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Tarefa 3 Legislação e Bioética na Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos

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Disciplina: Legislação e Bioética na Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos
Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo
Pontuação: 10 pontos.
Tarefa 3
A prática da alocação de órgãos é baseada em dois princípios filosóficos. Sendo, um
criado por John Rawls, conhecido como “o princípio da justiça distributiva”, que
defendeu a ideia de dar a prioridade a quem mais necessita (FILHO et al., 2019).
O outro, criado por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, defende a ideia de que, “As
decisões devem ser tomadas de forma que possa satisfazer o maior número de
pessoas, dentro do contexto da alocação”. Essa ideia defende que a prioridade
deve ser dada a quem poderá usufruir mais da oportunidade.
Faça a leitura dos artigos “Transplante de órgãos e tecidos: responsabilidades do
enfermeiro” e “Transplante de órgãos - orientações axiológico-éticas e jurídicas”,
pp. 113-122. Em seguida, elabore uma reflexão crítica da importância da atuação do
profissional na condução do processo na prática da doação/transplante.
Bibliografia complementar:
“Transplante de pulmão e alocação de órgãos no Brasil: necessidade ou
utilidade” de Edison Moraes Rodrigues-Filho, Cristiano Augusto Franke e José Roque
Junges, disponível na biblioteca da disciplina.
Bom trabalho!
O transplante de órgãos é uma opção de tratamento para melhorar a qualidade de vida
de muitas pessoas com doenças crônicas no mundo. Falando do Brasil, o primeiro
transplante foi o renal e ocorreu em 1964, e desde então o sistema nacional de
transplante vem direcionando ações para tornar possível transplantar todos os
pacientes que aguardam na fila única.
Após o estudo da situação atual dos transplantes em território nacional, fica claro que
os problemas estão desde sua base. Poucas instituições brasileiras de ensino superior
oferecem cursos de especialização ou aperfeiçoamento. Durante a graduação as
disciplinas que incluem temas relacionados a doação e transplante são muito
superficiais, o que resulta em pouco interesse e consequentemente pouca mão de
obra especializada.
Levando em consideração que o enfermeiro tem participação essencial na doação e
transplante, é evidente que a formação/capacitação se faz necessária, e apesar de
contarmos com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, que disponibiliza
de recursos e programas educativos para enfermeiros no processo de doação e
transplante, ainda enfrentamos pouco investimento na formação desses profissionais,
que necessitam de um olhar científico que engloba atualizações frequentes e
constantes.
De acordo com o conselho federal de enfermagem, o enfermeiro atua no
planejamento, execução, coordenação, supervisão e avaliação dos procedimentos de
enfermagem prestados ao doador, bem como planejar e implementar ações que visem
a otimização de doação e captação de órgãos e tecidos para fins de transplante,
presentes em todas as fases do processos de enfermagem, que inclui o
acompanhamento pré e pós hospitalar com receptor e família.
Portanto é inadmissível que nos dias de hoje, ainda tenhamos dificuldade com o
básico, a crise sanitária enfrentada somente agrava a situação, porém os problemas
existentes perduram há anos, norteados pela eterna falta de incentivo em educação e
saúde. É necessário identificar as fragilidades e elaborar ações resolutivas para
desenvolver competências nesses profissionais, formando um efetivo suficiente para a
demanda nacional com as competências necessárias para realizar com maestria a
promoção, prevenção e recuperação da saúde da população assistida.

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