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Estudo de Caso Jackeline Jorge

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Nome do aluno: Jackeline Jorge
Estudo de Caso: Desenvolvimento de melhores práticas assistenciais de vigilância em saúde, assegurando a qualidade assistencial do paciente cirúrgico
Questão 1
Considerando que o hospital deste caso já passou por uma desabilitação frente ao Ministério de Saúde, quais medidas, em termos de gestão, visando à melhoria organizacional, podem ser tomadas para assegurar a qualidade do cuidado prestado pelas equipes multiprofissionais? Elabore um plano de ações buscando embasar-se em práticas de vigilância e estatística aplicada.
Questão 2
Em termos de qualificação do cuidado prestado e pensando nas diferentes fases que passará o paciente da bariátrica nos três estágios próprios da cirurgia (pré-operatória, intraoperatória e pós-operatória), construa um pacote de cuidados para alcançar o melhor controle de infecções.
Questão 3
Sabendo das especificidades de cuidado em relação aos pacientes de perfil para a bariátrica, quais medidas podem ser tomadas nas fases pré-hospitalar e pós-alta, para minimizar riscos e dores, respectivamente?
A Vigilância em Saúde é essencial para a saúde pública (Choi, 2012). Três tipos de informação foram incluídos nos registros das epidemias desde as primeiras civilizações: desfechos de saúde, fatores de risco e intervenções. Hipócrates, ao entender que as doenças eram causadas pela natureza de um determinado lugar, concluiu que a coleta de dados para a saúde deveria considerar o território, o ambiente natural e as pessoas. Por ele, foram introduzidos os conceitos de doenças agudas e doenças crônicas e epidemias e endemias (Rebollo, 2006).
Em 1968, ocorreu um grande marco da vigilância quando a 21ª Assembleia Mundial da Saúde adotou o conceito de vigilância populacional, definida como a coleta sistemática e o uso de informação epidemiológica para o planejamento, implementação e avaliação do controle de doenças. A Assembleia definiu os três principais aspectos da vigilância: a coleta sistemática de dados pertinentes; a consolidação e a avaliação ordenada desses dados; e a rápida disseminação dos resultados àqueles que necessitam de conhecê-los para tomada de decisão. Dessa forma, definiu-se que a vigilância é informação para ação.
Para que um procedimento cirúrgico seja realizado de forma segura, faz-se necessário fatores como: profissionais capacitados, ambiente, equipamentos e materiais adequados para a realização do procedimento, conformidade com a legislação vigente. Contudo, este protocolo trata especificamente da utilização sistemática da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica como uma estratégia para reduzir o risco de incidentes cirúrgicos. A Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica está dividida em 2 (duas) etapas (PréOperatório e Trans-Operatório), totalizando 4 (quatro) fases, sendo: I- Preparo Pré-Operatório; II- Antes da indução anestésica; III- Antes da incisão cirúrgica; IV- Antes do paciente sair da sala de cirurgia. Cada uma dessas fases corresponde a um momento do fluxo normal de um procedimento cirúrgico. Em cada fase, o condutor da Lista de Verificação deverá verificar e se a equipe completou suas tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa.
O planejamento, a revisão de processos e o acompanhamento de performance, assim como melhorias constantes, passaram a ser vitais para o posicionamento das organizações no mercado. Sistemas de Qualidade foram adotados na busca de competitividade, de eficiência e eficácia dos processos e dos altos índices de desempenho com resultados de sucesso.
Os hospitais são instituições prestadoras de serviços de grande importância social, uma vez que, possuem alta complexidade e peculiaridade, portanto a prática da “Qualidade” adquire enfoque e diferencial específicos. Conhecer a história, evolução e funcionamento dos hospitais permite delinear o cenário em que se configuram as ações da “Qualidade” (Teixeira, 1989).
Pode-se dizer que a “Qualidade Total” surge como ferramenta de apoio para tratar esta realidade. Assume diferentes significados: qualidade de trabalho, serviço, informação, processo, estrutura e pessoas. Implica a satisfação das expectativas e necessidades dos clientes por meio de uma gestão científica dos processos, baseada em fatos e dados, voltada para a correção e prevenção de erros. Deve ser baseada na manutenção e melhoria dos padrões de desempenho atuais, com produtos e serviços melhores e mais competitivos, participação e envolvimento dos membros da organização, considerando aspectos éticos que envolvem a prestação dos serviços de saúde.
No campo da saúde, o estudo da qualidade requer, além de um conjunto de técnicas, uma dimensão mais ampla de ações como projeto social, cujos elementos principais para seu desenvolvimento são aqueles que atuam e exercem seu papel nessa cadeia, considerando a pluralidade das mudanças e das diferentes lógicas. Todavia, o conjunto de práticas e ações desenvolvidas pelos sujeitos são construídas a partir de uma história pessoal e social com autonomia, embora estimulada institucionalmente.
	A grande importância, em relação ao conhecimento de toda a fisiopatologia e das consequências do mecanismo de dor, está no fato de saber evitá-la. Haja vista, que de acordo com a modulação periférica e central da nocicepção, foi criado o conceito de preemptive analgesia para os pacientes que irão se submeter a uma cirurgia. O conceito de preemptive analgesia sugere que o melhor controle da dor pós-operatória se inicia no pré-operatório
	A presença da dor em pacientes no pós-operatório de cirurgia bariátrica é um problema de saúde com causa multifatorial. O controle da intensidade da dor é um fator importante para estes pacientes, possibilitando assim, um tempo menor de recuperação após a intervenção. Apesar do desenvolvimento de melhores fármacos e mais eficientes técnicas analgésicas, a prevalência de dor no pós-operatório é, ainda hoje, surpreendentemente alta (Lovich-Sapola et al., 2015).
	A responsabilidade de promover o alívio da dor e o conforto do paciente exige uma precisa avaliação dos aspectos fisiológicos, emocionais, comportamentais e ambientais que desencadeiam ou exacerbam o quadro álgico...na assistência em sua integralidade, devem ser consideradas as situações de desconforto e de dor vivenciadas, objetivando melhor qualidade de vida desses pacientes (Morete e Minson, 2010).
	No que diz respeito a padrões de qualidade, reduzir o tempo de internação e, consequentemente, reduzir custos, conseguimos diminuir a taxa de infecção hospitalar; em primeiro lugar de pacientes cirúrgicos de grande porte, sendo bariátrica, fígado etc. Com o protocolo proposto, é possível o alinhamento das práticas assistenciais no pós-operatório, tendo como seus principais objetivos a segurança e a qualidade no atendimento e na sua continuidade pós-hospitalar.
Referências Bibliográficas
Choi BCK. The Past, Present, and Future of Public Health Surveillance. Scientifica 2012; 2012:1-26.
Lovich-Sapola J, Smith CE, Brandt CP. Postoperative pain contro. Surg Clin North Am. 2015;95(2):301-18.
Morete MC, Minson FP. Instrumentos para a avaliação da dor em pacientes oncológicos. Rev Dor. 2010:11(1):74-80.
Rebollo R. O legado hipocrático e sua fortuna no período greco-romano: de Cós a Galeno. Scientiae Studia 2006; 4(1):45-81.
Teixeira JMC. Sistemas médicos, técnicos e administrativos do hospital moderno: sua ordenação. In: Machline C, et al. O hospital e a visão administrativa contemporânea. 2a ed. São Paulo: Pioneira; 1989.
Condutor da lista de verificação de segurança cirúrgica. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hu-ufjf/saude/vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente/nsp-nucleo-de-seguranca-do-paciente/Protocolodecirurgiasegura.pdf
Acesso em: 14/11/2021
Gestão de qualidade em saúde: melhorando assistência ao cliente. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/gestao_qualidade_saude_melhorando_assistencia_cliente.pdf
Acesso em: 14/11/2021
Fisiopatologia da dor pós- operatória. Disponível em: https://cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/V.1_n.2_Dor_cirurgica_Fisiopatologia_II.pdfAcesso em: 14/11/2021
Vigilância em Saúde brasileira: reflexões e contribuição ao debate da 1a Conferência Nacional de Vigilância em Saúde. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n10/3137-3148/
 Acesso em: 14/11/2021

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