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Epilepsias - RESUMO

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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
1
Epilepsia�
Convulsão e ataque epileptico NÃO são sinônimos
Nem toda crise epiléptica é convulsiva
É possível manter a consciência durante uma crise epiléptica - vai depender se ela é
focal ou generalizada
O estresse é um fator desencadeador de crises de epilepsia
Existem medicamentos capazes de controlar totalmente a incidência das crises.
Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura - MITO (depende da etiologia)
ataque epileptico - alteração neurológica
se vier de arco motor -> atividade motora relacionada ao ataque epileptico que é
chamado de Convulsão
A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar
que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição dessas crises epilépticas.
Portanto, a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o
diagnóstico de epilepsia.
Definições
Crise Epiléptica - ocorrência transitória de sinais e/ou
sintomas, devido a uma atividade neuronal síncrona e
excessiva no cérebro
Epilepsia - predisposição a gerar crises epilépticas
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
2
Causas
Em crianças, por exemplo, a anóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro durante o
parto) e os erros inatos do metabolismo (alterações metabólicas que existem desde o
nascimento) são causas frequentes de epilepsia.
Em idosos, por outro lado, as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral, ou
AVC), bem como os tumores cerebrais, estão entre as causas mais frequentes.
Sinais e Sintomas
Existem vários tipos de crises epilépticas, cada uma com características diferentes. Um dos
tipos mais comuns é a crise tônico-clônica, chamada habitualmente de “convulsão”.
Esse tipo de crise é facilmente reconhecível, pois o paciente apresenta abalos musculares
generalizados, sialorreia (salivação excessiva) e, muitas vezes, morde a língua e perde
urina e fezes.
Crises Epilépticas como abordar
crises epilépticas x epilepsia
classificar os tipos de crises -> semiologia da crise
classificação etiológica das crises -> ao diagnóstico
status epilepticus
Fisiopatologia
adquirida x genética
lesão axonal -> canais de sódio
genéticas
- canalopatias
topografia
áreas restrita em um hemisfério
área ampla em um hemisfério
comprometimento de ambos hemisférios
disautonomia -> alteração de funções - são involuntárias
Semiologia das crises
onde começa - nível de consciência - outras características
algumas características aumentam a probabilidade de se tratar de uma crise epiléptica
real:
- presença de língua mordida
- desvio cefálico lateral persistente durante a crise (rotação cervical)
- posturas não usuais de tronco ou membros durante a crise
- contração muscular prolongada de membros de no max 5 min (atentar que
paciente com síncope podem apresentar abalos musculares de curta duração);
- confusão mental prolongada após a crise (pós-ictal)
A história clínica é a ferramenta mais importante para avaliação de pacientes com
possível crise epiléptica. Às informações clínicas devem ser, preferencialmente,
confirmadas por alguém que tenha testemunhado o evento
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
3
O primeiro passo visa identificar características do episódio (sintomas prodrômicos,
sinais e sintomas iniciais, alteração da consciência e sintomas pós eventos) e auxiliam
a classificar a crise como de início focal ou generalizada
sensação que não sabe de desconforto abdominal, mão tremendo, formigamento em
um dos membros
Investigação
Anamnese
tempo de surgimento; número de crises/frequência; caracterização: início, durante,
após (pós-ictal); fatores desencadeantes; uso de drogas antiepilépticas; comorbidades;
antecedentes familiares
Exame Físico
exame físico geral + exame neurológico
atenção especial à pele (sinais de autolesão, máculas, angiofibromas - mancha
vermelha no rosto), ao aparelho cardiovascular (hipotensão ortostática, sopros
cardíacos) e fundoscopia (hipertensão intracraniana)
Exames complementares
Laboratoriais: hemograma, glicemia, cálcio, sódio, magnésio, função renal
Neuroimagem (TC ou RNM)
ECG
Eletroencefalograma (EEG)
Diagnóstico diferencial
grande maioria de perda de consciência são por causa da síncope
síncope (baixo fluxo cerebral) - reflexa, ortostática, cardiogênica
convulsão psicogênica não epiléptica - causada por estresse emocional, não há
alteração elétrica cerebral
distúrbio do sono
na disperceptiva, mantém a
consciência mas não a
atenção do paciente de
perceber. Consciência
alterada, más não perda
total
só um lado -> focal
dois lados do corpo ->
generalizada
epilepsia gelástica - crise
de riso
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
4
I. Crises de início focal - crises motoras
espasmos epileptico (espasmos infantis)
crise tônica
crise clônica
crise mioclônica
automatismos
crise hipercinética
Crises de início focal - não motoras
1. autonômica
2. sensorial
3. emocional
4. cognitiva
5. parada comportamental
II. Crises de início generalizado - motoras:
atônica (amolece/relaxa todo o corpo)
clônicas
espasmos epilépticos
mioclônicas (sequência de movimentos rápidos e amplos)
mioclono-atônicas
mioclono-tônico-clônicas
tônicas
tonico-clonicas
Crise de início generalizado - não motoras:
ausências: típicas (desencadeada por hiperventilação e declínio cognitivo) e atípicas
III. Crises de início desconhecido
motoras
não motoras
tônico-clônicas
espasmos epilépticos
parada comportamental
Uma crise focal sem perturbação da consciência corresponde à crise parcial simples.
Uma crise focal com perturbação da consciência corresponde como crise parcial
complexa.
Nas crises focais pode omitir-se o estado de consciência quando este não é conhecido
ou não aplicável, classificando-se a crise a partir das suas características motoras ou
não motoras. Por regra, nas crises atônicas e espasmos epiléticos não se especifica o
estado de consciência. Crises cognitivas implicam alterações da linguagem ou de
outras funções no domínio da cognição ou a presença de sintomas positivos como
déjà vu, alucinações, ilusões ou distorções da percepção. Crises emocionais envolvem
ansiedade, medo, alegria e outras emoções ou aparência de efeito sem emoções
subjetivas associadas. A ausência é atípica quando têm um início ou terminação lenta
ou alterações significativas do tónus, sendo estas coincidentes com alterações no EEG
por uma ponta-onda lenta generalizada.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
5
crise atônica focal -> um braço relaxado, mas após alguns minutos, volta ao normal
clonicos -> flexionando de forma rítmica
espasmos epilépticos - extensão do membro não duradoura
Classificação das Epilepsias
1. Tipo: Generalizada x Focal
Etiologia
genética, estrutura/metabólico, causa desconhecida
Classificação de 1981
idiopática, sintomática e criptogênica
Status Epilepticus
subtipos - convulsivos
tônico-clônico generalizado:
tônico-clônicas duram pelo menos 30 min ou conjunto de crises sem retorno ao basal
crise motora generalizada única ou conjunto de crises com duração suficiente para
causar lesão cerebral, outros órgãos ou insuficiência respiratória
parcial
abalos envolvendo pequenas áreas dos membros, tronco ou face, nistagmo, tremo
palatal, asterix
status parcial complexo: alteração da cognição, automatismo, hiperoralidade, estalidos
orais, movimentos anormais dos olhos
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
6
subtipos - não-convulsivos
condição em que a atividade epiléptica eletrográfica é prolongada e resulta em
sintomas clínicos não convulsivos, que dependem do nível de desenvolvimento e
integridade cerebral, encefalopatia, tipo de crise e localização anatômica da atividade
taxa de mortalidade - 10 a 33%
causas - avc, interrupção da medicação, trauma, hemorragia intracraniana, infecção do
SNC, neoplasia, HIC, lesões inflamatórias ou estruturais
SUDEP
morte súbita inesperada em epilepsia
causa mais comum de morte em indivíduos com epilepsia refratária
em geral ocorre em indivíduos < 40 anos e sem outras comorbidades
fisiopatologiaainda desconhecida
fatores de risco: idade de início da epilepsia, duração do diagnóstico, convulsões
noturnas, demência, asma, abuso de álcool
principal tratamento é o controle das crises
Tratamento da epilepsia
1. duas ou mais crises não provocadas (diagnóstico de epilepsia)
2. crise única em paciente com maior risco de recorrência por: história de crise
epiléptica tardia (ocorre 1 semana após episódio de TCE grave ou AVC);
alterações relevantes no ECG; exame de neuroimagem com lesão significativa;
anormalidade no exame neurológico que sugira lesão cerebral focal
A epilepsia geralmente é tratada com medicamentos e, em alguns casos, com cirurgia,
dispositivos ou mudanças alimentares.
Como agir
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre
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deixar deitado de lado - decúbito lateral
afrouxar roupa
não colocar nada na boca do paciente
travesseiro na cabeça
não usar álcool - compete no metabolismo hepático com o metabolismo dos
medicamentos
Durante uma crise o ideal é colocar o paciente deitado, com a cabeça de lado, para
facilitar a saída de possíveis secreções e evitar a aspiração de vômito. A cabeça deverá
ser apoiada sobre uma superfície confortável. É importante não introduzir qualquer
objeto na boca, não tentar interromper os movimentos dos membros e não oferecer
nada para a pessoa ingerir. A crise termina, em cerca de 3 minutos. Não existe a
possibilidade de que o paciente “engula” a língua, como muitos chegam a afirmar
Identificar e aconselhar sobre risco de acidente laboral ou recreativo
atentar para transtornos psiquiatricos e déficit cgnitivos - risco de suicídio é 3 vezes
maior que na população geral
aconselhar não iniciar outras medicações por conta própria, suplementos dietéticos ou
plantas medicinais, pois podem afetar as concentrações séricas dos medicamentos
desencorajar consumo de álcool. Nunca suspender o uso das medicações caso faça
uso do álcool
a gestação de mulheres com epilepsia, em uso de anticonvulsivante, deve ser
planejada
orientar sobre o risco (0,5/1000 pacientes-ano) de SUDEP (morte súbita inesperada em
epilepsia), e a importância do controle das crises para reduzir esse risco
não é epiléptica - teve apenas 1 crise que pode ter sido provocada pelas festas, álcoois…
crise - indeterminada, tônico clônica

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