coroa estar perfeitamente assentada (bem 
adaptada à terminação cervical) – pode-se checar os 
contatos oclusais; 
• Coloca o papel carbono, pede pro paciente morder -> se 
estiver alta, deve-se procurar o ponto de contato e 
fazer o desgaste (sempre utilizando a irrigação da 
caneta de alta rotação). 
 
 
 
 
Cimentação final: 
• Etapa realizada após a coroa estar bem adaptada e a 
oclusão estar adequada; 
• Antes de realizar essa etapa, deve-se explicar ao 
paciente que essa cimentação é de tempo indeterminado; 
• Fixação por tempo indeterminado de uma restauração 
indireta , por meio de um agente cimentante. 
OBS: deve-se evitar falar ao paciente que esse processo é 
definitivo, pois não é, trata-se de algo imprevisível (pode durar 
muitos anos ou não). 
• Preencher a interface entre o dente e a peça protética; 
• Auxiliar na retenção: por atrito (quando se usa cimentos 
convencionais) ou por adesão (quando se usa cimento 
resinoso); 
• Ser isolante térmico e elétrico; 
• Constituir uma barreira contra penetração bacteriana. 
Bottino et al.,2001. 
OBS: para que se tenha uma retenção final adequada da coroa, é 
necessário que a peça esteja bem adaptada. Pois, o cimento 
sozinho, não é capaz de segurar essa peça por muito tempo. O 
cimento deve ser apenas uma camada de espessura bem fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limberte, Motenegro (2002). 
OBS: o cimento de ionômero de vidro também pode ser utilizado, 
mas não é utilizado com frequência. 
- Estudos longitudinais; 
- tempo de trabalho – 5 
minutos; 
- Solubilidade aceitável; 
- Espessura da película; 
- Bom escoamento; 
- Baixo custo. 
- Sem união química; 
- Solubilidade inicial; 
- Ph ácido inicial baixo; 
- Autodegradação do 
líquido. 
- Resistência a compressão; 
- Resistência a tração; 
- Estética – cor; 
- Praticamente insolúveis; 
-União química aos 
materiais; 
- União micromecânica ao 
dente. 
 
- Sensibilidade técnica; 
- Espessura da película 
variável; 
- Remoção difícil dos 
excessos; 
- Alta contração linear; 
- Menor resistência ao 
desgaste. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Principais indicações: 
→ Retentores intrarradiculares fundidos; 
→ Coroas totais e próteses parciais fixas. 
BOTTINO et al., 2001. 
 
 
 
 
 
• Para melhorar as propriedades desse cimento, ele 
precisa ser manipulado de uma forma adequada; 
• Ele vem com uma colher dosadora – os traços presentes 
na colher dosadora correspondem à quantidade de gotas 
do líquido que devem ser adicionadas na manipulação; 
OBS: importante sempre olhar a recomendação do frabricante na 
bula do material. 
• Esse material deve ser manipulado aglutinando o pó ao 
líquido de forma fracionada – deve ser dividido em 4 
partes iguais e uma dessas partes é dividida em 3 partes 
iguais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deve-se manipular usando boa parte da placa de vidro. Cada 
incremento possui um tempo específico de manipulação. 
OBS: o cimento deve ser bem manipulado a fim de tornar-se menos 
solúvel e menos irritante. 
 
 
 
 
 
 
Ao final da manipulação, deseja-se que o cimento fique na 
consistência de fio (essa é a consistência adequada para levar na 
boca do paciente). 
• Em seguida, coloca-se o cimento dentro da coroa (não 
precisa preencher de forma exagerada). Se for colocado 
muito cimento, podehaver dificuldade para esse cimento 
escoar. Se o cimento não escoar, a coroa não vai adaptar 
adequadamente (então, o cimento precisa escoar). 
→ Colocar o cimento principalmente na região de 
terminação cervical e não colocar muito na 
parte interna, para que o material escoe tanto 
pra dentro quanto para fora. 
→ Depois disso, é feito uma pressão digital e fica 
segurando até tomar presa; 
→ Quando tomar presa, faz-se a remoção dos 
excessos (O cimento se destaca facilmente, 
pois não tem adesão à coroa). 
 
 
OBS: toda coroa que for cimentada, precisa ter escoamento do 
cimento. Se a coroa for levada em poosição e não escorrer o 
cimento, significa que a cimentação foi feita de forma inadequada. 
Precisa-se ter certeza que escorreu cimento ao redor de toda 
coroa. 
OBS: além de tirar os excessos com a sonda exploradora, também 
é necessário passar o fio dental nas faces proximais. 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Pode ser utilizado para cimentação de qualquer tipo de 
prótese; 
• Principais indicações: 
→ Próteses adesivas; 
→ Retentores intrarradiculares; 
→ Restaurações parciais; 
→ Coroas totais; 
→ Próteses parciais fixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse cimento atua de forma em que há adesão aos materias e ao 
dente do paciente. Ocorre uma cimentação adesiva: 
• No dente do paciente, é feito a aplicação do ácido e do 
sistema adesivo; 
• Já na peça protética, utiliza-se um condicionar de 
cerâmica (ácido fluorídrico) – descoberto na década de 
80 e permitiu a cimentação adesiva. Isso proporcionou 
aos dentistas preparos mais conservadores e uma 
maior aplicabilidade das restaurações indiretas. 
OBS: foi com a cimentação adesiva que foi possível realizar a 
cimentação de facetas. Pois, as facetas não possuem área de 
retenção dada pela peça. 
A depender do tipo de cerâmica, ela terá um comportamento 
frente a aplicação desse ácido fluorídrico. Esse ácido irá agir de 
forma diferente em alguns tipos de cerâmicas. 
• Cerâmicas ácidos sensíveis – são sensíveis ao ácido (se 
o ácido fluorídrico for aplicado, haverá uma alteração na 
composição da cerâmica, o que favorece a cimentação 
com o cimento resinoso); 
• Cerâmicas ácidos resistentes – são resistentes ao ácido, 
não ocorre nehuma alteração em sua estrutura com a 
aplicação do ácido – não irão agir de forma satisfatória 
a uma cimentação puramente adesiva. 
OBS: uma das cerâmicas mais utilizadas atualmente é a Disilicato 
de Lítio. 
 
 
Feldspática convencional 
65-90MPa 
Al2O3 + magnésio inf. Vidro 
400-450Mpa 
Feldspática reforçada 
leucita/fluorapatita 120-
150Mpa 
Al2O3 + inf. Por vidro 400-
450Mpa 
Feldspática reforçada 
AI/Zr 150-180 Mpa 
Alto teor de Al2O3 500-
550Mpa 
Disilicato de Lítio 350-
450MPa 
Al2O3 + zircônia inf. Por 
vidro 600-650MPa 
 Óxido de zircônio 
estabilizado por ítrio 
10000Mpa. 
 
 
 
• As cerâmicas ácidos sensíveis – são indicadas para 
inlay/onlay, facetas, coroas; 
• As cerâmicas ácidos resistentes – indicadas para 
próteses fixas e pilares implantes. 
Feldspática Sensível 1 minuto 
Feldspátiica com 
leucita 
Sensível 1 minuto 
Fluorapatita Sensível 20 segundos 
Dissilicato de 
Lítio 
Sensível 20 segundos 
Aluminizada 
infiltrada por 
vidro 
Resistente 
Aluminizada 
densamente 
sinterizada 
Resistente 
Zircônio 
densamente 
sinterizado 
Resistente 
Zircônio 
estabilizado com 
ítrio 
Resistente 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Facetas (try in, facilidade de 
remover excessos, 
estabilidade de cor) 
EX: Variolink 
Necessita de sistema adesivo 
no dente 
Inlays, onlays, e coras 
EX: Rely X 
(nenhum tt no dente) 
Não indicado para preparos 
curtos. 
EX: U200 
Não aplicável Sistema adesivo próprio (ex: 
Panávia, Multilink N, SBU + 
RelyX Ultimate). 
 
• Cuidados na peça: 
→ Ácido fluorídrico a 10% - aumenta retenção e 
diminui a resistência; 
→ Silanização – aumenta resistência de união da 
interface 
 
Cimentação de facetas: 
• Utiliza cimento fotopolimerizável (toma presa com a luz) 
– pois, necessita-se de tempo para fazer a cimentação 
da faceta (é preciso tomar muitos cuidados durante essa 
cimentação); 
• A faceta tem que ser posicionada delicadamente sobre 
o dente, nesse momento alguns excessos já devem ser 
retirados; 
OBS: esses cimentos fotopolimerizáveis podem sofrer uma 
alteração de cor após a fotopolimerização. Por isso, os cimentos 
fotoativados possuem no seu kit uma pasta chamada try-in – 
trata-se de uma pasta para fazer o teste da cor do cimento. No 
caso das facetas muito finas (lentes de contato), muitas vezes a 
cor do cimento interfere na cor final da faceta. O teste é feito 
para verificar se a cor final ficará adequada. Essas pastas são 
facilmente removidas da peça. 
→ Coloca essa pasta na faceta e leva no dente do paciente; 
→ Há várias cores dessa pasta – é feito o teste até 
encontrar a cor ideal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após selecionar a cor, retira-se a pasta teste lavando a faceta e 
começa a fazer o preparo na peça protética. Essa peça protética 
tem que ser condicionada com ácido fluorídrico (o tempo irá 
depender do tipo de cerâmica). Depois da aplicação do ácido 
fluorídrico, é preciso aplicar o silano, que é um agente de união 
(favorece a união do cimento resinoso à peça protética). 
→ Lava e seca antes da aplicação do silano; 
→ Aplicar o silano em toda a peça e esperar 1 minuto – 
para que esse silano seja evaporado; 
→ Em seguida, aplica o adesivo do sistema adesivo que será 
utilizado; 
 
No dente: 
→ Aplicação do ácido fosfórico a 37%; 
→ Lava e seca com cuidado (principalmente se for em 
dentina); 
→ Faz aplicação do sistema adesivo e NAÕ FOTOATIVA! Pois, 
a luz do fotopolimerizador irá atarvessar a faceta e 
também fotoativar esse sistema adesivo. 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Na peça protética, coloca-se o cimento resinoso na cor escolhida 
e leva ao dente preparado. Nesse momento, é preciso tirar todos 
os excessos desse cimento (SEMPRE TIRAR ANTES DA 
POLIMERIZAÇÃO). 
→ Os excessos do cimento precisam extravasar em toda a 
margem dessa faceta – para ter certeza que o cimento 
resinoso tinha em quantidade suficiente e que ele ficou 
na margem da faceta. 
→ Pode utilizar pincel, microbrush, fio dental para remover 
esses excessos. 
 
 
Antes e depois da cimentação. 
Cimentação de restaurações parciais – 
overley: 
Overley – restauração parcial que cobre todas as cúspides, mas 
não possui envolvimento total da coroa. 
• Realiza-se a prova da coroa antes da cimentação para 
ver se estava bem adaptada e com os contatos 
proximais adequados; 
 
 
 
 
 
• Preparo da peça – ácido fluorídrico à 5% (20segundos 
ou 1 minuto – coroa feita de disilicato de lítio) – O ácido 
só deve ser aplicado na parte interna da coroa, onde 
ficará em contato com o dente; 
 
 
 
 
 
• Lava e seca a peça – ao secá-la, é possível observar um 
aspecto esbranquiçado dessa cerâmica, significa que 
realmente houve o condicionamento ácido dessa 
cerâmica; 
• Depois de secar, aplica-se o silano e deixa agir por 1 
minuto (aplicação por toda a parte interna); 
• Em seguida, aplicação do adesivo – NÃO PRECISA 
FOTOATIVAR; 
 
 
 
 
 
• No dente do paciente – é preciso colocar o isolamento 
absoluto + aplicação do ácido fosfórico a 37%, lava e 
seca com cuidado. Faz aplicação do sistema adesivo e 
fotoativa (pois, a peça é mais espessa e pode ser que a 
luz não chegue). 
OBS: o adesivo deve ser aplicado em uma camada bem fina. 
• Aplicação do cimento resinoso dual na peça (cimento com 
polimerização pela luz e qúimica, sendo assim, ocorrerá 
polimerização química nos locais em que a luz não puder 
alcançar); 
• Leva-se a peça ao dente do paciente – faz a remoção 
dos excesso antes da fotoativação (Também deve-se 
passar o fio dental nas faces proximais para remover 
os excessos); 
• Polimerização da peça com a fotoativação. 
 
 
 
OBS:depois de cimentado, é necessário checar os contatos 
oclusais. 
Cimentação de coroas totais: 
• Aplicações suugeridas pelo fabricante (cimentação 
permanente): 
▪ Inlay, Onlay, Overlay, coroas totais e pontes 
fixas; 
▪ Pontes de dois ou três elementos; 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
▪ Restaurações totalmente cerâmicas, 
compostas ou metálicas. 
OBS: nesse tipo de cimento, não é necessário fazer nenhum tipo 
de tratamento no dente do paciente, faz apenas o tratamento da 
cerâmica, quando ela for ácido sensível (se for uma cerâmica ácido 
resistente, também não precisa realizar nenhum tipo de 
condicionamento. 
 
 
 
 
 
• No caso de cerâmica ácido sensível – fazer o 
condicionamento com ácido fluorídrico a 5% na parte 
interna da peça por 20 segundos (no caso da cerâmica 
de Disilicato de Lítio); 
 
 
 
 
 
Miyashita E. 2019. 
• Lavar abundantemente por 1 minuto; 
 
 
 
 
Miyashita E. 2019. 
Aspecto da cerâmica após o condicionamento ácido. 
• Aplicação do silano (1 minuto) e depois o adesivo; 
 
 
 
 
 
 
• Manipulação do cimento resinoso autoadesivo – 
preenche a coroa totalmente (pois, o cimento resinoso 
promove uma película mais fina). 
OBS: se colocar muito cimento e não trabalhar de forma rápida – 
pode dificultar o assentamento da peça na boca do paciente. 
 
• Leva a boca do paciente e remove todos os excessos 
antes da polimerização; 
• Em seguida, realiaza a fotopolimerização (o cimento 
possui polimerização química e por fotoativação); 
• Após a cimentação, fazer a chegagem dos contatos e 
da oclusão (pois, corre o risco de a coroa não ter 
assentado adequadamente); 
OBS: se for uma desadaptação muito grande, é necessário tirar a 
coroa refazer tudo. 
OBS: se for feito desgaste na peça, é necessário fazer polimento. 
 
 
 
 
 
 
Durante a cimentação, deve-se tomar muito cuidado, para que tudo 
seja feito de forma adequada. 
• Algumas restaurações podem ficar altas por excesso de 
cimento (o cimento não conseguiu escoar de forma 
adequada); 
• Paredes axiais muito paralelas e espessura de cimento 
na interface oclusal, influenciam diretamente na 
adaptação cervical; 
OBS: por isso, os preparos devem ser ligeiramente cônicos (com 
pequena coniciddade) – o que favorece o escoamento do cimento. 
Além disso, pode-se colocar o cimento mais perto da terminação 
cervical e menos cimento na parede de fundo – ajuda no 
escoamento correto do cimento. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Preparo com paredes paralelas (desfavorável para o escoamento 
do cimento). 
 
 
 
 
 
Praparo com paredes ligeiramente cônicas (favorável para o 
escoamento do cimento). 
Mezzomo, 1994. 
As grandes falhas após a cimentação de uma coroa são verificadas 
com a oclusão do paciente. 
• Se houver falha por conta de manipulação incorreta do 
cimento/técnica de cimentação – percebe-se quando o 
paciente diz que está “alto” após a cimentação. 
OBS: falha pequena – mantém acompanhamento do paciente. Se 
for uma falha grande, precisa refazer a coroa. 
• Fazer o controle desses pacientes após a cimentação é 
muito importante (verificar se o cimento foi todo 
retirado). 
▪ Fazer radiografias – verificar infiltração; 
▪ Identificar erros ainda no início e tentar 
ajustar; 
▪ Procurar cáries iniciais; 
▪ Checar oclusão; 
▪ Checar higiene do paciente. 
Resumo – sequeência em prótese fixa: 
✓ Preparo para coroa total; 
✓ Confecção de provisório; 
✓ Confecção de retentores intrarradiculares (quando 
necessário); 
✓ Moldagem de trabalho; 
✓ Registro oclusal; 
✓ Seleção da cor do dente; 
✓ Confecção do modelo de trabalho e troquelização; 
 
 
✓ Prova e ajustes; 
✓ Cimentação; 
✓ Controle. 
 
Referências: 
Aula teórica de Prótese Laboratorial. Professora Luana 
Maria Martins de Aquino. Faculdade Maurício de 
Nassau, Odontologia, 2021. 
VOLPATO, Cláudia Ângela; Garbelotto, Luiz Gustavo 
D’; Zani Izo Milton; de Vasconcellos, Diego Klee. 
Próteses Odontológicas Uma Visão Con Fundamentos 
e Procedimentos. 1ª.ed., 1ª.reimp. - São Paulo: Santos, 
2013

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