Buscar

Diagnóstico em endodontia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Diagnóstico em endodontia 
Alterações pulpares e perirradiculares: 
 
 
 História médica e dentária: 
Conhecimento detalhado durante a anamnese 
sobre o estado de saúde geral do paciente: 
- Alterações sistêmicas 
- Uso de medicamentos 
- Tratamentos realizados anteriormente 
 
Para prevenção de complicações indesejadas, 
devemos sempre estabelecer contato com o 
médico. 
 
 Queixa principal: 
Ouvir com atenção o relato dos pacientes 
 Sintoma: 
Dor: 
- Há quanto tempo 
- Duração 
- Localização 
- Estímulo 
- Alívio 
- Referida 
- Medicamentos 
 
Queixas muito comuns: 
- Dor espontânea - dente doí sem estímulo - 
latejante 
- Dor noturna - ao deitar - aumento de pressão 
no dente 
- Dor aumenta com o calor e alívio com gelo - 
polpa inflamada 
- Dor localizada ao mastigar e sensação de 
dente crescido – necrose 
 
 Exame clínico: 
- Confirmação dos sintomas relatados e 
constatar sinais presentes 
 
 
- Importante analisar também os dentes vizinhos 
e antagonistas aos suspeitos da presença de 
alterações 
- Avaliar: 
Simetria facial, Fístula, Tecidos moles, Avaliação 
periodontal, Lesão cariosa, Restaurações, 
Presença de contatos prematuros ou desgastes 
 
 Palpação apical: 
Tateamento da região apical do elemento 
dentário examinado, fazendo-o delicadamente 
com a ponta do dedo indicador, verificando se 
há alguma resposta dolorosa ou, pelo tato, a 
presença de alterações patológicas de sua 
forma. 
ex.: edema periapical, aumento de volume 
periapical endurecido, perda de 
continuidade na integridade do osso. 
 
 
 Percução: 
- Percutir a coroa do dente, inicialmente com o 
dedo indicador com leves toques. 
- Na presença de processos patológicos, muitas 
vezes, este delicado toque será suficiente para 
estimular uma resposta dolorosa. 
- Caso a manobra seja negativa, utilizar o cabo 
do espelho, percutindo a coroa do paciente, 
perpendicularmente à mesma ou no sentido do 
seu eixo, sempre de forma delicada. 
 
 Inspeção: 
- Alterações na coloração coronária: 
 
Escurecimento - infiltração de cárie próxima à 
restaurações 
 
- Alterações na coloração coronária: 
 
Amarelado: metamorfose cálcica 
 
Acinzentada: decomposição do tecido pulpar – 
necrose 
 
Avermelhada: hemorragia decorrente de 
trauma ou reabsorções 
 
- Tecidos de suporte 
Tumefação: identificada por meio de 
visualização e palpação 
Em geral quando próxima ao bordo gengival 
indica alteração de origem periodontal, 
enquanto nas proximidades do ápice dental 
relaciona-se a alterações nos tecidos periapicais. 
 
Fístula: canal de comunicação entre a alteração 
presente nos tecidos periapicais e a cavidade 
bucal.. Rastreamento com cone de guta percha 
introduzido com suave pressão até o ponto de 
maior resistência, seguido de avaliação 
radiográfica. 
 
Mobilidade e bolsa periodontal. 
 
 
 Testes de sensibilidade pulpar : 
Quando realizá-los? 
- Devem sempre ser utilizados durante o 
processo de diagnóstico de alterações de 
origem endodôntica: qual o tipo de alteração 
presente? 
- Diagnóstico diferencial para dores difusas e 
alterações não endodônticas 
- Antes da realização de restaurações 
profundas 
 
 Teste frio: 
- Isolamento relativo 
- Realizado 1º no mesmo dente do lado oposto- 
comparação. 
- Face vestibular 
- Comando: levantar a mão ao início da 
sensibilidade e abaixar ao final 
- Duração mais importante do que intensidade 
- Atenção à presença de restaurações 
metálicas 
- Cuidado com a interpretação dos resultados 
dos testes de sensibilidade, sempre analisar em 
conjunto com as demais informações 
complementares ao diagnóstico. 
 
 Teste quente: 
- Menor confiabilidade do que teste frio 
- Pode agravar a situação pulpar 
- Inflamação: resposta imediata e intensa 
- Polpa normal: resposta tardia 
 
 Teste elétrico: 
- Utilizado como método complementar ao frio 
- Informa presença ou ausência de resposta. 
- Intensidade ou ausência do processo 
inflamatório nem sempre é diferenciada por 
esse teste. 
Incisivos: 10 – 40 
Pré-Molares: 20 – 50 
Molares: 30 – 70 
 
- Resposta aos testes de sensibilidade: 
Fibras A – delta: respostas mais rápida aos 
estímulos localizados em regiões mais 
periféricas da polpa. 
 
- Podem estar relacionadas com falso positivo: 
Viabilidade de fibras C: podem manter 
excitabilidade mesmo após ausência de 
circulação sanguínea. 
 
- Resultado falso: 
Dente isolado com algodão ou gaze e seco 
Saliva pode conduzir estimulo ao tecido 
periodontal ou ao dente vizinho 
 
Atenção: 
- Dentes com próteses 
- Câmara pulpar calcificada 
- Dentes Traumatizados 
- Dentes com rizogênese incompleta 
 
 Teste de vitalidade: 
- Fluxometria de laser doppler: Mede o fluxo 
sanguíneo pulpar, preciso e confiável, custo 
muito elevado. 
 
- Oximetria de pulso: 
 
 
 Outros testes auxiliares ao diagnostico: 
- Teste de cavidade: 
Utilizado como “última” opção em casos 
inconclusivos na análise dos testes anteriores e 
outros exames. 
 
- Transiluminação: 
 
 
- Teste de mordida: 
Utilizado em casos de suspeitas de trincas ou 
fraturas 
 
 
- Uso de corantes: 
Complemento diagnóstico em casos de suspeita 
de fraturas ou fissuras coronárias e/ou 
radiculares 
Azul de metileno 
 
 
- Anestesia seletiva: 
Utilizado como método complementar em caso 
de sintomatologias dolorosas difusas ou reflexas 
 
 
 Exames radiográfico: 
O exame radiográfico é indispensável pra o 
diagnostico de uma endodontia. 
 
 
 Atenção aos diagnósticos diferenciais: 
- Exame radiográfico: 
Como diferenciar lesões periapicais de 
estruturas anatômicas? 
 
Variações na angulação radiográfica alteram a 
imagem da lesão periapical, mas a mesma 
continua em relação ao ápice radicular 
 
 
Atenção à possibilidade de sinusite 
 
 
Lesão de origem endodôntica X displasia 
cemento-óssea (realizar teste de sensibilidade) 
 
A dor presente é realmente de origem 
Odontogênica? 
 
 
 Diagnóstico clínico das alterações 
pulpares e perirradiculares: 
Evolução do processo inflamatório com a 
permanência do agente agressor: 
 
 Polpa normal: 
Ausência de sinas clínicos e radiográficos de 
alterações e ausência de relato de sintomas. 
 
 
 
 Sensibilidade dentinária ou hipersensibilidade: 
Estimulo conduzido em decorrência na maioria 
dos casos da exposição de túbulos dentinrios. 
Sem alterações inflamatórias ou muito iniciais. ´ 
 
 Pulpite reversível: 
- Hiperemia pulpar - vasos sanguíneos dilatados; 
- Dente assintomático na ausência de estímulos; 
- Sensibilidade à estímulos térmicos cessa 
rapidamente ao ser interrompido; 
- Reversível ao se eliminar a causa 
- Etiologia típica: dentina exposta, lesão cariosa, 
restaurações profundas. 
 
Tratamento: 
- Remoção do agente agressor e restauração 
do elemento dentário. Se não houver 
comprometimento direto do tecido pulpar 
realiza-se tratamento conservador. 
 
 Pulpite irreversível sintomática: 
- Dor geralmente aguda - moderada à intensa; 
- Dor espontânea - intermitente ou contínua; 
- Estímulos térmicos provocam episódios 
prolongados de dor; 
- Abaixar a cabeça aumenta a dor; 
- Localizada ou difusa (anestesia seletiva) 
Anamnese x radiografia x testes de sensibilidade 
 
Tratamento: 
Tratamento endodôntico radical 
 
 
 Pulpite irreversível assintomática: 
- Ausência de dor; 
- Exsudatos inflamatórios drenados rapidamente; 
- Estado de quiescência; 
- Etiologias típicas: carie profunda, traumatismo 
prévio, exposição indolor de longa duração. 
 
 Necrose pulpar: 
- Interrupção do suprimento sanguíneo e 
oxigênio do tecido pulpar 
- Morte do tecido pulpar 
- Ausência de resposta aos testes de 
sensibilidade 
- Necessidade de realização do tratamento 
endodôntico 
 
 
O Desenvolvimento da lesão perirradicular está 
relacionada com as respostas imunes inata e 
adaptativa contra a infecção intraradicular, na 
tentativa de conter a propagação da infecção 
ao osso e outros locais do corpo. 
- nº de bactérias, virulência, defesa do 
Hospedeiro 
- resposta inflamatória aguda, resposta 
inflamatória crônica. 
 
Dependendo da virulência dos microorganismos 
e resposta de defesa do hospedeiro essa 
evolução de processos pode não ser linear. 
 
 
 Periodontite apical aguda: 
Resposta inflamatória aguda no ligamento 
periodontal em resposta à agressão bacteriana 
- Aumento da permeabilidade vascular, edema 
(sensação de dente crescido ligeiramente 
extrusão para acomodar o edema), elevação da 
pressão hidrostática tecidual, compressão das 
fibras. 
- DOR: intensa, espontânea e localizada, 
sensibilidade ao toque, dor à mastigação.

Continue navegando