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Avaliação do Estado Nutricional de Pacientes Hospitalizados

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AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE 
PACIENTES HOSPITALIZADOS 
Profa Dra Maria Fernanda L. Almeida 
Prof Associado 
Email - mfernandalarcher@gmail.com 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA TERAPIA NUTRICIONAL I 
ESTADO NUTRICIONAL- “é a condição de saúde de um indivíduo 
 influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, e identificada pelo 
somatório de informações obtidas de estudos físicos, bioquímicos, 
clínicos e dietéticos” 
Fonte: Associação Americana de Saúde Pública 
EN 
Necessidade Aporte 
PREVALÊNCIA DA DESNUTRIÇÃO IATROGÊNICA 
48,1% dos pac hospit rede pública apresentam DESNUTRIÇÃO 
 HOSPITALAR (IBRANUTRI) 
12,6% - Desnutrição grave 35,5% – Desnutrição moderada 
Contribui p/ falência orgânica, associa-se com > taxa infecção, úlceras de 
pressão, complicações pós-op, comprometimento da barreira int, > tempo de 
permanência nos hospitais= induz aumento das taxas de morbimortalidade 
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO MEIO HOSPITALAR 
Pacientes vulneráveis ao desenvolvimento da desnutrição iatrogênica, decorrente 
da falta de atenção dos profissionais envolvidos no seu tratamento. 
 Avaliação Nutricional objetiva detectar precocemente o risco nutricional e evitar 
o quadro de desnutrição, que uma vez instalado segundo sua gravidade é muito 
difícil de ser revertido. 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
 Avaliação nutricional é a mensuração de variáveis nutricionais para determinar o nível 
de nutrição ou o estado nutricional de um indivíduo específico (BVS, 2012), possibilitando a 
determinação dos agentes causais das espoliações nutricionais, permitindo o estabelecimento 
de estratégias efetivas na conduta nutricional que será empregada, bem como para monitorar as 
respostas às intervenções (CUPPARI, 2009). 
 Os métodos de avaliação nutricional podem ser classificados em objetivos 
(antropometria, composição corporal, consumo alimentar e exames laboratoriais); ou em 
subjetivos (ferramentas de triagem nutricional e semiologia nutricional) (CUPPARI, 2009). A 
fim de complementar a avaliação nutricional do paciente, deve-se realizar a anamnese clínica 
(enriquecida pelos dados contidos no prontuário do paciente) e anamnese nutricional 
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
Avaliar o estado nutricional através da semiologia nutricional 
consiste na realização de anamnese e de exame físico direcionado, 
observando aspectos como: emagrecimento, alterações no apetite, 
aspectos fisionômicos, estado de humor, alterações dos diversos 
grupos musculares, formas do abdômen, evidências de perdas de 
gordura e o significado das alterações destas características em 
função da patologia (DUARTE; CASTELLANE, 2002). A principal 
limitação deste método é a impossibilidade de detectar alterações da 
carência nutricional precocemente e a necessidade de treinamento 
do olhar clínico. A avaliação deve ser sistemática, iniciando-se na 
cabeça e terminando nos pés (CUPPARI, 2009). 
ETAPAS DA ABORDAGEM DO PACIENTE 
HOSPITALIZADO 
1. Identificar o paciente; explicar o propósito da visita; 
2. Coletar dados gerais: renda familiar, gastos c/ alimentação, antecedentes 
étnicos e culturais, apetite, padrões de refeição, alergias, intolerâncias, 
saúde oral, dentária, alterações do TGI, doenças crônicas, medicamentos, 
atividade física; 
3. Aplicação de métodos de anamnese alimentar; 
4. Comparação entre ingestão alimentar e necessidades nutricionais; 
5. Avaliação do EN por métodos objetivos e subjetivos; 
6. Prescrição dietética: via de adm da dieta, cálculo das necessidades 
 nutricionais, distribuição dos macronutrientes energéticos, vitaminas e minerais, 
líquidos, fibras, consistência, fracionamento; 
7. Acompanhar aceitação da dieta e reavaliar periodicamente o tratamento 
 nutricional pela avaliação nutricional. 
 
PARÂMETROS SUBJETIVOS 
a) História Clínica – identificar pac c/ risco de má nutrição: história de disfagia, 
odinofagia, anorexia, diminuição do paladar; distúrbio do TGI recente, 
patologias associadas(cardiopatias, DM), recente traumatismo, cirurgia, uso de 
medicamentos, álcool. 
b) Exame Físico 
Placas espinhosas em volta dos 
 folículos capilares nos glúteos, 
coxas e joelhos 
Vit A , AGE 
AVALIAÇÃO FÍSICA COM FOCO NUTRICIONAL 
Sistema Achados normais Achados anormais Possíveis causas 
nutricionais/ metabólicas 
Causas não nutricionais 
Acesso vascular intacto Sem inflamação, 
vermelhidão 
Drenagem purulenta, 
inflamação, vermelhidão 
excessiva 
Influencia o estado 
nutricional se o acesso 
precisar ser removido 
 
Abdome Macio, não distendido, 
simétrico, bilateral sem 
massas, umbigo na linha 
média, sem ascites, sons 
intestinais presentes e 
normoativos; percussão 
timpânica; sonda 
alimentar intacta sem 
vermelhidão ou 
inflamação 
Distensão assimétrica 
generalizada 
Obesidade Órgãos de tamanho 
aumentado, edema ou 
gases 
Protuso, umbigo evertido; 
aparência dura, lustrosa 
(ascite) 
Influencia a ingestão de 
proteínas, líquidos e sódio 
 
Aparência escafóide Deficiência calórico-
protéica 
 
Aumento dos sons 
intestinais 
Influencia a nutrição na 
gastroenterite (normal se 
dor tipo “sensação de 
fome”) 
 
Formigamento à palpação Influencia a nutrição se 
houver presença de ar e 
fluidos no intestino, 
indicando uma obstrução 
 
Diminuição dos sons 
intestinais 
Influencia a nutrição em 
caso de peritonite ou íleo 
paralítico 
 
Rim, ureter e bexiga Urina amarelo ouro (varia 
de amarelo pálido a ouro 
forte), límpida, débito 
adequado 
Diminuição de débito, 
extremamente escura, 
concentrada 
Urina escura, preta 
Desidratação 
 
Insuficiência hepática 
 
Músculo-esquelético Amplitude completa de 
movimento sem 
inflamação ou dor 
articular, força muscular 
adequada 
Incapacidade de flexionar, 
estender ou girar o 
pescoço 
Influencia a nutrição ao 
interferir na capacidade de 
se alimentar ou levar a 
mão à boca 
 
 
c) História Alimentar – O registro e a avaliação precisa da ingestão dietética é o 
Mais difícil e frustrante aspecto da abordagem nutricional. 
Dificuldades; 
•Registro X Influência (profissional influenciar o entrevistado) 
•Recordatório (lembrar tipo e quantidade de alimentos consumidos) 
•Avaliação X Precisão (tabelas de composição química de alimentos?) 
 
Métodos mais utilizados em Clínica 
•Recordatório de 24 horas 
•Tendência de consumo ou Freqüência de consumo alimentar 
PARÂMETROS OBJETIVOS 
Antropometria, Composição corporal e dados laboratoriais 
Peso Corporal 
•Reflete equilíbrio protéico-energético do individuo 
•Perdas ponderais graves estão relacionadas com aumento taxa morbimortalidade 
•Perda não intencional > 10% em 6 meses – indicador de prognóstico clínico 
 
Método (se deambula) 
Na admissão hospitalar, pela manhã, após esvaziamento da bexiga 
Pesar com roupa do hospital+meia 
Não é aferição precisa em doença hepática descompensada, falência renal 
 
A cama balança é um recurso que pode ser utilizado em pacientes impossibilitados de 
deambular, porém, seu elevado custo inviabiliza o uso na grande maioria das unidades 
hospitalares (ROSA et al., 2012). Além deste modelo, já existe no mercado atualmente 
um modelo de balança para leito que permite a pesagem do paciente sob qualquer cama. 
A plataforma de pesagem é posicionada sob as rodas, move-se então a cama do paciente 
para esta plataforma que fará a leitura do peso, antes faz-se o ajuste de tara do peso da 
cama para determinar o peso do paciente. 
PESO ESTIMADO 
ESTIMATIVA DE PESO CORPORAL 
Peso Estimado=1,92(CB) + 1,44(CP) + 0,25(PCSE) – 39,97 
ESTIMATIVA DE PESO CORPORAL EM PACIENTES COM EDEMA 
EDEMA LOCALIZAÇÃO EXCESSO DE PESO 
HÍDRICO (KG) 
+ tornozelo 1 a 2 
++ joelho 3 a 4 
+++ base da coxa 5 a 6 
++++ anasarca 10 a 12 
Martins et al, 2000 
CORREÇÃO PARA ASCITE E EDEMA 
a) Peso estimado para pacientescom segmento amputado 
Em casos de amputação, o peso corporal deve ser corrigido subtraindo-se do peso ideal 
do paciente, o peso estimado para a parte amputada (DUARTE, 2007). 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: Em casos em que o paciente sabe relatar o próprio peso antes da amputação 
este deve ser utilizado em substituição ao peso corporal ideal. 
 
TABELA 1: Contribuição percentual do segmento corporal amputado 
Segmento amputado 
Proporção de peso (%)* 
Brunnstrom 
(1981) 
Osterkamp 
(1995) 
Martin;Cardoso 
(1998) 
Mão 0,8 0,7 0,8 
Antebraço 3,5 1,6 2,3 
Braço até o ombro 6,5 4,3 6,6 
Pé 1,8 1,5 1,7 
Perna abaixo do joelho 5,3 4,4 7,0 
Perna acima do joelho 11,6 10,1 11,0 
Perna inteira 18,7 16,0 18,6 
* para amputações bilaterais as porcentagens dobram. 
a) Peso estimado para pacientes com paralisia 
 Deve-se subtrair de 5 a 10% do peso corporal de indivíduos paraplégicos, e de 10 a 15% 
de indivíduos tetraplégicos (MAHAN; SCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). 
 
OBSERVAÇÃO: Em paciente com paralisia deve-se fazer este desconto do peso corporal, pois 
este paciente apresenta perda de massa muscular e redução da atividade do membro em questão 
(atrofia). 
a) Percentual de peso usual/habitual: 
 Corresponde a relação entre o peso atual e o peso usual, expresso em porcentagem. 
 
 
FONTE: Blackburn, 1977. 
TABELA 1: Classificação do percentual de peso usual de acordo com o grau de desnutrição 
% Peso usual Grau de desnutrição 
95 – 110 
85-95 
Eutrófico 
Leve 
75-84 Moderada 
<74 Grave 
 
Exemplo 1: 
Paciente com câncer de mama relata ter peso habitual de 65,0 Kg. Ao ser internada no 
hospital, a equipe de nutrição pesou a paciente e verificou que a mesma encontra-se com peso 
de 53Kg. Quando questionada a paciente afirmou ter perdido estes 12Kg em 6 meses. 
 
 
 
Portanto, pode-se concluir que a paciente apresenta um grau de desnutrição moderado. 
Exemplo 2: 
 Paciente em tratamento de úlceras aftosas relata ter peso habitual de 73 Kg e em uma 
consulta médica foi pesado e foi verificado um peso atual de 71 Kg; o paciente relatou que esta 
perda ocorreu em 2 semanas. 
 
 
 Portanto, o paciente apresenta um percentual de perda ponderal recente significativo 
(3% em 2 semanas), necessitando de acompanhamento. 
Compleição Física 
Relação entre estatura e circunferência do punho 
ESTATURA 
Estimativa de estatura (E) levando em consideração a altura do 
joelho (AJ) Idade / Sexo / Etnia 
 
Equação MULHERES NEGRAS 
 06 a 18 anos E = 46,59 + (2,02 x AJ) 
19 a 60 anos E = 68,10 + (1,86 x AJ) – (0,06 x idade) 
Mais de 60 anos E = 58,72 + (1,96 x AJ) 
BRANCAS 
06 a 18 anos E = 43,21 + (2,14 x AJ) 
19 a 60 anos E = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade) 
Mais de 60 anos E = 75,00 + (1,91 x AJ) – (0,17 x idade) 
HOMENS NEGROS 
06 a 18 anos E = 39,60 + (2,18 x AJ) 
19 a 60 anos E = 73,42 + (1,79 x AJ) 
Mais de 60 anos E = 95,79 + (1,37 x AJ) 
BRANCOS 
06 a 18 anos E = 40,54 + (2,22 x AJ) 
19 a 60 anos E = 71,85 + (1,88 x AJ) 
Mais de 60 anos E = 59,01 + (2,08 x AJ) 
 
 Chumlea WC, 1985 e 1994 
“ARM SPAN” – Envergadura 
Consiste na distância entre os dedos mais longos de cada mão excluindo as unhas. 
Estima melhor a estatura do adulto jovem que do Idoso, que está reduzida; 
Estatura recumbente 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 É a expressão do peso corporal em dois ou mais 
compartimentos. Os compartimentos corporais que determinam o 
peso corporal são as proteínas somáticas e viscerais, água intra e 
extracelular, componente ósseo e gordura (KAC; SICHIERI; 
GIGANTE, 2007). Permite identificar riscos à saúde associados à 
perda de massa magra e ao excesso ou escassez de gordura corporal 
total, bem como, quando sua avaliação é realizada 
longitudinalmente, possibilita avaliar a eficiência de intervenções 
nutricionais (CUPPARI, 2009). 
 Na prática clínica, os métodos para avaliação da composição 
corporal mais comumente utilizados são a antropometria e a 
bioimpedância elétrica. Existem métodos mais sofisticados e 
precisos. No entanto, por requererem alta tecnologia, apresentam um 
custo elevado, necessitam de local apropriado e de avaliadores 
treinados (CUPPARI, 2009). 
1. DOBRAS CUTÂNEAS 
 A medida de dobras ou pregas cutâneas é utilizada para avaliar a 
massa adiposa subcutânea, possibilitando a estimativa da proporção de 
gordura em relação ao peso corporal do indivíduo (% gordura corporal 
ou %GC), no entanto, apresenta limitações como: 
 O tecido subcutâneo não é uniformemente distribuído pelo corpo, 
sendo necessária a avaliação em mais de um local (KAC; SICHIERI; 
GIGANTE, 2007); 
 Não é possível acessar todos os depósitos de gordura, como por 
exemplo, a gordura intra-abdominal ou intra-muscular (KAC; 
SICHIERI; GIGANTE, 2007); 
 É difícil reproduzir a medição, havendo ainda maior dificuldade de 
reprodutibilidade em indivíduos muito magros e obesos (KAC; 
SICHIERI; GIGANTE, 2007); 
Há alteração da espessura da dobra de acordo com o grau de hidratação 
do indivíduo (Ex.: edema, traumatismo na região mensurada, enfisema 
subcutâneo), podendo provocar falsos resultados (DUARTE, 2007) 
DOBRAS CUTÂNEAS 
DCTriciptal – Mais utilizada em ambiente hospitalar 
Padrão de refêrencia sexo Masculino = 12,5mm ; Feminino = 16,5mm (Jellife,1966) 
DCBiciptal 
DCSEscapular 
DCSIlíaca 
DCPeitoral 
DCAbdominal 
DCCoxa 
 
CIRCUNFERÊNCIAS OU PERÍMETROS 
Circunferência do Braço (CB): CB < que o percentil 15= complicações 
(sepse/morte) 
Circunferência Muscular do Braço (CMB): Avalia grandes alterações de massa 
 muscular (longo período de doença). Medida por raio X ou tomografia ou: 
 
 CMB (cm)=CB - (3,14 x DCT) ; Tabela FRISANCHO DCT em mm 
 CB em cm 
 
 CMB – VALORES MÉDIOS(Jellife,OMS) 
 Masculino 25,3cm Feminino 23,2cm 
Circunferência do Braço 
Acamado 
Sequência de aferição do perímetro do braço em paciente deitado. Determinação do ponto 
médio entre o acrômio e olécrano (A). Marcação do ponto médio do braço (B). Aferição do 
perímetro do braço 
TABELA 1: Percentis da circunferência do braço (cm) por idade (anos) para Mulheres brancas 
de 1 a 74 anos 
Idade 
(anos) 
 Mulheres 
5 10 15 25 50 75 85 90 95 
1 – 1,9 13,7 14,2 14,4 14,9 15,7 16,5 17,0 17,3 17,9 
2 – 2,9 14,3 14,7 15,0 15,4 16,1 17,0 17,4 18,0 18,5 
3 – 3,9 14,5 15,1 15,3 15,8 16,6 17,5 18,1 18,4 19,0 
4 – 4,9 15,1 15,5 15,8 16,2 17,1 18,0 18,5 18,9 19,4 
5 – 5,9 15,4 15,8 16,2 16,6 17,5 18,5 19,3 20,0 20,8 
6 – 6,9 15,7 16,2 16,5 17,0 17,9 19,1 20,0 20,6 22,1 
7 – 7,9 16,4 16,7 17,1 17,5 18,6 20,1 21,1 21,8 23,4 
8 – 8,9 16,9 17,2 17,6 18,4 19,5 21,3 22,4 23,3 25,3 
9 – 9,9 17,8 18,3 18,8 19,4 21,0 22,3 24,3 25,3 26,9 
10 – 10,9 17,8 18,4 18,9 19,6 21,2 23,4 24,7 25,7 27,2 
11 – 11,9 18,8 19,6 20,0 20,7 22,4 25,2 26,5 27,9 30,3 
12 – 12,9 19,5 20,3 20,8 21,6 23,7 25,7 27,2 28,1 29,4 
13 – 13,9 20,0 20,8 21,5 22,3 24,3 26,7 28,5 30,1 33,4 
14 – 14,9 21,2 22,2 23,0 23,9 25,2 27,6 29,6 30,9 32,2 
15 – 15,9 21,4 22,3 23,0 23,9 25,3 27,7 28,8 30,0 32,0 
16 – 16,9 22,1 23,0 23,6 24,3 26,1 28,4 29,9 31,4 32,8 
17 – 17,9 22,2 23,1 23,7 24,5 27,0 29,1 30,7 32,4 34,7 
18 – 24,9 22,5 23,3 24,0 24,9 26,8 29,1 30,8 32,1 34,7 
25 – 29,9 23,1 23,9 24,5 25,4 27,4 30,2 32,1 33,8 36,5 
30 – 34,9 23,8 24,7 25,4 26,3 28,4 31,3 33,5 35,4 37,9 
35 – 39,9 24,2 25,2 25,7 26,5 29,0 31,8 34,2 35,9 38,4 
40 – 44,9 24,2 25,4 26,1 27,0 29,3 32,4 34,9 36,4 38,1 
45 – 49,9 24,2 25,5 26,2 27,3 29,9 33,2 35,2 37,0 39,3 
50 – 54,9 24,8 26,0 26,7 27,9 30,3 33,1 35,3 36,8 38,5 
55 – 59,9 24,8 26,0 26,7 28,1 30,6 33,8 36,3 37,4 39,5 
60 – 64,9 25,0 26,1 27,1 28,3 30,6 33,8 35,5 37,1 39,4 
65 – 69,9 24,3 25,7 26,6 27,8 30,3 33,1 34,9 36,2 38,3 
70 – 74,9 23,8 25,3 26,3 27,6 30,2 33,034,5 35,8 37,3 
Fonte: Frisancho, 1990 
Percentis da circunferência do braço (cm) por idade (anos) para homens de todas as raças e 
etnias a partir de 60 anos 
Idade 
(anos) 
 Homens 
5 10 15 25 50 75 85 90 95 
60 – 69 27,7 29,4 30,1 31,1 33,7 36,4 37,9 39,1 40,6 
70 – 79 26,2 27,8 28,6 30,0 32,3 34,7 36,2 37,5 38,8 
≥ 80 24,4 25,8 26,5 27,6 29,9 31,8 32,8 34,3 35,4 
Fonte: Adaptado de McDowell et al., 2008. 
 
TABELA 1: Percentis da circunferência do braço (cm) por idade (anos) para mulheres de todas 
as raças e etnias a partir de 60 anos 
Idade 
(anos) 
 Mulheres 
5 10 15 25 50 75 85 90 95 
60 – 69 25,5 27,0 27,8 29,0 32,1 36,1 37,9 39,5 43,7 
70 – 79 24,4 25,8 26,7 27,9 30,6 34,1 35,9 37,3 39,5 
≥ 80 22,7 23,8 24,9 26,1 28,9 32,0 33,5 34,5 36,0 
Fonte: Adaptado de McDowell et al., 2008. 
Percentis da circunferência muscular do braço (cm) para homens de 1 a 74 anos. 
Idade 
(anos) 
Homens 
Percentil (cm) 
5 10 25 50 75 90 95 
1 – 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7 
2 – 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0 
3 – 3,9 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3 
4 – 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9 
5 – 5,9 12,8 13,3 14,0 14,7 15,4 16,2 16,9 
6 – 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7 
7 – 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 19,0 
8 – 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7 
9 – 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2 
0 – 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1 
11 – 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0 
12 – 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1 
13 – 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5 
14 – 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4 
15 – 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2 
16 – 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6 
17 – 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2 
18 – 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4 
19 – 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1 
25 – 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6 
35 – 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7 
45 – 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6 
55 – 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0 
65 – 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6 
Fonte: Frisancho, 1990. 
Percentis da circunferência muscular do braço (cm) para homens e mulheres acima de 60 anos. 
Idade 
(anos) 
Homens 
Percentil (cm) 
Mulheres 
Percentil (cm) 
10 50 90 10 50 90 
60 – 69 24,9 28,4 31,4 20,6 23,5 27,4 
70 – 79 24,4 27,2 30,5 20,3 23,0 27,0 
≥ 80 22,6 25,7 28,8 19,3 22,6 26,0 
Fonte: Kamimura et al., 2002. 
a) Classificação da DCT por percentil 
 De acordo com Shikora; Blackburn; Forse (1994) e Hopkins (1993), se a média das 
dobras triciptais aferidas estiverem entre o percentil 5 e o percentil 10, considera-se que o 
indivíduo tem depleção moderada da massa adiposa subcutânea; e se estiverem abaixo do 
percentil 5, considera-se que o indivíduo tem depleção severa da massa adiposa subcutânea. De 
acordo com Frisancho (1990), pode-se classificar as dobras de acordo com a tabela abaixo: 
 
TABELA 1: Classificação da DCT utilizando a classificação de percentil. 
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular 
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva 
5 – 15 Abaixo da média/ risco para déficit Abaixo da média/ risco para déficit 
16 – 85 Média Média 
86 – 95 Acima da média Acima da média 
≥ 95 Excesso de gordura Boa nutrição 
Fonte: Frisancho, 1990; Lee;Nieman, 1993. 
 
OBSERVAÇÃO: esta classificação é a mais adequada de ser utilizada, visto que foi feita por 
Frisancho, que é o mesmo autor do estudo populacional que gerou as tabelas para avaliação da 
DCT em percentil. 
 
Exemplo: Paciente homem, branco, com 45 anos, com dobra cutânea triciptal de 25 mm. 
 
 Ao consultar a tabela pertinente, é possível verificar que o paciente apresenta uma dobra 
cutânea triciptal maior do que o P95, de forma que é classificado com apresentando um excesso 
de gordura. 
b) Classificação da DCT por percentual de adequação 
 
 
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979. 
 
TABELA 2: Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação da 
dobra cutânea triciptal. 
% de adequação da DCT Classificação 
> 120 Obesidade 
120 – 110 Sobrepeso 
110 – 90 Eutrófico 
90 – 80 Desnutrição leve 
80 – 70 Desnutrição moderada 
< 70 Desnutrição grave 
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979. 
Idade 
(anos) 
 Mulheres 
5 10 15 25 50 75 85 90 95 
1 – 1,9 6,0 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,5 15,0 16,5 
2 – 2,9 6,5 7,0 8,0 9,0 10,5 12,5 14,0 15,0 16,0 
3 – 3,9 6,5 7,0 8,0 8,5 10,5 12,0 13,0 14,0 16,0 
4 – 4,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5 
5 – 5,9 6,0 7,0 8,0 8,5 10,0 12,0 14,0 15,0 16,5 
6 – 6,9 6,0 7,0 7,5 8,0 10,5 12,0 13,5 15,0 17,0 
7 – 7,9 6,0 7,0 8,0 9,0 11,0 13,0 15,0 17,0 19,0 
8 – 8,9 6,5 7,0 8,0 9,0 11,5 15,0 17,0 18,0 22,5 
9 – 9,9 7,0 8,0 8,5 10,0 13,0 16,5 19,5 22,0 25,5 
10 – 10,9 7,0 8,0 8,0 10,0 13,0 17,5 20,0 22,5 27,0 
11 – 11,9 7,0 8,5 9,0 11,0 13,0 18,5 21,5 24,5 29,0 
12 – 12,9 8,0 9,0 9,5 11,0 14,0 18,0 20,5 23,0 27,0 
13 – 13,9 7,0 8,0 9,5 11,0 15,0 20,0 24,0 25,0 30,0 
14 – 14,9 9,0 10,0 10,5 12,0 17,0 21,0 23,5 27,0 31,0 
15 – 15,9 8,5 10,0 11,0 12,5 17,0 20,5 23,0 26,0 32,0 
16 – 16,9 10,5 12,0 13,0 14,5 18,0 22,5 26,0 29,0 32,5 
17 – 17,9 10,0 11,5 12,0 14,0 19,0 24,0 26,5 30,0 35,0 
18 – 24,9 10,0 11,0 12,0 14,5 19,0 24,5 28,0 31,0 35,5 
25 – 29,9 10,0 12,0 13,0 15,0 20,0 26,0 30,5 33,5 38,0 
30 – 34,9 11,0 13,0 15,0 17,0 22,5 29,0 32,5 35,0 40,0 
35 – 39,9 12,0 13,5 15,0 18,0 23,0 30,0 34,0 36,0 40,5 
40 – 44,9 12,0 14,0 16,0 18,5 24,0 30,0 34,0 36,5 40,0 
45 – 49,9 12,5 15,0 16,5 20,0 25,5 31,0 35,5 37,5 42,0 
50 – 54,9 12,0 15,5 17,5 20,5 25,5 31,5 35,5 37,5 40,5 
55 – 59,9 12,0 15,0 17,0 20,5 26,0 32,0 35,0 37,5 42,0 
60 – 64,9 13,0 16,0 17,5 20,5 26,0 32,0 35,5 38,0 42,0 
65 – 69,9 12,0 15,0 16,0 19,0 24,5 30,0 33,0 35,5 39,0 
70 – 74,9 11,5 14,0 15,5 18,0 24,0 29,5 32,0 34.5 38,0 
Espessura da dobra cutânea do tríceps (mm) em percentis por 
idade (anos) para mulheres brancas de 1 a 74 anos 
Fonte: Frisancho, 1990 
Idade 
(anos) 
Homens 
Percentil (mm) 
Mulheres 
Percentil (mm) 
10 50 90 10 50 90 
60 – 69 7,7 12,7 23,1 14,5 24,1 34,9 
70 – 79 7,3 12,4 20,6 12,5 21,8 32,1 
> 80 6,6 11,2 18,0 9,3 18,1 28,9 
Distribuição em percentis da dobra cutânea triciptal (mm) para homens e 
mulheres a partir de 60 anos 
Fonte: McDowell et al., 2008 
Segundo Jelliffe (1966), a faixa de normalidade simplificada para DCT para adultos é 
de 12,5 mm para homens e 16, 5 mm para mulheres. 
Utilizando-se a DCT, é possível interpretar o estado nutricional utilizando a 
classificação de percentil ou por percentual de adequação: 
De acordo com Shikora; Blackburn; Forse (1994) e Hopkins (1993), se a média das dobras 
triciptais aferidas estiverem entre o percentil 5 e o percentil 10, considera-se que o indivíduo 
tem depleção moderada da massa adiposa subcutânea; e se estiverem abaixo do percentil 5, 
considera-se que o indivíduo tem depleção severa da massa adiposa subcutânea. De acordo com 
Frisancho (1990), pode-se classificar as dobras de acordo com a tabela abaixo: 
 
TABELA 1: Classificação da DCT utilizando a classificação de percentil. 
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular 
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva 
5 – 15 Abaixo da média/ risco para déficit Abaixo da média/ risco para déficit 
16 – 85 Média Média 
86 – 95 Acima da média Acima da média 
≥ 95 Excesso de gordura Boa nutrição 
Fonte: Frisancho, 1990; Lee;Nieman, 1993. 
a) Classificação da DCT por percentual de adequação 
 
 
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979. 
 
TABELA 1: Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação da 
dobra cutânea triciptal. 
% de adequação da DCT Classificação 
> 120 Obesidade 
120 – 110 Sobrepeso 
110 – 90 Eutrófico 
90 – 80 Desnutrição leve 
80 – 70 Desnutrição moderada 
< 70 Desnutrição grave 
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979. 
 
Exemplo: Paciente homem, branco, com 45 anos, com dobra cutânea triciptal de 25 mm. 
 
 
 Portanto,este paciente apresenta obesidade. 
Somatório da DC 
• Triciptal 
• Biciptal 
• Subescapular 
• Suprailíaca 
A partir da soma das 4 dobras é possível comparar o percentual de 
gordura corporal 
Valores de referencia para % 
gordura corporal 
Gordura corporal % 
homens mulheres 
Risco de doenças 
associados a 
desnutrição 
<5 <8 
Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 
Média 15 23 
Acima da média 16 a 24 24 a 31 
Risco de doenças 
associadas a obesidade 
>25 >32 
Lohman e cols,1991. 
Área muscular do braço 
• Estima massa muscular, excluindo a influência do tecido 
ósseo. Mais acurada que CMB. 
• AMB(mm2)= [CB(mm) – π x DCT]2 
 4 x π 
AMBc (corrigida) – braço não é circulo perfeito (não é 
validado para obesos e idosos) 
• AMBc (mm2) homens = [CB – (π x DCT)] 2 - 10 
 4 x π 
• AMBc (mm2) mulheres = [CB – (π x DCT)] 2 – 6,5 
 4 x π 
 
 
Área de gordura do braço 
Análise complementar do compartimento energético, baseado nas 
medidas de CB e DCT 
 
AB (mm2) = (π x CB2 )] 
 4 x π 
AGB (mm2) = AB - AMBc 
 
• principais pontos para medir DC. 
Importante: inicialmente marque com um lápis dermográfico, os pontos 
a serem medidos, só após este procedimento, inicie a medida das 
dobras-cutâneas. 
Tríceps - Meio caminho entre o acrômio e o olécrano, o braço deve 
estar estendido. Pinçamento longitudinal. 
• Bíceps - Cotovelo fletido em 90°, meio caminho entre a axila e a 
fossa cubital. Pinçamento longitudinal. 
• Subescapular - Entre a coluna vertebral e a borda interna da 
escápula, na altura do ângulo inferior da escápula. Pinçamento 
oblíquo. 
• Peitoral - Sobre a borda do músculo peitoral maior, entre a axila e o 
mamilo. 
• Toráxica - Sobre a linha média axilar, entre a axila e a última 
costela. Pinçamento oblíquo. 
• Supra-ilíaca - Sobre a linha média axilar, entre a última costela e a 
crista ilíaca. Pinçamento oblíquo. 
• Abdominal - Cerca de 2 cm laterais à cicatriz umbilical. Pinçamento 
longitudinal. 
• Quadríceps - Entre a espinha ilíaca anterior e o epicôndilo interno 
do femur. Pinçamento longitudinal. 
• Perna - Localizar o maior perímetro da perna e medir a dobra 
cutânea na face interna da perna. Pinçamento longitudinal. 
• As medidas devem ser tomadas todas do lado direito do avaliado. 
• A pele a ser medida deve estar integra ( sem soluções de 
continuidade nem cicatrizes ) 
• Os pontos acima podem ter orientações diferentes de medidas, 
tanto em localização como em sentido de pinçamento. 
Como usar um plicômetro: 
• segure-o pelo cabo com a mão direita (mesmo os canhotos ). 
• com o dedo indicador, acione o"gatilho" da garra móvel. 
• com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, pince a dobra 
cutânea ( DC ) a ser medida. 
• a palma da mão esquerda deve estar virada para o corpo do 
avaliado. 
Como pinçar uma dobra 
cutânea 
• Palpe o local a ser medido. Normalmente um afastamento de cerca 
de 8 cm entre as pontas dos dedos indicador e polegar permite 
pinçar adequadamente qualquer DC. Este afastamento ( 8 cm ) 
deve ser adequado a espessura da DC, isto é, aumentado ou 
diminuído conforme o tamanho da mesma. 
• Reconheça pelo tato o que é gordura subcutânea e o que é 
músculo. 
• O pinçamento da DC não deve causar dor ao avaliado. 
• Coloque o plicômetro perpendicular à dobra-cutânea a ser medida. 
As ponteiras devem estar cerca de 1,5 cm dos dedos que estão 
fazendo o pinçamento. 
• Mantenha a dobra cutânea pinçada e faça a leitura do plicômetro. 
• Solte a dobra cutânea e repita toda a sequência por três vezes. As 
leituras maior e menor não devem diferir mais do que 5% da leitura 
média. Caso isto ocorra, repita as três medidas. 
• Considere a média das três leituras como resultado final. 
 
DCSE 
DCC 
DCT 
Acamado 
DCSE 
Acamado 
DCPM 
DCPF 
DCSI 
DCT 
INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL 
 
Obesidade andróide (região abdominal) ligada ao desenvolvimento 
de doenças cardiovasculares e metabólicas. 
 
INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL 
 
•Circunferência da Cintura (CC) 
Na região entre a última costela e a crista ilíaca (OMS) 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade 
Homens : aumentado se >94; muito aumentado se > 102 
Mulheres: aumentado se > 80; muito aumentado se > 88 
Fonte: WHO, 1998. 
 
•Circunferência Abdominal (CA) 
Sob a cicatriz umbilical 
 
•Circunferência do Quadril (CQ) 
 
•Razão Cintura/Quadril (RCQ) 
Mostra risco aumentado para DM, doenças cardiovasculares, HAS 
 
 RCQ= CC Homens > 0,95 
 CQ Mulheres > 0,80 
SICHIERI, 1998 
CC 
CQ 
1.1 Classificação da CB, CMB e AMB 
a) Classificação pelo percentil (CB eCMB) 
De acordo com Frisancho (1990), pode-se classificar o estado nutricional do indivíduo 
através da circunferência do braço e circunferência muscular do braçode acordo com percentil 
do indicador: 
Interpretação da circunferência do braço ecircunferência muscular do braço utilizando a 
classificação em percentil 
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular 
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva 
5 – 15 Abaixo da média/ risco para déficit Abaixo da média/ risco para déficit 
16 – 85 Média Média 
86 – 95 Acima da média Acima da média 
≥ 95 Excesso de gordura Boa nutrição 
 Fonte: Frisancho, 1990;Lee;Nieman, 1993. 
a) Classificação pelo percentual de adequação (CB, CMBe AMB) 
 
 
Fonte: Blackburn, 1977; Kamimura et al., 2002. 
 
TABELA 1: Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação. 
% de adequação da CB, CMB e AMB Classificação 
> 120 Obesidade 
120 – 110 Sobrepeso 
110 – 90 Eutrófico 
90 – 80 Desnutrição leve 
80 – 70 Desnutrição moderada 
< 70 Desnutrição grave 
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979. 
 
Exemplo: Paciente, homem, negro, 62 anos com circunferência do braço de 28cm e dobra 
cutânea triciptal de 15mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Portanto este paciente apresenta-se eutrófico, de acordo com a circunferência do braço, 
desnutrição moderada de acordo com a circunferência muscular do braço e desnutrição leve de 
acordo com a área muscular do braço. 
Bioimpedância 
Passagem de uma corrente elétrica pelo corpo para 
determinar a resistência(impedância) oferecida pelos 
diversos tecidos. 
Tecidos Magros – grande quantidade de água e eletrólitos 
– BONS CONDUTORES 
Gordura e osso – pequena quantidade de água e 
eletrólitos – POBRES CONDUTORES 
“ As medidas antropométricas não são úteis no paciente 
grave devido às rápidas variações que ocorrem depois 
da terapia de reidratação. Esse efeito também limita a 
utilização de outros recursos diagnósticos como, por 
exemplo, a impedância.” 
 
Condutividade Eletrica Total do 
Corpo -TOBEC 
• Baseia-se na condutividade elétrica dos tecidos livres de gordura e 
gordurosos para estimativa da composição corporal O instrumento é 
uma bobina comprida impulsionada por corrente eletrica em 
qualquer material condutivo colocado entre a impedância da bobina 
e o corpo. É semelhante a BIA mas o custo é US$70.000. 
Análise de Ativação de Nêutrons 
• Baseada em reações nucleares. Única técnica atualmente 
disponível para composição multielementar do corpo, permitindo a 
determinação absoluta de Ca, Na, Cl, P, N. Alto custo US$400.000. 
 PADRÃO OURO 
Calorimetria Indireta 
 
 Mede a taxa metabólica de repouso. Equipamento com sensor de fluxo de ar, 
que mede o volume de ar expirado, e um sensor de oxigênio que mede a 
concentração de gás. Uma vez que a umidade e a temperatura relativa do ar 
estejam em condições apropriadas, o equipamento fornece os mais precisos 
resultados. 
EXAME FÍSICO 
1. Identificação e característica gerais do paciente 
 
• Identificação: nome, idade,sexo, raça, estado civil, profissão, renda 
familiar e escolaridade.• Queixa principal: ex. dor abdominal, desorientação e falta de ar. 
• Diagnóstico principal: Ex. CA gástrico 
• HDA: relato claro e cronológico dos problemas que motivaram a internação, 
e medicamentos usados. Ex. relata dor na região epigástrica há cerca de 6 
meses acompanhada de perda de peso (8Kg), náuseas e perda de apetite. Faz 
tratamento regular para hipertensão. 
• HPP: doenças da infância, crônicas, cirurgias, acidentes, lesões e 
transfusões de sangue. Ex paciente nega HAS, DM, DCI e relata cirurgia para 
Retirada de apêndice há 10 anos. 
• HF: considerar idade e condições de saúde e causa de óbito de cada 
membro da família imediata. Ex. pai teve CA de intestino, mãe HAS, avó 
DM e irmão CA esôfago. 
• HS: registrar dados sobre tabagismo, álcool, drogas, ocupação, escolaridade, 
religião, situação domiciliar.Ex. fumante há 15 anos de 1 maço/dia, ingere 
cerveja diariamente(2 garrafas), nega uso de outras drogas, mora com 4 
 pessoas em casa de alvenaria de 1 quarto, água encanada e sem rede de 
esgoto. 
 
 
 
•Avaliação do estado mental: avaliar se encontra-se LOTE 
Em que dia da semana estamos? Onde você está? Onde mora? Qual o 
seu nome? Qual o nome do seu acompanhante? Há quanto tempo está 
internado? 
 
•Avaliação da função intestinal: 
Como funciona o seu intestino? Quantas vezes evacua por dia? Tem 
Dificuldades na evacuação? Seus hábitos intestinais mudaram após 
Aparecimento de sintomas/ou diagnóstico da doença? 
Fezes brancas (acolia- sem bile) 
 
Diarréia 
Aspecto das fezes, coloração, no de evacuações/dia. Identificar se é aguda 
crônica ou recorrente. 
Aspecto gorduroso, espumoso - esteatorréia? 
Odor fétido? Muco, pus ou sangue associado? 
 
Avaliação da função urinária: 
EAS – elementos anormais e sedimento 
Nictúria – aumento da urina noturna 
Anúria – não há eliminação urinária 
Poliúria – aumento da excreção urinária 
Cor / Odor - urina escura (colúria piguimento biliar) associada a colestase, icterícia 
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
Definição: Interpretação de sintomas e sinais físicos 
associados às alterações nutricionais do corpo. Baseia-se 
na habilidade do examinador em olhar, ouvir, sentir – 
PRÁTICA CLÍNICA DIÁRIA 
Didaticamente dividido em: 
•Avaliação dos tecidos de proliferação rápida 
(cabelo,pele,lábios, olhos, lingua), sistemas corporais 
(resp, cardiovascular e neurológico) 
•Avaliação de edema e compartimentos proteico e 
energético (acúmulo de agua em membros inferiores), 
alem de analise de grupamentos musculares e tec 
adiposo. 
CABEÇA E PESCOÇO 
CABELOS – queda, brilho, quebradiço, áreas sem cabelos (alopécia) 
 
FACE – Bola gordurosa de Bichat e musculatura temporomandibular 
 
OLHOS – CONJUNTIVA E ESCERÓTICA 
Mucosa hipocorada – anemia 
Esclerótica amarela – icterícia 
 
BOCA E FARINGE 
Observar coloração, umidade, presença de nódulos, ulcerações, rachaduras 
 nos cantos da boca. 
 
GENGIVAS E DENTES 
Coloração das gengivas (rosada), observar presença de edema, ulceração 
ou sangramento, falta de dentes que prejudiquem mastigação. 
 
LÍNGUA 
Aspecto rosado, ligeiramente áspera, úmida, sem cortes ou fissuras- normal 
Lisa, inflamada, magenta(púrpura), dolorosa, atrofia, hipertrofia das papilas- 
Deficiência de vits (riboflavina, B12, Ác fólico, piridoxina e Fe 
Macroglossia (hipertrofia) é sinal de hipotireoidismo 
Drogas antineoplásicas também provocam alterações 
Magenta = púrpura 
• Pescoço – observar fossas supra e 
infraclaviculares 
• Membros superiores – avaliar hidratação, 
edema, atrofia muscular em deltóide, bíceps e 
tríceps 
• Membros inferiores – atrofia da coxa (formação 
de um vale) ou da panturrilha, edema frio, 
quente, mole ou duro, úlcera nos pés. 
PELE- HIDRATAÇÃO E ALTERAÇÕES DA COLORAÇÃO 
 
HIDRATAÇÃO- avaliada pelo turgor (pinça-se a pele com polegar e 
Indicador). Se a pele retorna lentamente, pode indicar desidratação. 
Observar descamações, aspereza, feridas, escaras, 
RETORNO VENOSO – pressionar as pontas dos dedos e observar o 
enchimento capilar (3 segundos) 
 
PALIDEZ – investigar em todas as regiões (face) e também na área palmoplantar. 
Anemia, isquemia 
 
CIANOSE – coloração azulada da pele e extremidades. Mais perceptível nas 
Digitais, orelhas, conjuntivas 
Central – grandes altitudes, cardiopatia congênita, pneumopatia avançada. 
Periférica – estase venosa 
 
ICTERÍCIA – coloração amarelada difusa na pele ou na esclerótica, conjuntivas, 
Lábios. Doença hepática, hemólise eritrocitária. 
 
CAROTENEMIA- inspecionar palmas das mãos, plantares, rosto. Não atinge 
esclerótica 
 
PETÉQUIAS – pele e mucosas são comuns nos distúrbios plaquetários, def Vit C 
Def. Vit K – hematomas profundos, sangue extravasado 
UNHAS 
Paroníquia – inflamação das pregas ungueais (vermelhas, edemaciada, dolorosa) 
 
Coiloníquia – forma de colher, def Fe 
 
Unha de Terry – esbranquiçadas por doença crônica (cirrose, ICC, DM II) 
 
Linha de Beau – depressões transversas associadas a doença aguda grave 
 
Baqueteamento digital – falange distal dos dedos arredondada e bulbosa. CA 
pulmonar, hipóxia crônica, desnutrição 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Disfagia- dificuldade para deglutir 
 
Odinofagia- deglutição dolorosa 
 
Pirose ou Azia- sensação de queimação retroesternal. Pacientes com doença 
coronariana podem sentir dor semelhante. 
 
Regurgitação-retorno do conteúdo esofágico ou gástrico p/ a boca sem que 
 seja precedido de náusea/vômito 
 
Flatulência- eructação, distensão, plenitude abdominal. Indagar alimentos 
ingeridos 
 
Hematêmese- vômito com sangue vivo ou em “borra de café” vindo do 
Esôfago, estômago, duodeno 
 
Melena- eliminação de fezes negras, consistência pastosa que indica sangra- 
mento nas porções altas do sistema digestório. A cor resulta da digestão 
da hemoglobina por bactérias intestinais 
 
• Fezes negras- decorrente da ingestão de Fe, sais de bismuto.Sem 
significado patológico 
 
• Hematoquezia- eliminação retal de fezes misturadas com sangue vivo do 
intestino delgado ou grosso 
 
• Enterorragia- eliminação de sangue vivo pelo ânus do reto, ânus ou 
intestino grosso. 
 
 
 
VIAS URINÁRIAS 
 
Perguntas gerais na anamnese: questionar se apresenta dificuldade para 
urinar, se levanta a noite para fazê-lo, qual a freqüência, se urina muito a 
cada vez,se tem dor ou queimação, qual a cor da urina 
 
TERMOS QUE DESCREVEM ALTERAÇÕES NA MICÇÃO 
Poliúria- aumento do volume urinário nas 24hs (superior a 3Lts) 
Nictúria- aumento da frequencia urinária noturna ( + de 1 vez) 
Disúria- micção dolorosa ou dificuldade p/ urinar 
Hematúria- sangue na urina, muitas vezes só identificado no EAS (elementos 
Anormais e sedimento). 
Beterraba e medicamentos podem alterar cor da urina 
Incontinência- eliminação involuntária de urina, indica distúrbio na bexiga 
ou uretra. 
ABDOME 
ABDOME 
 
Inspeção: presença de cicatrizes, estrias, erupções, veias dilatadas, 
circulação colateral. 
 
Verificar se abdome é plano (normal), globoso (obesidade, gravidez), em 
avental , ascítico, escavado, distendido. 
 
Os flancos estão abaulados ou existe proeminência localizada? O 
abdome é flácido ou encontra-se tenso (distendido)?O abdome é 
simétrico?existem órgãos ou massas visíveis? 
 
Na palpação – observar se está flácido, indolor e se há presença de massas 
Na percussão – observar s está timpânico 
Na auscuta – observar peristalse e presença de ascite 
Perguntar sobre função intestinal e presença de gases 
Avaliar consistência das fezes na colostomia ou ileostomia 
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 
 
Localização de edemas: região subpalpebral, membros superiores, 
 inferiores e sacra. 
Compare pé e perna com o outro que mascara veia, tendões e ossos. 
 
Técnica: comprima com firmeza, com o polegar, por 5 segundos, contra 
Uma estrutura resistente (osso) bilateralmente. 
Formação de CACIFO (depressãogerada) de 1 a 4 cruzes (+) 
A retenção hídrica pode ser avaliada por peso diário ou perímetro da 
região. 
 
Inflamação – edema quente e doloroso 
 - edema frio, comprometimento da irrigação da região 
 
Desnutrição protéica – edema frio, mole e indolor 
 
Doenças cardíacas, ICC, doenças venosas de MI – edema de estase 
 
Doença renal – edema de face, anasarca 
Descrição no Prontuário 
• Orientação do paciente 
• Dados relevantes do exame físico (não registrar 
nos casos de normalidade) 
• Diagnóstico da avaliação nutricional 
• Sintomas 
• Queixas/ intercorrências do TGI 
• Função intestinal 
• Aceitação alimentar 
• Conduta 
 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL 
 (ASG/ANS) 
 
Método simples, baixo custo, inicialmente desenvolvido p/ paciente 
hospitalizado 
Avaliação Subjetiva Global 
O estado nutricional é classificado de modo sistemático; 
Desenvolvida originalmente por Detsky e col (1987) para pacientes cirúrgicos; 
Instrumento confiável, útil e válido para diversos grupos de pacientes; 
Objetivo principal: identificar paciente de alto risco de complicações por seu estado 
nutricional. 
Historia clínica: 
Peso e variação do peso; 
Consumo alimentar; 
Sintomas gastrointestinais; 
Capacidade física. 
Exame físico 
Gordura subcutânea; 
Massa muscular; 
Edema, ascite; 
Caquexia, obesidade. 
Alterações na pele, cabelo e 
mucosas. 
ADULTOS (OMS 1995 e 1997) 
Classificação 
< 16,0 - Magreza grau III 
16,0 – 16,9 Magreza grau II 
17,0 – 18,4 Magreza grau I 
18,5 – 24,9 Eutrofia 
25,0 – 29,9 Sobrepeso 
30,0 – 34,9 Obesidade grau I 
35,0 – 39,9 Obesidade grau II 
 40,0 Obesidade grau III 
Idosos (Lipschitz, DA., 1994) 
Classificação 
< 22 Magreza 
22-27 Eutrofia 
> 27 Excesso de Peso 
IMC 
NRS- 2002 
Nutritional 
Risc 
Screening 
MUST: Malnutrition Universal Screening Tool 
NUTRIC score 
Índices prognósticos utilizados em Medicina 
Interna: SOFA e APACHE II 
 SOFA (Sequential Organ Failure Assesssment) escore –método para 
descrever disfunção/falência orgânica, quantificar o grau da disfunção em 
cada órgão,diariamente. Avaliação: análise de seis sistemas orgânicos: 
Respiratório, Hematológico, Hepático, Renal, Cardiovascular e Neurológico. 
Rotina da UTI. 
Exemplo: Plaquetas, Bilirrubina, Creatinina Sérica, drogas vasoativas (Nora, 
Adrenalina, Dopa, Dobutamina). O valor dessas variáveis é quantificado de 
0-4, quanto maior pontuação atribuída a determinado sistema, maior seu 
grau de comprometimento. 
O APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health disease Classification – 
12 variáveis fisiológicas, idade e doença crônica. Recomendado pelo MS. 
Acompanhar a evolução e resposta à terapêutica, mortalidade. Para o 
cálculo realizar a soma de 12 variáveis clínicas, fisiológicas e laboratoriais 
patológica do paciente. 
As variáveis fisiológicas utilizadas são: temperatura retal, PAM (pressão arterial 
media), FC, FR, oxigenação, pH arterial, sódio sérico, potássio sérico, 
creatinina sérica, hematócrito, leucometria 
Caso Clínico 
• Pc sexo feminino, 49 anos, HAS em uso de hidroclorotiazida e 
enalapril. Encaminhada ao ambulatorio para perda de peso 
corporal. 
• HDA- HAS diagnosticada a 3 anos e com uso dos fármacos 
mantem pressao controlada 
• HPP- Nao apresenta dcs associadas 
• HF- pai cardiopata, mae com HAS e DM 
• HS- extabagista há 1 ano, 1 maco/dia 
• Exames: Hemacias (4,2 a 5,4 milhoes de céls/mm3) – 4,7; Hb (11,5 
a16,4g/dL) – 14,5; Hematócrito(37-47%) – 41,7%;Colesterol tt 
(<240mg/dL)-300; GLI(70-110mg/dL)-120 
• Antropometria: peso-80kg, alt-157cm, DCT-35mm(p85), CC(80cm)-
97cm 
OBS: hidroclorotiazida- diurético, para HAS, ICC, baixo custo, efeito 
indesejável: hipo calemia (hipopotassemia), hiperuricemia. 
Enalapril- HAS,ICC 
 
 
Parecer nutricional 
• Apresenta DCT proxima do p95 que sinaliza excesso de tecido adiposo; a 
elevacao da CC leva a risco de desenvolvimento de complicacoes 
metabolicas, Dados laboratoriais demonstram elevacao das [ ] sericas de 
colesterol, aumento da GLI devido a resistencia a insulina pela obesidade, 
diagnosticado obesidade grau 1, HAS, DM. Restringir a ingestao de Na (até 
5g/d) e de ácido úrico (hidroclorotiazida), orientar para ingestao de potássio 
(está dimnuido pela hidrocolorotiazida), dieta hipocolesterolemica, fibrínica 
(30g/d) de consistencia normal, fracionamento aumentado e temperatura 
propria para cada preparacao. Ingestao hídrica sem restricao (1Kcal/1ml) 
 
 
 
 
 
• OBS: hidroclorotiazida- diurético, para HAS, ICC, baixo custo, efeito 
indesejável: hipopotassemia, hiperuricemia. Enalapril- HAS,ICC

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