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Universidade Federal de Goiás 
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Publica
Curso de Biomedicina
VDRL
Discentes:
Giovanna Diniz Oliveira
Ketlyn Stefhane Ferreira da Silva
Nathallya Machado Alves Araújo
Renata Marques De Souza Kran
 Vivian Divina Correia Ribeiro
Goiânia
2018
Giovanna Diniz Oliveira
Ketlyn Stefhane Ferreira da Silva
Nathallya Machado Alves Araújo
Renata Marques De Souza Kran
Vivian Divina Correia Ribeiro
VDRL
 
Relatório requerido pela disciplina de Imunologia Médica 
Ministrada pelo Professor Ernandes
Goiânia
2018
 Resumo
A sífilis é uma IST sistêmica, curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria gram-negativa Treponema pallidum e tendo sua principal via de transmissão o contato sexual, seguida pela transmissão vertical de gestantes que não tratam a infecção ou a tratam inadequadamente. A presença de T.pallidum no organismo acelera a evolução da infecção pelo HIV para a AIDS visto que a entrada do vírus é facilitada pela presença de lesões características da sífilis. A sífilis vertical é responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade, sendo assim o diagnóstico laboratorial é de suma importância no combate à sífilis por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento. Na aula prática em questão os alunos realizaram o teste de triagem para a sífilis, o VDRL, o qual é denominado de teste qualitativo de triagem. Caso o resultado seja positivo é então realizado o teste semi-quantitativo, onde pode ser visualizado o título da reação. Após minuciosa observação da placa em microscópio eletrônico foi constatado que a amostra não apresentou nenhum agregado, concluindo-se então que o resultado do teste de triagem foi negativo. Assim sendo não foi necessária a realização do teste semi-quantitativo pois ele é feito apenas em casos de amostra positiva. O VDRL é um exame não-treponêmico que utiliza o princípio da floculação para avaliação de pacientes com suspeita de sífilis, sendo usado também como acompanhamento e monitoramento para o tratamento da infecção.
Palavras-chave: sífilis; VDRL; T.pallidum; teste de triagem; acompanhamento; monitoramento. 
Sumário 
1 Introdução....…………………........………………………………05
2 Objetivo.....................................................................................06
3 Metodologia.......................………………………........................06
4 Resultados e Discussões……………………………………......07
5 Conclusão........…………...........................................................08
6 Referências bibliográficas…...………......................................09
1 Introdução 
A sífilis é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) sistêmica, curável e exclusiva do ser humano, causada por uma bactéria gram-negativa denominada Treponema pallidum. Sua principal via de transmissão é através do contato sexual, seguido pela transmissão vertical quando a gestante, acometida por sífilis, deixa de ser tratada ou é tratada inadequadamente. Quando ocorre a transmissão da sífilis da mãe para a criança, denomina-se sífilis congênita.
A sífilis se caracteriza por ser um importante agravo de saúde pública, pois além de ser infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumenta significativamente o risco de contração da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana devido à entrada do HIV ser facilitada pela presença das lesões característica da doença. A presença do T. pallidum no organismo acelera a evolução da infecção pelo HIV para a AIDS. Além disso, a sífilis transmitida verticalmente é responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade, podendo chegar a 40% a taxa de abortamento, óbito fetal e morte neonatal.
Nesse contexto, o diagnóstico laboratorial desempenha papel fundamental no combate à sífilis, por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento.
Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não- treponêmicos, usados mais comumente para a triagem, como o VDRL, e treponêmicos, usados como testes confirmatórios para os soros reativos nos testes de triagem. 
O VDRL é um teste de floculação, não-treponêmico, para diagnóstico da sífilis, através da pesquisa de anticorpos (reaginas) no soro, plasma ou líquido cefalorraquidiano (LCR), com a grande vantagem sobre o VDRL clássico por consistir em uma suspensão estabilizada e pronta para uso. Quando a suspensão antigênica do VDRL é misturada com o soro, plasma ou líquido cefalorraquidiano (LCR) que contenham anticorpos (reaginas), as partículas de antígeno floculam e o resultado da reação são observados ao microscópio. A ausência de floculação indica resultado negativo.
Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não costuma causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente. O tratamento para sífilis mais indicado pelos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da sífilis, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção.
É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após três, seis, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção.
2 Objetivos
A aula teve como objetivo auxiliar os alunos na realização do teste de triagem para Sífilis assim como na leitura e discussão do resultado.
3 Metodologia
1. Ponteiras;
2. Pipeta;
3. Luvas
4. Placa escavada;
5. Controle positivo;
6. Controle negativo;
7. Reagente;
8. Amostra (soro ou plasma não ativado ou líquido céfalo-raquidiano).
Teste qualitativo (triagem)
1. Identificar os poços da placa escavada e pipetar 50uL de controle positivo, controle negativo e amostra em suas respectivas cavidades;
2. Pipetar 20uL da suspensão antigênica em todas as cavidades (não é necessário misturar estes componentes);
3. Agitar a placa (4 minutos em180rpm);
4. Observar no microscópio;
5. Caso a amostra tenha resultado positivo, é necessário fazer o teste semi-quantitativo.
Teste semi-quantitativo 
1. Diluir a amostra em solução salina: 1/2,1/4,1/8,1/16,1/32. Se for necessário pode fazer mais. 
2. Pipetar 50uL de cada diluição em suas respectivas cavidades identificadas;
3. Pipetar 20uL de suspensão antigência em cada diluição (não é necessário misturar);
4. Agitar a placa (4 minutos em 180rpm);
5. Observar no microscópio imediatamente;
6. O título da amostra será a última diluição que possa ser observado agregados.
4 Resultados e Discussões
Primeiramente, ocorreu a realização do teste qualitativo de triagem na placa escavada, onde foi realizada o teste de controle positivo, controle negativo e amostra em seus respectivos poços identificados:
Figura 1: Placa escavada contendo o controle positivo, controle negativo e amostra. Fonte: própria. (2018)
Logo após a mistura realizada manualmente durante 4 minutos, levamos a placa ao microscópio para a análise de cada escavação. Para o controle positivo, foi observado a presença de floculação, ou seja, a formação de grumos em toda a área observada. Para o controle negativo, foi observado a ausência destes grumos, apresentando um aspecto homogêneo. E para a amostra teste, semelhante ao controle negativo, foi observado um aspecto inteiramente homogêneo sem a formação de agregados em seu interior. 
Figura 2. Observação via microscópio em sequência: Controle positivo, controle negativo e amostra. Fonte: própria (2018).
Após minunciosa observação, a amostra teste não apresentou nenhum agregado, concluindo-se então que o resultado deu negativo. Em consequência, não foi necessária a realização do teste semi-quantitativo, pois ele é necessário em casos de amostras positivas. 
5 Conclusão
Levando-se em conta o que foi observado nesta aula prática, o VDRL é um exame não treponêmico que utiliza o princípio da floculação para a avaliação de pacientes com suspeita de sifílis. É um exame que economiza tempo emsua execução, possibilitando uma rápida observação e não necessitando de um profissional especialista em microscopia para a leitura dos resultados.
Avaliou-se as técnicas laboratorias necessárias para a realização deste teste, as principais diferenças entre a presença e ausência de floculação, bem como os métodos de biossegurança a serem empregados para evitar ao máximo quaisquer tipos de acidentes envolvendo as amostras dos pacientes. Portanto, a aula foi bastante importante para que os alunos compreendessem as ações do Treponema pallidum, suas principais medidas de controle e os métodos laboratoriais utilizados para sua pesquisa. 
6 Referências 
Sífilis – Estratégias para diagnóstico no Brasil. Sumikawa E. S. et al. 1ª ed. 2010
Manual técnico para diagnóstico de sífilis. Benzaken A. S. et al.
Sífilis: sintomas, estágios, tratamento e como evitar. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis. Acesso em: 04 de nov de 2018.
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