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CÁLCULO DE NECESSIDADES ENERGÉTICAS DE PACIENTES HOSPITALIZADOS E HOME CARE Profª Camila Munafó Serpa AGO/2018 OBJETIVO DA AULA: COMPREENDER OS MÉTODOS DE CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DO PACIENTE HOSPITALIZADO E HOME CARE Conhecimento • Diferença entre peso atual, ideal e ajustado; • Conhecer os principais métodos de cálculo das necessidades energéticas do paciente hospitalizado e home care. Habilidade • Calcular a necessidade energética de pacientes hospitalizados/ home care; • Saber utilizar o peso adequado para realizar tal cálculo. Atitude • Interesse; • Compreensão; • Raciocínio lógico; • Pró-atividade. SUMÁRIO DA AULA Escolha do peso para cálculo das necessidades energéticas Equações de Harris e Benedict Regra de Bolso ESCOLHA DO PESO PARA CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS O PESO CORPORAL Ao utilizar o peso para calcular as necessidades energéticas do paciente hospitalizado/ homecare é necessário tomar alguns cuidados, pois há 3 tipos de pesos que podem ser utilizados neste cálculo e seu uso deve ser avaliado caso a caso. São eles: Peso atual Peso ideal Peso ajustado O PESO CORPORAL: PESO ATUAL Peso atual (Pa) • Configura o peso do paciente no momento de sua avaliação pelo nutricionista. • É avaliado por meio do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) em Kg/m² → Peso (Kg)/Altura (m²) (Garrow e Webster, 1985). • O resultado do cálculo do IMC deve ser avaliado conforme as tabelas a seguir: O PESO CORPORAL: PESO ATUAL Classificação IMC (Kg/m²) Magreza/Desnutrição <18.50 Magreza severa <16.00 Magreza moderada 16.00 - 16.99 Magreza leve 17.00 - 18.49 Eutrofia 18.50 - 24.99 Sobrepeso 25.00 - 29.99 Obesidade ≥30.00 Obesidade Grau I 30.00 - 34.99 Obesidade Grau II 35.00 - 39.99 Obesidade Grau III ≥40.00 Fonte: Adapted from WHO, 1995, WHO, 2000 and WHO 2004. IMC(Kg/m²) = 𝑃𝑒𝑠𝑜(𝐾𝑔) 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎(𝑚)² Classificação IMC (Kg/m²) Baixo Peso <22,00 Eutrofia 22,00 – 27,00 Excesso de Peso > 27 Adulto Idoso Classificação do Estado Nutricional a partir do cálculo do IMC, utilizando peso e altura atuais: Fonte: Lipschitz, 1984, adaptado por SISVAN, 2004. O PESO CORPORAL: PESO ATUAL Peso atual (Pa) • Quando a classificação do Pa do paciente estiver entre a Eutrofia e o Sobrepeso (IMC entre 18,5 e 29,9Kg/m² para o adulto e IMC entre 22 e 27Kg/m² para o idoso) → utilizar para realizar os cálculos das necessidades nutricionais do paciente. • Se o paciente não se encontrar nesta faixa, deve ser calculado o peso ideal do paciente. O PESO CORPORAL: PESO IDEAL Peso Ideal (Pi) • O Pi delimita um padrão de normalidade de peso para o paciente. • Há faixas de IMC desejável pré-estabelecidos conforme o sexo e faixa etária do paciente, que devem ser utilizadas para calcular o Pi do paciente, conforme seguem: • A fórmula utilizada para calcular o peso ideal (Mussoi, 2014) deverá ser: IMC Ideal (Kg/m²) para adultos: Homens = 22,0 Kg/m² Mulheres = 21,0 Kg/m² IMC médio Ideal (Kg/m²) para idosos maiores de 65 anos: Homens = 24,0Kg/m² | Mulheres = 25,5Kg/m² Fonte: Adaptado como média simples de Burr e Phillips (1984). ( ) ( ) ( ) / ² ² Peso ideal PI IMC desejável Kg m x Altura m= O PESO CORPORAL: PESO IDEAL Peso Ajustado (Paj) • O Paj é calculado a fim de “aproximar” o peso atual do paciente do seu peso ideal, quando seu percentual de adequação do Pi é <90% ou >110%, conforme fórmula a seguir: ( ) ( ) ( ) ( ) [( ) 0 ,- 25] Peso ajusta Kgdo Paj PI K A Kg xg P PI= + Fonte: Ireton-Jones e Turner (1991), apud Topcuoglu et al (2007). VAMOS PRATICAR? Avalie os casos de pacientes a seguir e, para cada um deles responda se deve ser utilizado o peso atual, ideal ou ajustado para o cálculo das necessidades energética destes, justificando suas respostas pela demonstração de cálculos: a) Paciente sexo feminino, 54 anos, peso 64Kg, altura 1,60m. b) Paciente sexo masculino, 32 anos, peso 95Kcal, altura 1,76m. c) Paciente sexo masculino, 68 anos, peso 49Kg, altura 1,61m. d) Paciente sexo feminino, 82 anos, peso 87Kg, altura 1,59m. e) Paciente sexo feminino, 21 anos, peso 52Kg, altura 1,78m. O PESO CORPORAL É importante ressaltar que o peso do paciente deve ser avaliado rotineiramente, conforme protocolos hospitalares/home care. As modificações no peso (perda ou aumento) implicarão em modificações nos cálculos energéticos realizados para o paciente. Exemplo: Paciente internou apresentando desnutrição. Foi calculado seu peso ajustado e, após 3 semanas, paciente conseguiu atingir o peso ajustado calculado. Assim sendo, o IMC, percentual de adequação e ajuste de peso (se necessário), deverão ser novamente realizados, até que a mesma alcance o peso ideal para seu sexo e idade. Uma vez observado o peso adequado para realizar os cálculos energéticos do paciente, uma das três opções a seguir pode ser utilizada para tal. EQUAÇÕES DE HARRIS M. BENEDICT (1873 – 1928) EQUAÇÃO DE HARRIS-BENEDICT (HB) As equações de Harris-Benedict (HB) foram algumas das equações mais utilizadas para estimar a Taxa de Metabolismo Basal (TMB), em indivíduos normais e doentes ou feridos (Harris e Benedict, 1919). Embora antiga, a fórmula de HB é ADEQUADA e foi por várias vezes VALIDADA; É um método utilizado apenas para ADULTOS (maiores 18 anos); Pode superestimar as necessidades cerca de 5 a 7%; A equação deve ser acrescida de fatores de multiplicação: FA: Fator atividade; FT: Fator Térmico e FI: Fator Injúria (serão detalhados adiante). Primeiramente será calculada a TBM, conforme orientações a seguir: NE = TMB x FA x FT x FI TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) A TMB refere-se à quantidade de energia que o organismo humano utiliza para manter suas funções vitais básicas (inerentes à manutenção da vida), conforme fórmula a seguir (Harris e Benedict, 1919): TMB = 66 + (13,7 x P) + (5 x A) – (6,8 x I) (sexo masculino) TMB = 655 + (9,6 x P) + (1,8 x A) – (4,7 x I) (sexo feminino) Onde: P = Peso (Kg) A = Altura (cm) I = Idade (anos) ATENÇÃO: UTILIZAR PESO EM QUILOS E ALTURA EM CENTÍMETROS!!! QUAL PESO DEVE SER UTILIZADO PARA CALCULAR A TMB? UTILIZAR OS CONCEITOS APREENDIDOS ANTERIORMENTE. NECESSIDADE ENERGÉTICA TOTAL (NET) Uma vez calculada a TMB, a NET é calculada utilizando 3 tipos de fatores multiplicadores à TMB: Fator Atividade (FA) • O fator atividade é utilizado para indicar se o paciente é acamado, se ele deambula, ou se ele deambula com ajuda/dificuldade (móvel + acamado) • Este fator irá aumentar um percentual da energia gasta pelo paciente (em percentuais) para se movimentar Fator Térmico (FT) • A febre é considerada um tipo de fator injúria independente; • Aumenta a TMB cerca de 13% a cada grau de temperatura, acima de 37 graus; • Os fatores térmicos utilizados são “arrendondados” para 10% a cada grau de febre aumentado, acima de 37 graus. Fator Injúria (FI) (ou estresse) • Os fatores injúria ou estresse estão relacionados ao aumento percentual das NE referentes à doença do paciente; • Utiliza-se apenas UM fator injúria, geralmente o maior (se o paciente apresenta mais de um fator injúria, por exemplo, câncer e doença renal, utilizar o de maior valor). Fator Atividade Valor Acamado 1,2 Móvel + acamado 1,25 Móvel ou deambulando 1,3 FATOR ATIVIDADE (FA) E FATOR TÉRMICO (FT) Long e col. (1979) ▪ São utilizados os seguintes valores para o FA e FI, multiplicando a TMB: Fator Térmico Valor 38ºC 1,1 39ºC 1,2 40ºC 1,3 41ºC 1,4 Kinney citado por Guimarães, 2008. Fator injúria Valor Pancreatite 1,3 a 1,8 Pequena cirurgia 1,20 Pequeno trauma de tecido 1,14 a 1,37 Peritonite 1,2 a 1,5 PO cirurgia cardíaca 1,2 a 1,5 PO cirurgia geral 1,0 a 1,5 Queimadura (40% a 100%) 1,85 a 2,05 Queimadura (20% a 40%) 1,5 a 1,85 Queimadura (até 20%) 1,0 a 1,5 Septicemia 1,4 a 1,8 Transplante de fígado 1,2 a 1,5 Transplante de medula óssea (TMO) 1,2 a 1,3 Fator injúria Valor Câncer 1,1 a 1,45 Cirurgia eletiva1,0 a 1,1 Desnutrição grave 1,50 Doença cardiopulmonar 0,8 a 1,0 Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,3 a 1,55 Fraturas múltiplas 1,2 a 1,35 Infecção grave 1,3 a 1,35 Insuficiência cardíaca 1,3 a 1,5 Insuficiência hepática 1,3 a 1,55 Insuficiência renal aguda 1,30 Jejum ou inanição 0,8 a 1,0 Paciente não complicado 1,00 FATORES INJÚRIA (FI) Long e col. (1979) CÁLCULO FINAL DA NET O cálculo das Necessidades Energéticas (NE) pode ser obtido através de: NE = TMB x FA x FT x FI MÉTODO DA CALORIA POR QUILOGRAMA DE PESO CORPORAL (KCAL/KG) (“FÓRMULA DE BOLSO”) MÉTODO DA CALORIA POR QUILOGRAMA DE PESO CORPORAL (KCAL/KG) (“FÓRMULA DE BOLSO”) Este método considera apenas o peso do indivíduo multiplicado por uma taxa calórica com base em sua condição nutricional ou patológica, conforme apresentadas nas tabelas a seguir. O peso utilizado na fórmula deve ser o peso atual do paciente; A fórmula da regra de bolso é dada por: Peso (kg) x kcal MÉTODO DA CALORIA POR QUILOGRAMA DE PESO CORPORAL (KCAL/KG) (“FÓRMULA DE BOLSO”) Injúria/condição fisiopatológica Taxas calóricas (kcal/Kg) Perda de peso 20 a 25 Manutenção de peso 25 a 30 Ganho de peso 30 a 35 Politrauma / situação de estresse 35 a 40 Sepse 25 a 30 Cirurgia eletiva em geral 32 Martins et al (2000) apud Mussoi (2014) Adultos e idosos Crianças Idade (anos) Necessidade energética (kcal/Kg peso) 0 a 1 90 a 120 1 a 7 75 a 90 7 a 12 60 a 75 12 a 18 30 a 60 Section VII (2002) apud Mussoi (2014) MÉTODO DA CALORIA POR QUILOGRAMA DE PESO CORPORAL (KCAL/KG) (“FÓRMULA DE BOLSO”) Injúria/condição fisiopatológica Taxas calóricas (kcal/Kg) Realimentação 20 Obeso 15 a 21 Manutenção do peso 25 a 30 Ganho de peso 30 a 35 Repleção 35 a 45 INCA (2009) apud Mussoi (2014) Pacientes oncológicos adultos em tratamento cirúrgico (pré e pós-operatório) e tratamento clínico (quimioterapia e radioterapia) Injúria/condição fisiopatológica Taxas calóricas (kcal/Kg) Manutenção do peso 25 a 30 Ganho de peso 30 a 35 Repleção 35 a 45 INCA (2009) apud Mussoi (2014) Pacientes oncológicos adultos em transplante de célula-tronco hematopoética (TCTH, pré e pós- transplante) EXEMPLO EXEMPLO Necessidades energéticas (NE) de um paciente acamado, do sexo masculino, com 40 anos, 1,70 m e 65 Kg, apresentando-se hospitalizado devido a múltiplos traumas (acidente de carro). Passo a passo: 1. Identificar as caracte- rísticas principais do paciente 2. Calcular o IMC 3. Se necessário, calcular peso ideal e ajustado 4. Calcular a TMB 5. Calcular a NE (HB) 6. Calcular NE (Fórmula de Bolso) EXEMPLO ✓ Sexo masculino ✓ 40 anos, ✓ 1,70 m ✓ 65 Kg, ✓ Acamado ✓ Múltiplos traumas (acidente de carro) 1. Identificar as características principais do paciente 2. Calcular o IMC 3. Se necessário, calcular peso ideal e ajustado ✓ IMC = Peso/Altura² ✓ IMC = 22,49 Kg/m² ✓ Classificação IMC = Eutrofia ✓ Eutrofia; ✓ Não é necessário ajustar o peso; utilizar o peso atual. EXEMPLO TMB = 66 + 13,7 (65Kg) + 5 (170cm) – 6,8 (40 anos) TMB = 66 + 890,5 + 850 – 272 TMB = 1534,5 kcal/dia 4. Calcular a TMB 5. Calcular a NE (HB) 6. Calcular NE (Fórmula de Bolso) NE = 1534,51 x 1,2 x 1,35 NE = 2485,9 kcal/dia NE = 35 x 65 = 2275kcal/dia (mínimo) NE = 40 x 65 = 2600kcal/dia (máximo) EXERCÍCIOS A. Calcule as necessidades energéticas dos 8 pacientes a seguir, utilizando as equações de Harris-Benedict (1919) e Fórmula de Bolso. B. Realize a distribuição dos macronutrientes em gramas e em calorias (basear o cálculo da distribuição no resultado das necessidades obtidas pelo método de Harris- Benedict), conforme o percentual: Carboidratos: 55% Proteínas: 15% Lipídeos: 30% C. Classifique também o nível de assistência nutricional para cada paciente. Caso 1. Paciente do sexo masculino, internado em hospital para tratamento quimioterápico, acamado, com peso atual de 40 Kg e habitual de 55 Kg, com 1,60 m de estatura, 45 anos, apresentando diagnóstico de Câncer de cabeça e pescoço. EXERCÍCIOS – CASO 1 RESOLVIDO Caso 1. Paciente do sexo masculino, internado em hospital para tratamento quimioterápico, acamado, com peso atual de 40 Kg e habitual de 55 Kg, com 1,60 m de estatura, 45 anos, apresentando diagnóstico de Câncer de cabeça e pescoço. A) NECESSIDADES ENERGÉTICAS 2 - IMC = 15,62 kg/m2 – Baixo peso 3 - Peso Ideal = 22 x 2,56 = 56,32 Percentual de adequação = 71,02% (necessário calcular o peso ajustado) Peso Ajustado = 52,24Kg 4 - TMB = 1275,69 kcal/dia 5 - NE = 1275,69 x 1,2 x 1,45 NE HB = 2219,7 kcal/dia 6 - Fórmula de Bolso = 35 x 52,24 = 1828,4 kcal 45 x 52,24 = 2350,8 kcal C) NÍVEL DE ASSISTÊNCIA: TERCIÁRIO B) DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES CHO: 1220,84kcal / 4kcal = 305,21g PTN: 332,96kcal / 4kcal = 83,24g LIP: 665,91kcal / 9kcal = 73,99g EXERCÍCIOS CHEGOU A SUA VEZ DE PRATICAR! ☺ Caso 2. Paciente do sexo feminino, internada para tratamento de tuberculose (infecção grave), deambulando, com peso atual de 60 Kg, com 1,62 m de estatura e 55 anos. Caso 3. Paciente do sexo feminino, internada em hospital para TMO, acamada e deambulando, com peso atual de 52 Kg e habitual de 55 Kg, com 1,60 m de estatura, 28 anos. Caso 4. Paciente do sexo masculino, internado em hospital para cateterismo e revascularização cardíaca, acamado, com peso atual de 70Kg e habitual de 75 kg, com 1,70 m de estatura, 52 anos. Caso 5. Paciente, sexo masculino, internado com pancreatite, peso atual de 135 Kg, com 38 anos de idade e 1,65m de estatura, deambulando e acamado. EXERCÍCIOS CHEGOU A SUA VEZ DE PRATICAR! ☺ Caso 6. Paciente do sexo feminino, sofreu queimaduras de 2º e 3º grau em 50% da área queimada, principalmente em MMII, com 19 anos, peso atual de 55 Kg, peso habitual de 62Kg, estatura de 1,75m e com 39ºC, acamado. Caso 7. Paciente sexo masculino sofreu ferimento com arma branca em região abdominal, evoluiu com obstrução intestinal + peritonite e encontra-se internado para tratamento cirúrgico. Dados antropométricos: peso atual de 51 Kg, peso habitual e 68 Kg, estatura de 1,78m, idade 35 anos e 40º C, acamado. Caso 8. Paciente sexo feminino, peso atual de 60 Kg, estatura de 1,65m e peso habitual 60 Kg. Internada para lipoaspiração em região abdominal, com 26 anos de idade, acamada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GARROW, J. S., WEBSTER, J. Quetelet's index (W/H2) as a measure of fatness. Int J Obes. N. 9, v.2, p. 147-153, 1985. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4030199>. Acesso em 09/10/2017. MAHAN, L. K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J. L. Krause: Alimentos, nutrição e Dietoterapia. [tradução Claudia C. et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012. 1227p. MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Physical status the use and interpretation of anthropometrics. Report of a World Health Organization. Expert Committee. WHO. Tech Rep Ser., v. 854, p. 1-452, 1995. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/37003/1/WHO_TRS_854.pdf>. Acesso em 10/10/2017.
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