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avaliação do cotovelo

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Diagnóstico Cinesiofuncional 
Avaliação do Cotovelo 
Generalidades 
• 3 ossos = úmero, rádio, ulna 
• 3 articulações = úmero-radial, úmero-ulnar e 
rádio-ulnar 
 
• flexão e extensão do antebraço, rotação do 
antebraço e punho 
• comum de lesões 
• patologias podem trazer grande desconforto 
e incapacidades funcionais 
Histórico do paciente 
1. idade e ocupação 
- epicondilite lateral = acima de 35 anos ou uso 
excessivo de flexão e extensão de punho 
- criança com dor e sem supinação ao exame = 
suspeita de luxação da cabeça do rádio 
2. mecanismo de lesão 
- caiu sobre a mão estendida ou sobre a ponta do 
cotovelo 
- alguma atividade repetitiva ou incomum 
3. quanto tempo tem o problema 
- indicação da gravidade e perturbação 
4. detalhes da dor e de outros sintomas 
- local e limite 
- irradiação 
5. o que aumenta ou diminui a dor 
6. posições que aliviam 
7. movimentos prejudicados 
8. capacidades funcionais do paciente 
Observação 
ÂNGULO DE CARREGAMENTO 
• eixo longitudinal do braço e antebraço ao 
nível do cotovelo 
• cotovelo estendido em supino, antebraço 
desvia formando um ângulo lateral (valgo) 
• homens = 5°, mulheres = 10-15° 
 
INTUMESCÊNCIAS 
• restrita a bolsa: pequena massa sob a pele = 
da bolsa do olecrano 
 
• generalizada: compromete toda articulação 
CICATRIZES 
• queimaduras, flebotomias, cicatrizes 
cirúrgicas, feridas, úlceras de pressão 
Palpação 
FOSSA CUBITAL/ANTECUBITAL 
• espaço triangular na região anterior do 
cotovelo limitado por: m. braquiorradial 
(lateral), m. pronador redondo (medial) e linha 
imaginária entre os dois epicôndilops (base) 
• dentro da fossa: tendão do bíceps, a. braquial 
e n. mediano 
 
EPICÔNDILO LATERAL: extremidade distal lateral do 
úmero 
• tendão extensor comum dos dedos 
 
- cotovelo fletido 90° em pronação, dedos indicador 
e médio palpar o epicôndilo lateral e linha 
supracondiliana superiormente 
LINHA/CRISTA SUPRACONDILIANA: m. braquiorradial 
e extensores radiais longo e curto do carpo
 
LIG. COLATERAL RADIAL: do epicôndilo lateral até 
lig. Anular 
LIG. ANULAR: da face lateral da ulna e envolve 
cabeça do rádio 
- cotovelo fletido 90° em pronação, dedos indicador 
e médio palpar área do lig. Colateral radial desde 
epicôndilo lateral até lig. Anular 
 
CABEÇA DO RÁDIO 
- braço em abdução, cotovelo fletido 90°, localizar 
epicôndilo lateral e mover dedos distalmente cerca 
de 2,5 cm até depressão visível na pele 
- fazendo prono-supinação do antebraço a cabeça 
rodará sobre seu polegar e ¾ da cabeça do rádio 
são palpáveis 
 
EPICÔNDILO MEDIAL: face média da extremidade 
distal do úmero, grande e subcutâneo 
LINHA SUPRACONDILIANA MEDIAL: acima do 
epicôndilo 
- origem do grupo flexor do punho e pronador 
- cotovelo fletido 90° em supinação, com dedo 
indicador palpar epicôndilo e tendões 
 
LIG. COLATERAL ULNAR/MEDIAL: fixa epicôndilo 
medial a face medial da ulna e estabiliza a articulação 
úmero-ulnar medialmente 
- cotovelo estendido em supinação, com indicador 
palpar área do lig. 
 
NERVO ULNAR: passa no sulco entre epicôndilo 
medial e fossa do olecrano 
- abduzir e estender o braço, fletindo cotovelo, 
então palpar com indicador o sulco 
 
OLÉCRANO: extremidade proximal da ulna, 
contorno cônico de ápice agudo. Recoberto pela 
bolsa olecraniana 
FOSSA OLECRANIANA: distal e posterior do úmero. 
Recoberta por parte do tríceps e com tecido 
adiposo. Flexão = olecrano fora da fossa 
- estender ombro e fletir cotovelo 90°, palpar o 
processo do olecrano e bolsa 
 
M. TRÍCEPS: 3 cabeçãs que terminam em tendão 
comum no olecrano 
• longa = póstero-medial cruzando art. 
Glenoumeral, subcutânea 
• lateral = póstero-lateral ao braço 
• medial = sob outras duas porções, profunda 
- cotovelo fletido, paciente apoia mão sobre a mesa 
e coloca preso sobre o MS, com polegar e 
indicador palpar toda extensão do m. 
 
Exame do movimento 
• flexão e extensão = art. Úmero-ulnar e 
úmero-radial 
• pronação e supinação = art. Rádio-ulnares do 
cotovelo e punho 
FLEXÃO: tocar face anterior do ombro com a mão 
EXTENSÃO: estender cotovelo retificando ao 
máximo 
 
SUPINAÇÃO E PRONAÇÃO: cotovelo junto a cintura 
90°, punho fechado, supinar ou pronar antebraço 
até a palma ficar voltada para cima ou para baixo 
 
Exame do movimento passivo 
FLEXÃO E EXTENSÃO: segurar cotovelo com 
uma mão, com outra segurar punho e fazer os 
movimentos de flexão e extensão 
PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO: segurar cotovelo com 
uma mão, com outra segurar punho e pronar e 
supinar antebraço 
Exame isométrico resistido 
FLEXÃO: mm. braquial, bíceps, braquiorradial e 
pronador redondo 
- estabilizar cotovelo e com outra mão segurar 
punho, aplicar resistência 
 
EXTENSÃO: m. tríceps 
- estabilizar cotovelo e com outra mão segurar 
punho, aplicar resistência 
 
SUPINAÇÃO: mm. bíceps e supinador 
- estabilizar cotovelo, com outra mão posicionar a 
eminência tenar sobre a porção distal e lateral do 
antebraço, com dedos envolver ulna 
 
PRONAÇÃO: mm. pronador redondo e quadrado 
- estabilizar cotovelo, com outra mão posicionar a 
eminência tenar sobre a porção distal e medial do 
antebraço, com dedos envolver ulna 
Avaliação funcional 
SENTADO: trazer a mão a boca levantando peso 
(flexão) 
• 2,3 a 2,7 kg = funcional 
• 1,4 a 1,8 kg = funcionalmente regular 
• 0,5 a 0,9 = funcionalmente fraco 
• 0 kg = não funcional 
EM PÉ DE FRENTE PARA PORTA FECHADA: abrir 
porta começando com a palma para baixo 
(supinação) 
• 5-6 repetições = funcional 
• 3-4 = funcionalmente regular 
• 1-2 = funcionalmente fraco 
• 0 = não funcional 
Testes especiais 
TESTE DE ESFORÇO DE ADUÇÃO 
• Sentado, cotovelo estendido, estabilizar 
braço segurando face medial, colocar 
pressão de adução na face lateral do 
antebraço 
• Aplica tensão no lig. Colateral radial 
• Dor ou presença de folga = instabilidade do 
lig. 
 
TESTE DE ESFORÇO DE ABDUÇÃO 
• Sentado, cotovelo estendido, estabilizar braço 
segurando face lateral, colocar pressão de 
abdução na face medial do antebraço 
• Aplica tensão no lig. Colateral ulnar 
• Dor ou presença de folga = instabilidade do 
lig. 
 
TESTE DE COZEN DE TESNISTA – EPICONDILITE 
LATERAL 
• Sentado, cotovelo fletido 90° em pronação, 
estabilizar antebraço segurando face 
posterior, paciente fecha punho e estende-o, 
forçar o punho para flexão, paciente deve 
resistir 
• Dor = inflamação no côndilo ou tendões 
extensores 
 
TESTE DE COZEN DE GOLFISTA – EPICONDILITE 
MEDIAL 
• Sentado, cotovelo semifletido em supinação, 
estabilizar antebraço segurando punho, 
paciente fecha e flete punho, forçar punho 
para extensão 
• Dor = inflamação do epicôndilo medial ou 
nos tendões flexores comuns 
 
SINAL DE TINEL (NEUROMA/NEURITE) 
• Paciente sentado, pegar pela face anterior 
do braço e abduzir e estender braço, 
permitindo flexão do cotovelo, percutir sulco 
entre olecrano e epicôndilo medial com 
martelo de reflexos sobre n. ulnar 
• Dor = neurite ou neuroma do nervo 
• Sensação de formigamento do antebraço 
até distribuição ulnar da mão

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