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MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Obter informações sobre os sinais e sintomas da doença. → dicionário: é a determinação de uma doença pela observação dos seus sintomas (Soares Amora); conhecimento ou determinação de uma doença pelos seus sintomas ou mediante exames diversos (Aurélio); qualificação dada por um médico a uma enfermidade ou estado fisiológico, com base nos sintomas que observa (Melhoramentos) ESTÁGIOS DO PROCESSO DA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO: o paciente relata por que está procurando o tratamento o clínico questiona o paciente sobre os sintomas e a história que o levou à consulta o cirurgião-dentista realiza testes clínicos e objetivos o clínico correlaciona achados objetivos com os detalhes subjetivos e formula uma tentativa diagnóstica diferencial o clínico formula o diagnóstico definitivo → questionar, ouvir, testar, interpretar e finalmente responder à questão fundamental “do por que” conduzirá a um diagnóstico preciso e resultará num plano de tratamento bem sucedido PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO → Ficha Endodôntica identificação história médica hábitos do paciente história dentária - queixa principal - características clínicas da dor MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS → Semiologia subjetiva/anamnese → Semiologia objetiva/exame clínico SEMIOLOGIA SUBJETIVA Anamnese: (ana: trazer de novo + mnesis: memória) → queixa principal → história médica odontológica Queixa Principal: deve ser adequadamente documentada usando as próprias palavras do paciente MONTAGEM DA MESA PARA EXAME CLÍNICO ➜ Campo cirúrgico estéril ➜ Jogo clínico: espelho, sonda exploradora, pinça clínica, escavador de dentina e sonda periodontal ➜ Rolete de algodão e gaze estéreis ➜ Spray refrigerante para teste de sensibilidade ➜ Filme radiográfico EXAME CLÍNICO ➜ Inspeção ➜ Palpação ➜ Palpação apical ➜ Percussão vertical e horizontal ● O teste de percussão pode revelar se existe inflamação em torno do ligamento periodontal. Não fornece indicação sobre a integridade do tecido pulpar. ➜ Mobilidade dentária ➜ Sondagem periodontal TESTES CLÍNICOS PULPARES ➜ Teste pelo frio ➣Feito com isolamento do campo (relativo), secar o dente e aplicar o gás refrigerante na região equatorial do dente onde a polpa é mais ampla. ● Fibras A-delta mielinizadas: a mielina funciona como um isolante térmico para a fibra nervosa. São estimuladas com o frio e respondem com DOR. ● Fibras C não mielinizadas: o estímulo tem que percorrer toda a fibra, então não são estimulados com facilidade - baixa velocidade de condução. ➣ Tem alto limiar de excitabilidade que estão mais centralmente no estroma pulpar então a dor continua por um tempo após de aplicar o endo ice. ➣ São estimuladas com inflamação intensa de dor crônica, difusa e lenta (pulpite irreversível) ➣ Não estimulada por teste de percussão. ➜ Teste pelo calor ➜ Teste de anestesia seletiva ➜ Teste de cavidade ➜ Teste elétrico ➜ Teste para identificação de fraturas - Técnica da mordida - Corantes - Transiluminação - Microscopia operatória CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DOR → sede da dor - localizada - difusa → aparecimento - provocada - espontânea → duração - curta - longa → frequência - intermitente - contínua → intensidade - leve - moderada - severa Dor Heterotópica: dor sentida em uma área diferente da região de origem. obs: pulpites geralmente a dor aumenta durante a noite devido à maior vascularização. Dor Odontogênica: dor somática, profunda, originada nas polpas dentárias, ligamentos periodontais ou ambos. Dor Pulpar: dor odontogênica derivada das polpas dentárias. Odontalgia de Origem Pulpar: a característica visceral da dor pulpar é apresentada especialmente em seu comportamento clínico → localização: a dor proveniente apenas da polpa dentária é muito mal localizável pelo paciente. → associada à percussão vertical Odontalgia de Origem Periodontal: dor somática profunda do tipo musculoesquelética → localização da dor de origem periodontal: é prontamente localizável pelo paciente. → positivo no teste de percussão horizontal QUANDO UM DENTE COM POLPA NECROSADA DÓI? → quando estiver na fase aguda da inflamação: pericementite apical aguda e abscesso dentoalveolar agudo FASES DA INFLAMAÇÃO: AGUDA CRÔNICA COM dor Pericementite Apical Aguda SEM dor Cisto Periodontal Apical Granuloma APÓS OS DADOS SEMIOLÓGICOS: → emitir um diagnóstico clínico provável → opções de tratamento para o caso → elaborar o plano de tratamento a ser executado
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