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3° ED – Farmacologia Drogas colinérgicas 01. Indica-se fazer terapia com um agente quelante, para que assim, se tenha a eliminação do chumbo através da urina. No caso do paration, a conduta terapêutica é diferente porque se trata de um inibidor da acetilcolinesterase, e assim, deveria ser administrado um fármaco como a pralidoxima, capaz de quebrar a ligação fósforo-enzima e então, se tem sua atividade como um fármaco regenerador da colinesterase. É importante destacar que tal mecanismo de reversão mediante intoxicação por paration só funciona se administrado antes do envelhecimento. 02. Os principais exemplos são a Imipramina, Donepezila, Pilocarpina e a Rivastigmina, que tem o mecanismo de ação voltado para a inativação da enzima capaz de degradar a acetilcolina, a chamada Acetilcolinesterase, assim, a etapa que corresponde à hidrólise da acetilcolina acaba não acontecendo, fazendo com que se tenha o aumento na quantidade do neurotransmissor Acetilcolina. Alguns dos colinérgicos indiretos conseguem proporcionar efeitos no sistema nervoso central e outros não, porque os primeiros possuem maior afinidade a receptores chamados M1, ou seja, muscarínicos de tipo I. Estes apresentam efeitos no sistema nervoso central e no estômago, produzindo através da ativação da fosfolipase C, os segundos mensageiros celulares IP3 e DAG, elevando a concentração de cálcio e gerando excitação do SNC. 03. São os bloqueadores neuromusculares despolarizantes, como a Succinilcolina, porque se pode causar a hipercalemia ou hiperpotassemia, ou seja, o aumento na liberação de potássio no sangue e como se sabe, em casos de queimaduras este aumento de potássio na circulação sanguínea já acontece naturalmente, fazendo com que este tipo de BNM despolarizante não seja indicado. 04. Poderia ser usado o Ipratrópio ou o Tiotrópio, apresentando efeito contrário às drogas colinérgicas, ou seja, especificamente em fármacos que atuam no receptor M3 (relacionado ao pulmão), se tem a indução do relaxamento da musculatura lisa respiratória. Então através do antagonismo competitivo, o antagonista muscarínico passa a interagir com o receptor M3, impedindo que a Acetilcolina se ligue neste e produza efeitos de broncoconstrição, gerando assim uma resposta celular reduzida devido ao deslocamento da Acetilcolina que não interage mais com o receptor M3. 05. A miastenia gravis acaba induzindo a produção de anticorpos contra as subunidades alfa do receptor nicotínico, fazendo com que esta afete as junções neuromusculares principalmente da face, onde estes estão localizados, podendo afetar inclusive os músculos da respiração. Para diagnosticar a miastenia gravis, pode-se fazer uso ou administração intravenosa de um inibidor da enzima colinesterase, como o Edrofônio, e se observa o reestabelecimento ou não da força muscular, caso sim, tem-se o diagnóstico e se indica o uso de tais medicamentos inibidores da colinesterase. O Ecotiofato possui ação inibidora da colinesterase, contudo, devido ao fato deste também possuir ação longa, passa a ser contraindicado porque se tem alterações de dose devido às rápidas mudanças de necessidade que acontecem de acordo com as variações de sintomas e manifestações clínicas da doença. 06. C
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