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FORMALISMO SOVIÉTICO
Ápice da Montagem, que é considerada o principal elemento dentro da criação cinematográfica.
Com a revolução socialista de 1917, estabelece-se uma nova ordem sócio-econômica. Os parâmetros culturais também são modificados.
Influenciados por seus estudos dos filmes americanos e melodramas russos pré-revolucionários, jovens teóricos e cineastas como Vsevolod Pudovkin, Sergei Eisenstein e Dziga Vertov reúnem-se em torno de Lev Kuleshov. Seus experimentos de montagem demonstram a maleabilidade do sentido criado pela justaposição de imagens (o famoso experimento com o ator Mozzhukhin).
O cinema também preenche uma necessidade de se propagar a ideologia revolucionária aos mais longínquos locais da Rússia.
Vsevolod Pudovkin
a) “Film Technique” - racionalização do trabalho de Griffith; pedaços de celulóide como unidade fundamental para o trabalho do diretor.
b) Montagem Construtiva: exemplo do homem pulando do prédio em dois planos, mostrando a eliminação do tempo desnecessário (elipse) e a concentração da ação no tempo.
c) Trabalha com o somatório de planos detalhes, ao invés da fragmentação da cena a partir de um plano master (plano geral com toda a cena).
d) Montagem Relacional: paralelismo, simbolismo, simultaneidade, leitmotiv e contraste (cena de “A Mãe” em que, para exprimir a alegria do prisioneiro com a promessa de liberdade, ao invés de fazer de seu rosto ponto central da cena, apresenta-se uma complexa seqüência de “montage” com imagens de crianças brincando e natureza).
Sergei Eisenstein
Agitador, subversivo, multicultural, racionalista.
A montagem se dá através de choques, colisões, criando uma impressão na mente do espectador. Funciona como um motor à explosão que leva o filme à frente.
O corte promove conflito.
Justaposição de dois planos como na dialética marxista: tese + antítese = síntese ou na linguagem ideogramática (olho + água = choro).
Exposição de idéias sobrepõe o enredo. “O filme convencional comanda as emoções, mas a montagem intelectual dirige o processo mental”.
Conflito de imagens: composição, escala, tonalidade, profundidade de campo, etc.
Ao contrário de Griffith (cinema narrativo de identificação), não há personagens individuais (a massa e não o indivíduo).
“Potekim” (86 mins) – 1350 planos, 25 a menos que “Nascimento de uma nação” (195 mins)!
Desenvolveu diversos textos teóricos, muitos deles reunidos nos livros “A forma do filme” e “O sentido do filme”. Tipos de subdivisões de seu sistema de montagem: montagem das atrações, montagem métrica, montagem rítmica, montagem tonal, montagem atonal.
Pudovkin X Eisenstein – o cinema de Pudovkin mantém certas características da narratividade americana, como personagens individualizados e o dramático em primeiro lugar. Eisenstein apresenta uma linguagem mais radical estilizada, em que o corte deve ser incômodo.
	Narrativa Clássica
	Formalismo Soviético
	Griffith
Pequeno-burguês
Sentimental
Anestesiante
Cinema da continuidade (corte invisível)
Ilusório (linguagem escondida)
Histórias
Personagens bem definidos e individualizados
Estrutura de três atos: apresentação, conflito e resolução.
Objetividade
	Eisenstein, Pudovkin, Vertov
Revolucionário
Conscientizador
Mobilizador
Grande uso de metáforas
Conceito > história
Linguagem mais aparente (corte perceptível)
Personagens nem sempre bem definidos e individualizados
Estética mais “expressionista” e estilizada
Interpretar > representar
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