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Disciplina: Transplantes de Tecidos Identificação da tarefa: Tarefa 4. Envio de arquivo Pontuação: 15 pontos Tarefa 4 O processo de doação e transplante de órgãos compreende um procedimento complexo. A manutenção inadequada do potencial doador e a perda do mesmo por colapso cardiovascular é uma realidade (SIQUEIRA et al., 2016). Considerando o exposto, cuidados específicos com o intuito de manter a viabilidade dos órgãos são necessários ao potencial doador, uma vez que qualquer disfunção é capaz de comprometer a viabilidade dos mesmos (FERREIRA; COUTINHO; MARTINS, 2015). Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem Termorregulação Ineficaz ● Verificar temperatura oral / esofágica de hora e hora; ● Manter manta térmica contínua ● Aquecer soros a temperatura de (37º-38ºC) antes de infundi-los Risco de volume de líquidos deficiente: ● Fazer balanço líquido e sanguíneo de hora em hora; ● Monitorar: Pressão Venosa Central (PVC ), sendo a meta valores entre 06 – 10 mmHg Pressão Capilar Pulmonar Ocluído (PCOP) sendo a meta valores entre: 08 – 12 mmHg ● Verificar volume urinário com o objetivo de manter a diurese entre 1,5 – 3,0 ml/kg/h ● Monitorar uso de soluções hipotônicas, como solução Fisiológica 0,45% e Ringer Lactato, se nível sérico de sódio (Na) maior ou igual a 150 mmol/L Risco para débito cardíaco diminuído ● Monitorar frequência cardíaca (FC), ritmo cardíaco (RC) e pressão arterial média (PAM) de hora em hora (objetivo: manter FC 60 – 100 ppm e PAM ≥ 60 mmHg) ● Monitorar infusão drogas vasoativas: dopamina: até 10 µg/kg/min – Necessidades maiores requerem outra catecolamina associada: noradrenalina: até 0,1 µg/kg/min Na presença Instabilidade hemodinâmica, com dopamina maior que 10 µg/kg/min e noradrenalina superior à 0,05 µg/kg/min, pode-se empregar a vasopressina: 1 U in bolus / 0,5 – 4 U/h. ● Monitorar eletrocardiograma com o intuito de detectar presença de arritmias, para um possível intervenção o mais precocemente possível. Troca de gases prejudicada ● Manter parâmetros do ventilador mecânico: Volume corrente: 08 – 10 ml/kg, pressão positiva expiratória final (PEEP): 05 cm/H2O , fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 40% e pressão parcial de oxigênio (PaO2) superior a 100 mmHg e SatO2 superior a 95 % ● Coletar amostras de sangue arterial para dosagem de gases Manter vias aéreas livres de mucosidades aspirando secreções traqueobrônquicas ● Monitorar a saturação arterial de oxigênio (SatO2) – recomendável acima de 95 % . Risco de glicemia instável ● Realizar dosagens seriadas de glicose sangüínea. Se isto não for possível, o enfermeiro deve orientar a equipe a realizar controle de glicemia capilar, no mínimo, de quatro em quatro horas. Se houver persistência do distúrbio, os intervalos de controle devem ser diminuídos. Risco de sangramento: ● Avaliar coagulograma: relação internacional normalizada (INR) superior a 2, plaquetas acima de 80.000/cm3 , Hematocrito de 30% e Hemoglobina superior a 9 mg/dl Risco para infecção ● Realizar curativo diário em cateteres utilizando SF 0,9% e clorexidina alcoólica 0,5% e mantê-los ocluídos. Considerando a graduação do profissional responsável em executar a classificação de risco, você concorda ou discorda que o profissional de nível médio execute? Por quê? R: Discordo, pois as competências e habilidades necessárias para tal são obtidas no curso superior, onde o profissional enfermeiro respaldado pela lei realiza a classificação de risco, executada durante a triagem,e assim avaliar as necessidades do cliente e encaminhá-lo para o atendimento que necessita. Existem legislações que justifiquem e/ou ofertam respaldo ao profissional de saúde para esta execução? Quais são? R: RESOLUÇÃO COFEN Nº 661/2021 A Resolução cofen n° 661/2021, considera no âmbito da equipe de enfermagem a classificação de risco e priorização da assistência é privativa do Enfermeiro, observando as disposições legais da profissão. Portanto o Enfermeiro deverá ter cursos de capacitação específico para o protocolo adotado pela instituição. A Portaria MS/GM nº 2.048/2002 descreve que a classificação de risco deverá ser realizada por profissional de nível superior que, utilizando protocolos técnicos identifica os pacientes que necessitam de atendimento imediato, considerando o potencial de risco, sendo vedada a dispensa de pacientes, antes que estes recebam atendimento médico. Você utiliza a epidemiologia em seu processo de trabalho? Caso utilize, apresente sua experiência e as mudanças no processo de trabalho a partir das informações encontradas. Caso ainda não utilize, reflita sobre como O objetivo da epidemiologia é o estudo da saúde das populações, gerando dados que possam determinar as causas do problema e podendo assim, favorecer o estabelecimento de medidas de prevenção, o planejamento para o desenvolvimento dos serviços de saúde com qualidade e segurança. Trabalho com pacientes renais agudos e crônicos e utilizamos a epidemiologia constantemente na hemodiálise. A análise realizada é utilizada para levantar indicadores para a qualidade da assistência e são desenvolvidos os estudos analíticos, para identificar as causas e traçar metas e estratégias para prevenção das doenças, promoção de saúde e recuperação da população assistida.
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