Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IMAGEM – mt1 – problemas mentais e do comportamento · TC e RM = excelente resolução de imagem. Detecção precoce e precisa das patologias, até 2h dos sintomas já consegue ver alterações. CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO SNC · Alterações vasculares · Neoplasias · Processos inflamatórios/infecciosos · Leucopatias · Traumatismo cranioencefálico Lesões vasculares · Relacionadas a obstrução vascular (lesões isquêmicas); · Decorrente da ruptura vascular (lesão hemorrágica). Doença vascular isquêmica Principais artérias que irrigam o cérebro - artéria cerebral anterior - a. cerebral média (irriga maior parte) - cerebral posterior - cerebelar posteroinferior - cerebelar anteroinferior - cerebelar superior - Cerebelares: sintomas de ataxia, movimento, não consegue andar em linha reta. - Cerebral = fraqueza no braço, perna, desvio de rima, alterações motoras. · TC apresenta uma sensibilidade diagnostica nas primeiras 24 horas de, aproximadamente, 70%. · Hipodensa (mais preta) x hiperdensa (branca) · Subcortical (substancia branca) x corticosubcortical (substancia branca e cinzenta) · Efeito atrófico (puxa estrutura para ela) x expansivo (empurra estruturas adjacentes) · Área hipodensa corticosubcortical que exerce efeito expansivo caracterizado por compressão dos sulcos corticais e ventriculos e deslocamento contra-lateral das estruturas adjacentes (evento agudo). Localizado na região fronto-temporal-parietal, área da cerebral média. · Sensibilidade da RM nas primeiras 24h = 100% para lesões isquêmicas. · Ocorre aumento e distorção dos giros cerebrais, associados a estreitamento e obliteração dos sulcos no território comprometido. Verifica-se hiperintensidade de sinal em T2 e hipossinal em T1. · DIFUSÃO = restrição na passagem de água. Pode ser verificado em até 2h após o ictus. Mostra áreas isquêmicas irreversíveis. ‘’hipersinal’’. Altera mais precocemente. Especifico para isquemia. · T1 = ver a anatomia. · T2 = água brilha. Não é especifico para isquemia. Altera mais tardeamente. · FLAIR = apesar de ponderada em T2, suprime o sinal do liquor (que fica hipointenso - preto) e apresenta alta sensibilidade para a detecção de lesões parenquimatosas encefálicas, porém pouca especificidade. Não é especifico para isquemia. Altera mais tardeamente. · Mapa de perfusão = pretas e vermelhas são áreas mal perfundidas, são áreas de penumbras, mas que ainda não morreram. Podem ser salvas. Consegue reverter a isquemia, se tratamento precoce. São áreas que estão hipovascularizadas. Hiposinal. Faz uma trombólise química ou mecânica. · Transformação hemorrágica = quanto maior o local, maior chance de sangrar depois de dias. Pode ocorrer hemorragia 1 a 3 dias após a isquemia, é o que denominamos de transformação hemorrágica do AVC isquêmico. · Em virtude da perda neuronal na área infartada, o parênquima cerebral reabsorvido é substituído parcialmente por liquor, induzindo uma reação cicatricial crónica, que se denomina encefalomalácia ou gliose. · Verifica-se nas fases mais tardias (após algumas semanas) o alargamento do sistema ventricular e dos sulcos e fissuras encefálicas, por efeito compensatório, é o "fenómeno ex-vácuo". Mais preta. Evento mais antigo. Isquemia crônica. · Evento isquêmico hiperagudo = coágulo dentro da artéria. Fase precoce do evento isquêmico. Sinal da artéria cerebral média D. hiperdensa (sinal do cordão). Tem que fazer trombólise para tirar. · Infarto lacunar = lesão isquêmica de pequenas proporções. Caracteriza-se pela obstrução do fluxo de arteríolas ou artérias de pequeno porte, principalmente as artérias penetrantes profundas e lentículo-estriadas. Geralmente na cápsula interna, gânglios da base, tálamos e regiões paramedianas do tronco cerebral. Apresentam-se como pequenos focos hiperintensos em T2 e FLAIR, hipointensos em T1 na RM e áreas hipodensas na TC, no parênquima cerebral profundo. · Microgianpatia = idosos hipertensos e diabéticos. São áreas mais escuras perto dos ventrículos. Ficam em áreas de transição entre as artérias. ‘’microinfartos’’. Manifestam-se como focos hipodensos na tomografia computadorizada ou áreas de hipersinal em T2 e FLAIR na RM, comprometendo a substância branca periventricular nas fases iniciais, evoluindo, em alguns casos, para a substância branca profunda da coroa radiada e dos centros semiovais. Gliose. · Territórios de fronteiras = são aquelas regiões limítrofes entre os territórios arteriais, em que a vascularização encefálica é mais debilitada. · Infartos venosos = São secundários à trombose dos seios venosos durais, geralmente são decorrentes de alguma condição sistémica predisponente, como colagenoses, estados de hipercoagulabilidade, contraceptivos orais, gravidez, fumo, drogas, infecções, neoplasias, traumatismo. A obstrução da drenagem ocasiona uma congestão venosa que resulta em redução da perfusão encefálica, ocasionando infartos parenquimatosos e hemorragias. As lesões não respeitam os territórios vasculares arteriais, podem ser bilaterais e apresentam transformação hemorrágica precoce. O exame de angiorressonância magnética permite uma ótima caracterização da permeabilidade dos seios venosos durais e de eventuais obstruções de seus fluxos, sendo considerado, atualmente, o exame padrão para o diagnóstico da trombose venosa cerebral. Exame com contraste. Doença vascular hemorrágica · Classificação de acordo com sua localização: - Hemorragia intraparenquimatosa. - Hemorragia subdural e extradural. - Hemorragia subaracnoide. - Hemorragia intraventricular. HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA · Causas: - hipertensão = cápsula externa, putâmen, núcleos da base, tálamo e ponte. Evolui de forma benigna. - aneurismas = artéria cerebral anterior, bifurcação da artéria cerebral média ou do topo da artéria carótida interna. TC. - malformações vasculares = malformações arteriovenosas e angiomas cavernoso - angiopatia amiloide = depósitos de proteínas amiloides nas paredes das artérias cerebrais, aumentando o risco de sangramento em idosos normotensos. Normalmente tem-se hemorragias múltiplas, periféricas, bilaterais, que poupam o tronco encefálico e núcleos da base. Sequencia gradiente eco é especifica para sangramento. T1 é normal. - coagulopatias = paciente crônico, deficiência de vitamina K, doença hepatocelular, uso de anticoagulantes. - transformação hemorrágica - prematuros = usg transfontanela - neoplasias = Tumores primários do SNC: oligodendroglioma, glioblastoma, ependimoma. Tumores secundários: metástases de melanoma, coriocarcinoma, rim, tireóide e pulmão. - trauma · ACHADOS DA TC · FASE AGUDA (até 7 dias) = lesão hiperdensa, com halo hipodenso relacionado com edema perilesional. · FASE SUBAGUDO (1 a 4 semanas) = isodensa. · FASE CRÔNICA (mais de 4 semanas) = hipodensa, evoluindo para a encefalomalácia ou gliose, com efeito atrófico sobre as estruturas adjacentes. · ACHADOS DA RM · A sequência Gradiente-Eco ou T2* (T2 estrela) da RM é uma sequência que apresenta alta sensibilidade para detecção de focos hemorrágicos em virtude de sua grande capacidade de detectar as propriedades paramagnéticas do ferro, o que ocasiona um marcado hipossinal nas áreas de hemorragia, facilitando sua caracterização. Varia com tempo de degradação da hemoglobina. HEMATOMA EXTRADURAL e subduraL · Hematoma extradural = epidural = entre a dura-máter e calota craniana = fratura = lente convexa = sinal do limão = sangramento arterial (artéria meníngea média) = densidade heterogênea. · Hematoma subdural = entre dura-máter e aracnoide = sinal da banana = sangramento venoso. HEMORRAGIA SUBARACNOIDE · Hemorragia subaracnoide (HSA) = sangramento entre a aracnoide e a pia-máter. Áreas de sangramento entre os sulcos, fissuras e cisternas. Pode decorrer de lesão de vasos meníngeos, ruptura de aneurismas ou mesmo de hemorragias intraparenquimatosas. HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR · Hemorragia intraventricular = lesão hemorrágica intraparenquimatosa que, por contiguidade, atinge o sistema ventricular.
Compartilhar