O ENSINO OBJETO DA DIDÁTICA - SISTEMATIZAÇÃO

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CASTRO, A. R. (org). CARVALHO, A. M. O Ensino: Objeto da Didática. IN: Ensinar 
a Ensinar: Didática Para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira, 2001. Pág. 
13-31. 
 
Discente: Eduarda Silva Moraes 
 
RESUMO DO TEXTO: O Ensino: Objeto da Didática 
 
SISTEMATIZAÇÃO DO TÓPICO: Didática e Ensino 
 
A autora faz a historização das concepções de ensino, pois este possui muitas 
variáveis como o que se ensina, atitudes dos mestres e alunos, recursos utilizados, 
instalações escolares, etc. e isso considerando épocas denominadas como degraus na 
escalada da educação como a Grécia, a Europa Medieval, o Renascimento e a iniciação 
científica do início da Idade Moderna, o Iluminismo e o Humanismo, as transformações 
do século XVIII e as reformas atuais na educação. Em cada um desses marcos 
pedagógicos o conceito de educação varia consideravelmente, e a autora acredita que seja 
por conta de interpretações epistemológicas deste fenômeno que é o ensino e porque são 
baseadas nos princípios que cercam a relação entre sujeito e o objeto do conhecimento. 
Existem duas tendências de pensamento em relação ao ensinante e o aprendiz, a 
primeira diz que o ensino é interpretado de fora para dentro, onde os educadores 
transmitem algo ao aluno; e na segunda o ensino é compreendido como algo que vem de 
dentro para fora, dependendo dos referenciais externos, onde o professor não ensina, 
apenas ajuda o aluno a aprender. A autora, porém, apresenta uma terceira posição que 
introduz no processo de ensinar um fato, que muda o foco da análise, e com isso não se 
remete apenas aos conteúdos, mas à construção dos objetos de conhecimento e das 
estruturas cognitivas, e esta terceira posição reconhece uma possível harmonia entre o 
prazer e o esforço. 
Mas o ensino representa os interesses da sociedade, onde deve modelar o 
indivíduo, ou torná-lo livre para escolher? A autora nos diz que a primeira hipótese dá à 
chance de tornar o indivíduo adaptado a vida social, além de combater os excessos de 
liberdade, considerando que o poder de decisão, evolui à medida que se dispõe de 
estímulos que permitam assimilá-las.