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TCC - GESTÃO DE CUSTOS NA MEs DA CIDADE DE CÁCERES - NEVITON TRINDADE - Versão Final

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT 
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
Neviton Trindade Jesus dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilização da Gestão de Custos no processo decisorial das MEs da cidade de 
Cáceres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cáceres 
2019
 
 
Neviton Trindade Jesus dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilização da Gestão de Custos no processo decisorial das MEs da cidade de 
Cáceres 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito 
parcial para aprovação na disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) 
do curso de bacharel em Ciências 
Contábeis pela Universidade do Estado de 
Mato Grosso – UNEMAT, como requisito 
parcial para obtenção do título de bacharel 
em Ciências Contábeis. 
 
Orientadora: Profª Ma. Claudia Alves Perez 
 
 
 
 
 
 
Cáceres 
2019 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеυ 
destino, mеυ guia, socorro e presente nа hora dа angústia, e a minha mãе Lindalci Trindade 
de Jesus que me educou e me ajudou a chegar aqui. 
3 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеu 
destino, mеu guia, socorro e presente nа hora dа angústia, aos meus pais Lindalci 
Trindade de Jesus e Netival Jesus dos Santos que me educaram e me incentivaram 
e ajudaram a alcançar meus objetivos. 
Agradeço aos meus avós Laurita Trindade Cachiado e Valdemar Alves 
Cachiado que me ajudaram alcançar os meus sonhos. 
Agradeço a toda minha família seja a Família Trindade quanto a Família de 
Jesus, obrigado por tudo. 
Agradeço a minha namorada Laura Jaine Bazan da Silva, por sempre está ao 
meu lado, companheira que sempre acreditou em mim. 
Agradeço a minha orientadora Prof.ª Ma. Claudia Alves Perez, que aceitou me 
orientar apesar do convite em cima da hora, teve paciência е mе ajudou a concluir 
este trabalho. 
Agradeço aos professores que tive durante o curso e terem contribuído para 
minha formação acadêmica. 
Agradeço aos meus colegas e amigos que tive durante essa trajetória 
acadêmica e me ajudaram de alguma forma durante o curso. 
 
4 
RESUMO 
O Presente trabalho objetivou compreender como as MEs da cidade de 
Cáceres utilizam a gestão de custos no processo decisorial. Buscou-se uma 
contextualização sobre contabilidade de custos, os métodos de custeio, 
Microempresas, Formação do preço de venda e a margem de contribuição. A 
pesquisa caracteriza-se quanto aos seus objetivos como exploratória e quanto a 
abordagem do problema, quantitativa. A população deste estudo é formada pelos 
microempresários associados a Associação Comercial de Cáceres – ACEC. A 
amostra foi composta de 30 microempresários escolhidos aleatoriamente, que 
correspondem a 57,69% de toda a população. Utilizou-se para a coleta de dados, 
aplicação de questionário de forma presencial. O perfil dos Microempresários se 
mostra semelhantes a outras encontrados nas pesquisas do SEBRAE. Os 
microempresários entendem a importância de conhecer os seus custos para tomada 
de decisões, e mensurar os custos através de programas, que pode gerar informações 
que podem auxiliar no planejamento, controle e nas tomadas de decisões. Eles 
entende a importância e os benefícios da margem de contribuição para dentro da sua 
empresa. Além do que Microempresários acreditam que houve muita mudança no 
faturamento da empresa após a implementação de sistema de controle. Eles 
concordam que com a utilização da gestão de custos, houve maior facilidade seja nas 
compras, vendas ou prestação de serviços. O objetivo deste trabalho foi alcançado ao 
compreender como as MEs da cidade de Cáceres utilizam a gestão de custos no 
processo decisorial. Os microempresários entendem a importância da gestão de 
custos e os benefícios que proporcionam em sua empresa. 
Palavras-chave: Microempresários. Gestão de Custos. Tomadas de decisões. Custos. 
 
 
 
 
5 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Custeio Absorção ...................................................................................... 15 
Figura 2 - Custeio ABC.............................................................................................. 18 
Figura 3 - Formação do Preço de Venda .................................................................. 20 
Figura 4 – Margem de Contribuição Total ................................................................. 21 
Figura 5 – Margem de Contribuição Unitária ............................................................. 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Cenário da participação dos Microempresários na entrevista .................. 24 
Tabela 2 - Gênero ..................................................................................................... 25 
Tabela 3 - Faixa etária............................................................................................... 26 
Tabela 4 - Nível de formação .................................................................................... 26 
Tabela 5 – Nível de Conhecimento em gestão de custos ......................................... 27 
Tabela 6 - Conhecimento dos MEs sobre os custos em sua empresa ...................... 28 
Tabela 7 – Meios de mensurar os custos .................................................................. 29 
Tabela 8 - Fatores são considerados para determinar o preço de venda ou serviço 29 
Tabela 9 - Utilização da margem de contribuição para tomada de decisão .............. 30 
Tabela 10 - Utiliza a gestão de custos para tomada de decisões tais como: ............ 31 
Tabela 11 – Se a utilização da gestão de custos para a tomada de decisão, trouxe 
alguma melhora no empreendimento ........................................................................ 31 
Tabela 12 – Se houve mudança no faturamento da empresa após a implementação 
de sistema de controle .............................................................................................. 32 
Tabela 13 – Se com a utilização da gestão de custos, houve maior facilidade em 
compras, vendas ou prestação de serviços .............................................................. 32 
 
7 
LISTA DE QUADRO 
Quadro 1 - Conceitos utilizados na contabilidade e Organizações ........................... 13 
 
 
 
 
 
 
8 
LISTA DE SIGLAS 
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
ME Microempresa 
EPP Empresa de Pequeno Porte 
CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido 
IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 
 
 
 
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 
1.1 Problema ............................................................................................................. 11 
1.2 Objetivo Geral ..................................................................................................... 11 
1.3 Objetivo Específicos ........................................................................................ 11 
1.4 Justificativa .......................................................................................................... 12 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 13 
2.1 Contabilidade de custos ...................................................................................... 13 
2.2 Métodos de Custeios ........................................................................................... 15 
2.2.1 Custeio Absorção ............................................................................................. 15 
2.2.2 Custeio Direto ...................................................................................................16 
2.2.3 Custeio Padrão ................................................................................................. 17 
2.3 Microempresas – ME........................................................................................... 19 
2.4 Formação do Preço de Venda ............................................................................. 20 
2.5 Margem de Contribuição ..................................................................................... 21 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 23 
3.1 Tipo, abordagem e classificação da pesquisa ..................................................... 23 
3.2 População e Amostra .......................................................................................... 23 
3.3 Estrutura do Questionário .................................................................................... 24 
3.4 Coleta dos dados................................................................................................. 24 
4 ANALISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ............................................................... 25 
4.1 Perfil dos Microempresários ................................................................................ 25 
4.2 Ferramentas usadas na Gestão de Custos das MEs .......................................... 28 
4.3 Se as tomadas de decisões baseadas através da Gestão de Custos estão 
proporcionando melhores resultados para a Microempresa...................................... 30 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 34 
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 36 
APENDICE A – QUESTIONÁRIO ............................................................................. 38 
 
 
 
 
10 
1 INTRODUÇÃO 
No cenário atual as empresas se encontram dentro de um ambiente muito 
concorrido e as escolhas que elas tomam pode acarretar consequências drásticas, e 
com os pequenos negócios não é diferente. O número de Microempresas abertas no 
país tem crescido. 
Em 2009 o número de Microempresas presentes no Brasil era de 2,65 milhões, 
e em 2017 passou para 4,14 milhões, ou seja, um crescimento de 64%, e de acordo 
com as suas projeções tendem a atingir 4,66 milhões, em 2022. (SEBRAE, 2018). 
Essas empresas apresentam uma estrutura administrativa mais simplificada, 
muitas vezes quem calcula os custos dos produtos e dos serviços e determina preço 
de venda são os próprios proprietários, resultando em cálculos simples. 
Esse grande número pode se dar pelas vantagens oferecidas, entre elas 
modalidade menos burocrática, e podendo participar de licitações que proporciona 
vantagens na competitivas sobre as outras, mas em contrapartida há um grande 
número de empresas que encerram suas atividades. 
O tempo médio de existência das Microempresários é de apenas 13 anos, 
diferente das Empresas de Pequeno Porte que possui um tempo de 17 anos, esses 
resultados mostram que as Microempresas constituem o grupo que tem o menor 
tempo de existência. (SEBRAE, 2018). 
Esse fator pode ser atribuído má gestão da administração, muitas vezes com 
informações ausentes ou incoerentes e assim tomando decisões equivocadas, 
levando ao encerramento da empresa, e a gestão de custos pode ser uma das 
alternativas para essas empresas. 
A gestão de custos é o processo que produz informações para usuários 
internos, identificando, coletando, mensurando, classificando e expõe as informações 
que são uteis aos gestores para o custeio, para que essas informações sejam 
utilizadas no planejamento, controle e tomadas de decisão. Necessitam de uma 
compreensão mais detalhada sobre a estrutura de custos da empresa, desta forma os 
gestores devem ser capazes de determinar os custos a longo e a curto prazo, como 
os custos de produtos, serviços. (HANSEN & MOWEN, 2003). 
A gestão de custos é um dos principais fatores que determinam a forma como 
a empresa deve ser administrada, por auxilia a empresa a manter o seu lucro e atingir 
a estabilidade. A gestão de Custos deve ser voltada de acordo com o seguimento da 
11 
empresa, para que seja ineficiente e não haja o mau planejamento e também na 
tomada de decisões erradas, que podem prejudicar o fluxo de caixa, a margem de 
lucro e o volume de vendas, ou seja, refletindo de forma negativa nos resultados das 
empresas. comprometendo a dos pequenos negócios. 
Desta forma, este trabalho de conclusão de curso estrutura-se cinco partes. A 
primeira refere-se ao introdutório da pesquisa, a segunda é a revisão literária sobre 
contabilidade de custos, os métodos de custeio, Microempresas, Formação do preço 
de venda, e a margem de contribuição. Em seguida, a metodologia utilizada para 
alcançar os objetivos desta pesquisa. E posterior, a análise e discussão dos dados. 
Por fim, a considerações finais e as referências bibliográficas. 
1.1 Problema 
A taxa de sobrevivência das MEs com até 2 anos que foram abertas em 2012 
foi de apenas 55%, esses resultados mostram que as Microempresas constituem o 
grupo que tem maior peso no fechamento dos Pequenos Negócios. (SEBRAE, 2016). 
Ou seja 45% das Microempresas fecham dentro do período de 2 anos, é o 
segmento de empresas com a maior taxa de mortalidade, e esse fator pode ser 
atribuído má administração. 
Em um cenário nacional, em que as Microempresas constituem o seguimento 
com maior fechamento de pequenos negócios, e esse fator pode ser atribuído má 
administração, temos como problema de pesquisa: Como as MEs da cidade de 
Cáceres utilizam a gestão de custos no processo decisorial? 
1.2 Objetivo Geral 
O objetivo do presente trabalho consiste em compreender como as MEs da 
cidade de Cáceres utilizam a gestão de custos no processo decisorial. 
1.3 Objetivo Específicos 
a) Apresentar as ferramentas usadas na Gestão de Custos das MEs. 
b) Identificar o perfil dos microempresários de Cáceres. 
http://www.erpflex.com.br/blog/margem-de-lucro
http://www.erpflex.com.br/blog/margem-de-lucro
12 
c) Analisar se a tomada de decisão baseada através da Gestão de Custos 
está proporcionando melhores resultados para a empresa. 
 
1.4 Justificativa 
O presente trabalho justifica-se pela real necessidade de conhecer e entender 
como funciona a gestão de custos dentro das empresas, e de que forma esses custos 
são tratados na hora de tomar as decisões. Estudar e aperfeiçoar os custos é de 
grande importância por trazer retorno produtivo e econômico para a empresa. As 
empresas que serão o objeto do estudo são Microempresas por terem faturamento 
anual consideravelmente alto, de acordo com SEBRAE (2018): 
A microempresa será a sociedade empresária, a sociedade simples, a 
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente 
registrados nos órgãos competentes, que aufira em cada ano calendário, a 
receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. 
Por ter um custo maior que nos proporciona dados para o projeto de pesquisa, 
que busca responder o problema de pesquisa deste trabalho. 
A partir deste estudo será observado como essas empresas calculam os custos 
e observar a importância disso na hora de tomar decisões. 
 
13 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 Contabilidade de custos 
A contabilidade de custos em si é uma técnica que busca identificar, mensurar 
e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Com a função de proporcionar 
informações precisas e rápidas para a administração, que podem ser usadas na 
tomada de decisão. E essas informações podem ser usadas para a análise de gastos 
da entidade no decorrer de suas operações. (CREPALDI, 2018). 
Uma empresa precisa da Contabilidade de Custos por ser uma técnica que 
necessita ser bem estrutura, que proporciona a ela o planejamento, classificação, 
analise, interpretação tanto dos custos dos produtosfabricados e vendidos ou de 
serviços prestados. Para que se possa atingir seus objetivos e metas em um mercado 
disputado. 
Na contabilidade existe diferente termos que acabam compartilhando a mesma 
ideia e conceitos, como custo e gastos, despesas e custos, entre outros. Ocasionando 
um erro de entendimento. Tratando disso segue abaixo os conceitos utilizados na 
contabilidade e Organizações: 
Quadro 1 - Conceitos utilizados na contabilidade e Organizações 
Conceitos 
Autores 
Martins (2018) Crepaldi (2018) Veiga & Santos (2016) 
Custos 
"Gasto relativo a 
bem ou serviço utilizado na 
produção de outros bens ou 
serviços. 
O Custo é também um gasto, 
só que reconhecido como tal, 
isto é, como custo, no 
momento da utilização dos 
fatores de produção (bens e 
serviços), para a fabricação 
de um produto ou execução 
de um serviço." 
“Custos são os 
gastos relativos a bens ou 
serviços utilizados na 
produção de outros bens ou 
serviços, sejam eles 
desembolsados ou não. Só 
são reconhecidos como 
custos no momento da 
fabricação de um produto ou 
execução de um serviço” 
"Consistem no 
recurso consumido para a 
obtenção de bens e 
serviços" 
14 
Gastos 
“Compra de um 
produto ou serviço qualquer, 
que gera sacrifício financeiro 
para a entidade 
(desembolso), sacrifício 
esse representado por 
entrega ou promessa de 
entrega de ativos 
(normalmente dinheiro).” 
São os encargos 
financeiros efetuados por 
uma entidade com vista à 
obtenção de um produto ou 
serviço qualquer para a 
produção de um bem ou para 
a obtenção de uma receita 
 
Despesas 
"Bem ou serviço 
consumido direta ou 
indiretamente para a 
obtenção de receitas." 
"São gastos com 
bens e serviços não 
utilizados nas atividades 
produtivas e consumidos 
direta ou indiretamente para 
a obtenção de receitas, que 
provocam redução do 
patrimônio." 
"As despesas são 
gastos realizados para obter 
receitas. Entendem-se como 
recurso consumido fora do 
processo produtivo e/ou de 
elaboração de serviços para 
a obtenção de receita. " 
Perdas 
"Bem ou serviço 
consumido de forma anormal 
e involuntária." 
"São bens ou 
serviços consumidos de 
forma anormal e involuntária. 
Trata-se de gastos não 
intencionais decorrentes de 
fatores externos, fortuitos ou 
da atividade produtiva 
normal da empresa." 
São considerados 
perdas os fatos imprevistos e 
decorrentes de fatores 
externos, anormais, como 
inundações e incêndios. 
Desembolso 
"Pagamento 
resultante da aquisição do 
bem ou serviço. 
Pode ocorrer antes, durante 
ou após a entrada da 
utilidade comprada, portanto 
defasada ou não do 
momento do gasto." 
“É o pagamento 
resultante da aquisição ou 
produção de um bem, 
serviço ou despesa. Pode 
ocorrer antes, durante ou 
após a entrada da utilidade 
comprada.” 
 
Investimento 
"Gasto ativado em 
função de sua vida útil ou de 
benefícios atribuíveis a 
futuro(s) período(s)." 
“Através da 
aquisição de um bem que 
será destinado ao ativo da 
entidade, o investimento se 
classifica de acordo com o 
tempo, entre circulante como 
os estoques de matéria-
"Investimentos são 
os gastos realizados para a 
composição da estrutura 
necessária da atividade-fim 
do negócio" 
15 
prima e Mercadorias para 
revenda. Permanentes como 
Maquinas, Imóveis, entre 
outros. “ 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em MARTINS (2018); CREPALDI (2018); VEIGA E SANTOS (2016) 
2.2 Métodos de Custeios 
Método de custeio é um processo que busca achar o custo total ou unitária dos 
produtos e serviços prestados de uma empresa, a partir dos custos diretos e indiretos. 
Os métodos mais conhecidos e utilizados são: Absorção; Direto ou variável, Padrão e 
ABC. 
2.2.1 Custeio Absorção 
O custeio por absorção é método que tem como característica a apropriação 
de todos os custos que incidiram no processo de produção, isto é, todos os custos 
serão apropriados aos produtos acabados ou que estão em processo de elaboração, 
independentemente de serem diretos, indiretos, fixos ou variáveis. (CREPALDI, 2017) 
 
Figura 1 - Custeio Absorção 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em CREPALDI (2017). 
Através desse método tem se a separação entre o custo e despesa, com a 
separação as despesas vão de forma negativa ao resultado do período, e os custos 
em relação aos produtos não vendidos compõem o estoque. 
16 
Por outro lado Crepaldi (2017, p. 125) afirma: “Um problema na utilização do 
método de custeio por absorção está na fixação dos preços sem conhecer a margem 
real de cada produto vendido e de forma menos eficaz, visando resultado global.” 
Entretanto, é um sistema rígido e inflexível, consequentemente sua utilização 
no mercado atual tende a ser menor, mesmo com essa restrição da utilização, para 
Santos et al. (2015, p.74): “[...]em primeiro lugar, porque o custo tem outras 
abrangências além do preço de venda. Assim, sob a ótica contábil, por exemplo, o 
custeio por absorção é um dos sistemas legalmente aceitos.” 
2.2.2 Custeio Direto 
Custeio Direto ou Variável é um sistema que considera como custo de 
fabricação somente os custos diretos Enquanto os custos indiretos juntamente com 
as despesas constituem o resultado. Por ser um sistema que considera apenas uma 
parte dos custos ocorridos na fabricação, e a composição direta dos custos indiretos 
juntamente com as despesas, a legislação tributária não permite o uso desse método 
para fins contábeis, por impactando no valor da CSLL e do IRPJ, provocando um lucro 
líquido acima do ocorrido. 
Esse método de custeio que é característico pelo fato do lucro se mover no 
mesmo sentido que as quantidades de vendas, através dos relatórios operacionais, 
como a demonstração do custo do produto vendido e a demonstração do resultado, 
são compreendidas com maior rapidez pelos gestores da empresa, informações que 
são úteis para avaliação do desempenho e no planejamento do lucro como o preço, o 
custo e a quantidade. É Instrumento de análise e de cálculo. (SANTOS et al., 2015). 
Por ser um método que proporciona um diferencial na gestão, sua utilização 
tem aumentado nos últimos anos, com a concorrência do mercado, essa ferramenta 
é utilizada para planejamento, o controle e nas tomadas de decisões, que busca 
minimizar os custos e melhorar o resultado a curto prazo. 
17 
2.2.3 Custeio Padrão 
Custo padrão é um custo estabelecido antes mesmo de acontecer o processo de 
fabricação, é um custo que é baseada em produções efetivadas anteriormente. 
(RIBEIRO, 2015). 
Com a possível diferença de valores que pode ocorrer, já que os custos são 
baseados em fatos ocorridos anteriormente, a utilização desse Método é descartado 
para análise dos estoques e também com relação aos custos dos produtos vendido, 
pois fere o princípio contábil do registro do valor original fixado na resolução no 750/93 
do Conselho Federal de Contabilidade “ O Princípio do Registro pelo Valor Original 
determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados 
pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.” 
Mas por outro lado, o item 37 da NPC 2 da IBRACON, diz que Custos-padrão são 
aceitáveis, mas devem ser revisados e reajustados periodicamente, sempre que 
ocorrer alterações significantes que possa repercutir as condições correntes, seja ela 
no processo de fabricação, no salário ou nos custos dos materiais, dos salários, ou no 
próprio processo de fabricação, de forma a refletir as condições correntes. O custo 
deve ser ajustado para o real, na data do balanço. 
O método de custeio-padrão possui importantes características, a prefixação do 
custo prefixado baseado em custos anteriores e facilidade de apuração do balancete 
para a contabilidade. 
 
2.2.4 Custeio ABC 
 
O Custeio ABC ou conhecido como Custeio Baseado em Atividades é um 
método que identifica um conjunto de custos para cada transação naorganização, e 
age como um direcionador de custos. (CREPALDI, 2018). 
Afirma que os direcionadores de custos são fatores que determinam o custo de 
uma atividade. Visto que as atividades exigem recursos para serem realizadas, 
portanto os direcionadores são a verdadeira razão de seus custos. (MARTINS, 2010). 
Conforme Crepaldi (2018, p. 211): 
18 
“Os direcionadores de custos são uma transação que determina a quantidade 
de trabalho necessária para a produção de determinado produto e serviço e 
têm influência na quantidade de recursos que serão necessários para essa 
atividade[...]”. 
É de suma importante distinguir dois tipos de direcionadores, direcionadores de 
custos de recursos que busca identificar a forma com o que os recursos são 
consumidos pelas atividades, já Direcionadores de custos de atividades procura 
identificar a maneira em que as atividades são consumidas pelos produtos ou 
serviços. (SANTOS et al., 2015). 
Portanto os direcionadores de custos de recursos servem para demostrar o 
custos de cada atividade enquanto o direcionadores de custos de atividades demostra 
o custos de cada produto, pode ser melhor apresentada na figura 2. 
Figura 2 - Custeio ABC 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em SANTOS et al. (2015) 
 
O Custeio ABC possibilita aos gestores identificar, entre uma quantidade 
diversificada de produtos ou serviços, os que apresentam maiores custos para 
fabricação ou prestação de serviço. 
A utilização do Método de Custeio ABC é de grande importância, por ser uma 
ferramenta voltada para o lado interno da empresa, pelo fato de proporcionar 
informações que auxiliam os gestores nos tomadores de decisão, seja na eliminação 
19 
ou redução de atividades que não agregam valor ao produto final, reduzindo custos, 
sem prejudicar o valor final do produto ou serviço, gerando maiores capacidades 
competitivas e maiores lucros. 
2.3 Microempresas – ME 
As Microempresas juntamente com as Empresas de Pequeno Porte no brasil 
passaram através do Artigo 179 da Constituição Federal de 1.988, receber um 
tratamento jurídico diferenciado, com o objetivo de incentivá-las, através da 
simplificação das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias. 
Atualmente essas duas modalidades são reguladas pela Lei complementar 
nº123 de 14 de dezembro de 2006, para que as empresas possam enquadrar-se como 
Microempresa – ME ou Empresa de Pequeno Porte – EPP, devem atender os 
requisitos da referida lei, entre elas, o artigo 3º, inciso I e II da lei: 
I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
 
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). 
Ambas as modalidades podem optar pela forma de tributação, Simples 
Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. 
Através dessa modalidade as ME, tendem a ter vantagens sobre as demais, 
com um regime tributário mais simplificado proporciona a elas processos menos 
burocráticos e as obrigações ficais mais simplificadas, ocupando menos tempo e 
artifícios. As MEs não possuem nenhum tipo de restrições dos órgãos reguladores, 
com relação as áreas de atuação, e podem participar de licitações das instituições 
públicas, tornando um diferencial competitivo. 
Essas empresas apresentam uma estrutura administrativa mais simplificada, 
muitas vezes quem calcula os custos dos produtos e dos serviços e determina preço 
de venda são o proprietário, resultando em cálculos simples, as vezes baseados no 
custo direto. 
20 
As informações voltadas ao custeamento dos produtos e serviços, são 
essenciais, pois manter um sistema de custeio atualizados e bem estruturado é 
essencial para o processo de tomada de decisões. Decisões efetivas, resultam em 
resultados positivos e mantem a competitividade dessas empresas no mercado 
globalizado. 
2.4 Formação do Preço de Venda 
Desde o século passado nota-se que a preocupação dos gestores com a 
formação do preço dos produtos e serviços, este processo se destaca por ter maior 
relevância no âmbito empresarial pelo seu caráter estratégico. A formação do preço 
de venda de produtos é uma tarefa técnica e um agente determinante na continuidade 
da empresa. (CREPALDI, 2018). 
O preço de um produto acabado quantifica, todos os custos embutidos desde 
o processo de fabricação até a sua distribuição. Ou seja, conhecer e entender de que 
forma se deve forma o preço de venda é de extrema necessidade, se errar para maior, 
poderá perde o espaço no mercado e se errar para menor, comprometerá o negócio. 
Ocasionando prejuízos e posteriormente a falência da empresa. (RIBEIRO, 2015). 
Ao processo de fixação do preço de venda de um produto ou a prestação do 
serviço, é necessário que esse preço cubra tantos os custos quantos as despesas, e 
a margem de lucro componha esse preço. Conforme ilustra a figura 3: 
Figura 3 - Formação do Preço de Venda 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em RIBEIRO (2015) 
Portanto, para fixação do preço de venda de um produto ou serviço é preciso 
conhecer os custos de fabricação ou prestação de serviço, as despesas que irão ser 
geradas pela venda ou a prestação do serviço e a margem de lucro desejada. 
21 
2.5 Margem de Contribuição 
A análise da margem de contribuição é um instrumento que os gestores usam 
na tomada de decisões. Na óptica da análise da margem de contribuição, as despesas 
são divididas em fixas e variáveis. A análise da margem de contribuição indica como 
melhorar a utilização da capacidade da empresa, seja na fixação do preço para uma 
concorrência ou na fixação do preço de venda inferior que a usual. (CREPALDI, 
2018). 
Este instrumento ajuda o gestor a decidir se deva diminuir ou aumentar uma linha 
de produção, avaliar alternativas oriundas da produção sobre estratégias de preço, 
serviços ou produtos e avaliação do desempenho. (CREPALDI, 2018). 
A formula para o cálculo da margem de contribuição total é o resultado 
encontrado, após diminuir o preço de venda menos os custos variáveis. Conforme 
ilustra a figura 4: 
 Figura 4 – Margem de Contribuição Total 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em CREPALDI (2018) 
 
E para o cálculo da Margem de Contribuição por Unidade, que é a diferença 
entre o Preço de Venda Unitário e o Custo Variável Unitário. Conforme ilustrado na 
figura 5: 
 
 
 
 
 
22 
Figura 5 – Margem de Contribuição Unitária 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em CREPALDI (2018) 
 
Utilizar a análise da margem de contribuição na empresa proporcionará maior 
capacidade da empresa, seja na fixação do preço para concorrência ou na fixação do 
preço de venda inferior habitual, ou seja, um preço fora do comum, como possíveis 
promoções. 
23 
3 METODOLOGIA 
A metodologia é dividida em tipologias que podem ser classificadas no que se 
refere aos objetivos, à natureza da pesquisa, à abordagem e aos procedimentos 
técnicos adotados. (GIL, 1999). 
Esta seção apresenta os métodos que foi utilizado para a execução deste 
trabalho. Foi subdivida em quatro partes: Tipo, abordagem e classificação da 
pesquisa; População e Amostra; Estrutura do Questionário e a Coleta de Dados. 
3.1 Tipo, abordagem e classificação da pesquisa 
Do ponto de vista aos objetivos classifica-se como pesquisa exploratória, por 
ser um tipo de pesquisa com objetivo de formular o problema, que ajuda no 
desenvolvimento de hipóteses, a familiaridade do pesquisador com o fato na 
realização de pesquisas futura com mais precisas ou que podem explanar alguns 
conceitos. (LAKATOS & MARCONI, 2003). 
O estudo na forma de abordagem do problema é uma pesquisa quantitativa, 
tudo pode ser quantificado, o que significa transpassa números, opiniões e 
informaçõespara ser classificada e analisadas. Para isso é necessário uso de meios 
e técnicas estatísticas. (SILVA & MENEZES, 2001). 
Quanto ao procedimento é classificada em pesquisa de campo no qual afirma 
Lakatos & Marconi (2003), em que a pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que é 
utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos sobre o 
problema, do qual se busca resposta. Ou seja, além da pesquisa bibliográfica, se 
realiza coleta de dados. 
3.2 População e Amostra 
A Associação Comercial de Cáceres – ACEC forneceu documento com todos 
os empresários cadastrados como microempresários na associação sendo uma lista 
com 52 empresários MEs, representando a população total. 
Para a realização da pesquisa de campo, foi selecionado de forma aleatória 
uma amostra de 30 empresas cadastradas, dos 52 microempresários, que 
correspondendo a 57,69% de toda a população. 
24 
3.3 Estrutura do Questionário 
O questionário formulado foi composto de 12 perguntas, sendo elas questões 
fechadas e de múltipla escolha que foram elaboradas a partir dos objetivos específicos 
com o objetivo de responder ao problema central da pesquisa. 
As perguntas fechadas trabalharam na identificação do perfil do participante, 
bem como, questões sobre o conhecimento acerca dos custos, utilização da margem 
de contribuição e o nível de contribuição gerado após a utilização da gestão de custos 
e o sistema de controle no qual apresentava uma única alternativa a ser escolhida. 
As perguntas de múltipla escolha tiveram como finalidade a compreensão dos 
métodos utilizados pelos empreendedores para mensurar os custos, assim como, os 
fatores considerados para determinar o preço de venda e a utilizado da gestão de 
custos para tomar quais decisões. 
3.4 Coleta dos dados 
Para a coletas dos dados foi aplicado questionário de forma presencial. A 
aplicação dos questionários ocorreram entre os dias 20 a 24 de maio e dos 30 
Microempresários que compõem a amostra, 26 participaram da entrevista. A coleta 
de dados chegou ao seguinte cenário como mostra a Tabela 1: 
Tabela 1 - Cenário da participação dos Microempresários na entrevista 
Fatores Quantidade 
Pessoas que participaram da Entrevista 26 
Pessoas que se recusaram a participar da Entrevista 3 
Pessoas que não se enquadrava como ME 1 
Total 30 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
As entrevistas foram feitas entre as datas citadas no período vespertino, das 
13:00 as 17:00 horas, com uma duração média de três a cinco minutos, desde a 
identificação pessoal até a entrega do questionário. 
 
 
25 
4 ANALISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 
Este capítulo apresenta os resultados obtidos na pesquisa realizada neste 
trabalho. Os dados foram descritos e analisados com objetivo de compreender 
como as MEs da cidade de Cáceres utilizam a gestão de custos no processo 
decisorial. 
O Capítulo está estruturado em três partes relacionadas com cada objetivo 
específico deste trabalho. A primeira parte apresentará o perfil dos 
microempresários de Cáceres. Na segunda parte será demonstrada as ferramentas 
usadas na Gestão de Custos das MEs e a terceira parte se as decisões tomadas 
baseadas na Gestão de Custos estão proporcionando melhores resultados para a 
empresa. 
4.1 Perfil dos Microempresários 
Com o objetivo de traçar o perfil dos microempresários da cidade de Cáceres, 
foi inserido, no questionário, quatro perguntas: gênero, idade, escolaridade e nível 
de conhecimento em Gestão de Custos. 
Na pesquisa foi identificado uma maior participação de homens. Dentre os 
26 microempresários entrevistados, 17 eram homens correspondendo a 65,4%, e 9 
eram mulheres que corresponde a 34,6%, conforme pode ser visto na tabela 2. 
Tabela 2 - Gênero 
Fatores Frequência Percentual 
Feminino 9 34,6% 
Masculino 17 65,4% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
A presença dos homens como grande maioria nas microempresas é notável, 
resultado similar ao encontrado na pesquisa realizada pelo SEBRAE/SP em 2015, os 
donos dos pequenos negócios, em sua maioria, eram homens resultando em 68% da 
pesquisa. 
 
26 
A maioria dos MEs de Cáceres tem a idade entre 31 a 41 anos (50,0%). Os 
adultos com idade superior a 41 anos, representam 34,6% dos Microempresários. 
O detalhamento do perfil por idade está representado na Tabela 3. 
Tabela 3 - Faixa etária 
Fatores Frequência Percentual 
18 à 30 anos 4 15,4% 
Entre 31 a 40 anos 13 50,0% 
Entre 41 e 50 anos 5 19,2% 
Acima de 51 anos 4 15,4% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Destaca-se que a maior frequência de Microempresários está na faixa etária 
entre 31 a 40 anos, correspondente a 50,0% dos participantes, seguida pela faixa 
de 41 a 50 anos, equivalente a 19,2% dos respondentes. O resultado demonstrado 
na Tabela 3, também é similar a pesquisa realizada pelo SEBRAE/SP em 2018. 
O nível de formação dos MEs de Cáceres é alto, pois a maioria dos 
entrevistados (61,5%) possuem o nível superior seja ele completo ou incompleto, e 
34,6% com ensino médio e 3,8% dos entrevistados possuía pós-graduação. 
Na tabela 4 está demonstrado o nível de formação dos microempresários da 
cidade de Cáceres. 
Tabela 4 - Nível de formação 
Fatores Frequência Percentual 
Ensino Fundamental 0 0,0% 
Ensino Médio 9 34,61% 
Ensino Superior 16 61,54% 
Pós-graduação 1 3,85% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
Nota-se que os Microempresários apresentam um nível elevado de formação, 
ou seja 61,54% dos entrevistados possuem Ensino Superior seja ele completo ou 
incompleto, seguidos pelo ensino médio que resulta em 34,61% e 3,85% possuíam 
Pós-graduação. Resultado similar a pesquisa do SEBRAE em 2018, que traçou o 
Perfil das Microempresa e Empresas de Pequeno porte. 
27 
Os Microempresários que possuíam ensino médio seja ele incompleto ou 
completo somados juntos resultou em 33% enquanto o ensino superior 41% e pós-
graduação 10%. (SEBRAE, 2018). 
O nível de conhecimento dos MEs em gestão de custos se deu por maior o 
nível Mediano que corresponde a 65,4% dos entrevistados, seguido por Muito que 
correspondeu a 19,2% dos entrevistados. O detalhamento do nível de conhecimento 
sobre gestão de custos dos Microempresários está representado na Tabela 5. 
Tabela 5 – Nível de Conhecimento em gestão de custos 
Fatores Frequência Percentual 
Nenhum 0 0,0% 
Pouco 4 15,4% 
Mediano 17 65,4% 
Muito 5 19,2% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Como observado na tabela 5, todos os Microempresários possuem algum nível 
de conhecimento em gestão de custos, 65,4% deles ou seja a maioria, possuem o 
nível de conhecimento Mediano, enquanto 19,2% dos entrevistados classificaram seu 
nível de conhecimento como Muito, enquanto os 15,4% restante classificaram seu 
nível de conhecimento como pouco. 
A gestão de custos é o processo que produz informações para usuários 
internos, identificando, coletando, mensurando, classificando e expõe as informações 
que são uteis aos gestores para o custeio, para que essas informações sejam 
utilizadas no planejamento, controle e tomadas de decisão. (HANSEN & MOWEN, 
2003). 
Como abordado anteriormente Hansen & Mowen abordam a importância da 
gestão de custos para os gestores. Os Microempresários devem possuir o 
conhecimento em gestão de custos, mesmo que os custos recorrentes em sua 
empresa sejam usados somente na formação do preço de venda ou serviço é 
essencial conhecer para auxiliar no planejamento, controle e tomadas de decisão. 
28 
4.2 Ferramentas usadas na Gestão de Custos das MEs 
Com o objetivo de conhecer as ferramentas usadas na Gestão de Custos das 
microempresas da cidade de Cáceres, foi inserido, no questionário, quatro perguntas 
com o objetivo de identificar essas ferramentas: conhecimento sobre custos na 
empresa, de que forma são mensurados os custos, fatores que são considerados para 
determinar o preço de venda e de Custos e se utiliza a margem de contribuição para 
tomadade decisão. 
Na pesquisa foi identificado o nível de conhecimento dos microempresários 
sobre os custos existente em sua empresa, e a maioria dos entrevistados dentre os 
26 microempresários entrevistados, 14 (53,8%) consideram muito o seu nível de 
conhecimento, enquanto 11 (42,3%) consideram mediano, conforme pode ser 
observado na tabela 6. 
Tabela 6 - Conhecimento dos MEs sobre os custos em sua empresa 
Fatores Frequência Percentual 
Nenhum 0 0,0% 
Pouco 1 3,8% 
Mediano 11 42,3% 
Muito 14 53,8% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
Nota-se que na pesquisa foi identificado o nível de conhecimento dos 
microempresários sobre os custos existente em sua empresa. Como mostrado na 
Tabela 6, a maioria dos entrevistados 53,8% consideram muito o seu nível de 
conhecimento, enquanto 42,3% consideram mediano, e 3,8% consideram pouco o 
seu conhecimento sobre os custos recorrente em sua empresa. 
Necessitam de uma compreensão mais detalhada sobre a estrutura de 
custos da empresa, desta forma os gestores devem ser capazes de determinar os 
custos a longo e a curto prazo, como os custos de produtos, serviços. (HANSEN & 
MOWEN, 2003). 
E de grande importância que esses microempresários entendam os custos 
recorrente em sua empresa não só para formação do preço, mas conhecer para 
auxiliar no planejamento, controle e tomadas de decisão. 
29 
Na pergunta seguinte teve o propósito de identificar de que forma os 
Microempresários mensuram os custos dentro da empresa, dando a possibilidade 
de mais de uma alternativa, a maioria dos entrevistados cerca de 53,33%, 
mensuram os custos através de programa desenvolvido sobre custos em sua 
empresa. conforme apresentado na Tabela 7. 
Tabela 7 – Meios de mensurar os custos 
Fatores Frequência Percentual 
Caderno com anotações manuais 2 6,67% 
Livro 6 20,0% 
Programa desenvolvido sobre custos 16 53,33% 
Outros 6 20,0% 
Total 30 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
É notável que a maioria dos Microempresários utilizam programa 
desenvolvido sobre custo que corresponde a 53,33% em seguida Livro e Outras 
formas de Mensurar empatados em 20% e apenas 6,67% utilizam caderno com 
anotações manuais. 
Poucos MEs utilizam um método antigo de mensurar através dos cadernos 
de anotações manuais, passando a utilizar programa que faz a mensuração dos 
custos e fornece informações que podem ser utilizadas na tomada de decisão. 
Na pergunta seguinte teve o propósito de identificar quais fatores os 
Microempresários utilizam para determinar o preço de venda ou serviço, por meio 
de alternativas múltiplas. Conforme apresenta a Tabela 8. 
Tabela 8 - Fatores são considerados para determinar o preço de venda ou serviço 
Fatores Frequência Percentual 
Custos dos Produtos 21 58,33% 
Pesquisa de Mercado 8 22,22% 
Concorrência 3 8,33% 
Outros 4 11,11% 
Total 36 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
É notável que a maioria dos Microempresários utilizam programa 
desenvolvido sobre custo que corresponde a 53,33% em seguida Livro e Outras 
formas de Mensurar empatados em 20% e apenas 6,67% utilizam caderno com 
30 
anotações manuais. 
Buscou-se saber quantidade de Microempresários que utiliza a margem de 
contribuição para tomada de e o resultado se encontra na tabela 9. 
Tabela 9 - Utilização da margem de contribuição para tomada de decisão 
Fatores Frequência Percentual 
Sim 20 76,9% 
Não 6 23,1% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Dos 26 entrevistados, 20 Microempresários utilizam a margem de contribuição 
para a tomada de decisão, enquanto 6 não a utilizam. 
Este instrumento ajuda o gestor a decidir se deve diminuir ou aumentar uma 
linha de produção, avaliar alternativas oriundas da produção sobre estratégias de 
preço, serviços ou produtos e avaliação do desempenho. (CREPALDI, 2018). 
Margem de contribuição é usada por 76,9% dos MEs, como mostrado na 
Tabela 9. Esse resultado mostra que os MEs tem conhecimento sobre a importância 
desta ferramenta, importancia essas abordadas por Crepaldi citado anteriormente, 
podendo melhorar a utilização da capacidade da empresa. 
4.3 Se as tomadas de decisões baseadas através da Gestão de Custos estão 
proporcionando melhores resultados para a Microempresa 
Com o objetivo de analisar se as tomadas de decisões baseadas através da 
Gestão de Custos proporcionam melhores resultados para as Microempresa, para 
atingir esse objetivo foi inserido no questionário quatro perguntas: Utiliza a gestão de 
custos para tomada de quais decisões, se a utilização da gestão de custos para a 
tomada de decisão, trouxe alguma melhora no empreendimento, se houve mudança 
no faturamento da empresa após a implementação de sistema de controle e se a 
utilização da gestão de custos, houve maior facilidade em compras, vendas ou 
prestação de serviços. 
Na pergunta seguinte teve a intenção de verificar quais decisões são tomadas 
pelos MEs através da gestão de custos, por meio de alternativas múltiplas. Conforme 
31 
apresenta a Tabela 10. 
 
 
 
Tabela 10 - Utiliza a gestão de custos para tomada de decisões tais como: 
Fatores Frequência Percentual 
Gerencial 19 65,52% 
Controle Fiscal 10 34,48% 
Total 29 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Na pesquisa foi identificado que 65,52% dos Microempresários utilizam gestão 
de custos para tomada de decisões gerenciais enquanto outros 34,48% utiliza a 
gestão de custos para tomada de decisões de controle fiscal. 
Na pergunta seguinte da pesquisa buscou identificar se utilização da gestão de 
custos para a tomada de decisão, trouxe alguma melhora no empreendimento, a 
grande maioria dos entrevistados, cerca de 16 (61,5%) Microempresários consideram 
que trouxe muita melhora para empresa, conforme pode ser observado na Tabela 11. 
Tabela 11 – Se a utilização da gestão de custos para a tomada de decisão, trouxe 
alguma melhora no empreendimento 
Fatores Frequência Percentual 
Nenhum 1 3,8% 
Pouco 3 11,5% 
Mediano 6 23,1% 
Muito 16 61,5% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Como pode ser observado na Tabela 11 a maioria dos entrevistados dentre os 
26 microempresários entrevistados, cerca de 16 (61,5%) consideram que trouxe e 
muito melhora para o seu negócio, enquanto 6 (23,1%) consideram mediano, 3 
(11,5%) acham que trouxe pouco e apenas 1 (3,8%) dos entrevistados acha que não 
trouxe nenhuma melhora. 
Na pesquisa buscou identificar se houve mudança no faturamento da empresa 
após a implementação de sistema de controle, e a maioria dos Microempresários 
cerca de 61,5%, acredita que trouxe muita mudança no faturamento da empresa após 
32 
implementar sistema de controle. Podendo ser observado a seguir, na Tabela 12. 
 
Tabela 12 – Se houve mudança no faturamento da empresa após a implementação 
de sistema de controle 
Fatores Frequência Percentual 
Nenhum 1 3,8% 
Pouco 3 11,5% 
Mediano 6 23,1% 
Muito 16 61,5% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Como pode ser observado na Tabela 12 a maioria dos entrevistados dentre os 
26 microempresários entrevistados, cerca de 16 (61,5%) consideram que houve e 
Muito melhora no faturamento da empresa, enquanto 6 (23,1%) consideram mediano, 
3 (11,5%) acham que trouxe pouco e apenas 1 (3,8%) dos entrevistado acha que não 
trouxe nenhuma melhora. 
Na última pergunta procurou identificar se com a utilização da gestão de custos, 
houve maior facilidade sendo na compras, vendas ou prestação de serviços, cerca de 
16 (61,5%) Microempresários acredita que trouxe sim e muito facilidade nas compras, 
vendas ou prestação. Que pode ser observado na Tabela 13. 
Tabela 13 – Se com a utilização da gestão de custos, houve maior facilidade em 
compras, vendas ou prestação de serviços 
Fatores Frequência Percentual 
Nenhum 0 0,0% 
Pouco 2 7,7% 
Mediano 8 30,8% 
Muito 16 61,5% 
Total 26 100,0% 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Como pode ser observado na Tabela 13 a maioria dos entrevistados dentre os 
26 microempresários entrevistados, cercade 16 (61,5%) consideram que houve muita 
facilidade seja ela na compra, venda ou prestação de serviço, enquanto 8 (30,8%) 
consideram mediano, 2 (7,7%) acham que trouxe pouca facilidade seja ela na compra, 
venda ou prestação de serviço. 
33 
Foram identificados diversos aspectos interessantes entre eles, o perfil dos 
Microempresários, mostra-se semelhante a outros encontrados nas pesquisas do 
SEBRAE. Além disso os microempresários entendem a importância de conhecer os 
seus custos para tomada de decisões e mensuram os custos através de programas, 
entende a importância da Margem de contribuição para dentro da sua empresa. 
Os resultados mostrado na tabela 5 que abordou sobre o nível de conhecimento 
em gestão de custos dos microempresário, do qual se mostra relacionados com os 
resultados das tabelas 11, 12 e 13. 
Já que esse microempresários acreditam que houve muita mudança no 
faturamento da empresa após a implementação de sistema de controle, 
trazendo resultados positivos a empresa. E que a utilização da gestão de custos, 
trouxe maior facilidade seja nas compras, vendas ou prestação de serviços. 
 
 
34 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esta pesquisa objetivou compreender como as MEs da cidade de Cáceres 
utilizam a gestão de custos no processo decisorial. 
Neste estudo identificou-se o perfil dos Microempresários, no qual a Maioria 
dos MEs da cidade de Cáceres são Homens, com idade entre 31 a 41 anos, com 
ensino superior. Este perfil, se mostra semelhantes ao encontrado nas pesquisas do 
SEBRAE. A maioria dos MEs compreende a gestão de custos de forma mediana. 
Posteriormente, investigou-se as ferramentas usadas na gestão de 
custos. chegando ao seguinte resultado, a maioria dos microempresários, 53,8%, 
possuim alto nivel de conhecimento sobre os custos em sua empresa.Os meios 
usados para mensurar esses custos é através de programas desenvolvidos sobre 
custos, gerando informações que podem auxiliar no planejamento, controle e nas 
tomadas de decisão. 
A maioria do MEs utilizam os custos dos produtos como fator para determinar 
o preço de venda ou serviço. E 76,9% dos Microempresário utilizam a margem de 
contribuição para tomada de decisões dentro da empresa, através desse resultado 
mostra que os MEs tem conhecimento sobre a importância e os beneficios desta 
ferramenta dentro da sua empresa. 
 E por fim se as tomadas de decisões baseadas através da Gestão de Custos 
estão proporcionando melhores resultados para a Microempresa, nota-se 
que 65,52% dos MEs utilizam a gestão de custos nas tomadas de decisões 
gerenciais. Assim com a maioria diz que a utiliza da gestão de custos para a tomada 
de decisão trouxe muita melhora no empreendimento. 
Pode-se observar, que 61,5% dos entrevistado dizem que houve muita 
mudança no faturamento da empresa após a implementação de sistema de controle, 
trazendo resultados positivos a empresa. Assim como os mesmo 61,5% concordam 
que a utilização da gestão de custos, trouxe maior facilidade seja nas compras, vendas 
ou prestação de serviços. 
 
35 
Por fim, os resultados se mostraram positivos, foram identificados diversos 
aspectos interessantes entre eles o perfil dos Microempresários que se mostra 
semelhantes a outras encontrados nas pesquisas do SEBRAE. 
Os microempresários entendem a importância de conhecer os seus custos para 
tomada de decisões, e mensurar os custos através de programas, que pode gerar 
informações que podem auxiliar no planejamento, controle e nas tomadas de 
decisões. E entende a importância e os benefícios da Margem de contribuição para 
dentro da sua empresa. 
Esses Microempresários acreditam que houve muita mudança no faturamento 
da empresa após a implementação de sistema de controle, trazendo resultados 
positivos a empresa. E concordam que com a utilização da gestão de custos, houve 
maior facilidade seja nas compras, vendas ou prestação de serviços. 
O objetivo deste trabalho foi alcançado ao compreender como as MEs da 
cidade de Cáceres utilizam a gestão de custos no processo decisorial, e os resultados 
se mostraram favoráveis. Os microempresários entendem a importancia da gestão de 
custos e os beneficios que proporcionam em sua empresa, decisões corretas e 
melhores resultados. 
 
 
 
 
 
36 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
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APENDICE A – QUESTIONÁRIO 
Nome da microempresa: ___________________________________________ 
 
1. Qual seu sexo? 
( ) feminino ( ) masculino 
2. Em qual faixa etária o Sr. (a) se enquadra? 
a. ( ) 18 à 30 anos 
b. ( ) entre 31 à 40 anos 
c. ( ) entre 41 e 50 anos 
d. ( ) acima de 51 anos 
3. Qual seu nível formação ? 
a. ( ) Ensino Fundamental 
b. ( ) Ensino Médio 
c. ( ) Ensino Superior 
d. ( ) Pós-graduação 
4. Qual o seu nível de conhecimento em Gestão de Custos ? 
a. ( ) Nenhum 
b. ( ) Pouco 
c. ( ) Mediano 
d. ( ) Muito 
5. Sr.(a) tem conhecimento sobre os custos em sua empresa ? 
a. ( ) Nenhum 
b. ( ) Pouco 
c. ( ) Mediano 
d. ( ) Muito 
6.Quais instrumento são utilizados pelo Sr.(a) para mensurar os custos ? 
a. ( ) Caderno com anotações manuais 
b. ( ) Livro 
c. ( ) Programa desenvolvido sobre custos 
d. ( ) Outros 
 
 
 
 
 
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7. Quais fatores são considerados para determinar o preço de venda? 
a. ( ) Custos dos Produtos 
b. ( ) Pesquisa de Mercado 
c. ( ) Concorrência 
d. ( ) Outros 
8. O Sr. (a) utiliza a margem de contribuição para tomada de descisão ? 
( ) Sim ( ) Não 
9. O Sr. (a) utiliza a gestão de custos para tomada de Decisões tais como: 
( ) Gerencial ( ) Controle fiscal 
10. A utilização da gestão de custos para a tomada de decisão, trouxe alguma melhora 
no empreendimento? 
a. ( ) Nenhum 
b. ( ) Pouco 
c. ( ) Mediano 
d. ( ) Muito 
11. Houve mudança no faturamento da empresa após a implementação de sistema de 
controle ? 
a. ( ) Nenhum 
b. ( ) Pouco 
c. ( ) Mediano 
d. ( ) Muito 
12.Com a utilização da gestão de custos, houve maior facilidade em compras, vendas 
ou prestação de serviços? 
a. ( ) Nenhum 
b. ( ) Pouco 
c. ( ) Mediano 
d. ( ) Muito

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