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Antibióticos: Tipos e Administração

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Antibióticos 
É uma classe de fármacos que atingem as bactérias de vários gêneros, como gram positivo gram negativos, aeróbicos e anaeróbicos. Os antibióticos vão inibir (bacteriostáticos) ou matar as bactérias (bactericidas), e ainda podemos dividi-los em amplo espectro, intermediário ou limitado para ser utilizado diante de cada tipo de bactéria. 
Vias De Administração
Intravenosa: biodisponibilidade rápida;
Intramuscular: passa por um processo de absorção, que leva tempo;
Subcutânea: tempo de absorção demorado e deve-se pensar na hidratação do paciente – se não, não absorve a medicação;
Tópica: aumenta a concentração do antibiótico na bactéria, pode usar medicamentos de toxicidade sistêmica pois a metabolização é local – fácil aplicação. 
OBS: Doses de ataque para fármacos dependente de concentração deve-se usar os que tem janela terapêutica ampla ex: aminoglicosídeos (toxicidade renal).
Concentração X Tempo
Diante de uma janela terapêutica, para os fármacos que dependem de tempo é importante que o efeito permaneça acima da concentração inibitória mínima para que tenha melhor efeito. A concentração diante do efeito pôs antimicrobiano dura por um tempo depois de sua utilização.
OBS: Sempre iniciar com antibiótico de amplo espectro para combater os quatros tipos de bactérias – principalmente quando não sei o agente específico daquela doença.
Em animais com doenças renais o melhor medicamento é utilizar a amicacina, com dosagens pequenas durante o dia. Os ajustes de dosagem são dados a partir da creatina medida no sangue do paciente: 
Dose ajustada: Dose convencional
 Creatinina
OBS: Nos pacientes hepáticos não há referência específica, sendo necessário reduzir a dose empiricamente em 25-50%. 
Classes de Medicamentos 
· Sulfas – bacteriostático, inibe o ácido fólico
· Quinolonas – bactericidas, bloqueio de DNA bacteriano
· Betalactamicos - fármacos de deposito
· Bacitracina – antibiótica, inibe a enzima D-fosforilase
· Glicopeptidios – para infecções serias por gram positivos
· Polimixinas – quebram estrutura da membrana da bactéria
· Rifamicinas – bactericidas, inibem o DNA bacteriano
· Aminoglicosideos – bactericidas, interfere na síntese proteica da bactéria
· Macrolideos – bacteriostático, interfere na síntese proteica da bactéria
· Lincosamida – lincomicina, clindamicina e pirlimicina 
· Tetraciclinas - bacteriostático, interfere na síntese proteica da bactéria
· Cloranfenicol – infecções bacterianas como haemophilus, salmonella e bacteroides
REFERENCIAS
ALMEIDA, L.P.; ROSSI, D.A.; CARRIJO, K.F. Resistência bacteriana em trabalhadores de um hospital veterinário. Pubvet, v. 4, n. 15, p.1-7, 2010. 
ARIAS, M.V.B; CARRILHO, C.M.D.M. Resistência antimicrobiana nos animais e no ser humano. Há motivo para preocupação? Semina: Ciências Agrárias, v. 33, n. 2, p. 775-790, 2012.

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