Buscar

Fermentação e Acidose Láctica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fermentação 
Por Camila Siqueira Tito 
Tecidos animais que não podem ser supridos com oxigênio 
suficiente para realizar a oxidação aeróbia do piruvato e do 
NADH produzidos na glicólise. Serve para repor NAD+ no 
corpo. Redução do piruvato a lactato (ácido lático). A 
partir NADH → NAD+ é regenerado. 
O excesso de ácido lático resulta em: 
→ Infarto do miocárdio: o organismo direciona o sangue 
“restante” para o pulmão, coração e cérebro (considerados pelo 
sistema nervoso como os órgãos vitais). No infarto as células 
do tecido cardíaco morrem. Coração contrai e ejeta menos → 
chega menos sangue nos tecidos → hipoxemia → hipóxia → + elevada fermentação → menos energia & 
mais lactato → coma 
→ Embolia, enfisema pulmonar e tromboembolia: no caso da tromboembolia, há a soltura de um trombo, 
que vai para o pulmão e obstrui as vias aéreas. No enfisema, há destruição alveolar. Na embolia, além da 
destruição dos alvéolos, um fragmento/substância/bolha de ar, quando entra no sangue e não se mistura 
causa obstrução. Todos eles causam alteração na hematose (troca gasosa), levando à problemas de 
saturação, hipóxia e hipoxemia. 
OBS: Hipóxia - baixo oxigênio tecidual 
Hipoxemia – baixo oxigênio no sangue 
→ Choque circulatório: causado pela insuficiência cardíaca. É a incapacidade de manter o debito cardíaco 
 
FÍGADO E MÚSCULO CARDÍACO LIDAM COM O ÁCIDO LÁTICO 
(o hepatócito elimina o ácido lático da corrente sanguínea) 
Ciclo de Cori 
Ciclo de Cori envolve o tecido que produziu o ácido láctico e o fígado, que vai usá-lo .No hepatócito o ácido 
lático é transformado em piruvato, que é levado para ajudar na produção de glicose, é utilizado nas células 
como energia, é produzido piruvato novamente, que vira ácido lático e assim infinitamente (é um ciclo). As 
fibras musculares precisam de glicose quando fazem esforço em uma atividade física, por exemplo. 
Insuficiência hepática pode afetar o ciclo! 
 
OBS: Acidose láctica → maior [lactato] no plasma. É comum durante exercício físico longo ou vigoroso, mas 
também pode acontecer em outros momentos. Causa variações de pH e osmótica. 
 
OBS CLÍNICA: 
• Contração muscular vigorosa o lactato é produzido em grande quantidade. Acidificação resultante do 
ácido láctico nos músculos e no sangue limita o período de atividade vigorosa. 
• Cãibras = reflexo medular de dor. Ainda não existe comprovação de que o lactato provoque esta dor, 
mas existem fortes indícios devido ao momento e a forma com que ela aparece. Outras substâncias 
podem estar envolvidas. Sabemos que existem receptores de dor que podem ser estimulados pelo lactato. 
Observações gerais 
1. Hemácia já tem uma fisiologia própria, onde usa o lactato como fonte energética, por tanto, não o pH e os 
casos de acidose não interferem 
2. Tecido muscular, não gosta de ácidos graxos, assim usa os corpos cetônicos como substrato energético, 
porque são facilmente quebrados e produzem diretamente o que ele precisa para o CK e a cadeia respiratória 
• Fígado → Corpo cetônico → Músculo → acetil-CoA → processos → ATP 
• Corpo cetônico → álcool→ é ácido 
• Cetoacidose 
• Preferência como fonte energética: glicose → cetônicos → amino → gordura 
3. Adrenalina, promove uma série de esquemas e reações que vão ajudar no processo de Bater ou Correr 
• Disponibilizar glicose para os neurônios 
• Ativar o fígado para quebrar gordura e gerar energia para demais células 
• Barra liberação de insulina 
4. Débito de oxigênio, está também relacionado à morbidade ou à mortalidade de pacientes. 
Níveis sanguíneos de ácido láctico → fornece uma detecção rápida e precoce do débito de oxigênio → 
monitorar sua recuperação. 
5. Acidose respiratória excesso de CO2 devido ao processo respiratório 
É diferente dessa acidose metabólica, apesar de que um dos produtos é o CO2 
 H+ + HCO3 → H2CO3 → H2O + CO2 
• H+ → ac láctico 
• CO2 → estimula o centro respiratório → aumenta freq. Respiratória NADH não é capaz de atravessar a 
membrana interna da mitocôndria, sendo necessários mecanismos de lançadeiras de elétrons 
 
Fermentação alcoólica 
Leveduras tem a mesma via glicolítica, após o piruvato: Levedura consome todo o O2 disponível e começa a 
Fermentação. 
 
 
Acidose 
Na glicólise anaeróbia, o NADH é reoxidado a NAD+ pela conversão de piruvato em ácido láctico. Isso ocorre 
em células que apresentam poucas ou nenhuma mitocôndria, como os eritrócitos, e em tecidos em que a 
produção de NADH excede a capacidade oxidativa da cadeia respiratória, como no músculo em exercício. 
Concentrações elevadas de lactato no plasma (acidose láctica) ocorrem quando há colapso do sistema 
circulatório ou quando o indivíduo está em choque. 
Débito de oxigênio está frequentemente relacionado à morbidade ou à mortalidade de pacientes. Em muitas 
situações clínicas, a medida dos níveis sanguíneos de ácido láctico fornece uma detecção rápida e precoce do 
débito de oxigênio no paciente, servindo também para monitorar sua recuperação. 
Frequência respiratória aumenta quando há acidose (excesso de H2 do ácido reage com o bicarbonato que vira 
CO2).

Continue navegando