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A importância do acompanhamento do crescimento na infância

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Ana Beatriz Reis Casalicchio – Medicina – 5 semestre
pediatria 
crescimento 
O crescimento é um importante indicador de saúde, através de seu acompanhamento ele permite identificar precocemente muitas patologias da infância e adolescente que poderiam progredir silenciosamente. 
O crescimento é diferente do desenvolvimento!! 
O aumento da estatura e medidas apresenta fases distintas, com variações importantes em sua velocidade relacionadas a hormônios predominantes em cada uma das fases e, no geral, pode ser influenciada por: 
· Fases do crescimento;
· Idade 
· Alimentação 
· Hormônios 
· Horas e higiene do sono
· Genética 
· Sexo e puberdade
· Maturidade esquelética 
· Culturas e psicológico/ Programming
· Catch Up
· Delimitando períodos: 
· Entre 1 e 3 anos (primeira infância) 
· Entre 4 e 8 anos (segunda infância) 
· Entre 9 e 17 anos (puberdade)
Há valores esperados para o crescimento: 
	PERÍODO 
	MEDIDA
	Pré Natal 
	Início: 1,5 cm por semana 
Meio: 2,5 cm por semana 
Fim: 0,5 cm por semana 
	Ao nascer 
	50 cm 
	1º ano 
	1º semestre: 15 cm 
2º semestre: 10 cm
	1 a 2 anos 
	12 cm/ ano 
	2 a 6 anos (pré-escolar)
	7 a 8 cm/ ano 
	6 a 11 anos 
	6 a 7 cm/ ano 
	Puberdade >12 anos 
	Meninas: 8 a 9 anos 
Meninos: 9 a 10 anos 
	15-16 anos 
	Estabilidade de altura 
Devemos avaliar o Perímetro cefálico (PC) até os 2 anos, incluindo fontanelas. É importante pois ele acompanha o crescimento e desenvolvimento da criança. 
fisiologia do crescimento 
Para entender como são avaliadas as alterações de estatura, devemos primeiro entender como é um crescimento fisiológico. O periodo que a criança mais cresce é na gestação. Posteriomente, na vida pré-natal, ela possui PICOS DE CRESCIMENTO que ocorrem em períodos específicos através de estimulos orgânicos e individuais.
O hipotálamo recebe estímulos para produção e secreção de hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH). O GHRH atua na adenohipófise estimulando a produção e secreção de hormônio do crescimento (GH). O GH é secretado e não possui ação em apenas uma célula alvo, ele age em quase todas as células e tecidos estimulando seu crescimento. 
· Esquema em setas: 
Estímulo hipotálamo GHRH adenohipófise GH crescimento de células 
· Imagem autoexplicativa: 
Lembrando que, O GH é um atuante Indireto! Diretamente ele possui moléculas que agem, como o IGF1 que age apenas pós-natal e o IGF 2 que age na vida intrauterina. 
Além disso, o metabolismo deve estar aumentado para acompanhar esse ritmo de crescimento, então, o hipotálamo é estimulado a liberar hotrmônio liberador de tireotropina (TRH) que age sob a hipófise estimulando a produção e liberação de hormonio estimulante da tireoide (TSH) que age sobre as células tireoidianas que são alvo e há a secreção de hormônios T3 e T4 que aceleram o metabolismo. 
· Esquema em setas: 
Estímulo Hipotálamo TRH adenohipófise TSH tireoide T3 e T4 metabolismo celular e fornecimento de energia. 
· Imagem: 
Na puberdade, mais alguns hormônios agem. O hipotálamo é estimulado a secretar hormônio liberador das gonodatropinas (GnRH) que estimulam a produção e secreção de hormonios foliculo estimulante (FSH), hormonio luteinizante (LH) e hormonio estimulante de células intersticiais (ICSH- Leydig) pela adenohipófise. Com a liberação deles, há crescimento dos folículos primários na menina (FSH), ovulação e secreção de estrogeno e progesterona na menina (LH) e secreção de progesterona pelas células de Leydig para inicio da espermatogênese no menino (ICSH). 
· Esquema em setas: 
Estímulo Hipotálamo GnRH hipófise FSH, LH, ICSH efeitos nas gonodas puberdade e inicio da gametogênese. 
· Imagem: 
avaliação do crescimento 
A partir das citações dos fatores que poderiam interferir no crescimento, falaremos de cada um deles: 
VC: Velocidade de crescimento é um parâmetro que se avalia o crescimento da criança ou adolescente em 1 ano. Precisa-se desse modo de uma medida em cm de 1 ano anterior para avaliar. 
Através delas podemos perceber que se a VC da criança está normal porém a estatura está baixa, pode ser caracteristicas cujo potencial familiar é reduzido. 
O gráfico de Tanner e Whitehouse estabelece curvas e percentis, e, abaixo do percentil 10, já pode se considerar um risco. 
Velocidades fisiológicas: 
· Intrauterina = 66 cm/ano.
· Lactente = 20 a 25 cm/ano. 
· Pré-puberal = 5 a 7 cm/ano.
· Puberal: Masculino = 10 a 12 cm/ano. Feminino = 8 a 10 cm/ano.
Nutrição: Após os dois anos a criança entra no canal de crescimento e necessida de nutrientes suficientes para um bom funcionamento celular. 
Hormônios: 
I. Insulina: a falta de insulina, causa um acumulo de glicose na circulação e uma escassez dentro das células impedindo nutriente celular. Além disso, ela ativa o ciclo do GH-IGF1.
II. Alterações no IFG1 e IGF2: 
· Causas de baixa de IGF2: desnutrição, glucocorticoide, hipóxia (apoptose celular e falta de nutrientes) e diminuição da vascularização;
· Causas de aumento de IGF2: dieta rica em açúcar e gordura (pois a gordura é a fonte de energia para a produção de IGF2), dieta pobre em proteínas (sem proteínas há dificuldade de crescimento celular e há compensação do corpo com IGF2), hipóxia moderada. 
III. Alterações tireoidianas: eles atuam em outros hormônios quanso regulam o metabolismo. 
Sono: Durante o ciclo circadiano (período de sono) há a liberação de GH durante o sono profundo e, caso a criança não tenha esse ciclo estabelecido, ou compense apenas durante o dia, o processo se torna ineficiente. 
Genética: Estatura alvo: 
Calcula a provável estatura da criança na vida adulta de acordo com as estaturas dos pais:
Sexo e puberdade: 
A puberdade é uma fase de muitas transformações físicas e emocionais e é o único período que a aceleração do crescimento tem características distintas nos dois sexos. 
A liberação de hormônios sexuais, seu aumento causa maior estímulo ao ciclo do GH causando o estirão. Nas meninas costuma ocorrer mais cedo (2 anos antes) e em menor magnitude do que em meninos. O pico de velocidade costuma ser 9cm/ano em meninas e 10,3cm/ano em meninos. 
Ganho de 20% da estatura final!
Para avaliar os parâmetros do adolescente com a normalidade, utilizamos a escala de Marshall e Tanner. 
MENINOS:
MENINAS:
Maturidade esquelética: Avaliação do desenvolvimento ósseo da mão e punhos esquerdos. 
Culturas e psicológico: Quadros de grande deprivação afetiva frequentemente envolvendo o afastamento dos pais podem provocar distúrbios de crescimento associados também a má nutrição. Nesses pacientes a secreção de GH pode estar diminuída, normal ou até mesmo aumentada e o IGF1 diminuído, impedindo ação direta no crescimento celular. Comparações com primos e familiares também contribuem para um abalo emocional e repercussões.
Programming: São insultos ou estímulos aplicados num período crítico ou sensível, pode ter efeitos a longo prazo até por toda vida na estrutura ou função de um organismo. 
Período crítico: pré-natal e primeiros meses de vida 
Catch Up: caracterizado como o retorno do crescimento após a retirada da injuria causadora. 
resumo sobre métodos de comparação 
1) Curvas da OMS: 
IMC:
 Estatura:
 Peso:
 PC:
Percentil e Score Z:
Crescimento: aumento da estatura e medidas corporais 
Desenvolvimento: maturação de orgãos e sistemas, neuropsicomotor

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