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Contabilidade Avançada 
Prof. Marcelo Grifo 
Programa do Módulo 
1. Instrumentos Financeiros: classificação, 
reconhecimento e mensuração e Valor 
Justo 
Participações Societárias 
Investimentos em Controladas 
Investimentos em Coligadas 
2. 
– 
– 
– 
 
Combinação de Negócios (incluindo 
Demonstrações Consolidadas 
 
3. 
Empreendimentos Controlados em Conjunto 
Instrumentos Financeiros 
Classificação, reconhecimento e Mensuração 
• Aspectos Introdutórios: Lei 6.404 
• Pronunciamentos Técnicos: CPC 14, 
OCPC 03, CPC 38, CPC 39, CPC 40 
e CPC 48 
Instrumentos Financeiros 
Aspectos Introdutórios 
Regulamentação dos Instrumentos Financeiros 
Leis nº 6.404/76, 
nº 11.638/07 
e nº 11.941/09 
CPC 14 – OCPC 3 
Delib. CVM 566/08 
Principais 
Normativos 
Deliberação CVM 
nº 550/08 
Instrução CVM nº 
475/08 
CPC 38 
Delib. CVM 604/09 
CPC 39 
Delib. CVM 604/09 
CPC 40 
Delib. CVM 604/09 
CPC 48 
Delib. CVM 763/16 
Vigente a partir de 
01/01/2018 
(exceto impairmet) 
Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente 
Critérios de Classificação e Mensuração – até 2017 
Transação 
 
Mensuração 
 
Mudanças por 
Atualizaçação 
 
Mudanças no 
Valor Justo 
 
Custos de 
Ativos Financeiros a 
Valor Justo 
 
Valor Justo 
 
DRE 
 
DRE 
 
DRE 
Investimentos Mantidos 
até o Vencimento 
 
Custo Amortizado 
 
DRE 
Não aplicável 
(exceto impairment) 
 
BP 
Empréstimos e 
Recebíveis 
 
Custo Amortizado 
 
DRE 
Não aplicável 
(exceto impairment) 
 
BP 
Ativos Financeiros 
Disponíveis para Venda 
 
Valor Justo 
 
DRE 
PL 
(exceto impairment 
 
BP 
Passivos Financeiros a 
Valor Justo 
 
Valor Justo 
 
DRE 
 
DRE 
 
DRE 
 
Outros Passivos 
 
Custo Amortizado 
 
DRE 
Não aplicável 
BP 
 
Derivativos 
 
Valor Justo 
 
DRE 
DRE (exceto hedge 
fluxo caixa) 
 
DRE 
Instrumentos Financeiros 
Aspectos Introdutórios – Lei 6.404/76 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados 
segundo os seguintes critérios: 
 
Redação Anterior 
I - os direitos e títulos de crédito, e 
quaisquer valores mobiliários não 
classificados como investimentos, 
pelo custo de aquisição ou pelo 
valor do mercado, se este for 
menor; serão excluídos os já 
prescritos e feitas as provisões 
adequadas para ajustá-lo ao valor 
provável de realização, e será 
admitido o aumento do custo de 
aquisição, até o limite do valor do 
mercado, para registro de 
correção monetária, variação 
cambial ou juros acrescidos; 
 
Nova Redação 
I - as aplicações em instrumentos 
financeiros, inclusive 
derivativos e em direitos e 
títulos de crédito classificados 
no ativo circulante ou no 
realizável a longo prazo: 
Instrumentos Financeiros 
Aspectos Introdutórios – Lei 6.404/76 
Redação Anterior Nova Redação 
a) pelo seu valor de mercado ou 
valor equivalente valor justo, 
Inexistente na Lei nº 6.404/76 quando se tratar de aplicações 
destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda; e 
b) pelo valor de custo de 
aquisição ou valor de emissão, 
atualizado conforme 
disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor 
provável de realização, quando 
este for inferior, no caso das 
demais aplicações e os direitos 
e títulos de crédito; 
Previsto apenas na Circular 
BACEN nº 3068/2001 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Conceitos importantes 
Instrumento Financeiro: é qualquer contrato que origine 
um ativo financeiro para uma entidade e um passivo 
financeiro ou título patrimonial para outra entidade. 
Não Derivativos: Derivativos: 
CDBs, títulos do contratos a 
governo, 
quotas, 
ações, termo, 
futuros, 
swaps, 
floors... 
contratos 
opções, 
caps, debêntures, 
contas a receber, 
fornecedores... 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Conceitos importantes 
Embora possam se enquadrar no conceito de Instrumento 
Financeiro, estão fora do escopo do CPC 39: 







Investimentos 
Investimentos 
Investimentos 
Operações de 
em 
em 
em 
Controladas. 
Coligadas. 
Joint-Ventures. 
leasing operacional. 
Benefícios a empregados. 
Contratos de seguros. 
Pagamentos baseados em ações. 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Definições 
Ativo Financeiro é qualquer ativo que seja: 
caixa ou equivalente 
instrumento patrimonial de outra entidade 
direito contratual: 
de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra 
entidade; 
de trocar ativos financeiros ou passivos financeiros 
com outra entidade sob condições que sejam 
potencialmente favoráveis para a entidade; 
Apresentação de Instrumentos 
Definições 
Financeiros 
Ativo Financeiro: EXEMPLOS 
Caixa e depósitos bancários. 
Empréstimos 
Recebíveis 
prazo. 
Investimento 
concedidos. 
de vendas a 
em ações de 
outras empresas. 
Investimentos 
públicos. 
em títulos 
Investimentos em debêntures. 
Derivativos ativos. 
Apresentação 
Definições 
de Instrumentos Financeiros 
Passivo Financeiro é qualquer passivo que seja: 
obrigação legal ou contratual de: 
- de entregar caixa ou outro ativo financeiro a 
outra entidade; 
- de trocar ativos financeiros ou passivos 
financeiros com outra entidade em condições que 
sejam potencialmente desfavoráveis para a 
entidade. 
Apresentação de Instrumentos 
Definições 
Financeiros 
Passivo Financeiro: EXEMPLOS 
Empréstimos e financiamentos 
bancários. 
Títulos pagáveis (Contas a 
Pagar, Fornecedores etc.) 
Contas bancárias negativas. 
Depósitos recebidos (IF). 
Títulos de dívida emitidos 
(Debêntures, Bonds, Notes). 
Derivativos passivos. 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Definições 
Título Patrimonial é qualquer contrato que estabeleça um 
interesse residual nos ativos de uma entidade após a 
dedução de todos os seus passivos. 
Representa um ativo financeiro 
para quem o possui e um 
patrimônio líquido para quem o 
emitiu. 
Ações 
exemplo 
ordinárias são o 
de 
mas 
mais comum 
instrumento 
podem 
preferenciais 
patrimonial, 
incluir ações 
e outros 
interesses patrimoniais. 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Definições 
Derivativo: corresponde a um instrumento financeiro que 
tenha as três características abaixo: 
seu valor se altera em resposta a mudanças na taxa de 
juros específica, no preço de um instrumento financeiro, 
preço 
rating 
desde 
de commodity, taxa de câmbio, índice de preços, 
de crédito ou outra variável (ativo subjacente), 
que esta não seja específica de uma das partes 
contratantes; 
não requer desembolso inicial ou esse é menor do que 
seria exigido para outros tipos de contratos onde seria 
esperada resposta semelhante às mudanças dos fatores 
de mercado; e 
sua liquidação se dará numa data futura. 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
Passivo Financeiro X Instrumento Patrimonial 
Como distinguir entre Passivo Financeiro e 
Instrumento de Patrimônio? 
O emissor deve classificar 
o instrumento como 
passivo financeiro ou 

patrimônio líquido de 
Pergunta básica: acordo com a substância 
da transação no 
reconhecimento inicial e 

Existe obrigação 
contratual de 
entregar caixa ou 
outro ativo 
financeiro? 
não deve ser revisada em 
períodos subseqüentes. 
Apresentação de Instrumentos Financeiros 
( ) Investimento em ações 
preferenciais 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
Ativo Financeiro 
Passivo Financeiro 
Instrumento de Patrimônio 
Derivativo 
Não é InstrumentoFinanceiro 
( 
( 
( 
( 
( 
( 
( 
) 
) 
) 
) 
) 
) 
) 
Empréstimos obtidos 
Estoques 
Recebíveis 
Ações ordinárias emitidas 
Investimento em debêntures 
Caixa e bancos 
Opção de comprar um ativo 
financeiro em data futura, a um 
preço fixado. 
EXERCÍCIOS 
Instrumentos Financeiros 
Categorias – A partir de 01/01/2018 -CPC 48 
Ativo financeiro mensurado ao 
Valor Justo por meio de Resultado - VJR 
Passivos financeiros mensurados ao Valor Justo- PVJ 
Passivos financeiros mensurados ao Custo Amortizado-PCA 
Ativo financeiro mensurado ao 
Custo Amortizado - CA 
 
Ativo financeiro mensurado ao Valor Justo por meio de 
Outros resultados Abrangentes - VJORA 
Instrumentos Financeiros 
A partir de 01/01/2018 -CPC 48 
Instrumentos Financeiros 
Classificação 
Instrumentos Financeiros 
Classificação 
Instrumentos Financeiros 
Classificação 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Ativos Financeiros 
 A designação deverá ser feita na aquisição ou na originação 
do instrumento. 
 A classificação do ativo financeiro determina como ele será 
mensurado. 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Ativos Financeiros 
Valor Justo por Meio de Resultado 
Modelo de negócios baseado na venda dos ativos: 


adquiridos para venda em curtíssimo prazo; 
parte de uma carteira de ativos financeiros destinados 
negociação; 
derivativos (exceto hedge efetivo). 
à 



 São mensurados a valor justo com contrapartida em 
resultado (DRE). 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Ativos Financeiros 
Ao Custo Amortizado 
(ex-Mantidos até o Vencimento e Empréstimos e Recebíveis) 
São Ativos financeiros os quais a empresa espera 
receber do emissor fluxos de caixa contratuais de 
principal e juros sobre o valor do principal em aberto 
 
-Duplicatas a receber 
-Investimento em debêntures 
-Titulos publicos 
- Empréstimos concedidos 
 Etc 
São mensurados ao custo amortizado usando o 
método da taxa efetiva 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Ativos Financeiros 
Valor Justo por Meio de Outros Resultado Abrangentes 
(ex-Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 
São ativos financeiros não derivativos cujo modelo de 
negócios envolva receber fluxos de caixa de principal e 
juros sobre o principal e também por meio da venda do 
instrumento. 
 São mensurados ao valor justo com ganhos e perdas 
registrados diretamente no patrimônio líquido. 
 Quando o ativo sofre impairment ou é vendido, o ganho 
ou perda acumulados no PL são reconhecidos no 
resultado do período. 
EXERCÍCIO 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Ativos Financeiros 
( 
( 
) Duplicatas a Receber 
) Investimento em Debêntures 
que a empresa pretende vender 
no curto prazo 
) Título público (NTN-B) que a 
empresa pretende resgatar 
apenas no vencimento 
) Ações da Vale que a empresa 
planeja obter renda com 
dividendos 
) Opção para comprar ações da 
Petrobras 
1. Valor Justo por Resultado 
Valor Justo por Outros 
Resultados Abrangentes 
 
Custo Amortizado 
2. 
 
 
3. 
( 
( 
( 
Reconhecimento e Mensuração 
Classificação dos Passivos Financeiros 
Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo 
Meio de Resultado 
por 
Derivativos Mantidos para Negociação: 

Avaliação a Valor Justo (informação mais 
relevante e confiável - Designados a Valor 
Justo) 
Passivos Financeiros não Mensurados a Valor Justo 
Mensurados ao custo amortizado, usando o método da 
taxa efetiva. 
A entidade deve reconhecer um ativo ou passivo financeiro no 
balanço quando, e somente quando, ela se tornar parte das 
disposições contratuais do instrumento 
Ativos e Passivos a valor justo 
por Meio de resultado: Valor justo 
Ativos ao Custo Amortizado: Valor justo + custos de 
transação 
 Ativos e Passivos a valor justo por Meio de 
Outros Resultados Abrangentes: 
Passivos ao Custo Amortizado: Valor justo + custos de 
transação 
Valor justo + custos de 
transação 
 
Reconhecimento e Mensuração 
Reconhecimento Inicial X Mensuração 
EXERCICIOS 
Reconhecimento e Mensuração 
Reconhecimento Inicial X Mensuração 
• A Cia. Alfa comprou 100 ações da 
a $ 124. A Cia. Alfa gastou $ 100 
corretagem. 
Cia. 
com 
Beta cotadas 
comissão de 
a) Intenção de negociar as ações. 
OU 
b) Intenção de obter renda com dividendos e valorização 
do capital investido, sem intenção de negociação ativa 
EXERCÍCIOS 
• A Cia. Inova adquire um bond da Cia. Petro, pagando 
por ele $ 18.000. Os custos de corretagem são $ 200, 
atribuíveis à Cia. Inova. A Cia. Inova tem intenção e 
capacidade financeira para manter o bond até o 
vencimento, e o classifica conforme essas condições. 
• Com os dados do Case acima, suponha que a Cia. 
Inova não tenha certeza sobre sua capacidade 
financeira futura para carregar o bond. Quais as 
alternativas possíveis se ela não pretende afetar o 
resultado com as alterações no valor justo do bond? 
Reconhecimento e Mensuração 
Reconhecimento Inicial X Mensuração 
• A Cia. Gama emite debêntures e recebe $ 30.000. 
Custos de transação montam em $ 600. 
a) A Cia. Gama designa as debêntures como “Valor Justo” 
OU 
b) A Cia. Gama classifica as debêntures como “Custo 
Amortizado”. 
EXERCÍCIOS 
Reconhecimento e Mensuração 
Reconhecimento Inicial X Mensuração 
Reconhecimento e Mensuração 
Reconhecimento Inicial X Mensuração 
• A Cia. Grécia emite 1.000 debêntures ao valor 
nominal de R$ 100 cada. Os custos de colocação do 
papel (banco de investimento, advogados e 
auditores) 
 
são de $ 1.300. 
a) A Cia Grécia classifica as debêntures como passivo a valor 
justo. 
b) A Cia Grécia classifica as debêntures como passivo ao custo 
amortizado. 
EXERCÍCIOS 
- Registre a operação: 
Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente 
Ativos financeiros e passivos financeiros são mensurados 
após o reconhecimento de acordo com a base de 
mensuração que é consistente com a sua categoria 
(exceto no caso de requerimentos 
accounting”). 
específicos para “hedge 
Valor Justo 
Custo Amortizado 
Custo 
REGRA 
EXCEÇÃO 
A métrica de mensuração depende da classificação do 
instrumento financeiro. 
Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente – 
Custo 
Custo é o montante pelo qual um ativo foi adquirido 
passivo incorrido, incluindo custos de transação. 
ou um 
Apenas são mensurados ao custo sob o CPC 38: 
Investimentos em títulos de patrimônio não cotados, 
cujo valor justo não pode ser mensurado 
confiavelmente. (Ex: ações de companhias fechadas) 
Dividendos recebidos são reportados como receita. 
Resultados não realizados não são reconhecidos. 
 Quando vendido ou “desreconhecido”, qualquer 
diferença entre o custo e o valor recebido deve ser 
reconhecido no resultado. 
Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente – 
Custo Amortizado 
Montante no reconhecimento inicial 
( - ) Amortizações 
(+/-) Juros calculados pelo método da taxa efetiva 
( - ) Redução ao valor recuperável 
São mensurados ao custo amortizado, após o 
reconhecimento inicial: 



Ativos ao Custo Amortizado (ACA) 
Passivos ao Custo Amortizado (PCA). 
Apenas quando há pagamentos fixos ou determináveis. 
Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser 
trocado, ou um 
com 
em 
passivo liquidado, entre partes 
independentes conhecimento do negócio e interesse 
em realizá-lo, uma transação em que não há 
favorecidos (não é venda forçada). 
São mensurados pelo valor justo: 
Ativos passivosfinanceiros a 
valor justo por meio de resultado. 
Ativos a valor justo por meios de 
outros resultados abrangentes. 

Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente – 
Valor Justo 
Lei 6.404/76 – Hierarquia do Valor Justo 
Valor Justo dos Instrumentos Financeiros: 
• Valor obtido em mercado ativo: 
– Transação não compulsória realizada entre partes 
independentes. 
• Ausência de um mercado ativo: 
– Valor de negociação de outro instrumento financeiro de 
natureza, prazo e riscos similares. 
– Valor presente dos fluxos de caixa futuros para instrumentos 
de natureza, prazo e riscos similares. 
Valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros. 
– 
A partir de 2013: 
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo  IFRS 13 
/ 
Hierarquia do Valor Justo 
A partir de 2013: 
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo  IFRS 13 / 
Reconhecimento e Mensuração 
Mensuração Subsequente – 
Valor Justo 
-Em 02.01.2018, a Cia. Alfa comprou 100 ações 
da Cia. Beta cotadas a R$ 124. A Cia. Alfa gastou 
R$ 100 com comissão de 
-Em 31.03.2018 (ITR), as 
cotadas a R$ 126 cada. 
corretagem. 
ações da Cia. Beta são 
-Em 10.05.2018, a Cia. Beta vende todas as 
ações em bolsa, por R$ 13.000. 
-Registre as operações: 



-se a Cia. Alfa classifica as ações como “VJR (Ex-p/ Negociação)”. 
-se a Cia. Alfa classifica as ações como “VJORA (ex-DPV)” 
EXERCÍCIOS 
Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
A entidade deve avaliar, na data de cada balanço 
patrimonial, se existe ou não qualquer evidência 
objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de 
ativos financeiros esteja sujeito a perda no valor 
recuperável. 
Dificuldade financeira significativa do emissor/devedor. 
Quebra de contrato (default ou atraso nos pagamentos). 
Concessões feitas pelo credor, por razões econômicas 
financeiras 
ou 
do legais relacionadas com as dificuldades 
devedor, que não seriam concedidas em condições normais. 
Alta probabilidade de falência ou concordata do devedor. 
Desaparecimento de mercado ativo para esse instrumento. 
Dados observáveis indicando decréscimo nos fluxos de caixa 
futuros (situação econômica, desemprego, etc.). 
Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
A entidade deve avaliar, na data de cada balanço 
patrimonial, se existe ou não qualquer evidência 
objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos 
financeiros esteja sujeito a perda no valor 
recuperável. 
Para títulos patrimoniais, a clara evidência de perda 
no 

valor recuperável inclui: 
- significativas e adversas mudanças tecnológicas, 
de mercado, legal ou ambiental para o emissor; 
- significativa ou prolongada redução no valor 
justo. 

Desaparecimento de mercado ativo ou downgrade do 
risco de crédito não são, por si só, provas de 
impairment. 
Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
Escopo do Impaiment 
Ativos financeiros pelo custo amortizado 

Ativos ao Valor Justos por meio de Outros 
Resultados Abrangentes (ex-Disponíveis para 
Venda) 
Não estão sujeitos ao impairment: 
Ativos Financeiros Avaliados ao Valor Justo por 
do Resultado 
Passivos Financeiros 
Meio 

Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
O Banco Inova S.A. tem um empréstimo concedido 
de R$ 100.000. A taxa de juros efetiva da operação é 
de 8% a.a. Em 01.01.2010, o banco recebe 
informações que seu devedor está próximo da 
falência. O valor estimado de recuperação é de R$ 
20.000 no final de 2010. 


Há evidência de impairment? 
Como proceder? 
EXERCÍCIOS 
Reconhecimento e Mensuração 
Perda do Valor Recuperável – Impairment 
Em 30.09.2017, a Cia. Belga adquiriu 1.000 ações da 
Cia. Suíça, ao preço de R$ 100 cada, sem a intenção 
de negociá-la. A partir daí, o preço da ação 
despencou e não há perspectiva de recuperar mais 
do que R$ 65.000 pelo lote, considerando a cotação 
atual da ação de R$ 65, valor que se mantém desde 
o início de 2013. 
Considerando 
impairment? 
a data de hoje, existe evidência de 
Como proceder? 
EXERCÍCIOS 
Instrumentos Financeiros 
Tratamento Tributário 
• Art. 
com 
105. O ganho ou perda decorrente de avaliação 
base no valor justo de títulos e valores 
jurídicas 
cálculo do 
mobiliários adquiridos pelas pessoas 
somente serão computados na base de 
imposto sobre a renda quando de sua alienação ou 
baixa, observados os procedimentos estabelecidos 
nos arts. 97 a 99, 102 e 103. 
Desde que o respectivo aumento ou redução no valor 
do ativo seja evidenciado contabilmente em subconta 
vinculada ao ativo. 
Instrução Normativa RFB nº 1700/2017 
(Regulamenta a Lei nº 12.973/2014) 
Participações Societárias 
CPC 18 - Investimento em Coligada, 
Controlada e 
Empreendimento Controlados em Conjunto 
Participações Societárias 
Escopo, Classificação e Mensuração 
• O que são PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS? 
• Onde devem ser classificadas as 
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS? 
• Qual o critério de avaliação das 
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS? 
Participações Societárias 
Visão da Lei nº 6.404/76 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Ativo Circulante 
Disponibilidades 
Direitos Realizáveis no Curto Prazo 
Estoques 
Despesas do Exercício Seguinte 
Ativo Não Circulante 
Realizável a Longo Prazo 
Direitos Realizáveis Longo Prazo 
Direitos com Partes Relacionadas 
Investimentos 
Participações Societárias 
Bens Não de Uso 
Imobilizado 
Intangível 
Passivo Circulante 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido 
Capital Social 
(-) Custos de Emissão de Ações 
Reservas de Capital 
Reservas de Lucros 
Ações em Tesouraria 
Prejuízos Acumulados 
Participações Societárias 
Visão da Lei nº 6.404/76 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados 
segundo os seguintes critérios: 
ou no realizável a longo prazo: 
 
Redação Anterior 
I - os direitos e títulos de crédito, e 
quaisquer valores mobiliários não 
classificados como investimentos, 
pelo custo de aquisição ou pelo 
valor do mercado, se este for 
menor; serão excluídos os já 
prescritos e feitas as provisões 
adequadas para ajustá-lo ao valor 
provável de realização, e será 
admitido o aumento do custo de 
aquisição, até o limite do valor do 
mercado, para registro de 
correção monetária, variação 
cambial ou juros acrescidos; 
 
Nova Redação 
I - as aplicações em instrumentos 
financeiros, inclusive derivativos 
e em direitos e títulos de crédito 
classificados no ativo circulante 
Participações Societárias 
Visão da Lei nº 6.404/76 
Redação Anterior Nova Redação 
a) pelo seu valor de mercado ou 
valor equivalente valor justo, 
Inexistente na Lei nº 6.404/76 quando se tratar de aplicações 
destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda; e 
b) pelo valor de custo de 
aquisição ou valor de emissão, 
atualizado conforme 
disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor 
provável de realização, quando 
este for inferior, no caso das 
demais aplicações e os direitos 
e títulos de crédito; 
Previsto apenas na Circular 
BACEN nº 3068/2001 
Participações Societárias 
Visão da Lei nº 6.404/76 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão 
avaliados segundo os seguintes critérios: 
(...) 
III - os investimentos em participação no capital social de outras 
sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo 
custo de aquisição, deduzido de provisão para perdasprováveis na realização do seu valor, quando essa perda 
estiver comprovada como permanente, e que não será 
modificado em razão do recebimento, sem custo para a 
companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido IV - 
de provisão para atender às perdas prováveis na realização 
do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor 
de mercado, quando este for inferior; 
Participações Societárias 
Síntese 
• Investimentos Temporários 
– Aplicações de recursos com a intenção de realização em algum 
momento futuro, seja a curto ou a longo prazo (Instrumentos 
Financeiros). 
 Lei nº 6.404/76 
 CPC 14, CPC 38, CPC 39, CPC 40 e OCPC 3 
Investimentos Permanentes 
– Participações Permanentes em Outras Sociedades 
• Lei nº 6.404/76: Equivalência Patrimonial e Custo 
• CPC 18, CPC 19, CPC 35, CPC 36 e ICPC 09 
• 
Pouca ou Nenhuma 
Influência 
Influência 
Significativa 
Controle 
Preponderante 
Controle 
Compartilhado 
Presunção: 
Part = demais acionistas Part. > 50% Part. < 20% 20% < Part. <= 50% 
CPC 38 
Inst. Financeiro 
CPC 18 
Coligada 
CPC 18/36 
Controlada 
CPC 19 
Negócios em Conjunto 
MEP 
Até 2013 – Cons.Prop 
Após 2013 – SEM Cons 
Valor Justo 
Ou Custo 
MEP e 
Consolidação 
MEP 
Participações Societárias 
Lei nº 6.404/76 e CPC – Síntese 
Alfa 
80% 
60% 
8% Hope 
Gama Fama Eva 
 
80% 20% 30% 
Beta Cana Delta 
5% 80% 40% 
Investimento em Coligadas 
Escopo da Lei nº 6.404/76 
e Controladas 
Redação Anterior Nova Redação 
Art. 248. No balanço patrimonial Art. 248. No balanço patrimonial 
da companhia, os da companhia, os 
investimentos relevantes investimentos em coligadas ou 
(artigo 
em 
sobre 
tenha 
247, parágrafo único) em controladas e em outras 
sociedades coligadas sociedades que façam parte 
cuja administração de um mesmo grupo ou 
influência, ou de que estejam sob controle comum 
participe com 20% (vinte por serão avaliados pelo método 
cento) 
social, 
ou 
e 
mais 
em 
do capital da 
de 
equivalência patrimonial, 
sociedades acordo com as seguintes 
controladas, serão avaliados normas: 
pelo 
líquido, 
valor 
de 
de 
acordo 
patrimônio 
com as 
seguintes normas: 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Objetivo do CPC 18 
• Estabelecer a contabilização de investimentos em 
coligadas e em controladas e definir os requisitos para 
a aplicação do método da equivalência patrimonial 
quando da contabilização 
controladas 
de 
em 
investimentos em 
coligadas, em e empreendimentos 
controlados em conjunto (joint ventures). 
as entidades que – Deve ser aplicado por todas sejam 
investidoras com o controle individual ou conjunto de investida 
ou com influência significativa sobre ela. 
EXCEÇÃO: se esses investimentos forem mantidos por uma 
entidade capital de risco / entidade de investimento, ela PODE 
– 
/ DEVE adotar a mensuração ao valor justo por meio do 
resultado para esses investimentos, em consonância com o 
CPC 38 
Investimentos em Coligadas e 
Conceitos do CPC 18 
Controladas 
• Coligada é a entidade sobre a qual a investidora 
mantém influência significativa, sem chegar a controlá-la. 
• Influência significativa é o poder de participar das 
decisões sobre políticas financeiras e operacionais de 
uma investida, mas sem que haja o controle individual ou 
conjunto dessas políticas.. 
– É presumido que exista influência significativa quando a 
entidade possui 20% (do capital votante). 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Coligada – Influência significativa - dicas 
• A existência de influência significativa por investidor é 
presumida com 20% do capital votante, mas também 
geralmente é evidenciada 
formas: 
por um ou mais das seguintes 
– representação no conselho 
investida; 
participação nos processos 
de administração ou na diretoria da 
– de elaboração de políticas, inclusive 
em decisões sobre dividendos e outras distribuições; 
operações materiais entre o investidor e a investida; 
intercâmbio de diretores ou gerentes; ou 
fornecimento de informação técnica essencial. 
– 
– 
– 
A • presunção de influência significativa poderá ser 
afastada. 
• Controlada 
diretamente 
é a entidade na qual a controladora, 
ou por meio de outra controlada, tem poder 
para assegurar, de forma permanente, preponderância 
em suas deliberações sociais e de eleger a maioria de 
seus administradores. 
– O investidor controla a investida quando está exposto a, ou 
tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar 
esses retornos por meio de seu poder sobre a investida 

Aplica-se, também, a consolidação (CPC 36). 
- Pressupõe-se Controle quando a investidora detém mais 
de 50% das ações com voto. Essa presunção pode ser 
afastada se existirem evidências em contrário.22 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Conceitos – CPC 18 e CPC 19 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Conceitos – CPC 18 e CPC 19 
• Negócio em conjunto 
 é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle 
conjunto e no qual as partes integrantes estão vinculadas 
por acordo contratual que dá a duas ou mais dessas partes 
integrantes o controle conjunto do negócio. 
 Pode ser 
 - Operação em conjunto (joint operation); ou 
 - Empreendimento controlado em conjunto (joint venture). 
Controle conjunto 
É o compartilhamento, contratualmente convencionado, do 
controle de negócio, que existe somente quando decisões 
exigem o consentimento unânime das partes. 
• 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Conceitos – CPC 18 
• Método da equivalência patrimonial é o método de 
contabilização por meio do 
pelo 
qual 
custo 
o 
e, 
investimento é 
é 
na 
da 
inicialmente reconhecido a partir daí, 
ajustado para refletir a alteração 
sobre os 
pós-aquisição 
ativos líquidos participação 
investida. 
do investidor 
– As receitas ou as despesas do investidor incluem sua 
participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os 
outros resultados abrangentes do investidor incluem a 
sua participação em outros resultados abrangentes da 
investida. 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• O investimento em coligada e em controlada (neste 
caso, nas demonstrações individuais) deve ser 
contabilizado pelo método de equivalência patrimonial, 
exceto quando tiver plano formal para venda. 
• É exigido que a entidade considere a existência e o 
efeito dos direitos de voto potencial que forem 
prontamente exercíveis ou conversíveis para fins de 
determinar se possui influência significativa ou controle. 
A aplicação do método de equivalência patrimonial cessa 
somente após o investidor perder a influência 
• 
significativa ou o controle (severas restrições não é motivo) 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
EXERCÍCIOS 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
EXERCÍCIOS 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
EXERCÍCIOS 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
EXERCÍCIOS 
 
50,1% 
 
9,9% 
 
20% 
 
20% 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
EXEMPLO 
Como os investidores devem classificar e avaliar a 
participação em ESBR? 
GDF Suez Energy Latin America 
Participações Ltda 
GSELA 
Camargo Corrêa Investimentos em 
Infra-Estrutura 
CCIE 
Eletrosul Centrais ElétricasS.A. Companhia Hidro Elétrica do São 
Francisco 
CHESF ELETROSUL 
20% 
Energia Sustentável do 
Brasil - ESBR 
(UHE JIRAU) 
 
50,1% 
 
9,9% 
 
20% 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Aplicação do MEP 
• Um investimento em coligada e em controlada é 
inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor 
pelo contábil será aumentado ou diminuído 
reconhecimento da participação do investidor nas 
mudanças do patrimônio líquido da investida, ocorridas 
após a aquisição. Exemplos: 
– 
– 
– 
– 
– 
– 
Lucro ou Prejuízo do Exercício 
Dividendos Distribuídos 
Outros Resultados Abrangentes 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Integralização de Capital 
Ajustes de Exercícios Anteriores 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Aplicação do MEP 
• Em 02/01/2018, a Cia. Ipec adquiriu 100.000 ações 
ordinárias da Cia. Topic por R$ 720.000 à vista. Essas 
ações representavam 60% de participação. 
• Durante o ano de 2015, o patrimônio líquido da Cia. Topic 
apresentou a seguinte movimentação: 
– 
– 
– 
– 
– 
PL inicial 
Lucro do período 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Dividendos declarados, a pagar em 
PL final 
1.200.000,00 
200.000,00 
80.000,00 
(50.000,00) 
1.430.000,00 
2016 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial - Ágios 
• Há a segregação da parcela do investimento correspondente à diferença 
entre: 
 
a) A participação no valor justo dos ativos líquidos da investida e o valor 
contábil dessa participação: ágio de mais valia (ou menos valia); 
 • Compõe o Investimento (Individual) e o ativo de origem (Consolidado) 
 • Amortizado proporcionalmente à sua realização na investida. 
 
b) o valor pago e a participação no o valor justo dos ativos líquidos da 
investida: ágio por expectativa de resultado futuro (goodwill) 
 • Compõe o Investimento (Individual) e o Ativo Intangível (Consolidado) 
 • Não é amortizado. 
 •Sujeito ao teste de impairment 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Reconhecimento Inicial 
• Em 02/01/2018, a Cia. Ipec adquiriu 100.000 ações 
ordinárias da Cia. Topic por R$ 950.000 à vista. Essas 
ações representavam 60% de participação. 
Na data da aquisição, a Cia. Topic apresentava os 
seguintes componentes patrimoniais: 
• 
 
VALOR CONTÁBIL 
 
VALOR JUSTO 
 
ATIVOS 
 
2.500.000,00 
 
2.800.000,00 
 
PASSIVOS 
 
1.300.000,00 
 
1.300.000,00 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
1.200.000,00 
 
1.500.000,00 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Reconhecimento Inicial 
OPERAÇÃO Aquisição de coligadas e controladas 
CONTABILIZAÇÃO COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS 
Método da Aquisição Valor Pago Investimento 
Identificar o adquirente 
Determinar a data de aquisição 
Reconhecer e mensurar os ativos 
líquidos da investida 
Reconhecer e mensurar os ágios 
ou o ganho por compra vantajosa 
 
MEP = PL 
da 
investida 
Ágio 
Mais 
Valia 
 
Goodwill 
 
$ 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Tratamento Fiscal do Ágio 
• Art. 178. 
(...) 
• § 9º A aquisição de participação societária sujeita à avaliação pelo 
valor do patrimônio líquido exige: 
– I - primeiramente, a mensuração dos ativos identificáveis adquiridos 
e dos passivos assumidos a valor justo; e 
– II - posteriormente, o reconhecimento do ágio por rentabilidade 
futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa. 
(...) 
• § 12. A composição do custo de aquisição a que se refere o caput 
respeitará o disposto na legislação comercial. 
Instrução Normativa RFB nº 1700/2017 
(Regulamenta a Lei nº 12.973/2014) 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Tratamento Fiscal do Ágio 
• Art. 178. O contribuinte que avaliar investimento pelo valor de patrimônio 
líquido deverá, por ocasião da aquisição da participação, desdobrar o custo 
de Aquisição em: 
– I - valor de patrimônio líquido na época da aquisição, determinado de acordo com o disposto no 
art. 179; 
II - mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da 
investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor de que trata o inciso 
I; e 
III - ágio por rentabilidade futura (goodwill), que corresponde à diferença entre o custo de 
aquisição do investimento e o somatório dos valores de que tratam os incisos I e II do caput. 
– 
– 
• § 1º Os valores de que tratam os incisos I a III do caput serão registrados em 
subcontas distintas. 
§ 2º O valor de que trata o inciso II do caput deverá ser baseado em laudo 
elaborado por perito independente que deverá ser protocolado na Receita 
Federal do Brasil ou cujo sumário deverá ser registrado em Cartório de Registro 
de Títulos e Documentos, até o último dia útil do 13º (décimo terceiro) mês 
subsequente ao da aquisição da participação. 
• 
Instrução Normativa RFB nº 1700/2017 
(Regulamenta a Lei nº 12.973/2014) 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Tratamento Fiscal do Ágio 
• Art. 178. (...) 
• § 10. O ganho proveniente de compra vantajosa de que trata o § 9º, que 
corresponde ao excesso do valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção 
da participação adquirida, em relação ao custo de aquisição do investimento, será 
computado na determinação do lucro real e do resultado ajustado no período de 
apuração da alienação ou baixa do investimento. 
 
• § 11. O ganho proveniente de compra vantajosa registrado em conta de resultado 
deverá ser registrado no e-Lalur e no e-Lacs como: 
 – I - exclusão do lucro líquido para apuração do lucro real e do resultado ajustado 
na parte A e registro do valor excluído na parte B, quando do seu reconhecimento; e 
 – II - adição ao lucro líquido para apuração do lucro real e do resultado ajustado 
na parte A e respectiva baixa na parte B, quando da apuração do ganho ou da perda 
de capital na alienação ou baixa do investimento. 
Instrução Normativa RFB nº 1700/2017 
(Regulamenta a Lei nº 12.973/2014) 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• O resultado da equivalência patrimonial 
corresponde à participação da 
da 
investidora 
controlada. 
patrimoniais 
no 
A 
na 
resultado da coligada e 
participação sobre as mutações 
investida derivadas de outros resultados 
abrangentes reconhecidos diretamente no 
patrimônio líquido da investida deve também ser 
reconhecida diretamente no patrimônio líquido 
da investidora e, não, no resultado. 
Avaliação do Investimento pelo MEP 
Existência de lucros não realizados 
• 
• 
• 
• 
• 
Valor do Investimento: R$ 190.000 (30% de participação) 
A investida possui apenas ações ordinárias. 
Investidora nomeia o diretor industrial. 
PL da Investidora: R$ 1.000.000 
PL da Investida: R$ 650.000 
Lucro apurado pela investida: R$150.000 
PL Final da Investida: R$800.000 
– Incluso lucro decorrente da venda de 1.000 unidades de 
mercadorias para a investidora no valor de R$ 60.000. Ainda 
existem 200 unidades no estoque da Investidora. 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• Os resultados decorrentes de transações de venda de 
ativos do investidor (incluindo suas controladas) para 
uma coligada (transações descendentes) e no sentido 
inverso (transações ascendentes) devem ser eliminados 
na extensão da participação do investidor sobre essa 
coligada. (cuidado: ICPC 09 – lucros não realizados) 
Descendentes: 
D – Resultado MEP 
C – Investimentos 
Proporcional ao % 
Ascendentes: 
Lucro Líquido Coligada 
(-) Lucros Não Realizados 
(=) Lucro Base MEP 
% Participação = MEP 
• 
•
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• Os resultados decorrentes de transações de venda de 
ativos do controlador (incluindo suas controladas) para 
uma controlada (transações descendentes) e no sentido 
inverso (transações ascendentes) devem ser totalmente 
eliminados. (cuidado: ICPC 09 – lucros não realizados) 
Descendentes: 
D – Resultado MEP 
C – Investimentos 
100 % 
Ascendentes: 
Lucro Líquido Controlada 
% Participação = MEP 
(-) Lucros Não Realizados 
(=) Resultado MEP 
• 
• 

Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• Quando 
período 
a participação do investidor nos prejuízos do 
da coligada ou do empreendimento 
controlado em conjunto se igualar ou exceder o saldo 
contábil de sua participação na investida, o investidor 
deve descontinuar o reconhecimento de sua participação 
em perdas futuras. 
– O prejuízo só é reconhecido pela investidora na extensão em que 
a investidora se responsabilize, legalmente ou por obrigação não 
formalizada, em fazer pagamentos por conta do investimento. 
• No caso dessa situação em controlada, a controladora 
reconhece, em seu balanço individual, provisão por 
conta desse patrimônio líquido negativo de forma a ter o 
mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido 
que forem apresentados pelas demonstrações 
consolidadas. 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Método da Equivalência Patrimonial 
• A defasagem máxima entre as datas de encerramento 
das demonstrações da coligada e do investidor não deve 
ser superior a dois meses, e devem ser considerados os 
efeitos de transações relevantes nesse período. 
• Se a investida utilizar práticas contábeis diferentes 
daquelas 
transações 
adotadas pelo investidor em eventos e 
de mesma natureza em circunstâncias 
semelhantes, devem ser efetuados ajustes necessários 
para adequar as demonstrações contábeis 
às práticas contábeis do investidor quando 
da investida 
da utilização 
equivalência destas para aplicação do método da 
patrimonial. 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Equivalência Patrimonial – Reclassificações - dicas 
• Quando da perda de influência e do controle, o investidor 
deve mensurar ao valor justo qualquer investimento 
remanescente que mantenha na ex-coligada ou ex- 
controlada. O investidor deve reconhecer no resultado do 
período qualquer diferença entre: 
– o valor justo do investimento 
proveniente 
remanescente, se houver, e 
qualquer montante da alienação parcial de sua 
participação na coligada e na controlada; e 
o valor contábil do investimento na data em que foi perdida a 
influência significativa ou foi perdido o controle. 
– 
• O investimento passa a ser contabilizado como 
instrumento financeiro e o valor justo será considerado 
no seu reconhecimento inicial como ativo financeiro. 
Investimentos em 
Evidenciações 
Coligadas e Controladas 
• Os investimentos em coligadas e em controladas 
contabilizados pelo método de equivalência patrimonial 
devem ser classificados como ativos não circulantes, no 
subgrupo Investimentos. A parte do investidor nos 
resultados do período dessas coligadas e controladas 
(nestas, no caso das demonstrações individuais) e o 
valor contábil desses investimentos devem ser 
nas evidenciados separadamente. A parte do investidor 
eventuais operações descontinuadas de tais coligadas e 
controladas também deve ser divulgada separadamente. 
• A parte do investidor nas alterações dos outros 
resultados abrangentes contabilizados pela 
pelo 
coligada e 
pela controlada deve ser reconhecida investidor 
também como outros resultados abrangentes 
diretamente no patrimônio líquido. 
Investimentos em Coligadas e Controladas 
Evidenciações – Lei nº 6.404/76 
• Art. 247. As notas explicativas dos investimentos a que 
se refere o art. 248 devem conter informações precisas 
sobre as sociedades coligadas e controladas e suas 
relações com a companhia, indicando: (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 449/08 e Lei 11.941/09) 
I - a denominação da sociedade, seu capital social e 
patrimônio líquido; 
II - o número, espécies e classes das ações ou quotas 
de propriedade da companhia, e o preço de mercado 
das ações, se houver; 
III - o lucro líquido do exercício; 
IV - os créditos e obrigações entre a companhia e as 
sociedades coligadas e controladas; 
V - o montante das receitas e despesas em operações 
entre a companhia e as sociedades coligadas e 
controladas. 
Reorganizações Societárias 
Visão da Lei nº 6.404/76 e CPCs 
Transformação 
Fusão 
Cisão 
Incorporação 
 
Reorganizações Societárias 
Modalidades 
• Transformação 
• Incorporação 
• Fusão 
• Cisão 
 
 
 
OBS.: essas operações abrangem apenas 
sociedades, não se aplicando às firmas 
individuais. 
Reorganizações Societárias 
Transformação 
“é a operação pela qual a sociedade passa, 
independentemente de dissolução e 
liquidação, de um tipo para outro”. 
 
Ex: de LTDA para S/A 
Reorganizações Societárias 
Transformação - DICAS 
• A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a constituição e o 
registro do tipo a ser adotado pela sociedade. 
 
• A transformação exige o consentimento unânime dos sócios ou acionistas, 
salvo se prevista no estatuto ou no contrato social, caso em que o sócio 
dissidente terá o direito de retirar-se da sociedade. 
– Os sócios podem renunciar, no contrato social, ao direito de retirada no 
caso de transformação em companhia. 
 
• A transformação não prejudicará os direitos dos credores, que continuarão 
com as mesmas garantias que o tipo anterior de sociedade lhes oferecia, até 
o pagamento integral dos seus créditos. 
Reorganizações Societárias 
INCORPORAÇÃO 
“é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, 
que lhes sucede em todos os direitos e obrigações”. 
 
 
G 
A 
B 
Reorganizações Societárias 
FUSÃO 
“é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar 
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações”. 
 
G 
A 
B 
Reorganizações Societárias 
CISÃO 
“é a operação pela qual a companhia transfere 
parcelas do seu patrimônio para uma ou mais 
sociedades, constituídas para esse fim ou 
jáexistentes, extinguindo-se a companhia 
cindida, se houver versão de todo o seu 
patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se 
parcial a versão”. 
Reorganizações Societárias 
Procedimentos Básicos - dicas 
• Elaboração de Balanço específico para 
incorporação, fusão ou cisão. 
 – Avaliação dos bens e direitos pelo valor 
contábil ou de mercado. 
 – Prazo máximo: 30 dias antes do evento. 
• Formalidades específicas para cada 
modalidade de reorganização. 
Reorganizações Societárias 
Procedimentos Básicos - dicas 
• Podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais ou 
diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a 
alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais. 
• Se houver criação de sociedade serão observadas as normas 
reguladoras da constituição das sociedades do seu tipo. 
• Os acionistas das sociedades incorporadas, fundidas ou 
cindidas receberão da companhia emissora, as ações que lhes 
couberem. 
• Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia 
aberta, as sociedades que a sucederem serão também abertas. 
• As condições da operação constarão de protocolo firmado pelas 
sociedades interessadas. 
• As operações serão submetidas à deliberação da assembleia 
geral das companhias interessadas mediante justificação. 
Reorganizações Societárias 
Procedimentos Básicos - dicas 
• Tratamento Contábil 
 - Essência sobre a Forma 
 
 
Combinaçãode Negócios??? 
Consolidação das 
Demonstrações Contábeis 
e 
Combinação de Negócios 
Visão da Lei nº 6.404/76 e CPCs 
CPC 15 – Combinação de Negócios 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Disciplina dos Pronunciamentos 
Tratamentos Contábeis 
• 
• 
CPC 15: 1º Balanço Consolidado 
CPC 
diante 
36: 2º Balanço Consolidado, em 
CPC 15 
Conceitos 
- Combinação de Negócios 
Importantes - dicas 
• Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos 
capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, 
na forma de dividendos, redução de custos ou outros 
benefícios econômicos, diretamente a seus investidores 
ou outros proprietários, membros ou participantes. 
• Combinação de negócios é uma operação ou outro 
evento por meio do qual um adquirente obtém o controle 
de um ou mais negócios, independentemente da forma 
jurídica da operação. Neste 
fusões 
Pronunciamento, o termo 
abrange também as que se dão entre partes 
independentes (inclusive as conhecidas por true mergers 
ou merger of equals). 
Controle é o poder para governar a política financeira e 
operacional da entidade de forma a obter benefícios de 
suas atividades. 
• 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Escopo 
• O CPC 15 se aplica às operações ou a outros 
eventos que atendam à definição de combinação 
de 
– 
– 
negócios. O CPC 15 não se aplica: 
na formação de joint ventures (CPC 19) 
na aquisição de ativo ou grupo de ativos que não 
constitua negócio (ativos individuais). Operações e 
eventos desse tipo não geram ágio por rentabilidade 
futura (goodwill). 
em combinação de entidades ou negócios sob controle 
comum. 
– 
 A norma detalha o tratamento contábil pela 
entidade adquirente das combinações de 
negócio. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
• A entidade deve contabilizar cada combinação de 
negócios pela aplicação do método de aquisição. 
a) 
b) 
c) 
identificação do adquirente; 
determinação da data de aquisição; 
reconhecimento e mensuração dos ativos 
identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e 
das participações societárias de não controladores na 
adquirida; e 
reconhecimento d) e mensuração do ágio por 
rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente 
de compra vantajosa. 
CPC 
Forma 
15 - Combinação de Negócios 
de Contabilização: Método de Aquisição 
1º PASSO: identificar o adquirente 
• Toda combinação exige a determinação 
(assunto do CPC 
do CPC 15): 
do 
36) adquirente, que será o controlador. 
• Alguns indicadores (Anexo B14 a B18 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Entidade 
Entidade 
Entidade 
Entidade 
Poder de 
que transfere ativos ou assume passivos 
que emite instrumentos de capital 
cujo tamanho relativo é maior 
que iniciou a combinação 
voto 
Composição do conselho e diretoria 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
1º PASSO: identificar o adquirente (EXEMPLO) 
• Alfa e Beta assinam acordo para fusão, criando a 
Empresa Gama. 
Acionistas de Alfa e Beta trocam suas ações pelas 
ações da Empresa Gama. 
• 
• O valor justo das ações de Alfa e Beta são 
praticamente iguais. 
O presidente do conselho de Beta é eleito presidente 
da Empresa Gama. 
Quem é o adquirente? 
• 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
2º PASSO: determinar a data da aquisição 
• É a data em que o controle da adquirida é obtido. 
Geralmente 
legalmente 
controle da 
Entretanto, 
é a data em que o adquirente 
transfere a contraprestação pelo 
adquirida (data de fechamento) 
 o controle pode ser obtido antes ou 
depois da data de fechamento, quando o acordo 
especificar a data em que o adquirente assume o 
controle. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
2º PASSO: determinar a data da aquisição (EXEMPLO) 
• Alfa e Beta iniciam negociações em 10/01/2018 para 
Alfa adquirir 100% das ações de Beta. 
Em 10/02/2018, as empresas firmam um acordo pelo 
qual a aquisição das ações de Beta será efetivada 
somente após o pagamento das dívidas trabalhistas e 
tributárias de Beta. 
• 
• Em 10/03/2018, Beta comprova o pagamento das 
dívidas e em 31/03/2018 o contrato é assinado. 
• Em 01/04/2018, Alfa elege e empossa os novos 
diretores de Beta. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
3º PASSO: reconhecer ativos e passivos identificáveis 
• Condições de reconhecimento: 


Atender à definição de ativos e passivos (CPC 00) 
Ativos e passivos fazem parte da transação de 
troca para obtenção do controle da adquirida 
Pode resultar no reconhecimento de alguns ativos 
e passivos não reconhecidos anteriormente. 
• 


Ativos intangíveis separáveis 
Leasing operacional celebrado em condições 
extremamente vantajosas. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
4º PASSO: mensurar ativos, passivos, participação 
não controladores e goodwill 
de 
• Condições gerais de mensuração: 
Ativos identificáveis e passivos assumidos são 
mensurados ao valor justo, na data da aquisição. 
Participação dos não controladores é mensurada 
pelo valor justo dessa participação ou pela parte 
que lhes cabe no valor justo dos ativos líquidos 
identificáveis da adquirida. 
Valor justo já reflete as incertezas na realização de 
ativos (perda esperada não é reconhecida) 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
4º PASSO: mensurar ativos, passivos, participação 
não controladores e goodwill 
de 
• Goodwill: será o excesso de valor entre: 
contraprestação transferida em troca do controle 
(+) valor 
(+) valor 
das participações de não controladores 
justo da alguma participação já existente 
(a) 
(b) O valor dos ativos identificáveis adquiridos, líquido 
dos passivos assumidos 
Se (b) for maior que (a), um ganho deve ser 
reconhecido no resultado do período (ganho por 
compra vantajosa) 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
 DFs da Vanguarda Agro, Nota Explicativa nº 14 
A aquisição da Vanguarda Participações faz parte da 
execução da estratégia da Companhia de diversificar o 
portfólio de produtos, atingindo novos mercados e clientes e 
assim diminuindo a dependência de um único produto. Dentro 
da estratégia de diversificação dos negócios, elaborada pela 
Companhia e seus acionistas, tornava-se importante a 
obtenção de maior escala, com a expansão da área plantada 
e consequentemente da produção de grãos. O aumento da 
escala traria também maior sinergia para a atividade agrícola. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
 DFs da Vanguarda Agro, Nota Explicativa nº 14 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
 DFs da Vanguarda Agro, Nota Explicativa nº 14 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
• A Cia. Alfa adquire 80% do capital da Cia. Delta por 
60.000, em dinheiro. Na data da aquisição: 
R$ 
• 
• 
Cia. Alfa tem apenas Caixa e Capital de R$ 65.000. 
Valor justo dos ativos 
15.000 
identificados da Cia. Delta: 
80.000 Caixa de R$ e Imóveis de R$ 
(registrados pelo valor contábil de R$ 60.000). 
Valor justo dos passivos da Cia. Delta: R$ 45.000, que 
equivale ao valor contábil. 
Valor justo das ações dos não controladores da Cia. 
Delta: R$ 15.000. 
• 
• 


Qual o valor do goodwill? 
Faça o primeiro balançoconsolidado. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
• A Cia. Alfa adquire 80% do capital da Cia. Delta por 
60.000, em dinheiro. Na data da aquisição: 
R$ 
• 
• 
Cia. Alfa tem apenas Caixa e Capital de R$ 65.000. 
Valor justo dos ativos 
15.000 
identificados da Cia. Delta: 
80.000 Caixa de R$ e Imóveis de R$ 
(registrados pelo valor contábil de R$ 60.000). 
Valor justo dos passivos da Cia. Delta: R$ 45.000, que 
equivale ao valor contábil. 
Valor justo das ações dos não controladores da Cia. 
Delta: R$ 15.000. 
• 
• 


Qual o valor do goodwill? 
Faça o primeiro balanço consolidado. 
CPC 15 - Combinação de Negócios 
Forma de Contabilização: Método de Aquisição 
Consolidação das Demonstrações 
Contábeis 
É a técnica contábil de aglutinar o patrimônio e os 
resultados de um conglomerado de empresas que 
tem o mesmo controle societário. 
+ = 
A
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CONTROLADA CONTROLADORA 
CONSOLIDADO 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Objetivo 
• O objetivo é estabelecer princípios para a apresentação 
e elaboração de demonstrações consolidadas quando a 
entidade controla uma ou mais entidades. 
– exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais 
entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas; 
define o princípio de controle e estabelece controle como a base 
para a consolidação; 
define como aplicar o princípio de controle para identificar se um 
investidor controla a investida e, portanto, deve consolidá-la; 
– 
– 
– define os requisitos contábeis para a elaboração de 
demonstrações consolidadas; e 
define entidade de investimento e estabelece uma exceção para – 
a consolidação de controladas específicas de entidade de 
investimento. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Alcance - dicas 
• Não se aplica a planos de benefícios pós-emprego ou 
outros planos de benefícios de longo prazo a 
empregados 
A controladora que é entidade de investimento não deve • 
apresentar demonstrações contábeis consolidadas se 
estiver obrigada a mensurar todas as suas controladas 
ao valor justo por meio do resultado. 
• Não trata dos métodos de contabilização de combinação 
de negócios (obtenção do controle sobre um ou mais 
negócios), e seus efeitos na consolidação, incluindo o 
ágio por rentabilidade futura (goodwill) originado pela 
combinação de negócios (ver o Pronunciamento Técnico 
CPC 15 – Combinação de Negócios). 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Definições 
• O investidor controla a investida quando está 
exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis 
decorrentes de seu envolvimento com a investida e 
tem a capacidade de afetar esses retornos por meio 
de seu poder sobre a investida. 
O investidor controla a investida se, e somente se, o 
investidor possuir todos os atributos seguintes: 
• 
– 
– 
poder sobre a investida; 
exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis 
decorrentes de seu envolvimento com a investida; 
a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida 
para afetar o valor de seus retornos. 
– 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Direitos potenciais de voto 
• Ao avaliar se potenciais direitos de voto contribuem para 
o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e 
circunstâncias (incluindo os termos de exercício dos 
potenciais direitos de voto e qualquer outro acordo 
contratual, considerados individualmente ou 
direitos 
em 
de conjunto) que possam afetar os potenciais 
voto, exceto a intenção da administração e a capacidade 
financeira para exercê-los ou convertê-los. 
• Quando 
atribuível 
existirem potenciais direitos de voto, a parte 
à controladora nos resultados e demais 
variações do patrimônio líquido da controlada é 
determinada com base na sua atual participação e não 
deve refletir o possível exercício ou a conversão dos 
potenciais direitos de voto. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Obrigatoriedade da Consolidação 
• A controladora deve consolidar todos os seus 
investimentos em controladas, independentemente de 
atuarem em ramos econômicos diferenciados. 
• O grupo econômico de sociedades (controladora e 
controladas) deve utilizar práticas contábeis uniformes 
para registrar e apresentar transações e outros eventos 
em circunstâncias similares. Se houver diferenças de 
práticas contábeis, cabe à controladora refazer, para fins 
de consolidação, as demonstrações da(s) controlada(s) 
antes da consolidação. 
A defasagem máxima entre as datas de encerramento 
das demonstrações da controlada e da controladora não 
• 
deve ser superior a dois meses, devendo ser 
considerados os efeitos de transações relevantes nesse 
período. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Exceção à Consolidação - dicas 
a) a controladora é ela própria uma controlada, a qual, em 
conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles 
sem direito a voto, não fizeram objeção quanto à não 
apresentar demonstrações contábeis consolidadas; 
b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da 
controladora não são negociados em mercado aberto; 
c) a controladora não registrou e não está em processo de 
registro de suas demonstrações contábeis na Comissão 
de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando 
a emissão de algum tipo ou classe de instrumento em 
mercado aberto; e 
d) a controladora final (ou intermediária) da controladora 
disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis 
consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos 
Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Procedimentos da Consolidação - dicas 
A. Somam-se os saldos dos elementos contábeis 
semelhantes existentes nas empresas. 
Eliminam-se os saldos existentes ou transações 
realizadas entre as empresas do grupo: 
B. 
– 
– 
Participações de uma sociedade em outra. 
Saldos de quaisquer contas decorrentes de 
transações entre as sociedades. 
– Parcelas 
negócios 
resultados 
de resultados ainda não 
que 
realizados, 
constem 
de 
nos entre as sociedades, 
do exercício, dos lucros ou prejuízos 
acumulados, do custo dos ativos das respectivas 
demonstrações contábeis. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Procedimentos da Consolidação - dicas 
C. Destacar a participação dos não controladores 
no Patrimônio e nos Resultados Consolidados. 
É a parcela do capital, reservas e resultados 
pertencentes a acionistas minoritários. 
• No Balanço Consolidado: a participação de não 
do controladores deve ser destacada dentro 
Patrimônio Líquido. 
• Na DRE Consolidada: a 
ou 
participação de não 
das controladores no lucro prejuízo líquido 
controladas deve ser destacada como componente do 
lucro ou prejuízo líquido consolidado. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Procedimentos da Consolidação 
• As receitas e as despesas da controlada são incluídas 
nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da 
data de aquisição e até a data em que a controladora 
perde o controle sobre essa controlada. 
• O efeito e os saldos das transações entre as entidades 
do grupo devem ser eliminados, tanto nos ativos, nos 
passivos quanto nas receitas e nas despesas. Os 
resultados derivados de operações com ativos que ainda 
estejam com uma entidade do grupo econômico 
precisam ser totalmente eliminados. 
– Transaçõesascendentes 
– Transações descendentes 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Procedimentos da Consolidação 
• A participação dos não controladores deve ser 
apresentada no balanço patrimonial consolidado dentro 
do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio 
líquido dos proprietários da controladora. Parte do 
resultado das controladas deve ser atribuído aos 
controladores e parte aos não controladores, pela 
participação efetiva de cada uma e independentemente 
de 
dos 
esses 
não 
resultados tornarem negativa a participação 
controladores. Parte de todos os outros 
resultados abrangentes também devem ser atribuídos 
aos controladores e parte aos não controladores. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Procedimentos da Consolidação 
• As mudanças na relação de 
em 
propriedade (absoluta ou 
relativa) da controladora uma controlada que não 
impliquem a perda do controle devem ser contabilizadas 
dentro do patrimônio líquido, sem transitar pelo 
resultado. 
adicionais 
alteração 
adicional; 
Por exemplo, aquisição de participações 
no patrimônio da controlada não implicam a 
no resultado e nem a geração de goodwill 
modificações no percentual de participação 
dessa natureza não geram ganhos ou perdas, sendo tais 
transações tratadas igualmente às transações geradoras 
de ações ou cotas de capital em tesouraria. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas 
Perda do Controle 
• Quando a entidade perde o controle sobre 
ativos 
uma 
controlada, 
passivos da 
ela deixa de reconhecer os e os 
ex-controlada, inclusive goodwill, se houver, 
bem como os componentes de patrimônio líquido 
relacionados. Qualquer ganho ou perda decorrente deve 
ser reconhecido no resultado do período. O investimento 
remanescente na ex-controlada deve ser mensurado 
pelo seu valor justo na data em que o controle for 
perdido, sendo este a base de avaliação inicial para 
instrumento financeiro, coligada ou controlada em 
conjunto, conforme o caso. 
CPC 36 
Exercício 
– Demonstrações Consolidadas 
• 
• 
• 
A Cia. Léo controla a Cia. Virgo. 
As duplicatas a pagar da Cia. Virgo são obrigações com a Cia. 
Elabore o Balanço Consolidado. 
Léo. 
Passivo Cia. Léo Cia. Virgo 
Duplicatas a Pagar 800.000 150.000 
Empréstimos 340.000 300.000 
Patrimônio Líquido 1.100.000 400.000 
Total 2.240.000 850.000 
Ativo Cia. Léo Cia. Virgo 
Disponível 300.000 120.000 
Duplicatas a Receber 700.000 380.000 
Estoques 400.000 200.000 
Investimento na Cia. Virgo 240.000 - 
Imobilizado 600.000 150.000 
Total 2.240.000 850.000 
Contabilidade Avançada

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