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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

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Margareth Lage L. de Fornasari 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS 
 
A avaliação do estado nutricional segue os mesmos parâmetros listados 
abaixo, de acordo com a idade do paciente. 
 
1.1 Massa Corporal 
ü Peso atual 
ü Peso Habitual ou Usual 
ü Mudança de Peso corporal - involuntária 
ü Peso Adequado ou desejável: 
o IMC 
o Percentil 50 do Metropolitan Life Insurance 
o A partir da estrutura óssea e etc 
ü Perímetro Braquial – PB 
 
1.2 Tecido Muscular 
ü Circunferência Muscular do Braço – CMB 
ü Área Muscular do Braço Corrigida – AMBc 
 
1.3 Gordura Corporal 
ü Gordura subcutânea: 
o Dobra Cutânea Tricipital – DCT 
o Dobra Cutânea Subescapular – DCSE 
o Somatória das dobras DCT + DCSE 
ü Área de Gordura do Braço – AGB 
ü Gordura abdominal: 
o Circunferência da Cintura 
o Percentual de Gordura: 
§ Somatória das dobras 
§ Bioimpedância 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
PACIENTE HOSPITALIZADO/ACAMADO 
 
 
• ESTIMATIVA DO PESO CORPORAL 
 
 
Equações para estimar peso a partir da altura do joelho (AJ) e 
circunferência do braço (CB) de acordo com a raça e sexo para vários 
grupos. 
 
Equações para estimativa de PESO, segundo idade, raça, altura do 
joelho (AJ) e circunferência do braço (CB). 
Idade Raça Equação 
Mulheres 
6 - 18 Negra Peso = (AJ X 0,71) + (CB X 2,59) - 50,43 
6 - 18 Branca Peso = (AJ X 0,77) + (CB X 2,47) - 50,16 
19 - 59 Negra Peso = (AJ X 1,24) + (CB X 2,97) - 82,48 
19 - 59 Branca Peso = (AJ X 1,01) + (CB X 2,81) - 66,04 
60 - 80 Negra Peso = (AJ X 1,50) + (CB X 2,58) - 84,22 
60 - 80 Branca Peso = (AJ X 1,09) + (CB X 2,68) - 65,51 
 
Homens 
6 - 18 Negro Peso = (AJ X 0,59) + (CB X 2,73) - 48,32 
6 - 18 Branco Peso = (AJ X 0,68) + (CB X 2,64) - 50,08 
19 - 59 Negro Peso = (AJ X 1,09) + (CB X 3,14) - 83,72 
19 - 59 Branco Peso = (AJ X 1,19) + (CB X 3,21) - 86,82 
60 - 80 Negro Peso = (AJ X 0,44) + (CB X 2,86) - 39,21 
60 - 80 Branco Peso = (AJ X 1,10) + (CB X 3,07) - 75,81 
 
CB=Circunferência do Braço AJ= Altura do Joelho em cm. 
 
 
Fonte: Lee e Nieman,2012. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Equações para estimar o PESO corporal de Adultos 
(18 a 60 anos) de acordo com CP, AJ, CB, DCSE e sexo. 
 
Equações para estimar o Peso corporal de Idosos 
(acima de 65 anos) de acordo com o sexo. 
 
Mulheres* 
Peso = (CB X 1,63) + (CP X 1,43) - 37,46 
Peso = (CB X 0,92) + (CP X 1,50) + (DCSE X 0,42) - 37,46 
Peso = (CB X 0,98) + (CP X 1,27) + (DCSE X 0,40) + (AJ X 0,87) - 62,35 
Homens* 
Peso = (CB X 2,31) + (CP X 1,50) - 50,10 
Peso = (CB X 1,92) + (CP X 1,44) + (DCSE X 0,26) - 39,97 
Peso = (CB X 1,73) + (CP X 0,98) + (DCSE X 0,37) + (AJ X 1,16) - 81,69 
Fonte: Chumlea WC; Guo S, Roche AF; Esteinbaugh ML, 1988. Prediction of body weight 
for nonambulatory elderly from antropometry. JADA 88: 564:568. 
 
 
Homens = (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 
Mulheres = (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,40 x DCSE) – 62,35 
Onde: 
CP- Circunferência de panturrilha 
AJ - altura de joelho 
CB- circunferência de braço 
DCSE - dobra cutânea subescapular 
*Medidas em cm 
Fonte: Chumlea et al, 1988 
Onde: 
PB : perímetro do braço 
CP: circunferência da panturrilha 
DCT: dobra cutânea tricipital 
AJ: altura do joelho 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Equações para estimar o Peso corporal de Idosos de acordo idade, raça, 
altura do joelho (AJ) e circunferência do braço (CB). 
 
Idade Raça Equação 
Mulheres 
60 - 80 Negra Peso = (AJ X 1,50) + (CB X 2,58) - 84,22 
60 - 80 Branca Peso = (AJ X 1,09) + (CB X 2,68) - 65,51 
Homens 
60 - 80 Negro Peso = (AJ X 0,44) + (CB X 2,86) - 39,21 
60 – 80 Branco Peso = (AJ X 1,10) + (CB X 3,07) - 75,81 
Fonte: Ross Laboratories. 
Onde: 
CB : Circunferência/perímetro do braço 
AJ: altura do joelho 
 
• Estimativa de Estatura 
o EXTENSÃO DOS BRAÇOS: Distância entre os dedos médios 
 
 
o DEMISPAN: distância entre o meio supraesternal e o dedo médio 
multiplicado por 2 ou equação preditiva. 
§ Equações – DEMISPAN: 
Estatura (mulher) cm = (1.35 x demispan ) + 60.1 
Estatura (homem) cm = (1.40 x demispan ) + 57.8 
 
 
 
 
• Comprimento do Indivíduo no leito. 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
o EQUAÇÕES PREDITIVAS: 
 
Equações de estimativa de ESTATURA em indivíduos, segundo altura do 
joelho, sexo e idade. Pessoas com problemas de mobilidade. 
 
Idade1 Equação2 
Mulheres negras 
> 60 E = 58,72 + (1,96 AJ) 
19 – 60 E = 68,10 + (1,86 AJ) – (0,06 I) 
6 - 18 E = 46,59 + (2,02 AJ) 
Mulheres brancas 
> 60 E = 75,00 + (1,91 AJ) – (0,17 I) 
19 – 60 E = 70,25 + (1,87 AJ) – (0,06 I) 
6 - 18 E = 43,21 + (2,14 AJ) 
Homens negros 
> 60 E = 95,79 + (1,37 AJ) 
19 – 60 E = 73,42 + (1,79 AJ) 
6 - 18 E = 39,60 + (2,18 AJ) 
Homens brancos 
> 60 E = 59,01 + (2,08 AJ) 
19 – 60 E = 71,85 + (1,88 AJ) 
6 - 18 E = 40,54 + (2,22 AJ) 
Fonte: Adapted from Chumlea WC, Guo SS, Steinbaugh ML. 1994. Prediction of 
stature from knee height for black and white adults and children with application to 
mobility-impaired or handicapped persons. JADA 1994:1385-1388. 
E = Estatura; AJ = Altura do Joelho; I = Idade em anos 
 
Equações para estimar a Estatura de Idosos de acordo com: idade, raça, 
sexo e altura do joelho. 
 HOMENS = 64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x AJ) 
 MULHERES = 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ) 
Fonte: Frisancho, 1990. Anthropometric Standards for the Assessment of Growth and 
Nutritional Status. 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Brancos 
Homens = 59,01 + (2,08 x altura do joelho) 
Mulheres = 75,00 + (1,91 x altura do joelho) - ( 0,17 x idade) 
Negros 
Homens = 95,79 + (1,37 x altura do joelho) 
Mulheres = 58,72 + (1,96 x altura do joelho) 
*Altura do joelho em cm; Idade em anos. 
Fonte: Chumlea WC, Guo S, 1992 
 
 
Avaliação Antropométrica 
 
Realizar normalmente no leito, anotando o braço tomado para as medidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Avaliações do TECIDO MUSCULAR: 
• Circunferência do Braço (CB) 
• Circunferência Muscular do Braço (CMB) 
• Área Muscular do Braço (AMB) 
• Circunferência da Panturrilha (CP) 
• Avaliação da GORDURA CORPORAL: 
• Dobras Cutâneas: 
• DCT 
• DCS 
• Soma das DCT + DCSE 
• Área de Gordura do Braço 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Avaliação de Pacientes Edemaciados e/ou com Ascite 
 
Edema - Estativa do peso real: 
 
 
Peso real = Peso atual – Peso do edema 
 
 
 
Ascite - Estativa do peso real: 
 
 
Peso real = Peso atual – Peso da ascite 
 
 
 
 
Estimativa de Retenção Hídrica conforme o edema: 
 
Grau do edema Local do edema Peso hídrico (a ser subtraído) 
+ Tornozelo 1 kg 
++ Joelho 3 a 4 kg 
+++ Raíz da coxa 5 a 6 kg 
++++ Anasarca (inchaço generalizado) 10 a 12 kg 
Fonte: Duarte e Castellani (2002); Riella e Martins (2001). 
 
 
Estimativa de Retenção Hídrica conforme a ascite: 
 
Intensidade Peso hídrico (a ser subtraído) 
Leve 2,2 kg 
Moderada 6,0 kg 
Grave 14 kg 
Fonte: James (1989). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Avaliação de Pacientes Amputados 
 
 
Porcentagem da amputação em relação ao peso corporal total 
 
Parte do Corpo Contribuição do Peso (%) 
Braço Inteiro 5,0 
Braço 2,7 
Antebraço 1,6 
Mãos 0,7 
Perna Inteira 16,0 
Coxa 10,1 
Perna 4,4 
Pés 1,5Fonte: Orterkamp, 1995. 
 
 
 
 
 
 
Peso ajustado = peso após amputação x 100 
 100 - % amputação 
 
Utilizar o peso ajustado para todas as avaliações necessárias. 
 
IMC ajustado = peso ajustado 
 Altura² 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Crianças em Situações Especiais 
 
 
 
Crianças com paralisia cerebral apresentam baixo peso e a curva de crescimento 
fica abaixo da média; 
Crescimento na Síndrome de Down; 
Síndrome de Down: distúrbio genético causado pela presença de uma cópia 
extra do cromossomo 21 que afeta de 3 a 14 crianças em cada grupo de 10 mil. 
Gráficos de Tanner: para avaliar crescimento de acordo com a fase de 
maturação sexual. 
 
Todas as curvas disponíveis em: 
 
http://grhau.blogspot.com/2017/04/e-muito-comum-que-criancas-com.html 
 
Curvas para Síndrome de Down, Tanner e Prematuros: 
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-
crescimento/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
TRIAGEM NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA 
 
 
A Associação Dietética Americana (ADA), o Comitê das Organizações de Saúde 
(JCHO) e a Iniciativa de Triagem Nutricional (NSI) definiram triagem nutricional 
como o processo de identificação das características que se sabe estarem 
associadas a problemas dietéticos ou nutricionais. 
É aplicada a um grupo ou população para identificar aqueles que estão em risco 
nutricional, e se uma avaliação nutricional mais detalhada será necessária. 
Os indivíduos identificados como em risco pela triagem devem ser submetidos à 
avaliação nutricional para se classificar seu estado nutricional e se planejar a 
terapia. 
Risco nutricional é “a presença de fatores que podem acarretar e/ou agravar a 
desnutrição em pacientes hospitalizados”. 
 
TIPOS de INSTRUMENTOS: 
• Mini Nutritional Assessment (MNA) – Mini avaliação Nutricional (MAN®)*; 
• Subjective Global Assessment – Avaliação Subjetiva Global (SGA)*; 
• Nutritional Risk Screening (NRS 2002); 
• Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids); 
• Malnutrition Screening Tool (MST) – Instrumento de Triagem de 
Desnutrição; 
• Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) – Instrumento de Triagem 
Universal de Desnutrição. 
• Nutritional Screening Initiave (NSI, 1991) 
* podem ser utilizadas tanto para triagem como para avaliação do estado 
nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
NRS, 2002 
Utilizada para detectar risco nutricional em pacientes ADULTOS e IDOSOS. 
 
 
 
Universidade São Judas Tadeu 
Curso de Nutrição – Profa. Margareth Lage L. de Fornasari 
NRS-2002 
 
Etapa 1- triagem inicial sim 
 
não 
1) O IMC é < 20,5Kg/m2 
2) O paciente perdeu peso nos 3 últimos meses? 
3) O paciente teve sua ingestão dietética reduzida na última 
semana? 
4) O paciente é gravemente doente? 
 
Se obtiver alguma resposta “sim” passar para a 2a etapa. Repetir a cada 7 dias 
caso não obtenha nenhuma resposta positiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapa 2 
Estado Nutricional 
 
Gravidade da doença (aumento das 
necessidades nutricionais) 
0 ausência 
escore 
 
Estado nutricional 
normal. 
 
0 ausência escore 
Necessidades 
nutricionais normais 
1 leve escore 
Perda de peso > 5% 
em 3 meses ou 
ingestão alimentar na 
última semana entre 
50-75% das 
necessidades 
nutricionais. 
1 leve escore 
Fratura pacientes p
articular complicaçõ
es agudas: cirrose, 
DPOC, hemodiálise, 
diabetes, oncologia. 
Paciente fraco, mas 
deambula. 
de quadril, crônicos, 
em com 
2 moderado 
escore 
Perda de peso > 5% 
em 2 meses ou IMC 
entre 18,5 – 20,5 + 
condição geral 
prejudicada 
(enfraquecida) ou 
ingestão alimentar na 
última semana entre 
25-60% das 
necessidades 
nutricionais. 
2 moderado 
escore 
Cirurgia abdominal 
de grande porte, 
AVC. Pneumonia 
grave, doença 
hematológica 
maligna (leucemia, 
linfoma). Paciente 
confinado ao leito. 
3 grave escore 
Perda de peso > 5% 
em 1 mês (> 15% em 
3 meses) ou IMC < 
18,5 + condição geral 
prejudicada 
(enfraquecida) ou 
ingestão alimentar na 
última semana entre 0- 
25% das necessidades 
nutricionais. 
3 grave escore 
Trauma,transplante 
de medula óssea, 
paciente em terapia 
intensiva (APACHE 
> 10). 
Escore nutricional= Escore gravidade da doença= *Somar 1 ponto para idosos 
acima de 70 anos Escore total: 
Classificação: < 3 pontos= sem risco nutricional. Reavaliar a cada 7 dias. 
≥ 3 pontos= risco nutricional. Conduta: proceder com a avaliação nutricional e 
planejamento da terapia nutricional. Atendimento Integral. 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
STRONG KIDS 
• Crianças de 1 mês a 18 anos 
 
 
 
 
Universidade	São	Judas	Tadeu	
Profa.	Margareth	Lage	L.	de	Fornasari	
STRONG	kids	 
Nome	do	paciente:																			DN:														Sexo:	M	(	)	F	(	)																				Diagnóstico:	 
Parte	1.	Perguntas	a	serem	respondidas	pelo	profissional	de	saúde:	 
Existe	alguma	doença	com	risco	de	desnutrição	ou	previsão	de	cirurgia	de	
grande	porte?	(	)	Sim	=	02	pontos	(	)	Não	=	0	pontos	 
A	criança	apresenta	algum	sinal	que	sugere	estado	nutricional	precário									
(avaliado	por	avaliação	clínica	subjetiva)?		
(	)	Sim	=	01	ponto	(	)	Não	=	00	pontos	 
Parte	2.	Perguntas	a	serem	questionadas	ao	cuidador	da	criança:	 
Alguma	destas	situações	está	presente	?		
(	)	Diarreia	excessiva	(>	5	episódios/dia)	e/ou	vômitos	(>	3	episódios/dia)		
(	)	Redução	da	ingestão	oral	nos	últimos	5	dias		
(	)	Intervenção	nutricional	pré-existente		
(	)	Ingestão	oral	insuficiente	por	dor		
(	)	Sim	=	1	ponto	(	)	Não	=	00	pontos		
Ocorreu	perda	ou	ganho	de	peso	insuficiente	(em	crianças	menores	de	1	ano)	
durante	a	última	semana	ou	mês?	(	)	Sim	=	1	ponto	(	)	Não	=	00	pontos		
Escore	total	=	Classificação:	(	)	Alto	risco:	4-5	pontos	(	)	Médio	risco:	1-3	pontos	(	)	
Baixo	risco:	0	ponto	 
Conduta	 
Alto	risco:	4-5	pontos.	Consultar	especialista	ou	médico	para	diagnóstico	clínico.	
Consultar	médico	e	nutricionista	para	aconselhamento	nutricional	e	
acompanhamento.	Avaliar	prescrição	de	suplemento	oral	ou	adequação	da	dieta	
via	oral	ou	por	outra	via.	Atendimento	Integral.	 
Universidade	São	Judas	Tadeu	
Profa.	Margareth	Lage	L.	de	Fornasari	
STRONG	kids	 
Nome	do	paciente:																			DN:														Sexo:	M	(	)	F	(	)																				Diagnóstico:	 
Parte	1.	Perguntas	a	serem	respondidas	pelo	profissional	de	saúde:	 
Existe	alguma	doença	com	risco	de	desnutrição	ou	previsão	de	cirurgia	de	
grande	porte?	(	)	Sim	=	02	pontos	(	)	Não	=	0	pontos	 
A	criança	apresenta	algum	sinal	que	sugere	estado	nutricional	precário									
(avaliado	por	avaliação	clínica	subjetiva)?		
(	)	Sim	=	01	ponto	(	)	Não	=	00	pontos	 
Parte	2.	Perguntas	a	serem	questionadas	ao	cuidador	da	criança:	 
Alguma	destas	situações	está	presente	?		
(	)	Diarreia	excessiva	(>	5	episódios/dia)	e/ou	vômitos	(>	3	episódios/dia)		
(	)	Redução	da	ingestão	oral	nos	últimos	5	dias		
(	)	Intervenção	nutricional	pré-existente		
(	)	Ingestão	oral	insuficiente	por	dor		
(	)	Sim	=	1	ponto	(	)	Não	=	00	pontos		
Ocorreu	perda	ou	ganho	de	peso	insuficiente	(em	crianças	menores	de	1	ano)	
durante	a	última	semana	ou	mês?	(	)	Sim	=	1	ponto	(	)	Não	=	00	pontos		
Escore	total	=	Classificação:	(	)	Alto	risco:	4-5	pontos	(	)	Médio	risco:	1-3	pontos	(	)	
Baixorisco:	0	ponto	 
Conduta	 
Alto	risco:	4-5	pontos.	Consultar	especialista	ou	médico	para	diagnóstico	clínico.	
Consultar	médico	e	nutricionista	para	aconselhamento	nutricional	e	
acompanhamento.	Avaliar	prescrição	de	suplemento	oral	ou	adequação	da	dieta	
via	oral	ou	por	outra	via.	Atendimento	Integral.	 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
MST – MALNUTRITION SCREENING TOOL 
 
O MST é um instrumento simples, barato e fácil de ser empregado por qualquer 
profissional da saúde, familiar ou pelo próprio paciente. 
Uso para pacientes Adultos e hospitalizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Médio	risco:	1-3	pontos.	Considerar	intervenção	nutricional.	Pesagem	duas	vezes	
por	semana	e	avaliar	risco	nutricional	uma	vez	por	semana.	Se	necessário	
consultar	médico	ou	especialista	para	diagnóstico.	Atendimento	Integral.	 
Baixo	risco:	0	ponto.	Nenhuma	intervenção	nutricional	é	necessária.	Checar	peso	
regularmente	e	avaliar	risco	nutricional	semanalmente	(ou	de	acordo	com	
protocolo	hospitalar).	Atendimento	Vigilância.	 
	
TRIAGEM NUTRICIONAL HOSPITALAR | 591
Rev. Nutr., Campinas, 21(5):589-601, set./out., 2008 Revista de Nutrição
contatos com os autores para aquisição de algumas
publicações. Foram avaliados os artigos originais
que descreveram métodos de triagem nutricional
quanto ao seu objetivo inicial, ao procedimento
de derivação e a validação e aos principais resul-
tados.
Métodos de Triagem Nutricional
Malnutrition Screening Tool
O Malnutrition Screening Tool (MST)15
originou-se de um questionário derivado da revisão
da literatura e da experiência dos autores. Foi
aplicado em 408 adultos internados em diferentes
especialidades de clínica e cirurgia de um hospital
australiano, especialmente em pacientes das áreas
de ginecologia e cirurgia plástica (34,6% da
amostra). Os autores atribuíram valores entre 0 e
5 para as possíveis respostas categorizadas às 21
questões que versavam sobre: perda de peso,
apetite e morbidade. A Avaliação Nutricional
Subjetiva Global (ANSG), descrita por Detsky et
al. (categorias B e C), foi adotada como padrão-
ouro para o diagnóstico de desnutrição15. A ANSG
e o questionário elaborado foram aplicados nas
primeiras 48h da admissão e os pacientes tiveram
seu Índice de Massa Corporal (IMC) calculado a
partir do peso e altura corporal referidas. Prega
tricipital e circunferência muscular do braço foram
aferidos. Resultados de testes laboratoriais (pro-
teínas totais, albumina, pré-albumina, contagem
de linfócitos e de leucócitos totais e proteína-C
reativa) foram revisados nos prontuários. Várias
combinações das 21 questões foram testadas. As
questões identificadas como de maior sensi-
bilidade e especificidade (“Você tem se alimen-
tado menos por apresentar diminuição do apeti-
te?” e “Você apresentou perda de peso não
intencional recentemente?”) passaram a constituir
o Malnutritional Screening Tool (MST) (Tabela 1),
embora também integrassem a ANSG. Para cada
questão do MST foram atribuídos pontos que,
quando somados, constituíam um escore. Os
valores de escore >2 foram escolhidos como ponto
de corte para identificação de risco nutricional,
por apresentarem sensibilidade e especificidade
de 93% em detectar desnutrição (categorias B e
C da ANSG).
Posteriormente, os parâmetros objetivos de
avaliação do estado nutricional foram comparados
nos grupos de pacientes classificados em risco
nutricional (MST=2 a 5) ou sem risco de desnu-
trição (MST=0 a 1). Foram identificadas diferenças
estatisticamente significantes entre os grupos, com
exceção dos valores de linfócitos e leucócitos
totais. Em uma amostra de 32 pacientes, a repro-
dutibilidade do instrumento foi testada por 3
diferentes duplas de nutricionistas. A menor
concordância obtida entre as duplas foi de 93%
(kappa=0,84) e a maior foi de 97% (kappa=0,93).
Os autores concluem que o MST é um instrumento
fácil, simples, reprodutível e válido, que pode ser
empregado por qualquer profissional de saúde,
por familiar ou pelo próprio paciente na admissão
hospitalar. Cabe considerar que o instrumento de
ANSG, adotado como padrão de referência, con-
tém ambas as questões incluídas no MST. Sendo
assim, seria esperado que estes fossem itens
identificados como de elevada sensibilidade e
especificidade, quando comparados à ANSG.
Short Nutritional Assessment Questionnaire
O Short Nutritional Assessment Questionnaire
(SNAQ©)16 foi desenvolvido e validado no intuito
Tabela 1. Formato final do Malnutrition Screening Tool.
Você teve perda recente de peso?
Não
Não sabe
Se sim, de quanto (em kg) foi a sua perda de peso?
1-5
6-10
11-15
>15
Você está comendo menos por redução do apetite?
Não
Sim
Total
0
2
1
2
3
4
0
1
13
Questões Pontuação
Soma do valores > ou = 2 ponto de corte para RISCO NUTRICIONAL. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
MUST 
 
• adultos, idosos, lactantes e gestantes, principalmente na comunidade, 
mas também a pacientes ambulatoriais, clínicos ou hospitalizados. 
 
 
 
 
 
MUST 
Universidade	São	Judas	Tadeu	–	Profa.	Margareth	Lage	L.	de	Fornasari	
MUST	(Malnutrition	Universal	Screening	Tool)		
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
	
CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO 
ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO 
ATIVIDADES DE ATENÇÃO NUTRICIONAL 
 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO 
ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO 
ATIVIDADES DE ATENÇÃO NUTRICIONAL 
 18 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas alternativas para estimar altura e IMC sugeridas: 
Altura a partir do comprimento cubital, braço esquerdo. 
IMC a partir da CB. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
DETERMINE – Idosos acima de 65 anos 
Nutritional Screening Initiative, 1991. 
 
 
 
 
 
 
 DETERMINE 
 
 
Use esse quadro abaixo para fazer um CHECKLIST para saber se apresenta 
algum risco nutricional. 
 
Circule o número na coluna SIM para aqueles itens que se aplicam a você ou a 
alguém que esteja avaliando. Some o total e avalie segundo o escore nutricional 
abaixo. 
 SIM 
Possui alguma doença que fez mudar o tipo ou a 
quantidade de comida que come? 
2 
Come menos que duas refeições por dia? 3 
Come poucas frutas, vegetais ou produtos lácteos? 2 
Bebe três ou mais doses de cerveja, licor ou vinho 
quase todos os dias? 
2 
Tem problemas dentais ou bucais que tornam 
difícil sua alimentação? 
2 
Eu não tenho dinheiro suficiente para comprar a 
comida que necessito? 
4 
Come sozinho a maior parte do tempo? 1 
Toma três ou mais medicamentos diferentes 
prescritos por dia? 
1 
Adquiriu ou perdeu de 5 a 10 Kg durante os 
últimos meses sem querer? 
2 
Eu não estou sempre disposta (o) para comprar, 
cozinhar e/ou se alimentar? 
2 
Total 
 
Escore Nutricional Total 
 
0-2 BOM! Faça a reavaliação em 6 meses. 
3-5 VOCÊ ESTÁ EM RISCO NUTRICIONAL MODERADO. Deve conversar com 
um profissional de saúde, especialmente Nutricionista a respeito do resultado dessa 
triagem. Peça que o(a) auxilie a melhorar sua saúde nutricional 
 
Fonte: The Nutrition Screening Initiative, American Academy of Family Physicians 
and The American Dietetic Association, 2007. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA 
 
1) História Clínica do paciente 
 
• Alterações recentes de peso corporal 
• Mudanças em hábitos alimentares 
• Alterações gastrintestinais 
•Mudanças na capacidade funcional 
• Avaliação do estresse da doença(s) atual (ais) 
 
 
2) Exame físico 
 
• Perda de tecido subcutâneo de gordura 
• Perda de massa muscular 
• Presença de edema ou ascite 
 
 
3) Classificação Subjetiva 
 
• A: BEM NUTRIDO 
• B: moderadamente DESNUTRIDO ou com suspeita de desnutrição 
• C: Gravemente DESNUTRIDO 
 
Modificada a partir de Detsky e colaboradores é a mais utilizada na prática 
clínica! 
Há variações para pacientes HIV+; Renal Crônico, Oncológicos. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 
CURSO DE NUTRIÇÃO – DISCIPLINA DIETOTERAPIA 
Prof.a. Margareth Lage Leite de Fornasari 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL 
ANSG 
Nome: Idade: Registro: 
 
A. História: 
1. Peso Corpóreo: 
(1) Mudou nos últimos 6 meses ( ) sim ( ) não 
(1) Continua perdendo atualmente ( ) sim ( ) não 
(2) Quantidade de perda ______ Kg ( ) % perda ___ (> 10%) 
( ) Peso atual ( ) Peso habitual 
Total Parcial de Pontos: ________ 
 
 2. Dieta 
 (1) Mudança da dieta ( ) sim ( ) não 
 A mudança foi para: 
(1) ( ) dieta hipocalórica 
(1) ( ) dieta pastosa hipocalórica 
(2) ( ) dieta líquida há 15 dias ou infusão intravenosa > 5 dias 
(3) ( ) jejum > 5 dias 
(2) ( ) mudança persistente > 30 dias 
Total Parcial de Pontos: ________ 
 
 3. Sintomas Gastrointestinais ( persistentes há pelo menos 2 semanas ) 
(1) ( ) disfagia e/ou odinofagia 
(1) ( ) náuseas 
(1) ( ) vômitos 
(2) ( ) anorexia/ distensão abdominal/ dor abdominal 
Total Parcial de Pontos: _______ 
 
4. Capacidade funcional física ( há pelo menos 2 semanas ) 
(1) ( ) abaixo do normal 
(2) ( ) acamado 
Total Parcial de Pontos: _______ 
 
5. Diagnóstico 
(1) ( ) baixo estresse 
(2) ( ) moderado estresse 
(3) ( ) alto estresse 
Total Parcial de Pontos: _______ 
 
B. Exame Físico: 
( ) perda de gordura subcutânea ( tríceps, tórax ) (0) Normal 
( ) músculo estriado (+1) Levemente depletado 
( ) edema sacral (+2) Gravemente depletado 
( ) ascite 
( ) edema de tornozelo 
 
C. Categoria da ANSG 
Bem Nutrido ( ) 1 – 17 pontos 
Desnutrido Moderado ( ) 17 – 22 pontos 
Desnutrido Grave ( ) > 22 pontos. 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
O QUE OBSERVAR? 
 
 
 
 
Apostila de Avaliação Nutricional 
 
32 
Local Manifestações clínicas Deficiências 
 
Cabelo Perda do brilho, seco, quebradiço, despigmentação, 
fácil de arrancar. 
Proteína e zinco 
Face Seborréia nasolabial, edema de face B2, Fe e 
Proteína 
Olhos Palidez conjuntival, xerose, blefarite angular Fé, vit. A, B2 e 
B6 
Lábios Estomatite angular, queilite B2 
Língua Glossite, língua magenta, atrofia e hipertrofia das 
papilas 
B2, B3, B9, B12 
Gengivas Esponjosas, sangramento Vitamina C 
Pele Xerose, hiperceratose folicular, petéquias, equimoses 
excessivas 
Vitaminas A, C e 
K 
Unhas Coiloníquea, quebradiças 
 
Ferro 
Tecido subcutâneo Edema, pouca gordura Proteína e 
calorias 
Sistema músculo-
esquelético 
Atofia muscular, alargamento epifisário, perna em 
“x”, flacidez das panturrilhas, fraturas 
Vitamina D, B1 e 
Cálcio 
 
Sistema 
cardiovasc. 
Cardiomegalia B1 
Sistema nervoso Alterações psicomotoras e sensitivas, depressão, 
fraqueza motora, formigamento(mãos/pés) 
B1, B6 e B12 
Fonte: DUARTE; CASTELLANI, 2002. 
 
6.3 Exame físico do estado nutricional da Avaliação Subjetiva Global 
 
Gordura 
subcutânea 
Dicas Desnutrição 
Grave 
Desnutrição 
Leve/Moderada 
Bem nutrido 
Abaixo dos olhos Círculos escuros, 
depressão, pele 
solta flácida, 
“olhos fundos” 
 Depósito de 
gordura visível 
Região do 
tríceps e bíceps 
Cuidado para não 
prender o músculo 
ao pinçar o local; 
movimentar a pele 
entre os dedos 
Pouco espaço de 
gordura entre os 
dedos ou os 
dedos 
praticamente se 
tocam 
 Tecido adiposo 
abundante 
Massa Muscular 
Têmporas Observar de frente, 
olhar os dois lados 
Depressão Depressão leve Músculo bem 
definido 
Clavícula Observar se o osso 
está proeminente 
Osso 
protuberante 
Osso levemente 
proeminente 
Em homens não 
está visível; em 
mulheres pode 
estar visível, mas 
Apostila de Avaliação Nutricional 
 
33 
não proeminente 
Ombros O paciente deve 
posicionar os 
braços ao lado do 
corpo; procurar por 
ossos proeminentes 
Ombro em forma 
quadrada 
(formando um 
ângulo reto), com 
ossos 
proeminentes 
Acrômio 
levemente 
protuberante 
Formato 
arredondado na 
curva na junção 
do ombro com o 
pescoço e do 
ombro com o 
braço 
Escápula Procurar por ossos 
proeminentes; o 
paciente deve estar 
com o braço 
esticado para a 
frente e a mão 
encostada numa 
superfície sólida 
Ossos 
proeminentes, 
visíveis; 
depressão entre a 
escápula, as 
costelas, ombro e 
coluna vertebral 
Depressões leves 
ou ossos 
levemente 
proeminentes 
Ossos não 
proeminentes, 
sem depressões 
significantes 
Músculo 
interósseo 
Observar no dorso 
da mão o músculo 
entre o polegar e o 
indicador quando 
esses dedos estão 
unidos 
Área entre o dedo 
indicador e o 
polegar achatada 
ou com depressão 
Com pequena 
depressão ou 
levemente 
achatada 
Músculo 
proeminente, 
pode estar 
levemente 
achatado 
(sobretudo nas 
mulheres) 
Joelho (a parte 
inferior do corpo 
é menos sensível 
às alterações 
nutricionais) 
O paciente deve 
estar sentado com 
os pés apoiados em 
uma superfície 
sólida 
Ossos 
proeminentes 
 Músculos 
proeminentes, 
ossos não 
protuberantes 
Quadríceps Pinçar e sentir o 
volume do músculo 
Parte interna da 
coxa com 
depressão 
Parte interna da 
coza com leve 
depressão 
Sem depressão 
Edema/Ascite 
Tentar 
identificar a 
existência de 
outras causas 
não relacionadas 
a desnutrição 
Pacientes com 
mobilidade 
observar o 
tornozelo; naqueles 
com atividade 
muito leve observar 
o sacro 
Edema aparente 
significante 
Edema leve a 
moderado 
Sem sinais de 
retenção de 
líquidos 
Fonte: CUPPARI, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Oncológicos, Ottery (1996). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade São Judas Tadeu 
Curso de Nutrição 
Estágio Nutrição Clínica 
Prof. Margareth Lage L. de Fornasari 
 
ANSG para pacientes Oncológicos – Adaptado Ottery, FD, 1996. 
 
A. Histórico 
1. Alteração do Peso: 
Peso cerca de ____ kg. 
Minha Altura é cerca de ___ m ___ cm. 
Há um ano, pesava cerca de ___ kg. 
Há 6 meses, pesava cerca de ___ kg. 
Nas últimas duas semanas meu peso : 
(1) diminuiu __ 
(0) não se alterou __ 
(0) aumentou __ 
 
2. Classificaria minha ingestão de alimentos no mês passado ( em comparação ao meu 
normal), como: 
(0) sem alteração ___ 
(0) mais que o normal ___ 
(1) menos que o normal ___ 
Agora eu estou comendo: 
□ alimentos normais, mas menos que o habitual (1) 
□ poucos alimentos sólidos (2) 
□ somente líquidos (3) 
□ somente suplementos nutricionais (3) 
□ muito pouco ou nada (4) 
□ somente alimentação por sonda ou veia (4) 
 
3. Nas últimas duas semanas, apresentei os seguintes problemas que me impediram de me 
Alimentar suficientemente ( marque todos os itens que se aplicam ): 
(0) sem problemas para me alimentar ___ 
(2) sem apetite, não tive vontade de me alimentar ___ 
(0) náusea ___ 
(1) obstipação ___ 
(2) dores na boca ___ 
(3) diarréia ___ 
(4) vômito ___ 
(1) secura na boca ___ 
(2) dores, onde ? ___, _________________ 
(1) os alimentos tem gosto estranhoou não tem sabor ___ 
(1) o odor me incomoda ___ (1) Outros ( depressão, problemas dentários ) ___ 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Capacidade Funcional. No último mês, classificaria minhas atividades em geral, como: 
(0) normais, sem limitações 
(1) não o meu normal, mas sou capaz de estar em dia com as atividades normais. ___ 
(2) não me sentindo apto para a maioria das atividades, mas na cama quase a metade do 
dia ___ 
(3) capaz de executar poucas atividades e fico a maior parte do dia acamado ou sentado 
(3) maior parte do tempo acamado ( raramente em pé ) ___. 
 
O restante do formulário será preenchido pelo seu Médico, Enfermeiro ou Nutricionista. 
 
5. A doença e suas relações com as necessidades nutricionais: 
Diagnóstico Primário ( especifique ) _____________________________. 
Estágio, se conhecido: _________________________. 
Demanda metabólica: □ sem estresse □ baixo estresse □ estresse moderado □ alto 
 
Físico ( para cada um especifique: 0= normal; +1= leve; +2= moderado; +3= grave ) 
___ perda de gordura subcutânea ( tríceps, peitoral ) 
___ desgaste muscular ( quadríceps, deltóide ) 
___ edema de tornozelo 
___ edema sacral 
___ ascite 
 
Classificação : ___ Bem Nutrido 
 ___ desnutrição moderada ( ou suspeita ) 
 ___ desnutrição grave 
 
Assinatura:______________________________ Data: ________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANSG para pacientes oncológicos – Margareth Lage Leite de Fornasari – CRN 3 1677 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL IDOSOS – 2 PARTES TRIAGEM E AN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
1
Universidade São Judas Tadeu 
Curso Nutrição 
Estágio em Nutrição Clínica 
 
 
Mini Avaliação Nutricional 
MNA 
 
Nome: 
Sexo: Data: 
Idade: Peso Atual: Estatura: 
Registro: 
 
Triagem 
 
A) Nos últimos 3 meses houve diminuição da ingestão alimentar devido a perda de apetite, 
problemas digestivos ou dificuldade para mastigar ou deglutir ? 
0 = Perda severa de apetite 
1 = Perda moderada de apetite 
2 = Nenhuma perda de apetite 
Pergunte ao paciente: 
• Vc tem se alimentado menos que o normal nos três últimos meses ? 
• Se sim, esta perda de apetite seria causada por dificuldade de engolir ou mastigação ? 
• Se sim, vc tem comido muito menos ou só um pouco menos que antes ? 
 Se esta é uma reavaliação refaça a pergunta: 
• A quantidade de comida mudou desde a última avaliação ? 
 
 
B) Perda de peso nos últimos três meses ? 
0 = Superior a 3 kg 
1 = Não sabe informar 
2 = Entre 1 a 3 kg 
3 = Sem perda de peso 
Pergunte ao paciente: 
• Você perdeu peso nos últimos três meses ? 
• Você perdeu cintura ou barriga ? 
• Quanto peso você acha que perdeu ? 
Então sugira : 
• Mais ou menos 3 kg ? 
 
 
C) Mobilidade ? 
0 = Restrito ao leito ou a cadeira de rodas 
1 = Deambula mas não é capaz de sair de casa 
2 = Sai de casa ( normal ) 
Pergunte ao paciente : 
• No momento é capaz de sair da cama / cadeira ? 
• É capaz de sair de casa ? 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
2
 
 
 
 
 
D) Passou por algum estresse psicológico ou doença aguda nos últimos três meses ? 
0 = Sim 
2 = Não 
Pergunte ao paciente : 
• Você sofreu alguma perda recentemente ? 
• Mudou de casa recentemente ? 
• Se sentiu indisposto recentemente ? 
 
 
E) Problemas neuropsicológicos ? 
0 = Demência ou depressão graves 
1 = Demência leve 
2 = Sem problemas psicológicos 
 
Algumas indicações do estado mental do paciente podem ser obtidas da pessoa que cuida, 
enfermagem ou anotações médicas. 
Se o paciente tiver respostas confusas às questões que se seguem ( A, B, C, D, G, J, K, L, 
M, O e P ), então deve-se checar com o cuidador ou enfermagem. 
 
 
F) IMC 
0 = IMC < 19 
1 = IMC = 19 ou IMC < 21 
2 = IMC = 21 ou IMC < 23 
3 = IMC > ou = a 23 
 
 
ESCORE DA TRIAGEM 
 
12 PONTOS OU MAIS NORMAL : NÃO É NECESSÁRIO CONTINUAR A AVALIAÇÃO 
 
11 PONTOS OU MENOS POSSIBILIDADE DE DESNUTRIÇÃO :CONTINUAR A 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
3
 
 
Avaliação Global: 
 
G) O paciente mora em sua própria casa ( não em casa geriátrica ou hospital ) ? 
0 = Não 
1 = Sim 
 
H) Utiliza mais de três medicamentos diferentes por dia ? 
0 = Sim 
1 = Não 
 
I) Lesões de pele ou escaras ? 
0 = Sim 
1 = Não 
Pergunte ao paciente : 
• Você tem feridas por ficar na cama ? 
 
J) Quantas refeições faz por dia ? 
0 = 1 refeição 
1 = 2 refeições 
2 = 3 refeições 
Pergunte ao paciente : 
• Você normalmente toma café da manhã, faz almoço e jantar ? ( Uma refeição completa 
é definida como uma refeição na qual o paciente senta para comer e consome mais do 
que 2 itens ou pratos ) 
 
K) Ingestão protéica, o paciente consome : 
• Pelo menos uma porção diária de leite ou derivados ( queijo ou iogurte ) ? Sim 
Não 
• Duas ou mais porções semanais de leguminosas ou ovos ? 
Sim Não 
• Carne, peixe ou aves todos os dias ? 
Sim Não 
0,0 = se nenhuma ou uma resposta ‘’sim’’ 
0,5 = se duas respostas ‘’sim’’ 
1,0 = se três respostas ‘’sim’’ 
Pergunte ao paciente: 
• Você consome algum produto lácteo diáriamente ? 
• Você come feijão ou ovos ? Qual a frequência que vc os ingere ? 
• Você come carne, peixe ou frango todos os dias ? 
 
L) O paciente consome duas ou mais porções diárias de frutas ou vegetais ? 
0 = Sim 
1 = Não 
• Uma porção pode ser classificada como: 1 pedaço de fruta, 1 copo de suco, 1 porção de 
vegetais ( não incluindo a batata ) 
 
M) Quanto líquido ( água, suco, café, chá, leite ) é consumido por dia ? 
0,0 = menos que 3 xícaras 
0,5 = de 3 a 5 xícaras 
1,0 = mais que 5 xícaras 
Pergunte ao paciente : 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
4
• Você normalmente tem uma xícara ou caneca ? 
• Você toma água, leite ou suco de frutas ? 
 Uma xícara equivalente a 190 ml. 
 
N) Modo de se alimentar 
0 = não é capaz de alimentar-se sozinho 
1 = Alimenta-se sozinho porém com dificuldades 
2 = Alimenta-se sozinho sem dificuldades 
Pergunte ao paciente: 
• Você está apto para alimentar-se sozinho ? 
• Você tem ajuda para se alimentar ? 
 
O) Visão própria do estado nutricional 
0 = Acredita estar desnutrido 
1 = Está incerto sobre estado nutricional 
2 = Acredita não ter problema nutricional 
Pergunte ao paciente: 
• Você se considera: mal nutrido ? Incerto ? Sem problemas ? 
 
P) Em comparação com outras pessoas de mesma idade, como o paciente considera a sua 
própria saúde ? 
0,0 = Não muito boa 
0,5 = Não sabe 
1,0 = Boa 
2,0 = Melhor 
Pergunte ao paciente: Você se sente bem ? Sugira: 
• Não tão bem como os outros da sua idade 
• Não tem certeza 
• Tão bom quanto os outros da sua idade 
• Melhor ? 
 
Q) Circunferência do Braço, em centímetros 
0,0 = CB<21 
0,5 = CB de 21 a 22 
1,0 = CB maior ou igual a 22 
 
R) Circunferência da panturrilha, em centímetros 
0 = CP menor que 31 
1 = CP maior ou igual a 31 
 
____________________________________________________________________________Pontuação Geral 
Avaliação Global = 
Escore da triagem = 
Escore total = 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
• de 17 a 23,5 pontos : Risco de Desnutrição 
• menos de 17 pontos : Desnutrido 
 
 
Referência: Traduzido e adaptado de Nestlè Clinical Nutrition: A guide to completing the Mini Nutritional 
Assessment MNA!. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
GLIM – INICIATIVA DE LIDERANÇA GLOBAL SOBRE DESNUTRIÇÃO 
 
 
Aplicação deve ser feita em duas etapas: 1) rastreamento para identificar a 
situação de risco nutricional, pelo uso de qualquer ferramenta de triagem 
validada; 2) é realizada avaliação para diagnóstico e classificação da gravidade 
da desnutrição. 
• Os critérios de classificação da desnutrição são divididos em critérios 
fenotípicos (perda de peso não voluntária, índice de massa corporal (IMC) 
e massa muscular reduzida); e critérios etiológicos (ingestão alimentar 
reduzida e inflamação ou gravidade da doença). 
• Para diagnosticar a desnutrição, pelo menos 1 critério fenotípico e 1 
critério etiológico devem estar presentes. 
• Recomenda-se que os critérios etiológicos sejam usados para orientar a 
intervenção e resultados esperados na terapia nutricional. 
 
 
 
Fonte: Modelo publicado pelo portal Nutritotal, 2020. 
 
 
 
Critério GLIM Para Diagnóstico de Desnutrição – Adaptado de T. Cederholm et al. / Clinical Nutrition xxx (2018) 
Realização de Triagem Nutricional 
NRS-2002, MNA-SF, MUST, ESPEN 2015, ASPEN/AND, SGA, Evans 2008, PEW 2008, Fearon 2011 
Avaliação de Critérios de Diagnóstico 
( ) Ingestão ou absorção alimentar ( ) Gravidade da doença/inflamação 
Seguir critérios estabelecidos nas 
ferramentas de triagem nutricional 
 
Indicadores de inflamação: febre, balanço 
nitrogenado negativo, gasto energético de 
repouso elevado, alteração em PCR, 
albumina e pré-albumina 
 
Avaliar: Doença crônica ou aguda 
<50% das necessidades por mais de 1 
semana ou 
 
Qualquer redução alimentar por mais de 2 
semanas ou 
 
Condição gastrintestinal que altera a 
assimilação/absorção de nutrientes 
(Doenças: Síndrome do intestino curto, 
insuficiência pancreática e 
Pós cirurgia bariátrica. Distúrbios: 
estenoses esofágicas, gastroparesia e 
pseudo-obstrução intestinal. Sintomas: 
disfagia, náusea, vômito, diarreia, 
constipação e dor abdominal) 
Etiológico Fenótipo 
( ) Perda de peso 
não intencional 
( ) Baixo IMC ( ) Redução de Massa 
Muscular 
> 5% nos últimos 6 
meses ou >10% em 
mais de 6 meses 
<20 em <70 anos ou 
<22 em > 70 anos 
 
Ásia: 
<18,5 em <70 anos ou 
<20 em >70 anos 
DEXA, BIA, Ultrassom, 
Tomografia Computadorizada, 
Ressonância Magnética. Se 
indisponíveis – circunferência da 
panturrilha e circunferência 
muscular do braço 
 
Classificação – Tabela 1 
 
Força de pressão palmar pode 
ser utilizada como medida de 
apoio 
Diagnóstico 
1 ou mais critérios Etiológicos + 1 ou mais critérios Fenótipos ( ) SIM - Desnutrido ( ) NÃO – Não Desnutrido 
Gravidade 
( ) Estágio 1/ Desnutrição Moderada ( ) Estágio 2/ Desnutrição Grave 
1 ou mais critérios: 
( ) Perda de peso 5-10% nos últimos 6 meses ou 10-20% em mais de 6 meses 
( ) IMC <20 em <70 anos ou <22 em >70 anos 
( ) Déficit de massa magra leve a moderado 
 
 
1 ou mais critérios: 
( ) Perda de peso >10% nos últimos 6 meses ou >20% em mais de 6 meses 
( ) IMC <18,5 em <70 anos ou <20 em >70 anos 
( ) Déficit de massa magra grave 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
Fonte: Publicado pelo portal Nutritotal, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da Redução da Massa Muscular - Adaptado de T. Cederholm et al. / Clinical Nutrition xxx (2018) 
Parâmetro Ponto de corte – Homens Ponto de corte - Mulheres 
Índice de Massa muscular apendicular (Kg/m²) 
 Cruz-Jentoft AJ et al, 2010 
<7.26 <5.25 
Índice de Massa muscular apendicular (Kg/m²) 
Alfonso Cruz-Jentoft, Personal communication for 
EWGSOP2 (a ser publicado) 
<7 <6 
Índice de Massa muscular apendicular – DEXA (Kg/m²) 
Chen LK et al, 2016 
<7 <5.4 
Índice de Massa muscular apendicular – BIA (Kg/m²) 
Chen LK et al, 2016 
<7 <5.7 
Índice de Massa Livre de Gordura (Kg/m²) 
Cederholm T et al, 2015 
<17 <15 
Massa Muscular Apendicular (Kg) 
Baumgartner RN et al, 1998 
<21.4 <14.1 
Massa Muscular Apendicular (MMA) ajustada pelo 
IMC (MMA/IMC) 
Chiles Shaffer N et al, 2017 
<0.725 <0.591 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS NA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
 A avaliação laboratorial é utilizada para confirmar suspeitas de 
deficiência nutricional e para acompanhar o tratamento e a recuperação de 
indivíduos desnutridos. 
 Apesar da grande disponibilidade de testes bioquímicos e imunológicos, 
não há, ainda, bateria de testes que possa fornecer uma avaliação completa e 
abrangente de todos os nutrientes. 
 Para muitos nutrientes, não está claramente estabelecido se os níveis 
normais publicados representam níveis ideais. 
 Uma anormalidade bioquímica pode ser observada antes que apareça 
qualquer sinal clínico, no entanto alguns testes bioquímicos podem permanecer 
em níveis normais, apesar de existir uma deficiência nutricional importante. 
A Resolução nº 306 de 25 de fevereiro de 2003 do Conselho Federal de 
Nutricionista (CFN) aborda a competência do Nutricionista na solicitação de 
exames laboratoriais necessários avaliação, prescrição e a evolução nutricional 
do paciente. 
Importância da avaliação bioquímica: 
¡ Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma 
interpretação adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou 
manutenção do estado de saúde de um indivíduo. 
¡ Identificar aqueles que necessitam de apoio nutricional mais 
intenso; 
¡ Recuperar ou manter o estado nutricional do indivíduo; 
¡ Identificar a terapia nutricional apropriada e monitorar a eficácia 
dessas terapias. 
¡ Evidenciar alterações precoces do estado nutricional, antes de 
alterações celulares e/ou orgânicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
PROTEÍNAS CIRCULANTES E O ESTADO NUTRICIONAL 
Massa protéica somática: 
 
 Para determinar o grau de depleção protéica somática, foi proposto em 
1975, o uso de uma relação entre a excreção de creatinina de um paciente 
durante 24 horas e a excreção de creatinina esperada em 24 horas num adulto 
normal do mesmo sexo e altura. 
 A excreção de creatinina em 24 horas reflete diretamente o nível de 
creatinina corporal total e consequentemente a massa muscular corporal total. A 
creatina é uma molécula de depósito energético sintetizada pelo fígado e 
concentrada principalmente dentro da massa muscular orgânica, que se 
desidrata espontaneamente numa velocidade constante para formar a 
creatinina, que é excretada pela urina. 
 
1. INDICE CREATININA-ALTURA (ICA) 
 O ICA compara a eliminação efetiva da creatinina em urina de 24 horas 
em dado paciente, com o valor que o seria de esperar, de acordo com a altura. 
• Preditor de massa muscular esquelética. 
 
 
 ICA = eliminação de creatinina em 24 horas x 100 
 eliminação ideal de creatinina em 24 horas 
 
Excreção de creatinina urinária ideal 
• HOMEM: 23 mg/kg de peso 
• MULHERES: 18 mg/kg de peso 
 
CLASSIFICAÇÃO : 
Classificação % ICA 
Eutrofia 
Depleção leve 
Depleção moderada 
Depleção severa 
> 80 
60 - 80 
40 - 60 
≤ 40 
 
 
 Margareth Lage L. de FornasariDesvantagens: 
 - requer coleta de urina durante 24 horas 
 - não deve ser utilizado em pacientes portadores de nefropatias (níveis de 
creatinina elevados e excreção diminuída). 
 
2- Avaliação de proteínas somáticas 
Excreção urinária de creatinina 
Creatina: molécula de depósito energético sintetizada pelo fígado e concentrada 
principalmente dentro da massa muscular. 
Creatina: desidrata espontaneamente numa velocidade constante para formar a 
creatinina, que é excretada pela urina. 
 
Excreção de creatinina em 24 horas: 
¡ Reflete diretamente o nível de creatinina corporal total e 
consequentemente a massa muscular corporal total. 
RELAÇÃO: 
excreção de creatinina de um paciente (em 24 horas) 
 X 
 excreção de creatinina esperada em 24 horas num adulto normal do mesmo 
sexo e altura. 
 
MASSA PROTEICA VISCERAL 
 
 As técnicas de avaliação nutricional utilizadas para medir diretamente a 
massa proteica, avaliam as concentrações séricas das proteínas de transporte 
sintetizadas pelo fígado. 
 Supõe-se que uma redução nas concentrações séricas das proteínas 
sintetizadas pelo fígado, representa uma consequente diminuição da biossíntese 
hepática, que por sua vez, é devido tanto a uma diminuição do substrato 
associado com a má nutrição, quanto a uma verdadeira redução da massa 
orgânica. 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 Proteínas circulantes: vida média, uso clínico e limitações. 
 
 
 
1. ALBUMINA: 
 
 É um indicador sensível do estado proteico dos órgãos internos. 
 Em estudos populacionais tem sido utilizada como indicador do 
Kwashiorkor, com redução da ingestão de proteínas alimentares. 
 A albumina é um indicador precário da má nutrição proteico inicial, pois 
os níveis séricos caem e se recuperam lentamente com as alterações havidas 
na nutrição. 
 Essa resposta vagarosa é devida principalmente à meia vida sérica 
relativamente longa (21 dias) assim como à grande reserva corporal (3 - 5g/kg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Diagnóstico Albumina sérica (g/dL): Sauberlich, 1974. 
 
 Deficiente 
(alto risco) 
Baixo 
(médio risco) 
Aceitável 
(baixo risco) 
0 – 11 meses -- < 2,5 > = 2,5 
1- 5 anos < 2,8 < 3,0 > 3,0 
6 – 17 anos < 2,8 < 3,5 > = 3,5 
Adultos < 2,8 2,8 – 3,4 > = 3,5 
Gestantes (1o trimestre) < 3,0 3,0 – 3,9 > = 4,0 
Gestantes (2o e 3o trimestre) < 3,0 3,0 – 3,4 > = 3,5 
 
De acordo com Blackburn: 
¡ Normal: > 3,5 g/dℓ 
¡ Depleção leve: de 3 a 3,5 g/dℓ 
¡ Depleção moderada: de 2,4 a 2,9 g/dℓ 
¡ Depleção grave: < 2,4 g/dℓ. 
 
2. TRANSFERRINA 
 A transferrina sérica é uma β-globulina que transporta o ferro no plasma. 
Apesar da reserva corporal menor e a vida média sérica mais curta, em relação 
à albumina, é considerada como um marcador negativo da fase aguda de um 
processo de carência nutricional. 
 Os níveis de transferrina podem estar alterados na deficiência de ferro, 
aumentados na gravidez e hepatite aguda e diminuídos na nefropatia, infecções 
crônicas, enteropatia perdedora de proteínas e uremia. 
Transferrina sérica: 
¡ Interpretação dos resultados, segundo Blackburn: 
¡ 150 a 200 mg%: depleção leve 
¡ 100 a 150 mg%: depleção moderada 
¡ < 100 mg%: depleção grave. 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
¡ A literatura parece controversa com relação à medição habitual; alguns 
consideram-na desnecessária, sem finalidade de pesquisa, enquanto 
outros já não incluem a transferrina na avaliação do estado proteico. 
Desvantagem: alto custo. 
¡ Os valores de referência no soro são: 
¡ Para recém-nascidos: de 130 a 275 mg/dL 
¡ Para crianças: de 203 a 360 mg/dL 
¡ Para adultos: de 250 a 425 mg/dL 
¡ 
3. PROTEÍNA TRANSPORTADORA DE RETINOL (RBP) 
 
RBP: transporte de Vitamina A (retinol) do tecido hepático para outros tecidos. 
 
• Vida média: 12 h 
• Reservas: baixa 
• Sensibilidade muito grande: restrição energética e proteica; 
• Monitoramento da terapia nutricional enteral, parenteral. 
• Os valores de referência no soro são de 30 a 60 mg/L ou de 1,43 a 2,86 
mol/L; e na urina, até 0,4 mg/L. 
 
4. PRÉ-ALBUMINA 
 
Proteína sintetizada pelo fígado: transporte de tirosina. 
• Vida média: 2 dias 
• Desnutrição: redução dos níveis 
• Enfermidades hepáticas: redução pois é sintetizada no fígado. 
• Os valores de referência no soro são (Fischbach FT, 2005): 
Normal: de 19 a 38 mg/dℓ 
Deficiência leve: de 10 a 15 mg/dℓ 
Deficiência moderada: de 5 a 10 mg/dℓ 
Deficiência grave: de 0 a 5 mg/dℓ. 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: NHANES II (Grant 1981) 
 
parâmetro Sem 
déficit 
déficit 
baixo 
déficit 
moderado 
déficit 
severo 
Transferrina 
(mg/dL) 
> 200 150-200 100-150 <100 
RBP 
(mg/dL) 
2,6 – 7,6 - - - 
Pré-albumina 
(mg/dL) 
15,7– 20,6 10-15 5-10 <5 
 
 
Fase aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteínas plasmáticas 
Diminuem 
 
- albumina 
- transferrina 
- pré-albumina 
- proteína ligadora de 
retinol 
 
 
Aumentam 
 
- proteína C reativa 
 
Marcadores negativos 
de fase aguda 
 
Marcador positivo de 
fase aguda 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
5. ESTADO NUTRICIONAL EM FERRO 
 
Estágios de depleção de ferro 
Estágio Termo descritivo Teste bioquímico 
Primeiro Depleção das reservas de ferro 
(sem sintoma clínico) 
Nível de ferritina sérica 
Segundo Deficiência de ferro sem anemia 
(início da sintomatologia) 
Saturação da transferrina 
Protoporfirina eritrocitária 
Terceiro Anemia ferropriva Hemoglobina 
 
Hemoglobina 
- Molécula contendo ferro, carreadora de oxigênio, encontrada nas células 
vermelhas 
- Medida de hemoglobina: método mais utilizado para medir deficiência de 
ferro 
- Quantidade total de hemoglobina depende do número de células vermelhas 
e da quantidade de hemoglobina na célula vermelha 
 
Hematócrito 
- Porcentagem de células vermelhas do volume total de sangue 
- Depende do número e do tamanho das células vermelhas 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 
 
sexo 
Valor 
Aceitável Moderadamente 
Reduzido 
Gravemente 
Reduzido 
 
Hemoglobina 
(g/100ml) 
Masculino > 12.0 10.0 – 12.0 < 10.0 
Feminino > 10.0 8.0 – 10.0 < 8.0 
 
Hematócrito 
(%) 
Masculino > 36.0 31.0 – 36.0 < 31.0 
Feminino > 31.0 24.0 – 31.0 < 24.0 
 
Ferritina: proteína responsável pelo armazenamento de ferro. 
¡ Há relação direta do nível sérico com a quantidade armazenada. 
 é inflamação. 
 ê desnutrição, anemia microcítica e hipocrômica. 
 Valor de referência: H 36 a 262 mcg/dL 
 M 24 a 155 mcg/dL 
 
Diagnóstico de Anemia ferropriva (SISVAN, 2008 – Protocolo): 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2001), é considerado anêmico 
quando: 
¡ Criança de 6 a 59 meses de idade - hemoglobina sérica inferior a 
11,0 g/dL 
¡ Crianças com idade entre 5-11 anos - hemoglobina sérica inferior 
a 11,5 g/dL 
¡ Adolescentes com idade entre 10-11 - hemoglobina sérica inferior 
a 11,5 g/dL 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
¡ Adolescentes com idade a partir de 12 anos - hemoglobina sérica 
inferior a 12,0 g/dL 
¡ Adultos – hemoglobina sérica < 12,5 g/dL. 
 
 
Anemia por deficiência de vitamina B12 
¡ Vitamina B12: hematopoese e mielina.é Leucemias, disfunção hepática. 
 ê Anemia megaloblástica, neuropatia periférica e degeneração da medula 
espinal. 
 Valor de referência: > 300 ng/L 
 Limítrofe 190-300 ng/L 
 Deficiente < 190 ng/L 
 
VITAMINA D 
é hipercalcemia. 
ê osteopenia, osteoporose.Aumento do risco de mortalidade, esclerose múltipla, 
inflamação. 
ü Valor de referência: > 20 ng/dL desejável para a população geral 
saudável. (SBEM, 2017) 
30 a 60 ng/mL recomendado para grupos de risco como idosos, geatantes, 
pacientes com osteomalácia, osteoporose, DRC e doenças inflamatórias 
Baixo risco de remodelação óssea e perda de massa óssea (risco fraturas) 10 a 
20 ng/mL 
Muito baixa < 10 ng/mL e com risco de evoluir com defeito na mineralização 
óssea, raquitismo e osteomalácia; 
Acima de 100 ng/mL elevado; hypercalcemia e intoxicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
6. ESTADO NUTRICIONAL E SISTEMA IMUNE 
Resposta inespecífica: (imunidade inata) 
• barreiras naturais (pele, mucosas, microbiota intestinal..) 
• Inflamação (células fagocitárias, substâncias antimicrobianas, ..) 
 
Resposta específica 
• anticorpos 
Má nutrição: associação com depleção da resposta imunológica do indivíduo 
 
Medição da competência imunológica 
 A má nutrição está associada, com frequência, com depleção da resposta 
imunológica do paciente. 
 A avaliação de sistema imunológico tem incluído apenas a determinação 
da contagem total de linfócitos e a reatividade aos antígenos comuns dos testes 
cutâneos. 
 
Contagem total de linfócitos (CTL): muitas vezes já existe a contagem no 
próprio exame da série branca. 
 A CTL deriva do hemograma completo de rotina 
 
 CTL = % linfócitos x leucócitos 
 100 
Classificação: 
 
Eutrofia > 1800 mm3 
Depleção leve 1200 – 1800 mm3 
Depleção moderada 800 – 1199 mm3 
Depleção severa < 800 mm3 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Testes cutâneos 
 
 Na desnutrição ocorre uma diminuição da competência imunológica, 
comprometendo a reação aos antígenos dos testes cutâneos como o vírus da 
caxumba, tuberculina entre outros. 
 É administrado por via intradérmica 0,1ml de antígeno cutâneo 
padronizado e feito a leitura da reação da área endurecida em 24, 48 e 72 horas. 
 
 Classificação: 
 - A reação é considerada positiva, se o diâmetro da pápula é superior a 
5mm, ou segundo alguns autores acima de 10mm. 
- Quando não existe a formação de uma pápula, a resposta é anérgica, 
frequentemente presente em desnutridos graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
ÍNDICES NUTRICIONAIS 
¡ Devido à complexidade do diagnóstico nutricional, a partir de métodos 
mais simples (anamnese, antropometria e bioquímicos), é possível ter um 
diagnóstico nutricional mais rápido. 
¡ Índices nutricionais: são combinações dos métodos citados acima, para 
se conseguir um diagnóstico nutricional. 
 
ÍNDICE DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) 
 
 Com o objetivo de identificar o paciente sujeito a riscos de complicações, 
BUZBY e colaboradores elaboraram um modelo relacionando alguns testes 
nutricionais : albumina sérica, transferrina sérica, prega cutânea do tríceps e 
hipersensibilidade cutânea tardia. 
 
IPN = 158 - 16.6 x (albumina) - 0.78 x (PCT) - 0,20 x (T) - 5.8 x (HT) 
 
onde: 
Albumina (g/100 mL) 
PCT - prega cutânea tricipital (mm) 
T - transferrina sérica (mg/100 mL) 
 
HT- hipersensibilidade cutânea tardia com 3 antígenos (caxumba, 
estreptoquinase- estreptodornase e cândida) 
 
 Classificados como: não reativo = 0 
 < 5 mm = 1 
 ≥ 5 mm = 2 
 
Classificação IPN (%) 
Alto risco 
Risco intermediário 
Baixo risco 
≥ 50 
40 – 49 
≤ 40 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
ÍNDICE NUTRICIONAL HOSPITALAR (INH) 
 
INH = (0.91 x albumina) - (1 x TC) - (1.44 x sepsis) + (0.98 x diagnóstico) 
onde: 
TC - testes cutâneos > 5mm = 1.3 
 < 5 mm = 1.0 
 
 Sepsis: ausência = 1 
 presença = 2 
 
 Diagnóstico: 
 com câncer = 1 
 sem câncer = 2 
 
 
Classificação INH 
Sobrevida de 25% 
Sobrevida de 50% 
Sobrevida de 90% 
≤ -1 
0 
≥ 2,5 
 
 
 
RISCO DE ÍNDICE NUTRICIONAL (RIN) 
 
RIN = (15.9 x albumina) + (0.417 x peso usual) 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
Classificação RIN (%) 
Eutrofia 
Desnutrição moderada 
Desnutrição severa 
≥ 100 
97,5 – 99,9 
< 97,5 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
 
Do grego sèmeion (sinal) e logos (estudo, ciência), designa a ciência dos sinais, 
ou seja, a ciência que estuda a organização dos sistemas significantes. 
Compreende o estudo dos sinais e sintomas do indivíduo: 
• SINAIS: representam as manifestações clínicas de uma doença 
observadas pelo examinador por meio da inspeção, palpação ou 
ausculta. 
• SINTOMAS são sensações subjetivas, sentidas pelo indivíduo e não 
visualizada pelo examinador. 
Para avaliação dessas alterações e/ou manifestações semiológicas, no que se 
refere aos problemas nutricionais, o nutricionista dispõe da anamnese nutricional 
para a identificação dos sintomas clínicos nutricionais e do exame físico na 
avaliação dos sinais clínicos nutricionais. 
 
EXAME CLÍNICO NUTRICIONAL 
 
 O exame clínico nutricional consiste em avaliar as alterações orgânicas 
expressas nos tecidos externos do indivíduo, ou mesmo a evolução de 
doenças já existentes no organismo. 
 Estas situações possivelmente podem associar-se à inadequação alimentar, 
seja por deficiência ou excesso na ingestão. 
 Através da semiologia nutricional, busca-se determinar as condições 
nutricionais do paciente, identificar os sinais e sintomas de carência ou 
excesso de nutrientes e associá-los aos hábitos alimentares. 
 É um indicador subjetivo, uma vez que sua avaliação não resulta em um 
valor, e sim nas impressões individuais do avaliador e do avaliado. 
 
Avaliação minuciosa: cabelo, face, olhos, lábios, língua, cavidade oral, pele, 
unhas, abdome, tecido subcutâneo, tecido muscular esquelético, sistema 
nervoso, desidratação ou edema. 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
Poderíamos dividir em passos (consulte material de aula) 
 
Passo 1: Estado Geral do Paciente 
Passo 2: Cabelo 
Passo 3: Face 
Passo 4: Olhos 
Passo 5: Lábios 
Passo 6: Língua 
Passo 7: Cavidade Oral 
Passo 8: Pele 
Passo 9: Unhas 
Passo 10: Abdome 
Passo 11: Tecido subcutâneo 
Passo 12: Tecido muscular esquelético 
Passo 13: Sistema Nervoso 
Passo 14: Desidratação ou Edema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
O exame físico depende muito do avaliador, especialmente de treinamento e de 
olhar crítico, portanto para auxiliar o exame físico o quadro abaixo pode ser 
consultado. 
 
Quadro 1: Sinais e sintomas de deficiências nutricionais de acordo com a região do 
corpo. 
Sistema ou Área Sinal 
 
Sinais Associados Possível 
deficiência 
nutricional 
Possível problema 
não nutricional 
Cabelo Afinamento ou 
perda de cabelos 
Ausência de brilho 
natural; 
Apagados e secos; finos 
e escassos; 
despigmentados 
Kwashiorkore 
menos frequente 
marasmo. 
Proteína 
Zinco 
Descoloração 
excessiva do cabelo; 
Alopécia. 
Face 
 
 
Edemaciada 
Seborréia nasolabial; 
 face inchada 
(face de lua ); palidez. 
Riboflavina 
 
Ácido fólico; B12 
Kwashiorkor 
e 
Proteína 
Acne vulgar 
Olhos 
 
 
Fotofobia 
e 
Alterações 
conjuntiva 
Conjuntiva pálida. 
Manchas de Bitot; 
Xerostomia e 
ceratomalácia. 
Conjuntivite 
Inflamação córnea 
Oftalmoplegia 
Xantelasma (pequenas 
bolsas amareladas ao 
redor) 
Vitamina A 
 
 
 
Riboflavina 
 
Vitamina E 
Hiperlipidemia 
 
 
 
 
 
Ausência de sono; 
fumaça ou álcool. 
Lábios Queilose Queilose angular 
 (lesões brancas ou 
róseas nos cantos ) 
Queimação 
Riboflavina 
Piridoxina 
 
Niacina 
Salivação excessiva. 
Língua Edema Língua púrpura 
Atrofia ou hipertrofia das 
papilas e ulceração 
Edema e sensibilidade 
Vermelhidão e 
queimação 
Riboflavina 
Niacina 
Piridoxina 
Ácido fólico 
Cobalamina 
Biotina 
Leucoplasia 
Dentes Manchas Esmalte manchado; 
 
Fluorose 
(excesso F) 
 
Doença periodontal 
Gengivas Sangramento Esponjosas; sangrando 
Gengivas retraídas 
Estomatite 
Dor e edema 
Vitamina C 
 
Piridoxina 
Biotina 
Doença periodontal 
Glândulas Alargamento da tireoide 
(frente do pescoço) 
Alargamento da parótida 
(bochechas inchadas ) 
Iodo 
 
 
Desnutrição 
Bulimia 
Edema alérgico ou 
inflamatório da 
tireoide. 
 3 
O exame físico depende muito do avaliador, especialmente de treinamento e de 
olhar crítico, portanto para auxiliar o exame físico o quadro abaixo pode ser 
consultado. 
 
Quadro 1: Sinais e sintomas de deficiências nutricionais de acordo com a região do 
corpo. 
Sistema ou Área Sinal 
 
Sinais Associados Possível 
deficiência 
nutricional 
Possível problema 
não nutricional 
Cabelo Afinamento ou 
perda de cabelos 
Ausência de brilho 
natural; 
Apagados e secos; finos 
e escassos; 
despigmentados 
Kwashiorkor e 
menos frequente 
marasmo. 
Proteína 
Zinco 
Descoloração 
excessiva do cabelo; 
Alopécia. 
Face 
 
 
Edemaciada 
Seborréia nasolabial; 
 face inchada 
(face de lua ); palidez. 
Riboflavina 
 
Ácido fólico; B12 
Kwashiorkor 
e 
Proteína 
Acne vulgar 
Olhos 
 
 
Fotofobia 
e 
Alterações 
conjuntiva 
Conjuntiva pálida. 
Manchas de Bitot; 
Xerostomia e 
ceratomalácia. 
Conjuntivite 
Inflamação córnea 
Oftalmoplegia 
Xantelasma (pequenas 
bolsas amareladas ao 
redor) 
Vitamina A 
 
 
 
Riboflavina 
 
Vitamina E 
Hiperlipidemia 
 
 
 
 
 
Ausência de sono; 
fumaça ou álcool. 
Lábios Queilose Queilose angular 
 (lesões brancas ou 
róseas nos cantos ) 
Queimação 
Riboflavina 
Piridoxina 
 
Niacina 
Salivação excessiva. 
Língua Edema Língua púrpura 
Atrofia ou hipertrofia das 
papilas e ulceração 
Edema e sensibilidade 
Vermelhidão e 
queimação 
Riboflavina 
Niacina 
Piridoxina 
Ácido fólico 
Cobalamina 
Biotina 
Leucoplasia 
Dentes Manchas Esmalte manchado; 
 
Fluorose 
(excesso F) 
 
Doença periodontal 
Gengivas Sangramento Esponjosas; sangrando 
Gengivas retraídas 
Estomatite 
Dor e edema 
Vitamina C 
 
Piridoxina 
Biotina 
Doença periodontal 
Glândulas Alargamento da tireoide 
(frente do pescoço) 
Alargamento da parótida 
(bochechas inchadas ) 
Iodo 
 
 
Desnutrição 
Bulimia 
Edema alérgico ou 
inflamatório da 
tireoide. 
SINAIS OU SINTOMAS DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS DE ACORDO COM A REGIÃO 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
O exame físico depende muito do avaliador, especialmente de treinamento e de 
olhar crítico, portanto para auxiliar o exame físico o quadro abaixo pode ser 
consultado. 
 
Quadro 1: Sinais e sintomas de deficiências nutricionais de acordo com a região do 
corpo. 
Sistema ou Área Sinal 
 
Sinais Associados Possível 
deficiência 
nutricional 
Possível problema 
não nutricional 
Cabelo Afinamento ou 
perda de cabelos 
Ausência de brilho 
natural; 
Apagados e secos; finos 
e escassos; 
despigmentados 
Kwashiorkor e 
menos frequente 
marasmo. 
Proteína 
Zinco 
Descoloração 
excessiva do cabelo; 
Alopécia. 
Face 
 
 
Edemaciada 
Seborréia nasolabial; 
 face inchada 
(face de lua ); palidez. 
Riboflavina 
 
Ácido fólico; B12 
Kwashiorkor 
e 
Proteína 
Acne vulgar 
Olhos 
 
 
Fotofobia 
e 
Alterações 
conjuntiva 
Conjuntiva pálida. 
Manchas de Bitot; 
Xerostomia e 
ceratomalácia. 
Conjuntivite 
Inflamação córnea 
Oftalmoplegia 
Xantelasma (pequenas 
bolsas amareladas ao 
redor) 
Vitamina A 
 
 
 
Riboflavina 
 
Vitamina E 
Hiperlipidemia 
 
 
 
 
 
Ausência de sono; 
fumaça ou álcool. 
Lábios Queilose Queilose angular 
 (lesões brancas ou 
róseas nos cantos ) 
Queimação 
Riboflavina 
Piridoxina 
 
Niacina 
Salivação excessiva. 
Língua Edema Língua púrpura 
Atrofia ou hipertrofia das 
papilas e ulceração 
Edema e sensibilidade 
Vermelhidão e 
queimação 
Riboflavina 
Niacina 
Piridoxina 
Ácido fólico 
Cobalamina 
Biotina 
Leucoplasia 
Dentes Manchas Esmalte manchado; 
 
Fluorose 
(excesso F) 
 
Doença periodontal 
Gengivas Sangramento Esponjosas; sangrando 
Gengivas retraídas 
Estomatite 
Dor e edema 
Vitamina C 
 
Piridoxina 
Biotina 
Doença periodontal 
Glândulas Alargamento da tireoide 
(frente do pescoço) 
Alargamento da parótida 
(bochechas inchadas ) 
Iodo 
 
 
Desnutrição 
Bulimia 
Edema alérgico ou 
inflamatório da 
tireoide. 
 4 
Sistema Nervoso Alterações motoras Mudanças psicomotoras 
Confusão mental 
Perda Sensorial; 
Fraqueza motora; 
queimação e 
formigamento das mãos 
e pés; 
Perda da sensação de 
posição 
Demência 
Letargia 
Irritabilidade 
Kwashiorkor 
 
Tiamina 
Cobalamina 
Piridoxina 
 
 
 
 
Niacina 
Biotina 
Ácido fólico 
AVC 
 
 
Alterações na 
coluna 
 
 
 
 
 
 
 
TPM 
 
Unha Alterações na 
estrutura 
Unhas em colher 
Quebradiças 
Ferro 
Ferro e Selênio 
Doenças fúngicas 
Pele Alterações na cor Hiperpigmentação em 
áreas expostas ao sol 
Hematoma fácil 
Dermatite 
Dermatite esfoliativa 
Niacina 
 
Vitamina C ou K 
Manganês 
Biotina 
Sensibilidade ao sol 
Ossos Alterações ósseas Deformidades ósseas 
Joelho valgo ou varo 
Ossos frágeis 
Vitamina D 
Cálcio 
Vitamina D 
DRC 
Má formação 
Extremidades Edema Edema Proteína Alterações 
vasculares 
hepáticas 
renais e cardíacas 
 
Fonte: Morley JE, 2017 (7); Vanucchi, 2007 (8) 
 
Glossário: 
*Fácies agudo: aspecto de cansaço e exaustão; mostra-se incapaz de manter os 
olhos abertos por muito tempo. Esse achado deve ser diferenciado de pacientes que 
estão com alteração do nível de consciência. 
**Fácies crônico: aspecto de depressão, tristeza, falta de comunicação, 
comprometimento do estado de humor sendo confundido com a depressão. 
+Arco córneo lipídico: halo de cor branca que aparece na córnea ao redor da íris. 
#Xantelasma: bolsa amarelada que se forma na região das pálpebras pelo depósito 
de lipídeos na pele. 
&Turgor: refere-se a elasticidade da pele. 
@Abdome escavado: redução da gordura ao redor do umbigo resultando em 
escava ão do abdome; tamb m chamado de abdome c ncavo. 
 
 
 Margareth Lage L. de Fornasari 
 
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