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SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL - SUA tabela resumo

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SUA - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL -Perda sanguínea por via vaginal, fora do período menstrual. 
DEFINIÇÃO: -Perda sanguínea por via vaginal, fora do período menstrual. E/OU quando a menstruação 
torna-se duradoura/abundante. 
ETIOLOGIA: PALM COEIN 
A) Estrutural: Polipos, adenomiose, leiomioma do útero, infecções pélvicas, carcinoma no colo do 
útero/endométrio, hiperplasia endometrial; 
B) Não estrutural: coagulopatias, disfunção ovulatória, uso de hormônios/medicações que afetam 
a homeostasia, alterações de mecanismos intrínsecos de homeostasia do endométrio. 
- na adolescência causas estruturais são incomuns; 
- predominam causas anovulatórias e hemorrágicas; 
- hemorragia perimenopausa anovulatória sobre tudo a partir dos 45 anos; 
- sangramento pós menopausa (atrofia endometrial e vulvovaginal), outras causas são pólipos 
endometriais e hiperplasia endometrial; 
DIAGNÓSTICO: USG (determinar tamanho do útero e características endometriais), HEMOGRAMA 
(coagulopatias), TSH e PROLACTINA (distúrbios endocrinológicos). 
TRATAMENTO: 
- Clínico e Cirúrgico: depende da etiologia. 
ESTRUTURAIS PALM 
DIAGNÓSTICO: - USV-TV (rastreio) e RM quando o USG não é conclusivo. 
PÓLIPOS: São projeções localizadas no tecido 
endometrial. Risco raro de malignidade. 
Tratamento: 25% dos casos regridem sem 
ação. 
- Histeroscopia com retirada da lesão 
(padrão-ouro), POLIPECTOMIA. 
- Histerectomia (muito invasivo, quase não 
se faz). 
ADENOMIOSE: Presença de glândulas e 
estroma endometrial no miométrio. Pólipo 
Adenomatoso é uma estrutura séssil ou 
pediculada no endométrio ou no 
endocérvice. 
- Causa de 66% de SANGRAMENTOS 
ANORMAIS. 
Tratamento: 
- Adenomiectomia (retirada das glândulas); 
LEIOMIOMA: É o tumor pélvico benigno que ocorre com mais frequência na mulher em idade reprodutiva (precisa 
de estímulo hormonal para se desenvolver), associando-se a significativa morbidade e constituindo a principal causa 
de histerectomia. 
Diagnóstico: 
- USG de abdômen total; 
Tratamento: 
- normalmente cirúrgico com histerectomia ou miomectomia, de modo que o tratamento medicamentoso 
(antifibrinolíticos e AINEs – somente para reduzir o sangramento menstrual) é paliativo e utilizado apenas para redução 
do tamanho do mioma. 
- A menopausa promove a atrofia dos miomas pequenos. 
 
MALIGNIDADES e 
HIPERPLASIA 
1) CÂNCER DE COLO DO ÚTERO 
Diagnóstico: PAPANICOLAU (Prevenção e rastreio) 
Tratamento: REFERENCIAR 
2) CÂNCER DE ENDOMÉTRIO: 
Diagnóstico: biópsia via histeroscopia para visualizar a região suspeita e já promover a raspagem dos quadrantes 
para tratamento (padrão ouro). 
Tratamento: REFERENCIAR. 
ESTRUTURAIS- COEIN NÃO 
COAGULOPATIA: Como exemplos tem-se doença de von Willebrand (deficiência de fator VIII), trombocitopenia ou deficiência de fatores da coagulação. 
Tratamento: Fibrinolíticos (Ác. Tranexânico) e AINES, quando necessário repor fatores de coagulação. 
OVULAÇÃO ANORMAL SUD - Sangramento Uterino Disfuncional: relacionada a disfunção hormonal. Corrigido com a utilização de hormônios. Se concentra nos extremos de idade. 
OVULATÓRIA SEM OVULAÇÃO 
- cerca de 15% dos casos por perda de tônus vascular, de modo que se tem maior 
perda sanguínea. 
- Menarca na idade habitual com ciclos irregulares, em que sangramentos excessivos 
devem ser passíveis de questionamento de coagulopatias. 
- Outra possibilidade é ser somente imaturidade do H-H-O. 
- Deve-se pesquisar o uso de medicações, de DIU e cesárea prévia. 
Tratamento: 
a) Não hormonal: AINES e Ác. Tranexâmico (anti-fibrinolítico); 
b) Cirurgico: A histerectomia (mais eficaz), mas pode gerar complicações, a 
recuperação é demorada e o custo é alto. 
- 80% dos casos geralmente não associado à TPM, podendo haver cólica apenas na saída de coágulos pelo canal cervical. É mais 
comum nos extremos da vida reprodutiva; 
a) Menacme o mecanismo provável é um feedback inadequado, levando invariavelmente ao ovário policístico (estado de 
anovulação crônica). 
b) Climatério a anovulação se deve à falência funcional dos ovários, que ainda produzem estrogênios, mas não ovulam. 
Tratamento: na puberdade se os sangramentos leves o ideal é a orientação e a observação, esperando o amadurecimento do 
eixo H-H-O e a regularização do ciclo. 
Em sangramentos moderados ou prolongados o estrogênio é produzido, então usa-se 300mg/dia de progesterona repetindo o 
esquema por 03 ou 04 ciclos iniciando no 15º dia após início do ciclo. Nesse casos a paciente continua sangrando até que ocorra 
toda a descamação endometrial. 
- AINES e antifibrinolíticos podem auxiliar na redução do sangramento. 
ENDOMÉTRIAL: Pode ocorrer por distúrbios primários hemostáticos em que a endotelina e as prostaglandinas não 
conseguem promover a vasoconstrição adequada dos vasos, ou por lise acelerada de coágulos por falha do 
plasminogênio. Algumas desordens secundárias podem causar disfunções endometriais, como inflamação ou 
infecção endometrial e aberrações endometriais. 
IATROGENIA: Estado de doença, efeitos 
adversos ou complicações causadas ou 
resultantes do tratamento médico. 
NÃO IDENTIFICADAS: Possui causas como 
endometrite crônica, malformações 
arteriovenosas, hipertrofia miometrial, entre 
outras.

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