Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II Secreção salivar, gástrica, pancreática e biliar SECREÇÃO SALIVAR ♥ Funções: → Digerir (amilase salivar) → Lubrificar (mastigação, deglutição, fala) → Proteger (ácidos, bactérias) ♥ pH 6,0 - 7,0 ♥ Produção de aproximadamente 1 litro/dia ♥ Intensidade máxima de secreção 8-20 vezes ♥ A digestão começa na boca com a presença da amilase salivar, e a partir do contato com o amido, já inicia a digestão. ♥ A saliva também participa da digestão devido a suas funções ♥ A função de lubrificar o alimento vem a partir de um complexo de glicoproteínas, as quais chamamos de mucinas que são liberadas pelas glândulas submaxilares e sublinguais. A partir da mucina, o alimento vai ser lubrificado e assim será possível realizarmos a deglutição. Amilase salivar ♥ Essa enzima se aproveita do pH salivar para fazer a digestão do amido em oligossacarídeos (pH ótimo, aproximadamente 7, abaixo de 4). ♥ Existem outras enzimas que podem estar presentes na saliva, mas que não participam da digestão na boca, como a amilase pancreática e a lípase lingual (a lipase é produzida na boca, mas precisa do pH gástrico para ser ativada, logo participa da digestão no estômago). Tipo de secreção das glândulas Temos glândulas que secretam apenas um componente (como a parótida e sublingual) e glândulas mistas que secretam ambos os componentes (como a glândula submandibular). Glândula parótidaGlândula parótidaGlândula parótidaGlândula parótida ♥ Secreta proteína: amilase salivar. Glândula Glândula Glândula Glândula submandibularsubmandibularsubmandibularsubmandibular ♥ Secreta proteína e mucina: N-acetil glicosamina (glicoproteína). Apresenta o componente glicoprotéico e o mucoso, que vão lubrificar o alimento. Glândula Glândula Glândula Glândula sublingualsublingualsublingualsublingual ♥ Secreta apenas mucina. Possui apenas o componente mucoso. Estrutura das glândulas 2 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ As glândulas possuem ácinos ácinos ácinos ácinos (região onde temo células serosas, células mucosas). Nos ácinos é onde os componentes dos capilares que passam ao redor de cada glândula possuem transportadores para chegarem na glândula salivar. Então é a partir do ácino que chega água, íon, proteína, ou seja, ele é uma estrutura muito importante porque é através dele que chegam os componentes que estão no sangue/ capilares. Além disso, as glândulas possuem ductos ductos ductos ductos intercaladosintercaladosintercaladosintercalados que realizam troca de certos íons para melhorar os constituintes da saliva, a fim de deixar o pH ótimo para que ocorra a nossa digestão. Isso porque a saliva tem propriedades muito parecidas com o sangue, só que o pH sanguíneo não vai ser interessante para o pH salivar, já que a nossa saliva não pode ser nem extremamente ácida e nem extremamente alcalina. ♥ Essas trocas são chamadas de processos de reabsorção, ou seja, os componentes chegam aos ácinos e alguns deles são reabsorvidos para os capilares. ♥ Um fator importante para a nossa secreção salivar é o suprimento sanguíneo já que a saliva tem componentes parecidos com o plasma. Por isso falamos que a secreção primária que está no ácino é isotônica em relação ao plasma, ou seja, ela tem componentes parecidos com o que tem no plasma. Dependendo da glândula vamos ter amilase salivar, mucina, cloreto, sódio, bicarbonato, potássio. Entretanto, ao longo da passagem da saliva pela glândula salivar, a saliva que chega ao ducto estriado é hipotônica, isso é importante porque se fosse hipertônica, fatalmente a tonicidade favoreceria o surgimento de lesões na cavidade oral Estrutura das glândulas ♥ Com a passagem do líquido pelo ácino e chegando ao ducto intercalado, ocorrem trocas no ducto estriado, as quais são chamadas de reabsorção. ♥ Ducto intercalado gera velocidade para o fluxo ser ideal, para que o líquido chegue ao ducto estriado para realizar reabsorção. ♥ A reabsorção é de Na+ e Cl-. Como sai mais do que entra, a saliva fica hipotônica. ♥ A osmolaridade da saliva depende muito do fluxo. ♥ Além disso, a saliva é sempre hipotônica ao plasma. Se a velocidade de contração das céllas for muito rápida, a saliva tende a ficar + hipertônica. ♥ Aumentando-se a secreção, aumenta a tonicidade. Conforme a saliva flui ao longo dos ductos, ela se torna mais hipotônica. 3 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II Controle da secreção salivar ♥ O controle primário é realizado pelo sistema nervoso autonômico. ♥ Resultado da estimulação parassimpática: → Aumento da síntese e secreção de amilase e mucinas → Aumento do influxo de sangue para as glândulas → Aumento da secreção de HCO3- → Diminuição da reabsorção de Na+ e secreção de K+ ♥ Resultado da estimulação simpática: → Aumento da síntese de amilase → Aumento da secreção de HCO3- e K+ → Constrição dos vasos sanguíneos que estão ao redor da glândula (isso compromete os constituintes aquosos da saliva) → Contração das células mioepiteliais ao redor do ácino Assim não há uma reabsorção ideal de sódio e cloreto, e a secreção de bicarbonato até continua, mas devido a toxidade, a saliva pode se tornar ácida, mesmo com o bicarbonato, até porque a quantidade de água na saliva é pequena, por isso a sensação é de boca seca. ♥ Temos o núcleo de medula que recebe informações (medo, sono, fadiga, reflexos condicionados) de várias regiões do nosso SNC, as quais inibem esse núcleo. SECREÇÃO ESOFÁGICA ♥ O esôfago possui glândulas mucosas compostas (no esôfago proximal e extremidade gástrica). Essas glândulas realizam a secreção de muco. ♥ O muco tem a função de lubrificar o alimento para deglutição e de proteger a parede do esôfago contra alimentos ácidos e refluxo gastro-esofágico ♥ Se o refluxo persistir, a glândula é comprometida, assim a pessoa perde essa barreira de mucosa. A pessoa pode ter úlcera de esôfago por perder esse muco. Além disso, o contato excessivo do HCl com o esôfago faz com que as células mudem e se pareçam com as células do estômago (processo chamado de metaplasia). SECREÇÃO GÁSTRICA ♥ O estômago possui três regiões: fundo, corpo e antro (o antro é mais próximo do canal pilórico, já está em contato com o duodeno, sendo delimitado pelo esfíncter). ♥ No corpo temos a cárdia que é a região que tem contato com o esôfago. ♥ O estômago tem como função ser a região de contato/conexão entre o esôfago e o intestino e tem a função de realizar digestão. ♥ A gastrina é o principal hormônio da digestão, ela estimula diretamente as glândulas gástricas a produzirem HCl. Glândula oxíntica ♥ Células epiteliais de supeCélulas epiteliais de supeCélulas epiteliais de supeCélulas epiteliais de superfícierfícierfícierfície: produz muco e bicarbonato, protegendo o estômago do pH ácido. O bicarbonato não permite que o pH do estômago fique tão ácido a ponto de gerar uma úlcera. CORPO ANTRO Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 O estômago tem como função ser a região de contato/conexão entre o esôfago e o intestino e A gastrina é o principal hormônio da digestão, ela estimula diretamente as glândulas gástricas a : produz muco e bicarbonato, protegendo o estômago do pH ácido. O bicarbonato não permite que o pH do estômago fique tão ácido a ponto de gerar uma úlcera. Glândula pilórica ♥ Células GCélulas GCélulas GCélulas G: produtora de gastrina, mais HCl). O estir com a chegada de alimento também estimula a produção de gastrina. → Estimula: • Secreção de ácido • Crescimento celular • Aumento da motilidade gastrointestinal • Aumento da contração do esfíncter ilórico → Atua nas células enterocromafins para liberar histamina. → Com o pH menor que 3 a secreção degastrina é inibida. → Células D estimulam secreção de somatostatina. ♥ Células mucosas do coloCélulas mucosas do coloCélulas mucosas do coloCélulas mucosas do colo quais são produzidos a partir de prostaglandinas fisiológicas. Muco: secreção de líquido células da superfície epitelial. mucosa alcalina sobre a superfície luminal gástrica. É uma secreção estimulada por acetilcolina, por um estímulo mecânico. Células parietais- HCl ♥ Auxilia na digestão de proteínas ♥ Converte o pepsinogênio em pepsina ♥ Ação bactericida ♥ Bombas de prótons têm a função de bombear o hidrogênio que no canalículo vai reagir com o cloreto e vai formar o ácido clorídrico. hidrogênio vem da reação do ácido carbônico que na célula parietal vamos ter água e gás carbônico que reage com uma enzima chamada de anidrase carbônica e forma ácido carbônico que se dissocia em hidrogênio e bicarbonato. Quanto mais ácido é produzido, mais bicarbonato, assim o bicarbonato é trocado pelo cloreto. Então, o c o ácido clorídrico vem do sangue e é trocado pelo CORPO 4 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II produtora de gastrina (quanto mais gastrina, mais HCl). O estiramento do estômago com a chegada de alimento também estimula a produção de gastrina. Secreção de ácido Crescimento celular Aumento da motilidade gastrointestinal Aumento da contração do esfíncter Atua nas células enterocromafins para rar histamina. Com o pH menor que 3 a secreção de gastrina é inibida. Células D estimulam secreção de somatostatina. Células mucosas do coloCélulas mucosas do coloCélulas mucosas do coloCélulas mucosas do colo: muco e bicarbonato, os quais são produzidos a partir de prostaglandinas Muco: secreção de líquido aquoso com HCO3- pelas células da superfície epitelial. Forma uma barreira mucosa alcalina sobre a superfície luminal gástrica. É uma secreção estimulada por acetilcolina, por um Auxilia na digestão de proteínas Converte o pepsinogênio em pepsina Bombas de prótons têm a função de bombear o hidrogênio que no canalículo vai reagir com o cloreto e vai formar o ácido clorídrico. O hidrogênio vem da reação do ácido carbônico que mos ter água e gás carbônico que reage com uma enzima chamada de anidrase carbônica e forma ácido carbônico que se dissocia em hidrogênio e bicarbonato. Quanto mais ácido é produzido, mais bicarbonato, assim o bicarbonato é trocado pelo cloreto. Então, o cloreto que forma o ácido clorídrico vem do sangue e é trocado pelo 5 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II H2CO3. O excesso de bicarbonato após uma digestão pode gerar sono (maré alcalina). ♥ Os estímulos para que o HCl seja formado, ou seja, para que fique mais ácido são: → Distensão gástrica → Ativação de quimiorreceptores por peptídeos que vem da alimentação → Gastrina → Histamina ♥ As células parietais produzem um fator intrínseco que é uma glicoproteína que la no íleo forma um complexo com vitamina B12. → É um complexo resistente à digestão permitindo a absorção da vitamina B12 (essa vitamina para ser absorvida no íleo precisa estar ligada ao fator intríneco). → Liberado em resposta aos mesmos estímulos que provocam secreção de HCl. → Deficiência do fator intrínseco causa deficiência de vitamina B12 gerando uma anemia perniciosa (doença autoimune na qual a pessoa cria anticorpos contra o fator intrínseco, assim a B12 não consegue ser absorvida). Histamina ♥ Sintetizada e armazenada nas células enterocromafins (lamina própria das glândulas gástricas) que está em anexo a célula parietal. ♥ A histamina é muito importante para a produção de ácino. ♥ A secreção de histamina é estimulada por: → Gastrina → Acetilcolina Componentes estimulatórios da bomba de prótons ♥ Os componentes estimulatórios são: → Gastrina → Acetilcolina → Histamina ♥ Gastrina e acetilcolina são vias dependentes de cálcio e o cálcio também é um fato estimulatório da bomba de prótons. ♥ A gastrina também estimula a célula de enterocromafins a produzir histamina. ♥ A acetilcolina vem da via vagal da digestão só de sentir o cheiro da comida, além disso, o pH fica mais ácido (do estômago) ♥ Inibidores H2 são medicamentos que impedem a ligação da histamina com seus receptores, assim, inibe a via do AMPc que é uma das vias estimulatórias da bomba de prótons. Mecanismos reguladores da secreção gástrica ♥ Reflexos curtos e longos (reflexos neurais) → Te a ver com toda a informação sensorial que temos no estômago → Os receptores estão localizados na mucosa e nas camadas musculares. → Reflexo curtoReflexo curtoReflexo curtoReflexo curto: circuito de informação sensorial restrito à parede gastrointestinal, envolve a transmissão contida completamente no sistema nervo entérico. 6 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II → Reflexo longoReflexo longoReflexo longoReflexo longo: envolve a ativação de aferentes primários que trafegam através do nervo vago. São interpretados no complexo dorsal do vago, desencadeando impulsos vagais eferentes. → Vias aferentes primáriasVias aferentes primáriasVias aferentes primáriasVias aferentes primárias trafegam pelo nervo vago, partem do complexo dorsal do vago do SNC e quando ativado essas terminações neurais levam informações colinérgicas para o estômago. Quando a ACH está presente, é um dos estimuladores da produção do HCl.. ♥ Controle humoral → O principal regulador endócrino é a gastrina, trafega pela corrente sanguínea para estimular as células parietais e ECL, via CCK → A secreção gástrica também é modificada por mediadores parácrinos. → A gastrina se liga ao se receptor CCK-B na célula parietal e também estimula a célula enterocromafim a produzir histamina. Quanto mais gastrina, maior a produção de HCl, porque além dela mesmo produzir, ela estimula a produção de outro regulador que é a histamina. A mucosa antral tem receptores de pH, quimiorreceptores, célula produtora de somatotastina que inibe a célula G. Se o pH ficar muito ácido, os quimiorreceptores deflagram a somatostatina que inibe a célula G e o pH. • A célula G é estimulada pela via neural, estiramento do estômago, por peptídeo e aminoácidos. ♥ Reguladores luminares: o que chega ao estômago pode controlar a secreção de gastrina e histamina. Constituintes luminais específicos também modulam a secreção gástrica indiretamente. Os componentes que chegam ao estômago como peptídeo e aminoácido também estimulam a célula G. A VIA ESTINMULATÓRIA DA DIGESTÃO É A VIA NEURAL/ PARASSIMPÁTICA Regulação da secreção gástrica ♥ As três fases acontecem concomitantemente quando o alimento está ingerido. ♥ Fase cefálica (20%): anterior à ingestão do alimento, basta ver ou sentir o cheiro. → Totalmente dependente da inervação vagal → Eventos excitatórios: pensar em um alimento, estimulação de receptores de paladar ou olfato. → Eventos inibitórios: perda de apetite ou depressão e diminuição da estimulação parassimpática. → Ativação do vago: • Estimula o plexo nervoso entérico e a secreção do pepsinogênio. • Estimula a célula G a secretar gastrina e ACH • Estimula a ECL a secretar histamina • Indiretamente estimula célula parietal a secretar HCl. 7 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ Fase gástrica (70%): entrada do alimento no estômago. → Reflexos locais → Reflexos vagais → Gastrina → Histamina → Eventos excitatórios: • Distensão gástrica • Ativação de quimiorereceptores por peptídeos, cafeína e aumento do pH. • Liberação de gastrina para o sangue. → Eventos inibitórios: pH menor que 2. ♥ Fase intestinal (10%): produtos parciais da digestão entram no duodeno → Reflexos enterogástrico (por exemplo, pelo estiramento do duodeno, estômago) → Colecistocinina(CCK- fecha o esfíncter pilórico e inibe temporariamente o vazamento gástrico, interfere a digestão). → Secretina → Evento excitatórios • Diminuição do pH • Distensão do duodeno • Presença de gordura, ácido ou quimo hipertônico e/ou irritantes no duodeno. → Peptídeo inibidor gástrico O estômago não é uma boa área de absorção, é de degradação. A melhor área de absorção é no duodeno. A somatotastina é um grande regulador inibitório da produção de ácido do estômago e quem regula isso é o pH do próprio estômago. SECREÇÃO PANCREÁTICA ♥ Secreção endócrina: produzida pelas ilhotas de langerhans, secretando insulina (células beta), glucagon (células alfa) e somatostatina. ♥ Secreção exócrina: componente aquoso e componente enzimático. Produz enzimas importantes para a digestão. ♥ Quando o pH fica ácido e o alimento chega no duodeno, a célula S produz secretina, ao mesmo tempo há o estímulo da célula i a produzir CCK. ♥ Célula S do duodenoCélula S do duodenoCélula S do duodenoCélula S do duodeno: produz secretina ♥ O componente aquoso é estimulado pela secretina que induz a secreção do ducto para que a concentração de bicarbonato seja maior do que do plasma sanguíneo. A secretina também estimula o bicarbonato, o qual protege o duodeno. ♥ Célula i do duodeno e jejunoCélula i do duodeno e jejunoCélula i do duodeno e jejunoCélula i do duodeno e jejuno: produz colecistoquinina. ♥ O componente enzimático e as enzimas pancreáticas são estimulados pela colecistocinina que induz os ácinos a secretarem mais componentes enzimáticos. Além disso, a atividade parassimpática via acetilcolina estimula a secreção enquanto a atividade simpática a inibe. 8 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II Fases de secreção pancreática ♥ Fase cefálica:Fase cefálica:Fase cefálica:Fase cefálica: secreção com alto teor de proteína via impulsos vagais gerados por estímulos visuais olfatórios e paladar. ♥ Fase gástricaFase gástricaFase gástricaFase gástrica: pequeno volume com elevada concentração de enzimas via impulsos vagovagais e gastropancreática, sendo esta ultima gerada pela secreção de gastrina pelo estômago que, pela circulação sanguínea, estimula a secreção pancreática (de acordo com o que chega ao estômago) ♥ Fase intestinalFase intestinalFase intestinalFase intestinal: o quimo ácido estimula a secretina no duodeno, responsável por maior parte da secreção pancreática (de acordo com o que chega ao duodeno). Composição da secreção pancreática ♥ Componente aquoso: concentração de sódio e potássio semelhantes as do plasma, bicarbonato (níveis elevados) e cloro. ♥ Componente enzimático Quadro de Quadro de Quadro de Quadro de Enzimas Enzimas Enzimas Enzimas Substrato Substrato Substrato Substrato Ação Ação Ação Ação Tripsina, Tripsina, Tripsina, Tripsina, quiquiquiquimiotripsina e miotripsina e miotripsina e miotripsina e elastase elastase elastase elastase Proteínas Quebra de ligações peptídicas Carboxipeptidases Carboxipeptidases Carboxipeptidases Carboxipeptidases Proteínas Quebra o aminoácido terminal Lipases Lipases Lipases Lipases pancreáticas pancreáticas pancreáticas pancreáticas Gorduras Quebra o triacilglicerol Amilase Amilase Amilase Amilase pancreática pancreática pancreática pancreática Polissacaríde os Quebra em glicose e maltose RRRRibonucleases e ibonucleases e ibonucleases e ibonucleases e desoxirribonucleadesoxirribonucleadesoxirribonucleadesoxirribonuclea ses ses ses ses Ácidos nucleicos Quebra em nucleotíde os livres As enzimas são liberadas pelo pâncreas na forma inativa. SECREÇÃO HEPÁTICA- BILE ♥ O fígado desempenha funções vitais: → Regulação do metabolismo → Síntese das proteínas → Armazenamento de vitamina e ferro → Inativação e excreção de drogas e toxinas → Secreção da bile ♥ A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar ♥ Além disso, ela é formada a partir do colesterol. ♥ A bile, produzida nos hepatócitos, contém: → Ácidos biliares: emulsificam lipídeos (tornam-nos menores para serem digeridos). → Colesterol (principal via de excreção) e fosfolipídeos (lecitinas): sofram partição para as micelas de ácido biliar. • Triglicerídeos e vitaminas lipossolúveis sofrem partição para essas micelas. → Bilirrubina: produto de degradação das hemácias. ♥ Qual estímulo da liberação de bile? A gordura que chega da nossa alimentação. Temos estímulos para a abertura de esfíncter hormonais, a bile é liberada no intestino, emulsifica gordura e parte desse conteúdo pode retornar ao fígado pela circulação entero-hepática, e parte será eliminada pelas fezes. ♥ O principal estímulo hormonal para a liberação de bile é a CCK. Então, a gordura além de estimular a liberação de bile, a CCK também estimula a liberação de bile. Ácidos biliares ♥ Os ácidos biliares compõe aproximadamente 6t5% do peso seco da bile. ♥ Emulsificam partículas gordurosas formando micromicelas que permitem a ação das lípases. ♥ Ajudam no transporte e absorção dos produto finais da gordura. 9 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ Servem como meio de excreção de vários produtos de degradação como bilirrubina, excesso de colesterol. SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO ♥ As células mucosas não interferem na absorção de alimentos. ♥ As células mucosas chamadas de glândulas de bruner que vão estar no duodeno e esse muco também é importante para proteger as nossas vilosidades. ♥ Secreção mucosa alcalina pelas glândulas de Bruner (proteção do bulbo duodenal) → Inibição do simpático ♥ Secreção mucosa (caliciforme) e aquosa pelas glândulas de Liberkunn, além de enzimas produzidas pelos enterócitos: → Peptidases → Sacarase, maltase isomaltase e lactase → Lipase ♥ A regulação da secreção do intestino delgado se dá primeiramente pela presença do quimo e secundariamente pela ecretina e colecistocinina. SECREÇÃO DO INTESTINO GROSSO ♥ Muco produzido nas criptas de liberkunn: esse muco é altamente básico protegendo a mucosa das bactérias e ácidos formados no bolo fecal. Mantém o bolo fecal formado. ♥ A irritação do intestino grosso leva a uma grande secreção de muco, água e eletrólito, o que além de diluir o patógeno, ajuda a expulsá-lo.
Compartilhar