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Atividade A4

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01 -Leia o excerto na sequência.
“A escrita da história, uma das formas possíveis de elaboração da experiência do tempo, vinculada às práticas sociais de reconstrução do passado e de sua memorização, também se inscreve em uma ‘cultura histórica’, expressão que denota a dimensão sistêmica dos dispositivos coletivos de produção de sentido para o passado, que se manifestam em diferenciados campos da vida social. A historiografia, como corpus de textos dados à leitura de uma coletividade como parte de seu próprio esforço de construção identitária, seria a evidência mais tangível das operações intelectuais que transformam os tempos pretéritos em narrativa e objeto de conhecimento, visando às demandas de um tempo presente e aos anseios de projeção do futuro”.
GUIMARÃES, M. L. S. Historiografia e cultura histórica: notas para um debate. Ágora: Revista de História e Geografia, Santa Cruz do Sul, v. 1, n. 1, mar. 1995. p. 275.
Sobre os passos necessários para analisar e mobilizar as obras clássicas da historiografia, analise as afirmativas a seguir.
I. Para analisar uma obra historiográfica é necessário entender o contexto do período da escrita da obra.
II. Não é fundamental identificar a trajetória pessoal e profissional dos intelectuais que escreveram as obras.
III. Uma obra historiográfica pode ser usada como bibliografia, mas deve ser feita uma leitura crítica e contextualizada.
IV. Uma obra historiográfica não serve como fonte histórica para a construção de outras narrativas.
V. As obras da historiografia não têm relação com as demandas e com o contexto do tempo em que foi escrita.
Está correto que se afirma em:
· I, II, IV e V, apenas.
· I e IV, apenas.
· I, II e V, apenas.
· II, III e V, apenas.
· I e III, apenas.
02 - Leia o trecho a seguir da obra de José Carlos Reis (2007, p. 13): “Como se deu a formação do Brasil-nação? Não há resposta única, sistemática, para esta questão. Esta história pode ser relatada de muitas formas.  O Brasil é um país vasto,  complexo, contraditório e extremamente dinâmico, o que impede que se possa ter uma representação consensual, homogênea, estável, de sua identidade nacional. Quem somos, o que fomos e o que queremos ser? O que significa a afirmação “sou brasileiro”?  Qual é  o  conteúdo  empírico  dessa  emoção?  A resposta  depende  do  sujeito histórico brasileiro que toma a palavra. Pode-se pensar o Brasil de múltiplos modos e todos sustentáveis com uma argumentação coerente e reconhecível”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
A historiografia brasileira predominante no século XX irá expressar essa afirmação de Reis (2007), sendo interpretada por diferentes sujeitos históricos que detinham o poder da palavra. Dessa forma, resultou em diversas interpretações sobre o Brasil que irão se afastar e se aproximar entre si de acordo com um determinado contexto histórico.
Sobre os pressupostos da historiografia brasileira do século XX, analise as afirmativas a seguir.
I. A escrita da história do Brasil no século XX, principalmente a partir de 1930, será fundamentada pela atenção voltada a formação de uma identidade nacional e no entendimento dos problemas da conjuntura política da década de 1930.
II. O pensamento de Gilberto Freyre em “Casa-Grande e Senzala” era sustentado pela tentativa de superação do passado colonial brasileiro, pois neste estaria os problemas da nação.
III. A obra “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda apresenta um elogio e uma exaltação às práticas da colonização portuguesa, elogio este, já feito por Varnhagem em 1850.
IV. Caio Prado Júnior argumenta que o problema do Brasil atual (século XX) estaria no sentido da colonização praticada pelos portugueses. Esta tinha como fim apenas o abastecimento do mercado europeu e não o desenvolvimento da colônia.
V. Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado, Fernando Novais, Fragoso e Florentino tem em comum a compreensão do período colonial brasileiro para entender o presente.
Está correto o que se afirma em:
· I, II, III e IV, apenas.     
· I, II e III, apenas.
· I, IV e V, apenas.
· II, III, IV e V, apenas.
· I, II, IV e V, apenas.
03 - As interpretações dos intelectuais sobre a história do Brasil no século XX irão se embasar na construção de diferentes conceitos representativos do seu pensamento, estes, no entanto, irão expressar as concepções vigentes da identidade nacional. É dessa forma que será reproduzido na história do Brasil os diversos conceitos que contribuíram para a formação de imagens equivocadas do país, como a ideia da democracia racial e o conceito de miscigenação, ambos os termos encarregados de conotações intencionais e políticas.
Sobre esses conceitos, associe cada um aos seus respectivos significados.
1. Democracia racial.
2. Miscigenação.
3. Homem cordial.
4. Sentido da colonização.
5. Capital interno.
(   )  Para os intelectuais João Fragoso e Manolo Florentino, ao contrário do pensamento de Caio Prado, no Brasil colonial existia uma circulação de capital entre os mercadores que garantiam a manutenção e a autonomia  da colônia frente a metrópole.
(   ) Para Gilberto Freyre, a população brasileira e a sua respectiva cultura tinha como base a mistura das suas três raças principais: africana, indígena e europeia.
(   ) Sérgio Buarque de Holanda aponta  a inexistência da separação entre o espaço público e privado, prevalecendo os interesses emocionais e de lealdades, no período do Brasil colonial.
(   ) A colonização do Brasil, segundo a perspectiva de Caio Prado Júnior, foi justificada pela manutenção de produtos para o mercado Europeu.
(   )  O Brasil de Gilberto Freyre, entre a casa grande e senzala, dominava as relações de harmonia entre as raças basilares da cultura brasileira.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· 3, 2, 5, 4, 1.
· 5, 2, 3, 4, 1.
· 1, 2, 4, 1, 5.
· 2, 4, 1, 3, 5.
· 4, 1, 5, 2, 3.
04 - Leia o excerto a seguir.
“Seu ponto de vista sobre o Brasil é o do ‘redescobrimento’, nas linhas de, entre outros, Capistrano de Abreu, S. B. de Holanda, N. W. Sodré e Caio Prado Jr. Em suas obras sobre o Brasil aparecem os movimentos sociais, a ação de índios e negros, imigrantes, escravos, trabalhadores rurais e urbanos”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 157.
Sendo assim, assinale a alternativa correta a seguir que corresponde à interpretação de Caio Prado.
· O autor coloca os indígenas e os negros como inferiores e como obstáculo ao alcance do progresso, uma visão eurocêntrica.
· A visão do autor, apesar de ser amparada na perspectiva eurocêntrica, defende a superioridade dos indígenas e a inferioridade dos negros.
· A visão do autor coloca os indígenas e negros como inferiores, constituindo um olhar amparado nas narrativas dos indígenas e negros.
· O autor não elabora interpretações que inclua os indígenas e os negros.
· O autor afirma a superioridade dos indígenas e dos negros, sendo uma grande mudança essa visão na historiografia.
05 - “Um pouco mais precursor, se é que tal expressão faz sentido, foi o Gilberto Freyre de Casa-Grande & Senzala. Precursor na linguagem, precursor no tratamento de temas-tabu, como as sexualidades, tratadas sem constrangimento e até com sofreguidão; precursor no rastreamento das religiosidades cotidianas, dos usos e costumes da casa-grande, da culinária, das afetividades”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 224. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Com base nisso, associe as colunas a seguir aos seus respectivos conceitos.
1. A mistura das raças será vista pela primeira vez como algo positivo.
2. Perspectiva que apoia a história do Brasil em pares opostos, como economia e cultura.
3. Oposição entre classes dominantes e subalternas.
4. Era vista como principal elemento que contribuiu para a formação do Brasil.
(   ) Colonização portuguesa.(   ) Equilíbrio de antagonismo.
(   ) Casa grande e senzala.
(   ) Miscigenação.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· 4, 1, 2, 3.
· 1, 2, 3, 4.
· 1, 2, 4, 3.
· 2, 3, 4, 1.
· 4, 2, 3, 1.
06 -Leia o excerto a seguir.
“Em termos políticos, os anos 20 e 30 representam uma ruptura importante na história brasileira. Até o fim dos anos 20 — ou seja, 40 anos depois da Proclamação da República —, os acontecimentos políticos eram pautados por disputas entre as diferentes oligarquias agrárias. Ao mesmo tempo, no entanto, observavam-se mudanças significativas: as classes médias urbanas e também os trabalhadores começavam a organizar-se e a protestar publicamente”.
COSTA, S. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n. 3, set./dez. 2014. p. 833. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v29n3/a08v29n3.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020. 
Na ocasião de publicação da obra “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda, houve o surgimento de uma nova classe média, a qual irá modificar os rumos do Brasil.
Com base nisso, analise as afirmativas a seguir que correspondem às origens dessa classe.
I. Operários.
II. Grandes famílias proprietárias de terras.
III. Classe dos militares.
IV. Burguesia.
V. Oligarquia rural
Está correto o que se afirma em:
· I, III e IV, apenas.
· III e V, apenas.
· II e III, apenas.
· II, III e IV, apenas.     
· I, II e IV, apenas.
 
07 - Leia o excerto na sequência.
“Precursor ao enfrentar as barreiras da raciologia cientificista que dominava o pensamento brasileiro desde o século XIX e propor a fusão de brancos, índios e negros também no plano das culturas em contato. Influência da antropologia de Frans Boas, de quem fora aluno nos anos 1920. Freyre realmente quase antecipa, neste passo, a problemática das mestiçagens culturais, hoje tão em voga na pesquisa histórica das sociedades coloniais”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 224. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir.
I. Sua interpretação se apoiou na Antropologia cultural e na história social.
II. Sua visão da escrita da história foi amparada na nova história cultural.
III. Suas fontes de análise foram somente documentos oficiais.
IV. Sua pesquisa resultou numa história estritamente política do Brasil.
V. Os escritos de Freyre contribuíram para uma história do cotidiano no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
· II, III, IV e V, apenas.
· I e V, apenas.
· I, II, IV e V, apenas.
· I, e II, apenas.
· I, II, III e IV, apenas.    
8 - Leia o excerto a seguir.
“Toda a sua visão do Brasil se assenta na teoria social weberiana e, talvez, de forma mais rigorosa e consequente, pela primeira vez no Brasil. Seu historicismo aparece em seus temas principais: a cultura europeia, a cultura ibérica, o caráter português, espanhol, brasileiro, a alma comum brasileira/ibérica, as determinações psicológicas da experiência colonial, a mentalidade patriarcal e cordial, o espírito da dominação portuguesa, a mentalidade urbana e moderna, o comportamento familiar e público, os tipos e conceitos e não leis históricas. Sua abordagem da história é psicológica; ele quer apreender a vida humana brasileira e ibérica pelo seu interior, quer recriá-la e revivê-la”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 102.
Assim sendo, analise as assertivas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) Para Holanda, o tipo aventureiro foi o que mais predominou na colonização.
II. (   ) O tipo aventureiro tinha um instinto natural para a colonização, segundo o autor.
III. (   ) O instinto natural do aventureiro deixou a colonização só exploratória.
IV. (   ) A cobiça pelas riquezas foi  própria do tipo trabalhador.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· F, F, V, V.
· V, F, F, F.
· V, V, F, F.
· V, V, V, F.
· F, F, V, F.
09 - Leia o excerto a seguir.
“Na cena nacional, as elites agrárias de São Paulo — líderes na produção de café — e Minas Gerais — que dominavam a produção de leite — se revezavam no poder. Conhecida na historiografia brasileira como política do café com leite, esta alternância de poder desmoronou antes das eleições presidenciais de março de 1930, quando a crise econômica mundial afetou duramente o Brasil e especialmente a economia cafeeira. Os dois estados mais poderosos e populosos não conseguiram chegar a um candidato presidencial comum, razão pela qual São Paulo apresentou um candidato próprio, Júlio Prestes, enquanto Minas Gerais apoiou Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul. Prestes venceu as eleições por uma pequena margem de votos. Um ‘golpe de Estado’, que entrou para a história brasileira como a ‘Revolução de 1930’, impediu que o presidente eleito tomasse posse, levando Getúlio Vargas a chefiar um governo provisório que duraria até 1934. Em 1933 foi convocada uma Assembleia Constituinte, que promulgou uma nova Constituição em 1934 e, por meio de uma eleição indireta, concedeu a Vargas um mandato de presidente pelos quatro anos seguintes”.
COSTA, S. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n. 3, set./dez. 2014. p. 826. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v29n3/a08v29n3.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020. 
Sendo assim, analise as afirmativas a seguir.
I. O rompimento da chamada República Velha acompanha a criação da obra.
II. O contexto de criação da obra ocorre no momento do surgimento da chamada Era Vargas.
III. Sérgio Buarque valorizava a República Velha em sua obra.
IV. Buarque queria romper com os elementos da República Velha.
V. O contexto da obra coincide com a queda de Vargas e a ascensão da burguesia.
Está correto o que se afirma em:
· I, II e IV, apenas.
· I, III e V, apenas.
· I, II, IV e V, apenas.
· II e III, apenas.
· III e V, apenas.
10 - Leia o excerto na sequência.
“O livro de Gilberto Freyre propôs-se, antes de tudo, a repensar a formação histórica do Brasil em perspectiva a mais ampla possível, nela enxergando a família patriarcal e a escravidão como elementos formadores. A casa-grande, metáfora do Brasil, é o cenário onde se opera a miscigenação a um só tempo racial e cultural, por ele positivada, numa convergência de contributos que não elimina, porém, as hierarquias e violências da escravidão — ao contrário do que deste livro diriam os críticos nas décadas de 1960-1970”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 224. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) Raça é um conceito neutro no contexto da narrativa de Freyre.
II. (   ) O termo “miscigenação” emerge apenas no campo semântico, sem impacto no cotidiano.
III. (   ) Os termos “raça” e “miscigenação” possuem uma forte carga política e intencional.
IV. (   ) Até o século XIX a miscigenação era vista como uma forma de se afastar dos padrões africanos de cultura e valores.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
· V, V, F, V.      
· F, F, F, V.
· V, F, F, F.
· F, F, V, F.
· F, F, V, V.

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