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333 
 
AGENTE FUNERÁRIO 
 
Introdução 
 
 Este curso visa preparar o aluno para atuar em funerárias e necrotérios, realizando tarefas referentes à 
organização de funerais, tais como: 
 
 Preparar os corpos para velórios e sepultamentos em urnas mortuárias ornamentadas com flores; 
 Requerer a documentação necessária para remoção, sepultamento e registro de óbitos em cartório civil ou 
serviço funerário autorizado; 
 Providenciar a liberação, remoção e translado de cadáveres; 
 Conduzir o cortejo fúnebre até o local de sepultamento; 
 Realizar tarefas administrativas, preenchendo fichas de falecimento, vendendo serviços e os encaminhando 
para o atendimento. 
 
 Além disso, o agente funerário também presta auxílio à família, mantendo contato com as seguradoras e 
enviando a certidão de óbito após o atendimento. 
 
Origem dos costumes funerários 
 
 Durante a idade média, os utensílios domésticos eram fabricados com estanho. As pessoas gostavam de usar 
os copos para consumir bebidas alcóolicas com eles. 
 Porém, nessa época as pessoas acreditavam que a mistura do álcool com o estanho poderia levar a pessoa a 
ter um distúrbio de sono. Então quando alguém morria era necessário ter certeza que aquela pessoa estava 
morta e não apenas com o distúrbio. 
 Com essa situação, a família colocava o corpo sobre a mesa e vigiava por pelo menos 24 horas, assim 
poderiam ter certeza que a pessoa estava morta. Como naquela época não existia luz como hoje, era comum o 
uso das velas iluminar quanto estava de noite. Foi a partir disso, que surgiu o nome velório, de vela e velar, 
originando assim, esse costume que prevalece até os dias atuais. 
 Já o enterro se origina desde a pré-história onde este costume foi adotado para preservar o corpo dos 
predadores, pois, não havendo esta prática o corpo atraía animais a fim de devorá-lo. 
 Ao longo dos tempos podemos verificar que os cuidados com o morto constituem em episódios desde os mais 
longínquos tempos da humanidade, seguidos por ritos, tradições e costumes específicos de cada época, 
sociedade e cultura, que não se limitavam ao enterro em si. 
 
 Evolução do Serviço Funerário no Brasil 
 
 Com a chegada dos portugueses ao Brasil e a imposição do catolicismo como religião oficial, a busca pela 
salvação da alma passou a compor os ritos fúnebres da “boa morte”. Até o século XIX, era comum, os mortos 
serem enterrados no interior de igrejas ou em outros lugares considerados sagrados, pois, acreditavam que isso 
permitiria a tão almejada salvação no dia do Juízo Final. 
 Enquanto a Igreja Católica se preocupava com a alma, boa parte da sociedade atribuía um valor social ao 
corpo, pois este, mesmo sem vida, carregava símbolos que o diferenciava dos outros. Ou seja, as diferenças 
334 
 
sociais (por classe, raça, idade e condição socioeconômica) não cessavam com a morte, ao contrário, 
permaneciam imprimindo as contradições sociais existentes na sociedade e vivenciadas pelas pessoas ao longo 
da vida. Os ricos eram enterrados em lugares privilegiados no interior das igrejas, como os mais próximos do 
altar ou dos santos intercessores, acreditando assim que estariam seguros e protegidos no dia do Juízo Final. 
 Aos pobres, a vivência da morte representava sempre como um verdadeiro transtorno e sofrimento. Por serem 
desprovidos de bens, a solução era apelar para a caridade alheia a fim de garantir que seus entes queridos 
fossem enterrados dignamente e em solo sagrado. “... quando a família não conseguia auxílio para sepultar os 
seus mortos em solo sagrado, a solução encontrada era abandoná-los à porta de uma igreja ou sepultá-los, 
clandestinamente nos cemitérios paroquiais (intra-muros) de madrugada” (PAGOTO, 2002, p. 75). 
 Ao longo do século XIX, o local onde se enterram os mortos passou a sofrer grandes interferências, tanto por 
parte da Igreja Católica quanto pelas pressões e ideias político sanitárias, as quais começaram a interferir nos 
enterros realizados. Os cemitérios passaram a ser um lugar comum para enterrar os mortos e foram construídos 
afastados do espaço urbano, seguindo algumas orientações: os caixões deveriam ser individuais, os túmulos 
separados e lacrados e precisaria haver prazo limite para o enterro do morto, evitando-se possíveis contágios, 
doenças, miasmas, entre outras ocorrências em virtude da presença do corpo morto. Essas mudanças, 
gradativamente introduzidas, delegaram como competência de saúde pública municipal o cuidado e o destino ao 
corpo sem vida. 
 No final do século XIX a formação das Sociedades de Ajuda Mútua (Socorro Mútuo ou Mutualismo) – 
enquanto organizações de grupo da própria sociedade – buscava apoiar seus membros face à ausência de um 
Estado provedor e em razão das precárias condições vividas pelos trabalhadores, sobretudo em consequência da 
exploração do sistema capitalista. Esse apoio era um incentivo que socorria as pessoas que dispunham de 
baixos salários. O cuidado e o trato com a morte eram bastante apreciados pelas instituições existentes, as quais 
buscavam dar os devidos méritos aos falecidos e apoiar seus familiares perante os infortúnios do cotidiano. 
 Na atualidade a arte de fugir da morte e os cuidados com o corpo ser atribuídos a terceiros, surgem os 
Agentes Funerários. 
 
Ética Profissional 
 
 Segundo o dicionário a palavra ética pode ser definida como uma parte da filosofia que estuda os valores 
morais da conduta humana ou conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma 
profissão. 
 Ter ética e praticá-la no dia-a-dia são um exercício que deve se tornar um hábito. A conduta dentro de uma 
profissão pode ser o diferencial entre um bom e um mal profissional. Por isso, um bom Agente Funerário deve 
enxergar, além do corpo, os entes queridos. Deverá respeitar e seguir as normas estabelecidas pelo o CEARF – 
Código de ética e auto-regulamentação do setor funerário, onde, no Capítulo II – das normas de conduta 
profissional diz: 
 
 Artigo 7° 
Respeitabilidade – Toda atividade funerária deverá caracterizar-se pelo respeito à dignidade à pessoa 
humana, aos seus sentimentos, ao interesse social e ao núcleo da família. 
 
 
 
335 
 
 Artigo 8° 
Decência – O Diretor Funerário preservará os bons costumes, agindo com zelo e descrição, para que o (a) 
falecido (a), ou sua família, não sejam expostos a situações constrangedoras. 
 
 Artigo 9° 
Honestidade – Os serviços funerários devem ser oferecidos e realizados de forma a não se abusar da 
confiança, falta de experiência ou conhecimento da família, não beneficiando-se, ainda, da credulidade ou 
estado emocional do contratante. 
 
 Artigo 10° 
Proteção à Intimidade – O Diretor Funerário manterá sigilo profissional nos assuntos particulares de interesse 
daqueles que solicitarem seus serviços. Não prestará nem divulgará, qualquer informação, imagem ou 
fotografia, que tenha relação com o atendimento funerário, salvo quando autorizado pela família e ressalvada 
a sua obrigação de divulgar informação exigíveis nos termos da lei. 
 
 Artigo 11º 
Em qualquer situação de concorrência entre empresas funerárias, prevalecerá o interesse da família 
contratante. 
 
 Artigo 12º 
O Diretor Funerário não disseminará informações negativas relacionadas a atividade da empresa 
congêneres, nem à pessoa de outro Diretor Funerário, utilizando-se, sempre que identificar alguma 
irregularidade, o Conselho Permanente de Ética (CPE), para dirimir qualquer questão de conflito de interesse 
relacionados à Ética Profissional 
 
 Artigo 13º 
O tratamento entre profissionais será de cordialidade, respeito e colaboração, no sentido de sempre se 
buscar atender as necessidades do contratante e da família do(a) falecido (a) 
 
 Artigo 14º 
Os Diretores Funerários não se furtarão a prestar apoio técnico e operacional a outras empresas, quando daocorrência de um grande número de falecimentos, podendo nestes casos a solicitada, exigir que a solicitante 
se responsabilize pelos custos. 
 
 Artigo 15º 
Somente pessoas autorizadas e qualificadas, procederão ao manuseio de cadáveres, sempre após a 
assinatura do atestado e óbito pelo médico, e com equipamento de proteção. 
 
 Artigo 16º 
Somente realizar-se-á tanatopraxia (embalsamamento), quando autorizado previamente pela família, após 
observado o Artigo 15 deste código, utilizando-se exclusivamente técnicas reconhecidas pela categoria. O 
Diretor Funerário manterá registro de todos os procedimentos aplicados nos cadáveres sob sua 
responsabilidade. 
336 
 
 
 Artigo 17º 
Comercialização – Somente serão oferecidos produtos e serviços dentro das exigências técnicas, legais e 
operacionais necessárias, sempre em conformidade com o poder aquisitivo do contratante, ao qual serão 
fornecidas todas as descrições e comparações necessárias. 
 
 Artigo 18º 
Preços – Os valores praticados serão estabelecidos em tabela própria, em consonância com a legislação 
local, em conformidade com a qualidade do produto ou serviço oferecido observado a tabela de referencias 
adotadas pela ABREDIF. 
 
 Artigo 19º 
Será considerada falta grave a este código, a captação de clientes, mediante oferta, venda, indução ou 
intermediação de todo Serviço Funerário Efetivo, fora das dependências da empresa funerária, salvo por 
solicitação expressa do contratante. 
Parágrafo Único – Considerar-se-á, Serviço Funerário Efetivo, toda contratação de atendimento funerário 
ocorrido após o evento óbito, até o sepultamento. 
 
 Artigo 20º 
O contratante, do serviço funerário efetivo, tem direito à livre preferência. Sua escolha deverá ser 
espontânea, sem constrangimento ou intimidação. Ele não poderá ser abordada em nenhuma dependência 
pública ou privada, por qualquer Diretor Funerário, salvo quando por ele solicitado. 
Parágrafo Único – Nas cidades em que forem adotadas, escalas de plantões funerários entre as empresas, 
será primeiramente observado o que dispõe o caput deste Artigo, sendo aplicada a escala de plantão 
somente se a família não declinar o direito de preferência. 
 
 No Capítulo IV – Definições Gerais cabe ressaltar aqui: 
 
 Artigo 27° 
A ABREDIF – Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários – passa a ser o órgão mantenedor 
do CEARF, sendo de sua responsabilidade administrar e fiscalizar a sua aplicação. 
 
 Ter segurança no que se faz é muito importante, mas a insegurança ou o excesso de segurança podem gerar 
erros no trabalho, o que acarretará na queda da qualidade. Por isso, devemos trabalhar bem atentos, respeitando 
os corpos falecidos e seus entes queridos e sempre evitar comentários desnecessários ou discussões no 
ambiente de trabalho, pois isso levará a desgastes emocionais, constrangimento aos familiares ou outros 
funcionários que estejam no local, além de infligir às normas acima citadas. 
 
Marketing Pessoal 
 
 Marketing pessoal é uma estratégia composta por ações cujo objetivo é qualificar a imagem de um profissional 
e seus serviços no mercado de trabalho. Não se resume apenas em preocupar-se com a aparência, mas também 
com a postura e comportamentos e é praticado a cada vez que utilizamos nossas habilidades e qualificações 
337 
 
para nos diferenciar e alavancar nossa carreira, deixando assim a nossa própria marca. O segredo é se fazer 
notar. 
 A importância do Marketing pessoal está em garantir que as pessoas percebam as qualidades do trabalho do 
profissional e os diferenciais que este possui frente aos demais. Comportamento, atitudes, discursos, vocabulário, 
valores, vestimentas e objetivos são alguns dos componentes que ajudam a moldar a imagem profissional. 
 Cada detalhe conta para trabalhar para que ela seja positiva, revertendo em benefícios para o profissional. 
 O investimento nesta estratégia exige alguns processos fundamentais: 
 
 Objetivo: 
Antes de trabalhar o seu marketing pessoal, estabeleça um objetivo bem claro sobre o que você deseja 
alcançar. Trace uma meta e, em seguida, as ações necessárias para concretizá-la. Com um direcionamento, 
será mais fácil traçar planos no curto, médio e longo prazo. 
Também pesquise junto a outras pessoas que já atingiram o que você almeja e verifique a necessidade uma 
qualificação ou experiência mais específica para tal. Afinal, para ter sucesso ao trabalhar a sua imagem, é 
necessário garantir que suas habilidades sejam suficientes. 
 
 Autoconhecimento: 
Conhecer a si mesmo é uma maneira eficiente de promover o marketing pessoal. É fundamental listar quais 
são seus pontos fortes e fracos e identificar o que pensa e faz em relação a cada um deles. Isso não vale 
somente para aptidões técnicas, mas principalmente para aspectos comportamentais. Reflita sobre qual seria 
a melhor maneira de lidar com eventuais dificuldades e como fazer para desenvolver suas capacidades mais 
fortes. 
 
 Qualificação: 
Mesmo um excelente profissional, não deve entrar na zona de conforto. A estagnação o afasta dos objetivos 
e atrapalha o seu desenvolvimento. Como consequência, a imagem que transmite de você mesmo nunca é 
tão boa quanto poderia ser, portanto, esteja em constante desenvolvimento e aprendizado. Utilize seu tempo 
livre para investir em capacitação e adquirir novos conhecimentos. Como o mercado de trabalho está cada 
vez mais competitivo, é preciso além das qualificações comportamentais, ter habilidades técnicas sólidas 
para se destacar e atingir os objetivos profissionais. 
 
 Postura: 
Pequenos detalhes fazem toda a diferença. A demonstração de transparência e sinceridade está presente só 
de olhar nos olhos um do outro. Manter o contato visual é importante, o olhar para as mãos, chão ou qualquer 
outro ponto, deve ser evitado, pois, mostra desinteresse no que a outra pessoa diz. A postura do corpo 
também transmite mensagens, às vezes subconscientes, por isto, é importante prestar atenção aos gestos e 
expressões faciais. A comunicação não verbal também precisa ser desenvolvida, sentar desajeitado na 
cadeira, demonstra desleixo. Braços cruzados ou mãos no bolso denotam falta de interesse em socializar e 
tédio. Vale o alerta: é nos detalhes que uma estratégia de marketing pessoal conhece o sucesso ou o 
fracasso. 
 
 
 
338 
 
 Visual: 
Marketing pessoal não é só aparência, mas é também visual. Ainda que o ambiente organizacional seja mais 
flexível, há cuidados que precisam ser mantidos. É preciso ter bom senso de compreender onde se está, e o 
serviço que está prestando. O visual demonstra a imagem que desejamos passar para os outros. Além disso, 
para trabalhar o marketing pessoal não é preciso, necessariamente, investir em roupas de grife, mas sim 
cuidar da aparência e da higiene. 
Barba bem aparada para os homens e acessórios sem muitos exageros para as mulheres são uma boa dica. 
A sociedade valoriza a aparência, então, o visual é o cartão de visitas. 
Muito importante lembrar que a área de atuação do Agente Funerário é bem específica, lidamos com a dor 
dos familiares, roupas mais contidas e discretas são imprescindíveis. 
 
 Saber ouvir: 
Colegas de trabalho, clientes, chefes e estagiários: todos têm algo a ensinar. Às vezes, os melhores 
conselhos e as dicas mais valiosas surgem quando se menos espera, em um bate-papo informal. Mostrar ser 
um bom ouvinte é um dos passos para se ter admiração das pessoas ao seu redor. 
 
 Boa comunicação: 
Ouvir melhor é parte da comunicação, mas não é o todo. É preciso mais para dominar a interlocução como 
um todo. É preciso ter o máximo de cuidado ao se expressar, seja no trabalho ou no trato com clientes. A fala 
deve ser de forma clara e sem gírias, caso exista termos específicos na área de atuação é fundamental ter o 
domínio destes, valendo o mesmo para a escrita. 
 
 Conhecimento atual: 
Estar beminformado é algo que precisa fazer parte da rotina, pois demonstra competência. È preciso 
acompanhar as principais notícias diariamente, com isto, evitaremos ficar perdidos no assunto quando as 
pessoas ao redor estiverem falando sobre atualidades, ou até mesmo, ficar sem resposta quando alguém 
questionar sobre determinado assunto. 
 
 Pontualidade e compromisso: 
É preciso gerenciar o tempo. O cuidado de chegar com 10 minutos de antecedência a todo e qualquer 
compromisso passa a imagem de uma pessoa comprometida e interessada. 
 
 Liderança: 
A capacidade de liderar é cada vez mais vista como um diferencial importante. Ser capaz de inspirar a equipe 
e se tornar uma referência para ela é também mostrar o seu valor. Essa é uma competência que aparece em 
várias outras situações, inclusive na forma de conduzir a vida pessoal e profissional. Precisamos fazer jus às 
expectativas que depositam em nós. É preciso ter postura de liderança. 
 
 Já detalhamos bastante sobre o que fazer para construir um bom marketing pessoal, mas é prudente também 
saber o que não fazer. 
 
 O primeiro ponto é: sempre se lembrar de não passar por cima de ninguém. 
339 
 
 Não usar pessoas como meio de alcançar aquilo que se deseja. Persiga a ética acima de tudo, a conquista 
deve ser através do esforço e dedicação. 
 Evitar a arrogância. Fuja do foco em si mesmo. 
 Não ser autocentrado, evite o uso constante do “eu” nas falas, isto não ajuda a conquistar a simpatia dos 
demais. 
 Não buscar a afeição dos colegas a qualquer custo. 
 Usar o bom senso de humor com moderação. 
 
 
 
Legislação SFMSP (Serviço Funerário Munícipio de São Paulo) 
 
1. Serviço Funerário: 
 
 1.1. Lei nº 8.383 de 19 de Abril de 1976. 
 Reorganiza o Serviço Funerário do Município de São Paulo, e dá outras providencias. 
 
 Capitulo I 
 Da Natureza, Denominação e Competência. 
 
Art.1º - O Serviço Funerário do Município de São Paulo, entidade autárquica, criada pela Lei nº 5.562, de 13 de 
novembro de 1958, alterada pela Lei nº 7.430, de 24 de março de 1970, diretamente vinculada à Secretaria de 
Serviços e Obras, com sede e foro na cidade de São Paulo, personalidade jurídica, patrimônio próprio e 
autonomia financeira, será regido pela presente lei. 
 
Art.2º - Competem ao Serviço Funerário do Município de São Paulo, de acordo com a legislação vigente, as 
seguinte atribuições: 
 
I – Administrar, manter e conservar os cemitérios municipais; 
 
II – Conceder sepulturas para inumação, em qualquer das suas modalidades, bem como ossários e relicários; 
 
III – Autorizar exumações e reinumações; 
 
IV – Administrar fornos crematórios e proceder a cremações de restos mortais; 
 
V – Apurar e processar os casos de abandono ou ruína de sepultura, até final declaração de extinção da 
concessão; 
 
VI – Autorizar e fiscalizar construções funerárias; 
 
VII – Proceder à escrituração dos cemitérios, em livros próprios; 
 
340 
 
VIII – Prover os cemitérios de todo o material necessário ao desenvolvimento de seus serviços e obras; 
 
IX – Autorizar e fiscalizar serviços executados por empreiteiros credenciados; 
 
X – Autorizar e fiscalizar cemitérios particulares; 
 
XI - Autorizar e fiscalizar os velórios particulares; 
 
XII – Arrecadar taxas e emolumentos, fixados pela Administração Municipal, bem assim as tarifas devidas pelos 
serviços executados pela Autarquia; 
 
XIII – Fabricar e fornecer caixões mortuários; 
 
XIV – Remover os mortos, salvo no caso em que o transporte deva ser feito pela policia; 
 
XV – Ornamentar as câmaras mortuárias e transportar coroas nos cortejos fúnebres; 
 
XVI – Instalar e manter velórios; 
 
XVII – Transportar os mortos por estradas de rodagem do Município para outra localidade; 
 
XVIII – receber e decidir pedidos e reclamações. 
 
§1º - As atribuições previstas neste artigo são de competência exclusiva do Serviço Funerário do Município de 
São Paulo, exceto as constantes nos incisos XVI e XVIII. (Redação dada pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§2º - A atribuição, prevista no inciso XVII deste artigo, também será executada: (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
a) pela Policia Militar do Estado de São Paulo, quando se tratar de servidor pertencente ao Quadro da 
Corporação; (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
b) por empresas ou serviços funerários municipais;(Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
c) por empresas funerárias, desde que autorizada pelo Prefeito da cidade onde se realizará o sepultamento. 
(Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§3º - Nos casos a que se refere o §2º, a contratação para o fornecimento de urnas funerárias não poderá recair 
nas da classe subsidiada pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo. (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§ 4º A remoção e transporte de mortos por estrada de rodagem do Município, fora dos casos previstos no § 2º, 
acarretará aos infratores a apreensão do veículo, bem como de todo material de paramentação que se encontrar 
dentro do mesmo. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
341 
 
§ 5º A apreensão prevista no parágrafo anterior somente se efetivará após a conclusão da remoção ou transporte 
que estiver sendo realizado. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
§ 6º A liberação do veículo e dos materiais apreendidos fica condicionada ao pagamento do valor da multa que 
será automaticamente imposta, correspondente a 2.383,04 (duas mil trezentas e oitenta e três e quatro 
centésimos) Unidades Fiscais de Referência - UFIRs. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
Art.3º - O Serviço Funerário do Município de São Paulo prestará também, quando solicitado, serviços auxiliares ou 
complementares, tais como: 
 
I – Fornecimento de aparelhos de ozônio; 
 
II – Fornecimento de urnas; 
 
III – Providencias administrativas junto aos Cartórios de Registro Civil e Cemitérios. 
 
Parágrafo único – Outros serviços, relacionados com a finalidade da Autarquia, poderão ser executados, a critério 
da Administração Municipal. 
 
Art.4º - A forma de execução dos serviços funerários será objeto de regulamentação, definindo-se as classes, 
padrões, os tipos de caixões e paramentos, a espécie de transporte e os serviços auxiliares complementares. 
 
1.2. Decreto nº 31.747, de 23 de Junho de 1992. 
 Regulamenta os parágrafos 2º e 3º do artigo 2º da Lei nº 8.383, de 19 de abril de 1976, acrescidos pela Lei nº 
11.172, de 7 de abril de 1992. 
 
Capítulo I 
Da Natureza, Denominação e Competência. 
 
Art.1º - O Serviço Funerário do Município de São Paulo, entidade autárquica, criada pela Lei nº 5.562, de 13 de 
novembro de 1958, alterada pela Lei nº 7.430, de 24 de março de 1970, diretamente vinculada à Secretaria de 
Serviços e Obras, com sede e foro na cidade de São Paulo, personalidade jurídica, patrimônio próprio e 
autonomia financeira, será regido pela presente lei. 
 
Art.2º - Competem ao Serviço Funerário do Município de São Paulo, de acordo com a legislação vigente, as 
seguintes atribuições: 
 
I – Administrar, manter e conservar os cemitérios municipais; 
 
II – Conceder sepulturas para inumação, em qualquer das suas modalidades, bem como ossários e relicários; 
 
III – Autorizar exumações e reinumações; 
 
342 
 
IV – Administrar fornos crematórios e proceder à cremações de restos mortais; 
 
V – Apurar e processar os casos de abandono ou ruína de sepultura, até final declaração de extinção da 
concessão; 
 
VI – Autorizar e fiscalizar construções funerárias; 
 
VII – Proceder à escrituração dos cemitérios, em livros próprios; 
 
VIII – Prover os cemitérios de todo o material necessário ao desenvolvimento de seus serviços e obras; 
 
IX – Autorizar e fiscalizar serviços executados por empreiteiros credenciados; 
 
X – Autorizar e fiscalizar cemitérios particulares; 
 
XI - Autorizar e fiscalizar os velórios particulares; 
 
XII – Arrecadar taxas e emolumentos, fixados pela Administração Municipal,bem assim as tarifas devidas pelos 
serviços executados pela Autarquia; 
 
XIII – Fabricar e fornecer caixões mortuários; 
 
XIV – Remover os mortos, salvo no caso em que o transporte deva ser feito pela policia; 
 
XV – Ornamentar as câmaras mortuárias e transportar coroas nos cortejos fúnebres; 
 
XVI – Instalar e manter velórios; 
 
XVII – Transportar os mortos por estradas de rodagem do Município para outra localidade; 
 
XVIII – receber e decidir pedidos e reclamações. 
 
§1º - As atribuições previstas neste artigo, são de competência exclusiva do Serviço Funerário do Município de 
São Paulo, exceto as constantes nos incisos XVI e XVIII. (Redação dada pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§2º - A atribuição, prevista no inciso XVII deste artigo, também será executada: (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
a) pela Policia Militar do Estado de São Paulo, quando se tratar de servidor pertencente ao Quadro da 
Corporação. (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
b) por empresas ou serviços funerários municipais. (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
343 
 
c) por empresas funerárias, desde que autorizada pelo Prefeito da cidade onde se realizará o sepultamento. 
(Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§3º - Nos casos a que se refere o §2º, a contratação para o fornecimento de urnas funerárias não poderá recair 
nas da classe subsidiada pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo. (Incluído pela Lei nº 11.172/1992) 
 
§ 4º A remoção e transporte de mortos por estrada de rodagem do Município, fora dos casos previstos no § 2º, 
acarretará aos infratores a apreensão do veículo, bem como de todo material de paramentação que se encontrar 
dentro do mesmo. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
§ 5º A apreensão prevista no parágrafo anterior somente se efetivará após a conclusão da remoção ou transporte 
que estiver sendo realizado. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
§ 6º A liberação do veículo e dos materiais apreendidos fica condicionada ao pagamento do valor da multa que 
será automaticamente imposta, correspondente a 2.383,04 (duas mil trezentas e oitenta e três e quatro 
centésimos) Unidades Fiscais de Referência - UFIRs. (Incluído pela Lei nº 12.280/1996) 
 
Art.3º - O Serviço Funerário do Município de São Paulo prestará também, quando solicitado, serviços auxiliares 
ou complementares, tais como: 
 
I – Fornecimento de aparelhos de ozônio; 
 
II – Fornecimento de urnas; 
 
III – Providencias administrativas junto aos Cartórios de Registro Civil e Cemitérios. 
 
Parágrafo único – Outros serviços, relacionados com a finalidade da Autarquia, poderão ser executados, a critério 
da Administração Municipal. 
 
Art.4º - A forma de execução dos serviços funerários será objeto de regulamentação, definindo-se as classes, 
padrões, os tipos de caixões e paramentos, a espécie de transporte e os serviços auxiliares complementares. 
 
1.3. Lei nº 11.172, de 07 de Abril de 1992. 
 Altera a redação do Art.2º da Lei nº 8.383, de 19 de abril de 1976, que dispõe sobre a reorganização do 
Serviço Funerário do Município de São Paulo. 
 
Art. 1º - O art.2º da Lei nº 8.383, de 19 de abril de 1976, que reorganiza o Serviço Funerário do Município de São 
Paulo, passa a ter a seguinte redação: 
 
Art. 2º 
§1º - As atribuições previstas neste artigo são de competência exclusiva do Serviço Funerário do Município de 
São Paulo, exceto as constantes nos incisos XVI e XVIII. 
 
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§2º - A atribuição, prevista no inciso XVII deste artigo, também será executada: 
a) pela Policia Militar do Estado de São Paulo, quando se tratar de servidor pertencente ao Quadro da 
Corporação; 
b) por empresas ou serviços funerários municipais; 
c) por empresas funerárias, desde que autorizada pelo Prefeito da cidade onde se realizará o sepultamento. 
 
§3º - Nos casos a que se refere o §2º, a contratação para o fornecimento de urnas funerárias não poderá recair 
nas da classe subsidiada pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo. 
 
Art. 11. Os procedimentos de conservação de restos mortais humanos deverão ocorrer em laboratório 
apropriado, sob Licença de Funcionamento e Alvará Sanitário. 
Parágrafo único. O responsável técnico pelo laboratório, a que se refere o caput deste artigo, deve ser médico, 
legalmente, habilitado para o exercício de sua profissão. 
 
 
 
Trâmites Funerários 
 
1. Trâmites Funerários SFMSP: 
 Para a contratação do Serviço Funerário, a família precisa ter em mãos a Declaração ou Atestado de Óbito. A 
emissão deste documento varia de acordo com o local da morte. 
 
1.1. Óbito no Hospital: 
 Hospital emite a Declaração de Óbito. 
 Com a Declaração de Óbito em mãos, efetua-se a contratação de funeral na Agência Funerária. 
 
1.2. Óbito na Residência: 
 
1.2.1. Há médico que ateste óbito. 
 Médico emite a Declaração de Óbito. 
 Com a Declaração de Óbito em mãos, efetua-se a contratação de funeral na Agência Funerária. 
 
1.2.2. Não há médico que ateste o óbito. 
 Lavrar o Boletim de Ocorrência no Departamento de Polícia (Órgão Estadual). 
 
1.2.2.1. Morte Suspeita (causa externa). 
 É efetuada a perícia. 
 O corpo será enviado para o IML (órgão Estadual). 
 IML emite a Declaração de Óbito. 
 Com a Declaração de Óbito em mãos, efetua-se a contratação de funeral na Agência Funerária. 
 
 
 
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1.2.2.2. Morte Natural. 
 Corpo será enviado para o SVO (Serviço de Verificação de Óbito). 
 SVO emite a Declaração de Óbito. 
 Com a Declaração de Óbito em mãos, efetua-se a contratação de funeral na Agência Funerária. 
 
1.3. Óbito em local Público: 
 A Polícia (Órgão Estadual) deverá ser chamada. 
 O corpo será enviado para o IML (órgão Estadual). 
 IML emite a Declaração de Óbito. 
 Com a Declaração de Óbito em mãos, efetua-se a contratação de funeral na Agência Funerária. 
 
2. Contratação do funeral: 
 Para contratação do funeral o contratante deve portar seu RG, preferencialmente parente do falecido (a), pois 
se responsabilizará pelas informações declaradas, como também os seguintes documentos do falecido (a): 
 
 Declaração de Óbito. (Obrigatório) 
 RG (ou CNH ou carteira de trabalho) e CPF da pessoa falecida. (Obrigatórios) 
 Certidão de Casamento da pessoa falecido se houver. 
 Certidão de nascimento da pessoa falecida se houver. 
 
 
 As informações sobre peso, altura e características do (a) falecido (a) precisam ser coletadas para escolha da 
urna funerária, bem como para finalização. 
 Na agência, o munícipe irá escolher a homenagem que será prestada à pessoa falecida e providenciar seu 
sepultamento ou cremação. A contratação da homenagem engloba a urna (caixão) e toda a ornamentação 
interna da mesma, a sala para o velório, o carro de transporte funerário e o sepultamento ou cremação. 
 O funcionário da agência auxiliará na definição do horário de sepultamento ou cremação, reserva de velório 
municipal, sepultamento em cemitério mais próximo da residência ou onde a família possui concessão ou 
cemitério com disponibilidade. 
 Pagamentos em dinheiro serão aceitos somente nas agências Central e Quarta Parada. 
 
Lei estadual 10.762 - de 23 de janeiro de 2001. 
 Dispõe sobre proibição do agenciamento de serviços funerários nas dependências dos estabelecimentos públicos 
de saúde, das unidades médico-legais e dá outras providências. 
 
 Lei municipal 13.315/02 - de 31 de janeiro de 2002 
Dispõe sobre o fornecimento obrigatório de informações sobre os serviços prestados pelo Serviço Funerário do 
Município, e dá outras providências. 
 
3. Certidão de Óbito: 
 A Certidão de Óbito é um documento emitido pelo Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da comarca 
onde ocorreu o óbito, a partir do assento lavrado em livro próprio. 
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 O pedido de registro dos óbitos que passam pelas agências funerárias municipais é encaminhado ao Cartório 
pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo,o qual enviará todos os dados e documentos necessários 
para o assento. 
 Todos os óbitos ocorridos no Município de São Paulo devem ser registrados na capital, independente de onde 
residia a pessoa falecida ou de onde o corpo será sepultado. 
 O Serviço Funerário do Município de São Paulo não emite certidões de óbito, nem segundas vias, apenas 
quem pode fazê-lo é o Cartório de Registro Civil. 
 
4. Declaração de Óbito: 
 A declaração de óbito (atestação) é um ato médico, formalizado através de documento intitulado Declaração 
de Óbito - DO. As DO são assinadas por médicos e preenchidas em formulário próprio, padronizado pelo 
Ministério da Saúde, numerado e disponibilizado para preenchimento médico pelas autoridades de saúde. As DO 
devem ser preenchidas para todos os óbitos, incluindo os de natimortos. 
 
5. Gratuidades e Subsídios: 
 Lei 11.479/94 
 Pela Lei 11.479/94, regulamentada pelo Decreto 35.198/95, a família de pessoa que tiver doado algum órgão 
para fins de transplante médico pode usufruir da dispensa de pagamento de taxas, emolumentos e tarifas, 
conforme especifica a legislação citada. 
 
Para tanto, na contratação do funeral, a família deverá apresentar o comprovante de doação de órgãos do 
falecido, bem como da imediata comunicação do óbito à instituição médica habilitada a realizar o transplante. 
 
 Lei 11.083/91 
 Pela Lei 11.083/91, é concedida a gratuidade do sepultamento e dos meios e procedimentos a ele necessários 
aos munícipes que não tenham condições de arcar com as despesas de funeral. 
 
6. Cremação: 
 A cremação poderá ocorrer quando em vida, o falecido houver manifestado este desejo a seus familiares mais 
próximos e, neste caso, a declaração de óbito deve ser firmada por dois médicos. 
 Também poderá ser realizada nos casos de morte natural e o falecido (a) não tiver manifestado em vida, 
discordância quanto à cremação. A autorização para cremação será concedida pelo parente mais próximo, 
atuando sempre um na ausência do outro e na ordem estabelecida (cônjuge, ascendentes, descendentes e 
irmãos maiores de idade), testemunhada por duas pessoas. 
 No caso de morte violenta, a cremação deverá ser autorizada pelo Juiz Corregedor da Polícia Judiciária 
(Delegado de Polícia). A cremação também poderá ocorrer após exumação, se houver interesse por parte dos 
familiares. 
 A cremação é o processo que incinera de forma rápida e higiênica o corpo do falecido juntamente com a urna, 
se faz por meio de equipamentos de alta tecnologia projetados exclusivamente para este fim. 
 
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7. Exumação: 
 Após três anos de sepultamento, o parente mais próximo do falecido poderá requerer a exumação. 
 Se o túmulo for de concessão do próprio requerente, o parente deverá levar os seguintes documentos: 
certidão de óbito (cópia autenticada), RG (cópia autenticada) do requerente e documentos que comprovem o 
grau de parentesco com o falecido. Neste caso, o requerente assina pela concessão e pela exumação. 
 Quando o túmulo for de concessão de terceiros, o requerente deverá levar, além dos documentos acima 
citados, o documento do terreno (no caso de cemitério particular) e RG (cópia autenticada) do concessionário. 
Neste caso, o requerente deverá assinar pela exumação e o concessionário pela concessão, no mesmo 
requerimento. Caso a capacidade do túmulo esteja completa e haja necessidade de mais um sepultamento, o 
concessionário poderá solicitar exumação, desde que o corpo a ser exumado tenha mais de três anos de 
sepultamento. 
 
 
 
 
8. Velórios: 
 
8.1. Velórios Municipais: 
 A escolha do velório deverá ser feita no momento da contratação do funeral, junto à agência funerária. Os 
serviços de suporte ao velório, disponíveis ao usuário, são: paramentação, velas e artigos religiosos, enfeites 
florais para caixão, aparelho de ozônio, mesa de condolências, arranjos florais. 
 
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8.2. Velórios Particulares: 
 É possível a realização de velórios em hospitais, igrejas e residências. A escolha deverá ser feita no momento 
da contratação do funeral, junto à agência funerária. Nos velórios particulares a agência cobrará uma taxa de 
remoção do corpo e uma taxa de serviço pelo transporte da paramentação (material de suporte para a urna 
funeral). Os serviços de suporte ao velório, disponíveis ao usuário, são: paramentação, velas e artigos religiosos, 
enfeites florais para caixão, aparelho de ozônio, mesa de condolências, arranjos florais.

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