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FISIOPATOLOGIA NAS DISFUNÇÕES MUSCULO ESQUELÉTICA

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FISIOPATOLOGIA NAS DISFUNÇÕES MUSCULO ESQUELÉTICA
Sistema Neural (sensório motor)
Sistema Passivo (ligamentos)
Sistema Ativo (músculos)
Ortopedia - Lesões degenerativas
Traumatologia - Fraturas
Ossos: longo, curto, plano, irregular, sesamóide
Osso esponjoso - poroso, dissolve carga
Osso compacto - denso, mais frágil
Crescimento ósseo: largura (diâmetro), comprimento (epífise) - dentro p/ fora
Osteócito - célula óssea
Osteoblasto - remodela osteócito
Osteoclasto - descarta célula morta
Remodelagem
Atividade osteoblásticas e osteoclásticas que resultam na substituição do osso reticulado desorganizado e imatudo por osso lamelar, organizado e maturo.
 
Efeito Piezoeletrico
Aumento da atividade osteoclastica nos pontos de tensão
Aumento da atividade osteoblastica nos pontos de compressão
Osteoporose - remodelagem lenta dos ossos - ossos fracos
Osteopenia - diminuição de massa óssea
Sarcopenia - diminuição de massa muscular
Consolidação - Calo mole (depósito de cálcio), calo duro (depois que consolida)
Quanto maior a mobilidade no local da fratura, maior será a quantidade de calo
Epífise - pontas
Diáfise - corpo
Metáfise - abaixo da epífise
Ruptura completa ou incompleta da continuidade óssea
Consequência de uma fratura completa: rompimento de artéria e veias (hemorragia), laceração muscular, perfuração de órgãos
Causas das fraturas: traumatico, atraumatico
Traumatico - trauma direto (acidente automobilístico), quedas (mais comum em idosos), patologias prévias
Atraumatico - idade avançada, falta de massa muscular, por estresse (repetitivo), osteoporose
Fraturas
Transversa - de um lado para o outro
Cominutiva - fragmentos
Obliqua - de um lado para o outro, diagonal 
Espiral - mais de um “corte”, espiral
Impactada ou comutativa - compacta
Pós fratura - hemorragia, hematoma, necrose, macrófagos (limpeza), calo ósseo
Quadro clínico - edema, hematoma, dor local e generalizada (dependendo do tamanho da fratura), perda e/ou diminuição da função, perda e/ou diminuição da ADM
Complicações - retardo na consolidação, pseudoartrose, necrose, deformidades, encurtamentos ósseos, infecção
Luxação
Perda de congruência total ou parcial de um ou mais ossos, devido a atuação de uma força direta ou indiretamente no local acometido
Luxação - perda total da congruência
Sub-luxação - perda parcial da congruência
Causas - frouxidão ligamentar, capsular e/ou muscular, trauma, quedas, fratura, lesão congênita
Sintomas - dor, dimuição/perda da ADM, alteração da sensibilidade, parestesia
Lesão Muscular
Classificação:
Grau I +/- 10% de lesões nos músculos, poucas fibras são rompidas
Grau II 10 a 50% de lesões nos músculos, quantidade maior de fibras rompidas
Grau III 50% a 99% de lesões ou até rompimento muscular
Dor a palpação, rigidez muscular, perda da função, edema, equimose (mancha, extravasamento de sangue)
Zona elástica - quando submetido a uma carga, o osso deforma-se na busca de absorção de impacto
Zona plástica - Após o ponto de deformação, ocorrem micro-rupturas. Ao remover a carga o osso não retorna mais a sua forma original
Ponto de falência - Máximo stress que suporta antes de romper
Causas: Alongamento muscular excessivo, movimentos bruscos, desequilíbrio muscular, fadiga, uso excessivo, desidratação, uso de equipamentos errados
Agonista - principal responsável pelo movimento
Antagonista: função contrária ao agonista
Sinergista - auxilia o agonista durante o movimento
Estabilizador - impede movimentos indesejáveis durante a ação do agonista
Reparação Tecidual
Preservar a homeostasia
Regeneração: fase Inflamatória (limpeza), fase proliferativa, fase de remodelagem (ou maturação)
Fase Inflamatória
Duração: 1 - 6 dias
Sinais flogístico da inflamação: Calor, Rubor, Tumor, Dor e Perda da função
A fase aguda é a fase de limpeza do tecido lesionado e liberação de mediadores químicos
Ombro
Lesões ligamentares 
Estabilizador passivo das articulações, evita movimentos excessivos
Grau de lesão ligamentar
Grau I - pequenos feixes de fibras são rompidas. Diagnóstico, avaliação e tratamento não apresentam dificuldade. A dor do paciente pode ser reproduzida quando realizamos testes ortopédicos
Grau II - maior quantidade de feixes de fibras são rompidas, com isso outras estruturas intra-articulares podem ser comprometidas
Grau III - ruptura total do ligamento, dor e incapacidade normalmente são imediatas
Instabilidade ligamentar
Estiramento sem lesão - frouxidão ligamentar
A instabilidade articular é uma condição muito comum, mas mal diagnosticada, associada a dor e perda de função
Luxação
Lesões associadas
Lesão da cápsula articular
Lesão do lábio glenoidal
Ruptura do manguito rotador
Fratura da borda anterior ou posterior da glenóide
Lesão nervosa
Lesão vascular
Mecanismo de lesão Esternoclavicular
Trauma direto, força látero-lateral (cair sobre o próprio ombro).
Luxação anteriores (mais frequente) e luxação posterior (menos frequente)
Dor ao movimento, postura antálgica, atitude de proteção (cabeça inclinada para o lado da lesão)
Mecanismo de lesão Acromio-clavicular
Trauma direto, força ântero-posterior
Dor, edema e aumento da sensibilidade
Sinal da tecla
Grau I - estiramento dos ligamentos, sem deslocamento da clavícula
Grau II - elevação da clavícula, ruptura da capsula
Grau III - ruptura de mais ligamentos e eleva mais a clavícula
Grau IV - deslocamento posterior da clavícula
Grau V - desinserção do deltoide e trapézio
Grau VI - deslocamento antero-inferior da clavícula sob os tendões do bíceps
Mecanismo de lesão Glenoumeral
Impactos (traumático), abdução + rotação externa (não-traumático)
Recidivante de luxação em 50% dos casos devido luxação traumática
Fatores - idade (frouxidão ligamentar e capsular), intensidade do trauma, esporte x sedentarismo
Fraturas
Fratura de Clavícula
Segmento proximal 25%, segmento intermediário 50%, segmento distal 25%
Mecanismo de lesão - trauma direto 94%, quedas 6%
Fratura do terço proximal - força lateral aplicada na região do ombro
Fratura do terço medial - queda (Mais comum, fragmento proximal sofre desvio no sentido cranial e o fragmento distal fica na posição neutra)
Fratura do terço distal - queda sobre o lado do ombro
Dor, crepitação, postura antálgica, inclinação da cabeça para o lado da lesão
Lesões associadas - lesões esqueléticas, lesões pulmonares e pleurais, lesão do plexo braquial, lesões vasculares
Fratura de Umero
Distais e proximais
Mecanismo de lesão - trauma direto no cotovelo (queda), trauma indireto (queda com o braço estendido)
Inchaço, hematoma, dor, instabilidade, perda de ADM, força e função
Lesões associadas - lesão do nervo radial 11%, lesão capsular, lesão de cartilagem (intra-articular), lesão muscular
Fratura de Escápula
Mecanismo de lesão - trauma direto (maior causa é acidente de trânsito)
90% das fraturas de escápula são minimamente desviadas
Por outro lado, de 80-95% de todas as fraturas de escápula também apresentam fraturas de outros ossos
54% das fraturas de escápula também apresenta fratura de costelas
Lesões - 50% corpo e espinha da escápula, 35% glenóide, 8% acrômio, 7% processo coracóide
Lesões de partes moles
Lesão Bankart - lesão na região do lábrum (anterior), movimentos repetitivos, abdução + rotação externa 
É o destacamento do lábrum da glenoide. A função do lábrum glenoidal é servir de ancoragem para os ligamentos e aumentar a estabilidade da articulação
Devido repetidos casos de luxação/instabilidade
Lesão Slap - lesão na região do lábrum (superior), movimentos repetitivos
Ocorre mais comumente em decorrência de força de tração ou tensão no braço por ação de um evento traumático, pode levar à dor e fraqueza no ombro
Devido repetitivos casos de luxação/instabilidade
Tipo I - degeneração da região superior
Tipo II - labrum se desprende da cavidade glenoidal (mais comum)
Tipo III - lesão em alça de balde, junto a inserção do bíceps
Tipo IV - lesão em alça de balde e se estende até bíceps
Mecanismo de trauma Bankart e Slap
Excessiva RE - aceleração e desaceleração, trauma emhiperflexão, movimentos repetitivos, luxações recidivantes
Lesão Hill-Sachs - depressão na região postero-lateral da cabeça do úmero
É uma fratura por esmagamento da cabeça do úmero. Ela ocorre porque a cabeça do úmero tem um osso mais frágil do que o osso da glenoide
Síndrome do Impacto
Compressão nos tendões do manguito rotador
Patologia que mais acomete o membro superior (supra-espinhal + acometido)
Na elevação do braço ocorre o impacto entre o acrômio e os tendões do MR
Lesão do Manguito - Supra-espinhal (mais acometido)
Causas - trauma, atrito (tendinopatia), hipovascularização (tipo de acrômio), impacto subacromial
Tipos de acrômio
Tipo I- reto (patológico)
Tipo II - curvo (normal)
Tipo III - ganchoso (patológico)
Bursite
Bursas são sacos cheios de líquido sinovial, que tem como função o amortecimento de forças de cisalhamento entre os tendões e o ossos
Bursite é a bursa inflamada
Na abdução maior que 90°, começa a comprometer
Ombro Congelado - capsulite adesiva
1° estágio o paciente apresenta um processo inflamatório na capsula. A partir do processo inflamatório ocorre a liberação dos mediadores químicos, resultando em dor. Quando o individuo tem dor, ocorre diminuição da produção de liquido sinovial e a capsula começa a aderir na articulação glenoumeral
Técnica utilizada - Maitland
Discinese escapular - movimento alterado da escapula
Cintura escapular - 4 articulações
Escapulo-torácica - sem ligamentos, os músculos estabilizam
Grau I - quando a borda inferior da escapula se desprende do gradil costal
Grau II - quando a borda inferior e a borda medial se desprendem do gradil costal
Grau III - quando a borda inferior, média e superior se desprende do gradil costal
 
Cotovelo
Articulações: Umeroulnar, Umeroradial, Rádioulnar
Luxação
O cotovelo é uma das articulações mais estáveis do corpo, porém as luxações não são incomuns, mas reluxações são raras. Maior incidência entre 10 a 20 anos (esportes). A grande maioria são posteriores (ulna p/ trás)
Mecanismo de Lesão
Posterior - queda sobre o punho com cotovelo em completa extensão
Anterior - impacto posterior no antebraço em posição ligeiramente flexionada
Cotovelo puxado (criança) - deslocamento da cabeça do rádio
Fraturas
Fratura Cabeça do Rádio
Mecanismo de lesão - queda com mão estendida
Dor (agravada nas rotações), movimentação com crepitação dolorosa, edema
Tipo I - desvio menos que 2 mm
Tipo II - desvio maior que 2 mm
Tipo III - múltiplos fragmentos
Fratura de Monteggia
Fratura do 1/3 proximal da ulna com luxação anterior da cabeça do rádio
Mecanismo de lesão - pronação forçada do antebraço durante uma queda ou golpe direto na face posterior da ulna
Tipo I (60%) - fratura da diáfise da ulna em qualquer nível, associada á luxação anterior da cabeça do rádio
Tipo II (15%) - fratura da diáfise da ulna com foco posterior da fratura e luxação póstero-lateral da cabeça do rádio
Tipo III (20%) - fratura da metáfise da ulna com luxação lateral ou ântero-lateral da cabeça do rádio
Tipo IV (5%) - fratura do terço proximal do rádio e da ulna no mesmo nível, com luxação nterior da cabeça do rádio
Dor espontânea a palpação, dor do nervo radial é muito comum
Fratura do Olécrano
Mecanismo de trauma - quedas da própria altura
Dor, hematoma, crepitação e diminuição da ADM
Tipo I - fratura sem desvio, traço simples, cominutiva
Tipo II - fratura com desvio estável, traço simples por avulsão, cominutiva
Tipo III - fratura com desvio instável, traço simples, cominutiva
Epicondilite
Lateral - Tenista (extensores) 
Dor crônica e incapacitante no cotovelo, (sobre a articulação radioumeral)
Uso excessivo/repetitivo, esporte e trauma
Correlacionado a movimentos rotatórios e extensão de punho
Processo inflamatório, processo degenerativo
É desencadeada por ruptura parcial das fibras tendinosas na inserção no epicôndilo, gerando processo inflamatório e podendo evoluir com processo degenerativo
7x mais comum que Epicondilite Medial
Dor na região lateral do cotovelo (epicôndilo lateral), podendo irradiar para os músculos extensores, início gradual e torna-se intensa e persistente. Queixa de fraca capacidade de preesão palmar e queda de objetos
Edema é raro, amplitude de movimento é normal, mas o teste clínico reproduz dor. Raramente envolve o epicôndilo medial
Teste de Cozen, Teste de Mill
Obs.: Epicondilite Medial - Golfista (flexores)
Punho e Mão
Fratura de Galeazzi
Fratura da região distal do rádio com luxação da ulna (lesão radio-ulnar distal)
Ruptura da membrana interóssea (sindesmose rádio-ulnar)
Mecanismo de lesão - queda sobre a mão espalmada e antebraço em pronação, incidência 7%
Fratura de Colles (extra-articular)
É a mais comum e envolve a metáfise distal do Rádio 
Incidência 1:500 pessoas
50% das fraturas envolvem a articulação radiocarpal ou radioulnar distal
Mecanismo de lesão - queda sobre a mão estendida (fratura p/ baixo)
Testes motores e sensitivos dos nervos (radial, mediano e ulnar)
Fratura extra-articulares
Tipo I - sem desvio e estável
Tipo II - desviada e instável
Fraturas intra-articulares
Tipo III - sem desvio
Tipo IV - desviada
A - redutível
B - redutível e instável
C - irredutível
Fratura de Chauffeur (intra-articular)
Fratura do processo estilóide do rádio
Mecanismo de lesão - queda sobre a mão espalmada
Fratura de Smith (extra-articular)
Fratura distal do rádio com deformidade em pá de jardim.
Mecanismo da lesão - queda sobre a mão fletida (fratura p/ cima)
Tipo I - extra-articular
Tipo II - atravessa para superfície articular dorsal
Tipo III - penetra a articulação rádio-cárpica
Fratura de Barton (intra-articular)
Fratura anterior do rádio com luxação da articulação rádio-ulnar distal
Lesões Tendíneas
Principal causa - uso excessivo, porém pode estar correlacionada com trauma
A tendinite está associada com perda de movimento da articulação correspondente
No punho está correlacionada com inflamações dos músculos:
Extensor radial do carpo
Extensor ulnar do carpo
Flexor radial do carpo 
Flexor ulnar do carpo
Tendinite de Quervain
Tendinite que afeta os tendões do polegar:
Abdutor longo do polegar
Extensor curto do polegar
Dor na face radial do punho, com piora nos movimentos do polegar e desvio ulnar
Síndrome do Túnel do Carpo
Neuropatia periférica mais comum
Resultado da compressão do nervo mediano no canal do carpo.
Canal do carpo - localizado entre a mão e o antebraço, abrange:
Nervo mediano
9 tendões flexores
Artéria mediana
Nervo mediano - inerva face palmar, primeiro ao terceiro dedo e metade do quarto
A síndrome do tunel do carpo é causada por qualquer processo patológico que reduza o diâmetro do canal do carpo ou que ocasione aumento do volume das estruturas que por ele transitam
As funções sensitivas, motoras e o trofismo ficam afetados
Dor intensa e parestesia de predomínio noturno na área de inervação do nervo mediano. Os sintomas pioram com movimentos do punho. Comum paciente apresentar hipotrofia muscular.
Teste de Phalen, Phalen invertido e Tinel
Fratura do Escafóide e Semilunar
Mecanismo de lesão - queda sobre a mão espalmada com o punho em hiperextensão
Dor sob compressão no polegar, perda de força nos movimentos da mão
A vascularização do escafoide é fraca (escassa), logo a consolidação desse osso é mais lenta
Joelho
Condromalácia
É definida como uma patologia degenerativa da cartilagem patelar, que ocasiona dor e inflamação no local. Ela basicamente trata-se de um desgaste na cartilagem do joelho, pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. A condromalácia é mais comum em mulheres, pois o joelho feminino tende a ser mais valgo, por conta do formato do quadril que é mais largo. O que acaba desviando o eixo do joelho, levando a um aumento de pressão na região patelar, e favorecendo o seu surgimento.
Cisto de Baker
Acúmulo de líquido que surge na região poplítea, formando um cisto (aparentando um nódulo) subcutâneo.
Localizado entre o Gastrocnêmio M. e Semimembranáceo.
Gera dor, claudicação, diminuição das AVD’s
Lesões intra-articulares,acúmulo de liquido sinovial inflamado
Osgood-Schlater
Aumento excessivo da Tuberosidade Anterior da Tíbia
Predomínio em homens de 9 aos 15 anos (‘’estirão’’ de crescimento).
Incidência: 20% praticantes de atividades físicas e 5% quem não pratica atividade física
O crescimento ósseo ocorre mais rapidamente do que o crescimento muscular, resultando assim uma tensão do tendão do músculo através da inserção e da perda da flexibilidade. Durante o período de crescimento rápido, o stress da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar em uma parcela pequena a tuberosidade tibial. Isso pode resultar em uma fratura parcial ou avulsão do centro de ossificação
Acredita-se que contrações repetitivas do aparelho extensor do joelho leva a uma tração da TAT, resultando em fraturas por microavulsões
Meniscos
Lesões meniscais são associadas ao desgaste progressivo da cartilagem articular e do desenvolvimento de osteoartrite
Os meniscos são essenciais para a biomecânica normal da articulação do joelho, agindo como lubrificadores, estabilizadores, amortecedores e distribuidores de carga dentro da articulação
A maioria é composta de lesão oblíquo (80%). O menisco medial é mais comumente afetado, 75% contra 25% no menisco lateral, 5% dos pacientes terão lesões bilaterais
Tipos de lesão - lesão oblíqua, lesão transversa, lesão horizontal (com ou sem flap), lesão longitudinal (inclui lesão em alça de balde), lesão degenerativa
Bursite - inflamação da bursa
Bursa supra-patelar, bursa infra-patelar (superficial e profunda), bursa sub-patelar (pré-patelar)
Tendinites - inflamação do tendão
Pata de Ganso: Grácil, Semitendinoso, Sartório
Balança Palwers
Toda vez que permanecemos no apoio unipodal, os músculos rotadores laterais e abdutores do quadril precisam suportar 3 vezes o peso corpóreo. Quando não acontece, temos a queda da pelve, adução e rotação interna do fêmur, gerando o valgo dinâmico
Ligamentos
LCA - evita anteriorização da tíbia 
LCP - evita posteriorização da tíbia
LCM - evita valgo
LCL - evita varo
Lesão - LCA, LCM, Menisco = Tríade infeliz
Tornozelo e Pé
Entorse
15% de todas lesões ortopédicas, muito mais comum em inversão do que eversão. 
Grau I - estiramento ligamentar
Grau II - lesão ligamentar parcial
Grau III - lesão ligamentar total
Principais ligamentos laterais: talofibular anterior, fibulocalcaneo, talofibular posterior
Inversão é mais comum, o osso na parte inferior externa do tornozelo (maléolo lateral) estende-se ainda mais baixo do que o osso na parte interna do tornozelo (maléolo medial). Essa diferença dá o interior do tornozelo mais estabilidade do que o exterior do tornozelo.
Eversão resulta em lesão do ligamento deltoide, geralmente envolve fratura por avulsão da tíbia, antes que ocorra a ruptura do ligamento. É mais rara, porém mais grave.
Entorse na sindesmose (ligamento interósseo) causa lesão da tibiofibular distal, tedo como causa rotação externa excessiva ou dorsiflexão forçada. Difícil tratamento e recuperação demorada, 10% das entorses
Fascite Plantar
Inflamação da fáscia plantar
A fáscia plantar é uma banda espessa de tecido fibroso que se estende desde o osso do calcanhar até aos dedos dos pés. Esta banda está recoberta de gordura para absorver choques e suporta a arcada plantar
O principal sintoma é a dor no calcanhar. A dor tipicamente possui um início insidioso e sem irradiação, muitas vezes ao sair da cama de manhã e tende a aliviar após dar os primeiros passos
Lesão Osteocondral
Correlacionada com repetitivas entorses
7% de todas as entorses geram lesão condral
60% das instabilidades crônicas 
71% das fraturas de tornozelo
Os defeitos osteocondrais do joelho acometem toda a espessura da cartilagem e são geralmente de origem traumática, podendo ocorrer isoladamente ou em conjunto com lesões ligamentares ou meniscais
Fraturas
Fratura Bimaleolar
Fraturas de baixa intensidade, normalmente correlacionadas a quedas, torção, acidente automobilístico
Uma fratura bimaleolar mais comumente significa que o maléolo lateral e o maléolo medial foram quebrados e o tornozelo não é estável
Fratura do Tálus
Vascularização baixa do Tálus
Fratura, necrose avascular
A necrose avascular do tálus é uma complicação grave. Ocorre em 50 % das fraturas do tálus em geral, podendo chegar a 100% nas fraturas com grande deslocamento e luxações articulares
Ela ocorre pela ruptura dos pequenos vasos sanguíneos que irrigam esse osso, como consequência, ocorre isquemia e a morte das células ósseas. Isso pode acometer a totalidade ou parte do osso do tálus
Fratura do Calcâneo
Calcâneo é o maior osso do pé, suporta todo peso do corpo: contato inicial
Imporante nas inserções ligamentares e muscular
Incidência 2% das fraturas do corpo, correlacionadas a traumas de grande impacto, geralmente por acidentes automobilísticos e quedas, 90% jovens
Fratura/Luxação de Lisfranc
Lisfranc era um cirurgião militar Francês, ficou conhecido pela descrição da lesão da articulação tarsometatarsal
Amputação, quando o cavaleiro caia do cavalo, o pé ficava preso no estribo e evoluia com gangrena e tinha que amputar
Quadril
Luxação
A principal luxação do quadril é a congenita
Isso ocorre devido um mal posicionamento intra-uterino do bebê, desta forma estruturas como cápsula e ligamentos ficam frouxas, gerando uma luxação ou sub-luxação durante o parto
Hereditário - displasia ou frouxidão capsular
Mecânico - posicionamento intra-uterino
Displasia, bebê nasce sem acetábulo e sempre haverá luxação
Incidência maior em mulheres, geralmente por fatores hormonais
Típica - a luxação ocorre no bebê logo ao nascer, devido a frouxidão pré-existente
Teratológica - a luxação ocorre ainda dentro do útero
Fraturas
Fratura da cabeça do Fêmur
Muitas vezes estão associadas a luxação do quadril
Mecanismo de lesão - impacto da cabeça do fêmur contra o acetábulo
Em alguns casos pode-se observar fragmentos da fratura, intra-articular. Este fragmento pode evoluir com osteoatrite pós-traumática
Pode também estar associado á fratura do colo femoral, fratura do acetábulo, lesão do nervo ciático, osteonecrose da cabeça do fêmur
Fratura do colo do Fêmur
Região muito susceptível a fraturas, principalmente mulheres idosas com osteoporose
Trauma diretos no quadril devido queda são a principal causa de fratura do colo
Traumatismo na região, osteoporose, deficiência de vitamina D, menopausa (osteopenia), tabagismo, etilismo (consumo de álcool pode necrosar a cabeça/colo do fêmur)
Fratura intracapsular X extracapsular
Fraturas do colo e da cabeça do fêmur são chamadas de fraturas intracapsulares
Fraturas que ocorrem abaixo do colo do fêmur são chamadas de fraturas extracapsulares
Intracapsulares - são fraturas consideradas mais graves devido à má vascularização desta região
Fratura nesta região pode interromper o fluxo sanguíneo, dificultando não apenas a consolidação óssea, mas também aumentando o risco de necrose
Muitos pacientes ficam acamados pós-fratura, então corre o risco de TVP, embolia pulmonar, pneumonia, infecção urinária, fraqueza muscular, rigidez articular
Necrose avascular da cabeça do Fêmur
Morte celular, mais comum em homens, 30 a 50% dos pacientes apresentam bilateralmente, 10% das artroplastias são devido necrose avascular
Pequenos vasos nutrem o colo e a cabeça femoral. Estes vasos se lesionam nas fraturas do colo e nas luxações do quadril, como consequência ocorre a necrose celular. A necrose pode ocorrer em até 5 anos pós fratura
Fratura Intertrocantérica
São fraturas extracapsulares e ocorrem entre o trocanter maior e menor
Mecanismo de trauma direto - trauma direto na região
Mecanismo de trauma indireto - força compressiva no 1/3 proximal
Adultos jovens, trauma de alta energia ou outras fraturas associadas
Idosos, 90% quedas
Fratura do Acetábulo
Associadas a acidentes automobilísticos, porém são pouco frequentes
Fraturas - parede posterior, parede anterior, coluna anterior, coluna posterior, transversa, associadas
Fratura da Diáfise do Fêmur
Normalmente associadaacidente automobilístico
Faixa etária mais acometida é abaixo dos 30 anos
Cerca de 55% dos casos apresentam lesões ligamentares associadas
Dor, inchaço, hematoma, perda de função
Pubalgia
Pubis - osso do quadril (ílio, isquio, púbis)
Sínfise púbica - disco de fibrocartilagem, que promove a união do púbis
Ligamento redondo - intra-articular
Região de inserções musculares - reto do abdome, adutores
10% das lesões crônicas do esporte 
80% referem dor na região adutora
40% referem dor na região púbica
30% referem dor na região inferior do abdome
12% referente dor no quadril
8% dor na região escrotal
Teste de Grava - adução + flexão de tronco (positivo se sentir dor na região)
Osteoartrose do Quadril
Uma das doença crônicas mais prevalentes na população mundial
Maior predomínio em mulheres
5% dos indivíduos com menos de 30 anos
80% dos indivíduos com mais de 65 anos
30% apresentam sintomas
Coluna Vertebral
Dor Cervical - 18%
Dor Lombar - 39% (20% disfunção sacrilíaca)
Dor geral na coluna - 80% da população mundial
Espondilolistese
Deslocamento anterior do corpo vertebral
L5 mais afetada
4 graus de acordo com a distância da vértebra inferior
Grau I - menor que 25%
Grau II - entre 25% e 50%
Grau III - entre 50% e 75%
Grau IV - maior que 75%
Retrolistese - deslocamento posterior
Hérnia de Disco
Fissuras - Degeneração 
Instabilidade - Protusões e Extrusão
Estabilização - Osteófitos
Disco intravertebral possui 20-30% do tamanho total da coluna, formado pelo núcleo pulposo (70% a 90% água) e anel fibroso
Núcleo pulposo - absorção de cargas, dissipador de cargas, permite a realização de movimentos
Anel fibroso - 15-25 camadas, sustentação do núcleo pulposo, base de apoio para ligamentos, absorção de cargas
Placas terminais - normalmente é o primeiro componente a lesionar após receber uma alta força compressiva, placa terminal lesionada (perfurada) pode gerar ruptura do disco
Discos envelhecidos apresentam permeabilidade reduzida, calcifica as placas terminais
Protusão discal - quando o disco se torna saliente posteriormente, sem haver ruptura do anel fibroso
Prolapso discal (protusa) - quando somente as fibras mais externas do anel fibroso contêm o núcleo
Extrusão discal - quando ocorre a perfuração do anel fibroso com o deslocamento de material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural
Sequestro discal - é a presença de fragmentos do anel fibroso e do núcleo pulposo fora do próprio disco
Síndrome Cervical Traumática (Chicote/Wiplash)
Normalmente relacionado com trauma automobilístico, onde o pescoço realiza hiperflexão e hiperflexão
Colisão frontal - assento é acelerado para trás, levando a parte inferior do corpo, a cabeça e cervical sofrem uma flexão súbita, contração reflexa dos extensores cervicais, cabeça volta ao normal
Colisão traseira - assento é acelerado para frente, levando a parte inferior do corpo, a cabeça e cervical sofrem uma extensão súbita, contração reflexa dos flexores cervicais, cabeça volta ao normal
Lesões ligamentares, discopatia, contratura muscular, bloqueio articular
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Conjunto de sintomas variáveis e inespecíficos causados por compressão de estruturas neurovasculares desde a saída do plexo braquial na coluna vertebral até sua passagem pela axila
Compressões devido bandas fibrosas, hiperabdução, primeira costela torácica anormal, contratura de escalenos e peitoral
Acometimento maior em mulheres, idade 20 a 50 anos
Dor, parestesia, dormência, fraqueza, descoloração da pele, edema, perda de pulso, ulceração, gangrena
Escoliose
Lordose cervical - concavidade posterior
Cifose torácica - convexidade posterior
Lordose lombar - concavidade posterior
Cifose sacral - convexidade posterior
Direção da curvatura sempre para o lado da convexidade, em “C” ou “S”
Estruturais - curvaturas irreversíveis
Não-estruturais - má postura, curvatura reversível
Gravidade da escoliose - leve - menor que 30°
Gravidade da escoliose - moderada - 30 a 50°
Gravidade da escoliose - grave - acima de 50°

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