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Crescimento e Desenvolvimento

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Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
1 
Problema: Ainda chego lá 
Tutor: Ana Paula 
Relator: Taís Barbosa 
Coordenador: Lucas Júnior 
 
PASSO 5- LISTANDO OS 
OBJETIVOS: 
1♡ Descrever a fisiologia do crescimento 
da criança e adolescente; 
2♡ Conhecer os parâmetros avaliativos do 
crescimento (Tanner, idade óssea, PC, 
Vol. test., sela túrcica, exame de tireoide, 
função hepática, SS/SI); 
3♡ Relacionar os hormônios do 
crescimento com o desenvolvimento, 
4♡ Identificar os fatores que influenciam 
no crescimento (intrínsecos e extrínsecos); 
♡ Definir resposta do caso clínico 
(constitucional ou familiar); 
 
PASSO 6- DESCREVENDO OS 
OBJETIVOS: 
 
1 Fisiologia do crescimento da 
criança e adolescente; + 
3 Relacionar os hormônios do 
crescimento com o desenvolvimento; 
 
OBS: Diferença entre crescimento e 
desenvolvimento: O crescimento é o 
aumento do tamanho corporal em 
decorrência do aumento no número e no 
tamanho das células e o desenvolvimento 
é a aquisição de novas habilidades ou o 
aumento da capacidade do indivíduo na 
realização de funções cada vez mais 
complexas, dinâmicas e progressivas, que 
inclui, além do crescimento, a maturação, 
a aprendizagem e os aspectos psíquicos e 
sociais. 
 
 
 
 
- INTRODUÇÃO: 
♡ O crescimento em seres humanos é 
um processo dinâmico e contínuo que 
tem início na concepção e vai até o 
final da vida, porém essa taxa de 
crescimento em crianças não é estável. 
Além disso, o crescimento infantil é 
um dos melhores indicadores de saúde 
e reflete as condições de vida de uma 
criança no passado e no presente. 
 
Os dois primeiros anos de vida e a 
adolescência são marcados por picos 
de crescimento e desenvolvimento 
rápidos. Mas para entender sobre isso, 
precisamos entender que o 
crescimento normal é um processo 
complexo que depende de inúmeros 
fatores: 
 
 Hormônio do crescimento e 
outros hormônios. Sem quantidades 
adequadas de hormônio do 
crescimento, as crianças simplesmente 
deixam de crescer. Os hormônios da 
tireoide, a insulina e os hormônios 
sexuais na puberdade também 
desempenham papéis diretos e 
permissivos. Uma deficiência em 
qualquer desses hormônios leva ao 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
2 
crescimento e ao desenvolvimento 
anormais; 
 
 Uma dieta adequada que inclua 
proteínas, energia (ingestão calórica) 
suficiente, vitaminas e minerais. Muitos 
aminoácidos podem ser produzidos no 
corpo a partir de outros precursores, 
porém os aminoácidos essenciais 
devem vir de fontes alimentares. Entre 
os minerais, o cálcio, em particular, é 
necessário para a formação adequada 
dos ossos; 
 
 Ausência de estresse crônico. O 
cortisol proveniente do córtex da 
glândula suprarrenal é liberado nos 
períodos de estresse e tem 
significativos efeitos catabólicos que 
inibem o crescimento. As crianças que 
estão sujeitas a ambientes estressantes 
podem apresentar uma condição 
conhecida como falha no crescimento, 
que é marcada pelo crescimento 
anormalmente lento; 
 
 Genética. O tamanho adulto 
potencial de cada pessoa é determinado 
geneticamente na concepção; 
 
 
H O R M Ô N I O D O C R E S C I M E N T O 
 Growth hormone, também 
chamado de somatotropina, 
somatotrópico, ou hormônio do 
crescimento humano, é um 
hormônio peptídico típico secretado 
pelo lobo anterior da glândula 
pituitária, chamados de 
somatotrofos, que liberam de 1-2mg 
de GH todos os dias e que também 
estimula o crescimento de 
essencialmente todos os tecidos do 
corpo, incluindo os ossos. 
 
 Estímulo: O estímulo para a 
liberação do hormônio do crescimento 
é complexo e não está completamente 
esclarecido, mas inclui nutrientes 
circulantes, estresse e outros 
hormônios que interagem com o seu 
ritmo diário de secreção; 
 
 Os estímulos para a secreção de 
GH são integrados no hipotálamo, o 
qual secreta dois neuropeptídeos no 
sistema porta hipotalâmico-hipófisário: 
hormônio liberador do hormônio do 
crescimento (GHRH) e hormônio 
inibidor do hormônio do crescimento, 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
3 
mais conhecido como somatostatina 
(SS). Os pulsos do GHRH proveniente 
do hipotálamo estimulam a liberação 
de GH. 
 
 Em adultos, o maior pulso de 
liberação do GH ocorre nas 2 
primeiras horas do sono. Especula-se 
que o GHRH tenha propriedades 
indutoras do sono, porém o papel do 
GH nos ciclos do sono não está claro; 
 
 O GH é secretado por células da 
adenohipófise. Mesmo sendo um 
hormônio peptídico típico na maioria 
dos aspectos, aproximadamente 
metade do GH no sangue está ligado à 
proteína ligadora do hormônio do 
crescimento plasmática. A ligação com 
as proteínas protege o GH plasmático 
de ser filtrado para a urina e estende a 
sua meia-vida por mais 12 minutos. 
 
 Alguns estudos sugerem que a 
concentração das proteínas ligadoras é 
determinada geneticamente e exerce um 
papel na determinação da estatura do 
adulto; 
 
 Os tecidos-alvo para o GH incluem 
tanto células endócrinas como não 
endócrinas. O GH atua como um 
hormônio trófico (que estimulam o 
funcionamento de outras glândulas 
endócrinas) para estimular a 
secreção de fatores de crescimento 
semelhantes à insulina, pelo fígado e 
por outros tecidos, que são os IGFs 
(IGFs, do inglês, insulin-like growth 
factors) (primeiramente chamados 
de somatomedinas). 
 
 Os IGFs têm um efeito de 
retroalimentação negativa na secreção 
do hormônio do crescimento, atuando 
na adenohipófise e no hipotálamo. Os 
IGFs atuam em conjunto com o GH 
para estimular o crescimento dos 
ossos e dos tecidos moles (vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos, músculos, 
tecido gorduroso, aponeuroses, 
tendões, nervos e os tecidos sinoviais) 
que equivale a cerca de 50% do peso 
corporal de um adulto; 
 
 Metabolicamente o GH e os IGFs 
são anabólicos para as proteínas e 
promovem a síntese proteica, uma 
parte essencial do crescimento dos 
tecidos. 
 
 Os IGFs são responsáveis pelo 
crescimento das cartilagens. O GH 
aumenta as concentrações 
plasmáticas de ácidos graxos e de 
glicose por promover a degradação 
dos lipídeos e a produção de glicose 
hepática; 
 
-GH é vital para o crescimento físico 
normal em crianças; seus níveis 
aumentam progressivamente durante a 
infância e atingem o pico durante o 
surto de crescimento que ocorre na 
puberdade, logo o GH se apresenta 
elevado no primeiro ano de vida, 
decresce aos poucos e atinge 
valores relativamente estáveis por 
volta dos 4 de idade. A puberdade é 
o segundo período de alta secreção 
de GH, e consequentemente, de 
ganho de estatura (processo que é 
finalizado com o resultado da 
maturação óssea no indivíduo, 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
4 
fazendo com que atinja sua estatura 
final); 
 
 GH não age por meio de 
glândula-alvo específica, ou seja, 
estimulando uma segunda glândula 
para produzir um efeito final; 
 Seus efeitos atuam sobre todos ou 
quase todos os tecidos corporais – 
provoca o crescimento de quase todos 
os tecidos corporais que são capazes de 
crescer; 
 Promove o ↑ celular  ↑ mitoses 
→ resultando na multiplicação e 
diferenciação de tipos celulares, ex: 
células do tecido ósseo e muscular; 
aumenta a quantidade de proteína 
do corpo (elevando a taxa de síntese 
de proteínas= Síntese do 
crescimento tecidual), utiliza as 
reservas de gorduras e poupa os 
carboidratos. 
GH aumenta o transporte da 
maioria dos aminoácidos através 
das membranas celulares para o 
interior das células = aumenta as 
concentrações de aminoácidos 
dentro das células = aumento 
parcial da síntese das proteínas. 
 
As endorfinas, serotonina, e durante 
a fase do sono de ondas lentas 
estimulam a liberação de GRH; e é 
inibido pela somatostatina 
(hormônio inibidor da liberação do 
GH); 
 
 
 
 
 
 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
5 
 
 O GH é essencial para o 
crescimento normal: 
 
 Os distúrbios que refletem as 
ações do hormônio do crescimento 
são mais evidentesem crianças. 
Deficiências graves do hormônio do 
crescimento na infância levam ao 
nanismo, que pode resultar de um 
problema na síntese do hormônio do 
crescimento ou com receptores 
defeituosos de GH. Infelizmente, o 
hormônio do crescimento de bovinos e 
de suínos não são eficazes como 
terapia de reposição, e somente o 
hormônio do crescimento de primatas 
é ativo em seres humanos. Felizmente, 
a deficiência grave de hormônio do 
crescimento é relativamente rara. No 
extremo oposto, a hipersecreção do 
hormônio de crescimento em 
crianças leva ao gigantismo; 
 
 Uma vez que o crescimento 
ósseo cessa no final da 
adolescência, o hormônio do 
crescimento não pode aumentar 
mais a estatura. Contudo, o GH e os 
IGFs podem continuar atuando na 
cartilagem e nos tecidos moles. 
 
 Os adultos com secreção excessiva 
de hormônio do crescimento 
desenvolvem uma condição chamada 
de acromegalia, caracterizada pelo 
alongamento da mandíbula, expressões 
faciais grosseiras e crescimento das 
mãos e dos pés; 
 
 
 
 Crescimento dos tecidos e dos ossos: 
 O crescimento pode ser dividido 
em duas áreas gerais: o crescimento 
dos tecidos moles e o crescimento 
ósseo. 
 Em crianças, o crescimento 
ósseo é geralmente avaliado pela 
determinação da estatura, e o 
crescimento dos tecidos, pelo peso. 
Múltiplos hormônios têm efeitos 
diretos ou permissivos sobre o 
crescimento. 
 
 O crescimento tecidual requer 
hormônios e sinais parácrinos: 
 
 O crescimento dos tecidos moles 
exige quantidades adequadas de 
GH, dos hormônios da tireoide e de 
insulina. O GH e os IGFs são 
necessários para a síntese proteica e 
a divisão celular nos tecidos. Sob a 
influência desses hormônios, as 
células podem sofrer hipertrofia 
(tamanho celular aumentado) e 
hiperplasia (número celular 
aumentado); 
 
 Os hormônios da tireoide 
(tiroxanos T3/T4) têm um papel 
permissivo no crescimento e 
contribuem diretamente para o 
desenvolvimento do sistema 
nervoso. No tecido-alvo, os 
hormônios da tireoide interagem 
sinergicamente com o hormônio do 
crescimento para a síntese proteica 
e o desenvolvimento do sistema 
nervoso. Crianças com 
hipotireoidismo não tratado 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
6 
(cretinismo) não crescem até uma 
estatura normal, mesmo que secretem 
uma quantidade normal de hormônio 
do crescimento; 
 
 A insulina sustenta o 
crescimento dos tecidos, 
estimulando a síntese proteica e 
fornecendo energia na forma de 
glicose. Como a insulina é 
permissiva para o hormônio do 
crescimento, as crianças que têm 
deficiência de insulina não terão 
crescimento normal = sem energia 
(glicose) não tem como ter 
potencial suficiente pro crescimento 
tecidual, afetando em todo 
desenvolvimento do crescimento, 
mesmo que tenham concentrações 
normais de hormônio do 
crescimento e dos hormônios da 
tireoide; 
 
 O crescimento ósseo requer 
quantidades adequadas de cálcio a 
dieta: 
 
 O crescimento ósseo, assim 
como o desenvolvimento dos 
tecidos moles, requer os hormônios 
apropriados e quantidades 
adequadas de proteínas e de cálcio. 
 
 Os ossos geralmente possuem duas 
camadas: uma camada externa de osso 
compacto denso e uma camada interna 
de osso trabecular esponjoso. Em 
alguns ossos, a cavidade central é 
preenchida com medula óssea. O osso 
compacto fornece força; 
 
 
2 Conhecer os parâmetros 
avaliativos do crescimento: 
 
 O comprimento é medido deitado e deve ser usado 
em bebês e crianças até 24 meses de idade; a altura é 
medida em pé e deve ser usada para crianças de dois 
anos ou mais (se possível); 
 
 A avaliação de uma criança com suspeita de baixa 
estatura é orientada respondendo às seguintes 
perguntas: 
 
 A criança é baixa? 
-A medição precisa do comprimento ou altura é 
essencial. Medições imprecisas ou plotagens aberrantes 
são umas das causas mais comuns de aparente falha no 
crescimento. As medições do comprimento ou altura 
devem ser plotadas nos gráficos de crescimento 
adequados à idade e ao sexo da criança. O peso 
também deve ser medido para fornecer informações 
adicionais sobre o estado nutricional da criança. Os 
percentis e os escores Z também podem ser calculados 
usando calculadoras específicas; 
 
 
 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
7 
 
- A velocidade de crescimento da criança está 
prejudicada? 
- Qual é a altura prevista para a criança na fase adulta? 
 
 
 
 Recém-nascido: 
 Peso de nascimento: 3000g; o Perde 10% na 1ª semana de 
vida; o Recupera peso nascimento com 10 dias; 
 Comprimento ao nascer: o Menino: 50cm; o Menina: 49 
cm; 
Acompanhamento mensal de: 
- Peso; - Comprimento; - Perímetro cefálico; 
 
 Métodos para identificar normalidade no crescimento: 
o Tabela: 
 
 
 
 
 
Curvas de crescimento: 
 
 Curva OMS: projeto em 6 cidades e 6 países 
 
 Selecionaram crianças e acompanharam 
longitudinalmente até os dois anos, eram crianças que 
possuíam um bom nível social, que as mães não 
fumaram durante a gestação e que tiveram aleitamento 
materno exclusivo nos primeiros 4-6 meses, para 
avaliar o peso e crescimento com forme a idade; 
Brasil (pelotas); Gana (Accra); Índia (Nova Déli); 
Noruega (Oslo); Omã (Muscat); Estados Unidos 
(Davis); 
 
 Estatística: o Escore Z- é uma distribuição 
normal, então eles tratam os dados como se fosse 
uma curva de gals. Na curva de gals o 0 é o pico e ele 
corresponde ao mesmo tempo a média, a mediana e a 
moda da população; 
 
 Percentil - é como se colocasse todas as meninas a 
cada faixa etária em uma fila. Então a menina que tiver 
um peso no percentil 3, ela tem um peso equivalente a 
3% das meninas que estão naquela fila; 
 
Curva de peso para idade de meninas até 5 anos 
com escore Z; 
-Tudo o que estiver entre 2 e -2 é considerado normal, 
ou seja, o desvio padrão; 
 
 
 Curva de peso para idade com meninas até 5 anos 
com percentil 
 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
8 
 
 
 Equivalência: 
 
 
 Curva de crescimento/estatura por 
idade MENINOS – do nascimento aos 
5 anos (escore-Z) 
 
Comprimento: enquanto a criança é 
medida deitada; 
 
 Estatura: quando já está sendo 
medido em pé; 
 
Estatura abaixo do Z-3= muito baixa 
estatura para idade; 
 
 Estatura entre o Z-3 e Z-2: baixa 
estatura para a idade; 
 
 Estatura acima de Z-2: estatura 
adequada para idade; 
 
 Não se tem uma classificação como: 
alta estatura para a idade, porque não é 
considerado patológico ser alto; 
 
 
 
 Avaliação da desnutrição: 
 
 Porcentagem da mediana; 
- Valor do peso ou estatura do paciente x 100 / valor 
da mediana do peso ou estatura; 
- Classificação de Waterlow: 
Utiliza porcentagem da mediana para E/I e P/E; 
 
 
 Classificação Gómez: 
- Utiliza porcentagem da mediana para P/I; 
 
 
 
 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
9 
 
Peso 
 
  A criança dobra de peso de nascimento aos 4- 5 
meses, triplica aos 12 e quadruplica com 2-2 anos e seis 
meses; 
 De dois até os oito anos, cada criança ganha em 
média 2kg/ano; 
 Existe uma formula para o cálculo aproximado do 
peso que pode ser usada para crianças de três até onze 
anos: Peso(kg) = idade (anos) x 2 + 9.; 
 Obs: os bebes até dois anos ou até 16kg deverão ser 
pesados na posição deitada ou sentados na balança 
mecânica pediátrica. Já as crianças maiores de dois anos 
e os adultos são pesados na balança tipo plataforma; 
 
 
 
Estiramento 
 
 O termo comprimento é usado para determinar o 
crescimento linear em crianças até dois anos. A partir 
dos dois anos, usamos o termo altura. A “estatura, por 
sua vez faz referência a ambos os termos; 
 O comprimento médio das crianças ao nascimento é 
de 50cm. No primeiro semestre de vida 15cm e no 
segundo semestre 10cm; ao final do primeiro ano a 
criança cresce 25cm, ou seja, cerca de 50% do seu 
comprimento ao nascimento; 
 Com quatro anos a criança mede em torno de 1 
metro; 
 Fórmula de acordo com a idade (3 aos 11 anos): 
Altura(cm)= (idade – 3) x 6 + 95; 
 Obs: até os dois anos o comprimento deverá ser 
medido com a criança na posição deitada, colocando-se 
a régua em contato com o vértice da cabeça e sobre a 
sola dos pés posicionada a um ângulo de 90º. Após 
dois anos, a estatura é medida com a criança na 
posição de pé, apoiando-se a região occipital e os 
calcanhares sobre a régua vertical; 
 
Perímetro cefálico 
 
 É uma medida que representa o crescimento do 
cérebro. Nos primeiros meses d vida é muito útil para a 
identificação de desvios do desenvolvimento 
neurológico; 
 É uma medida confiável do crescimento do cérebro, 
sendo um índice que menos varia para diferentes 
grupos etários; 
 Obs; no recém-nascido é maior que o perímetro 
torácico 
 
 
 
SS/SI 
 
  Segmento inferior (SI) é a distância que vai da 
sínfise púbica ao chão, e o segmento superior (SS) 
é a diferença entre a estatura e o segmento inferior; 
 Ao nascimento, o segmento superior é maior que o 
inferior, mas, durante a adolescência, a proporção 
SS/SI deve estar entre 0,9 e 1. 
O aumento dessa relação pode significar alguma 
malformação, displasia óssea ou raquitismo; 
 
Envergadura 
 
A envergadura é a distância entre os dedos médios de 
ambas as mãos estando os braços abertos. Também na 
adolescência a relação envergadura: estatura atinge 
valores próximos a 1; 
 
Alvo genético 
 
 A fórmula do alvo genético permite que calculemos o 
canal genético de crescimento de uma criança com base 
na hereditariedade, ou seja, com base na estatura dos 
pais. Assim consegue-se prever o limite mínimo, a 
média e o limite máximo de estatura que a criança pode 
alcançar até o fim da puberdade; 
 Aproximadamente 20% das crianças poderão 
apresentar ao final da puberdade uma estatura inferior 
ou superior ao alvo genético. 
 MENINAS = ALTURA DA MÃE (cm) + 
ALTURA DO PAI (cm) – 13/2; 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
1
0 
 MENINOS = ALTURA DA MÃE (cm) + 
ALTURA DO PAI (cm) + 13/2; 
 
 O resultado desse cálculo indica o canal de 
crescimento da família, Considera-se normal uma 
variação de mais ou menos 5cm; 
 
Curva de crescimento/Z SCORE 
 
As curvas de crescimento apresentam 7 percentis:  
percentil 5; 
 percentil 10; 
 percentil 25; 
 percentil 50; 
 percentil 75; 
 percentil 90; 
 percentil 95; 
 
 
 
 Além dos percentis, existe outra forma de comparar 
peso e estatura de um paciente especificamente com a 
média populacional. Esta forma depende do cálculo do 
desvio padrão, que é feito através da seguinte fórmula: 
 
 
 
 
 
 Escore Z + 3= percentil 99,8 
 Escore Z + 2= percentil 97,7; 
 Escore Z + 1= percentil 84,2 
 
* Média: percentil 50 (Mediana) - Escore Z – 1= 
percentil 15,8; 
 
Escore Z – 2= percentil 2,28; 
Escore Z - 3: percentil 0,15; 
 
 
 
 
Idade óssea 
 
 O potencial de crescimento de um indivíduo pode ser 
presumido por meio da progressão da ossificação das 
epífises ósseas; 
 Os centros de ossificação do esqueleto aparecem e 
progridem em uma sequência conhecida nas crianças 
normais, permitindo assim que a maturação esquelética 
possa ser comparada com a idade cronológica. Logo, o 
grau de maturação óssea característico para uma 
determinada idade cronológica é definido como idade 
óssea; 
 Após o período neonatal, quando geralmente se 
utiliza a radiografia do joelho para estimar a idade do 
esqueleto, a radiografia de mão e punho esquerdo é a 
mais utilizada para determinar a idade óssea; 
 Como o fechamento completo das epífises indica que 
a pessoa parou de crescer, o que esses métodos é 
quanto ainda o paciente pode crescer; 
 O crescimento estatural tem uma importante relação 
com a idade óssea, visto que a menina cresce até atingir 
uma idade óssea de 15 a 16 anos e o menino até 17 e 
anos 
 
4 Identificar os fatores que influenciam 
no crescimento (intrínsecos e extrínsecos); 
 
Introdução 
- Todo ser humano nasce com um potencial genético 
de crescimento que poderá ou não ser alcançado, 
dependendo das condições de vida a que esteja 
exposto desde a concepção até a idade adulta. 
Portanto, o processo de crescimento está influenciado 
por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos 
(ambientais), dentre os quais destacam-se a 
alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os 
cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando 
ou retardando esse processo. 
 
 
 
FATORES EXTRÍNSECOS: 
- Socioeconômicos: Crianças que vivem em 
comunidades de baixa renda , tendem a apresentar 
um estado nutricional mais baixo, isso está associado 
aos maiores déficits antropométricos (peso/idade e 
peso/altura) das crianças. 
- Ambientais/ Baixa poluição ambiental: Um 
indivíduo ou uma população que vive em ambiente 
satisfatório, os genes terão a oportunidade de 
expressar seu máximo potencial. Isso explica a 
importância cada vez mais evidenciada das 
investigações entre crescimento e condições externas; 
- domiciliar: número satisfatório de cômodos por 
pessoa, tipo adequado de sanitário, espaço para 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
1
1 
desenvolvimento físico e motor; 
Saneamento básico : A falta de saneamento básico 
pode potencializar os riscos de doenças infecto-
parasitárias, consequentemente influenciar os 
indicadores nutricionais, que estão ligados 
diretamente com o crescimento. A influência do 
saneamento, em relação a ausência de abastecimento 
d'água e de esgotamento público, aumenta em 2,5 
vezes o risco de retardo de crescimento nas crianças. 
- imunizações e internações hospitalares/ 
calendário de vacinação: Manter um calendário de 
vacinação completo é essencial para evitar doenças 
preveníeis e colaborar para um crescimento saudável, 
bem como a existência d unidades hospitalares 
disponíveis para possíveis internações; 
- etilismo: (- tabagismo, etilismo ou uso de 
drogas ilícitas e uma dieta pouco saudável;) Pode não 
apenas trazer complicações na gestação (diabetes 
gestacional, aumento da pressão arterial, doenças 
infecciosas), como também potencializar o retardo de 
crescimento intrauterino; 
e sabe-se que o período de crescimento 
intrauterino é quando se observa a maior velocidade 
de crescimento. Então nesse fase, o pré-natal ajuda 
a identificar um retardo de crescimento intrauterino. 
- tabagismo; 
- dieta; alimentação adequada ( desde aleitamento 
materno, alimentação pós-desmame, ingestão de 
micronutrientes, são fundamentais pro 
desenvolvimento do crescimento; 
- os micronutrientes (minerais e vitaminas) também 
exercem uma ação evidente sobre o processo de 
crescimento das crianças e que a sua carência tem 
implicações severas sobre o crescimento e 
desenvolvimento infantil, assim como, na resistência 
às infecções. A influência da suplementação de ferro e 
de zinco isolada ou combinada sobre o crescimento, 
o desenvolvimento, a morbidade (diarreia e infecção 
respiratória) e a função imune, tem se constituído 
preocupação de muitos pesquisadores que 
comprovaram a associação positiva entre essas 
variáveis. Nos países em desenvolvimento, o atraso 
no crescimento inicia-se, em geral, entre quatro e seis 
meses de vida, quando o aleitamento materno é 
substituído por alimentos de baixo valor nutricional e, 
frequentemente, contaminados. Como consequência, 
ocorre uma maior propensão para as infecções, 
especialmente as diarreicas. 
- Mobilidade (sedentarismo x atividades físicas) 
- culturais 
- Educação:  Grau de escolaridade materna: 
muitas vezes se apresenta como fator independente 
da renda e que tem contribuído para aumentar 
significativamente as chances das crianças 
apresentarem retardo de crescimento, principalmente, 
no caso de mães de baixa escolaridade e/ou sem 
instrução. Está diretamente relacionado com uma 
melhor compreensão da prática dos cuidados infantis, 
além de que, um maior nível de instrução certamente 
contribuirá para uma melhor oportunidade de 
emprego e, por conseguinte, melhor nível salarial. 
Isso porque a escolaridade formal e informal, 
contribuemsignificativamente para a melhoria das 
condições de vida e de saúde das populações. 
- Sociais: Quesito coabitação com o pai da criança 
também constitui fator de favorecimento ao 
adequado crescimento da criança. Além do fator 
ausência da participação efetiva da mãe nos primeiros 
anos de vida infantil, onde se destaca o trabalho 
feminino fora do lar, também se considera como um 
risco para o estado nutricional das crianças nos países 
pobres, consequentemente do crescimento infantil. 
 
FATORES INTRÍNSCOS: 
 
- O baixo peso materno e a estatura dos pais 
(GENETICA), mais especificamente da mãe, 
indicaram maior severidade de déficit estatural entre 
as crianças. A prevalência de baixo peso ao nascer e 
de déficit de crescimento aos seis e 24 meses foram 
significativamente maiores nos filhos das 
adolescentes, representando a idade materna um 
importante preditor de déficit de crescimento 
intrauterino e nos primeiros anos de vida; 
 
 
- Gravidez que ocorre em mulheres abaixo de 19 
anos ou acima de 35 anos, ou casos de gestações 
múltiplas (gêmeos) e de anomalias congênitas 
(INTRÍNSECOS); são fatores que podem interferir 
no crescimento do feto e devem ser acompanhados 
de perto. 
 
- Com relação ao crescimento linear, pode-se dizer 
que a altura final do indivíduo resulta da interação 
entre sua carga genética e os fatores do meio 
ambiente, os quais permitirão a maior ou menor 
expressão de seu potencial genético. 
 
 
Thaiane Barros – MEDICINA P3 - @thaianebarros__ 
 
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